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Papa nomeia missionário como Prefeito do Dicastério para os Bispos
A partir de um agostiniano dos Estados Unidos, Dom Robert Francis Prevost, será o novo Prefeito do Dicastério para os Bispos. O Papa Francisco o nomeou na segunda-feira, 30 de janeiro, aceitando a renúncia do Cardeal canadense Marc Ouellet, de 78 anos, que ocupava o cargo desde 2010.
O Dicastério para os Bispos é um dos mais estratégicos no Vaticano, pois é responsável pela orientação e supervisão dos bispos do mundo inteiro – os sucessores diretos dos apóstolos, conforme a tradição –, além de ajudar o Papa no processo de nomeação de novos bispos.
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Dom Prevost é originário de Chicago, nos Estados Unidos, mas viveu no Peru entre as décadas de 1980 e 1990, como missionário. Chegou a retornar para o seu país, eleito Provincial, e depois foi eleito Prior-geral da Ordem de Santo Agostinho. Francisco o havia nomeado Bispo de Chiclayo, no Peru, em 2014, sua missão até o momento.
Como Prefeito do Dicastério para os Bispos, ele assumirá também a presidência da Pontifícia Comissão para a América Latina, que promove iniciativas de evangelização no continente, bem como o diálogo entre a Cúria Romana e os bispos latino-americanos. (FD)
Sínodo envia carta aos bispos
O atual Sínodo sobre a sinodalidade, que começou em 2021 e se concluirá em 2024, é um processo que busca uma “rota comum” entre diferentes grupos e culturas na Igreja. Assim a rma uma carta assinada pelo Cardeal Mario Grech, Secretário-geral do Sínodo, e pelo Cardeal Jean Claude Hollerich, Arcebispo de Luxemburgo e Relator-geral do Sínodo. O documento, publicado na segunda-feira, 30 de janeiro, foi enviado aos bispos do mundo inteiro.
Na carta, que defende a colegialidade episcopal, ou seja, a unidade e colaboração entre todos os bispos, os responsáveis pelo atual Sínodo reagem àqueles que pensam “já saber quais serão as conclusões” da assembleia sinodal. Também dizem que há quem queira “impor ao Sínodo uma agenda, com a intenção de orientar a discussão e condicionar os resultados”.
Entretanto, o tema do Sínodo, “comunhão, participação e missão”, dizem eles, é o ponto central de que não se devem desviar os bispos. “Quem pretende impor ao Sínodo algum tema esquece a lógica que regula o processo sinodal: somos chamados a traçar uma ‘rota comum’ a partir da contribuição de todos”, a rma a carta.
Em comunhão com o Bispo de Roma, o Papa, diz o texto, os bispos são os principais responsáveis pela condução do processo sinodal, pois, “por força de sua participação na função profética de Cristo, o povo santo de Deus é o sujeito do processo sinodal por meio da consulta que cada bispo realiza na sua Igreja”. (FD)