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Opinião

atitudes da sua vida, revelando que a comunicação, no seu nível mais profundo, reside na oferta de si mesmo no amor”, diz o texto.

É preciso aprender mais sobre o funcionamento das redes, para não cair em “ciladas”. Quem as controla? Quais as estratégias usadas? O que eles querem de mim? É preciso evitar o isolamento e a indiferença, indo além dos próprios interesses, superando a lógica das “bolhas”, um círculo de pessoas parecidas que se afastam das diferentes.

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É preciso lembrar, ainda, que muitos não estão nas redes. O mundo é maior do que a tela do celular. Para falar das coisas, é preciso conhecê-las. E isso passa pela experiência de vida, pelos livros, pelo diálogo com os pobres e especialmente com os mais velhos. Para conhecer melhor as coisas, é preciso ouvir a Deus, que se comunica conosco de maneira especial no silêncio, na oração, na contemplação e na adoração. Às vezes, para entrar em uma relação mais profunda, é preciso se desconectar.

de o seu início. Primeiro, a família estendida, em seguida os amigos e todo tipo de grupos de apoio que possam surgir. A nal, para que servem os padrinhos em um casamento senão para dar suporte ao casal (curioso que muitos hoje veem o convite apenas como forma de prestigiar os amigos e assegurar melhores presentes...).

Todos devem apostar na manutenção do vínculo que une o casal, corrigindo, exortando e apoiando, sem tomar partidos, como se o casamento fosse uma competição de quem faz o outro mais (ou menos) feliz.

Nisso a matéria diverge bastante da vivência cristã do amor.

A conclusão é desanimadora porque, na verdade, nenhum de nós consegue manter empatia e generosidade o tempo todo, em todas as circunstâncias. A nal de contas, somos seres nitos e pecadores, promovemos simultaneamente a generosidade e o egoísmo. Não é preciso dizer o quanto a dinâmica do perdão é importante no âmbito familiar, principalmente o perdão sacramental. Essa dinâmica pressupõe uma via de mão dupla, um único membro da família não pode ser o responsável pelo ato de perdoar. E quando uma das partes começa tirar mais proveito do que deveria dentro dessa dinâmica? Essa também é uma preocupação da autora da matéria. O que está totalmente ausente do artigo é a gura de uma comunidade de apoio que acompanhe o casal des-

O amor acaba? Não, não existe para isso. Ao amar “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença”, o ser humano distancia-se de seus impulsos animais e de seus cálculos utilitários e realiza-se plenamente. Para seres frágeis como nós, isso é quase impossível, por isso o amor é um dom, uma graça que, como na parábola dos talentos, precisa ser multiplicado, gerando um círculo amoroso que se projeta no tempo e no espaço (por exemplo, nos lhos) e acolhe o Cristo que bate à porta.

Crisleine Yamaji

Os fãs de Isaac Asimov e de literatura de cção cientí ca nunca pensariam que o uso de robôs ou outros sistemas de inteligência arti cial se tornaria tão real. Robôs conversacionais (chatbot) são cada vez mais comuns no atendimento ao cliente. Começam a ser adquiridos e treinados os robôs-cachorros (robot dog). A aplicação da inteligência arti cial passa a ser fundamental na cadeia produtiva, na personalização da experiência humana com produtos e serviços, na prevenção a fraudes e na análise de padrões, comportamentos e dados para a elaboração de previsões mais acuradas e para a tomada de decisões mais precisas.

Ao mesmo tempo, nota-se uma preocupação focada na excessiva independência das máquinas, uma exagerada preocupação com a revolta dos robôs, como se a existência da máquina inteligente, por si só, pudesse nos levar à

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