Jornal pesca dinamica 126

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O informativo do pescador brasileiro!!! Facebook: Jornal Pesca Dinâmica e Pescarias


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TÁBUAS DE MARÉS E FASES DA LUA CANAL DA GALHETA - MAIO - 2016

Dia Hora Altura

Dia Hora Altura

Dia Hora Altura

Dia Hora Altura

DOM 01/05/2016 00:28 0.9 02:19 1.0 06:56 0.5 11:34 1.1 Ming. 17:24 0.2 22:47 1.2 SEG 02/05/2016 07:23 0.4 12:19 1.3 18:24 0.1 TER 03/05/2016 00:04 1.3 07:54 0.3 13:02 1.4 19:23 0.1 QUA 04/05/2016 01:00 1.4 08:26 0.3 13:45 1.5 20:17 0.1 QUI 05/05/2016 01:47 1.5 08:54 0.3 14:28 1.6 21:11 0.2 SEX 06/05/2016 02:28 1.5 07:21 0.3 15:13 1.6 Nova 21:56 0.3 SÁB 07/05/2016 03:08 1.5 07:39 0.3 16:00 1.6 22:23 0.4 DOM 08/05/2016 03:51 1.4 08:06 0.2 16:51 1.5 21:13 0.5 SEG 09/05/2016 04:30 1.2 08:49 0.3 12:49 0.6 17:38 1.4

21:41 0.5 TER 10/05/2016 05:09 1.1 09:23 0.3 12:58 0.6 13:58 0.6 18:23 1.3 22:09 0.6 QUA 11/05/2016 02:06 1.0 04:00 0.9 06:00 1.0 10:08 0.4 13:45 0.7 15:02 0.6 19:11 1.2 22:53 0.6 QUI 12/05/2016 02:34 1.0 05:32 0.8 07:08 0.9 11:04 0.5 14:32 0.7 16:06 0.7 20:04 1.1 23:32 0.7 SEX 13/05/2016 03:02 1.0 06:09 0.8 08:36 0.9 12:28 0.6 Cres. 15:15 0.7 17:02 0.6 21:04 1.0 SÁB 14/05/2016 00:30 0.8 03:26 0.9 06:39 0.7 09:47 0.9 14:53 0.6 16:06 0.6 17:47 0.6 22:21 1.0 DOM 15/05/2016 06:39 0.6 10:41 1.0

16:17 0.6 23:47 1.1 SEG 16/05/2016 06:15 0.5 11:21 1.1 17:13 0.5 TER 17/05/2016 00:39 1.2 06:17 0.4 12:00 1.3 17:54 0.4 QUA 18/05/2016 01:15 1.3 06:43 0.2 12:39 1.4 18:32 0.4 QUI 19/05/2016 01:53 1.4 07:13 0.1 13:19 1.4 19:09 0.3 SEX 20/05/2016 02:23 1.5 07:43 0.1 14:02 1.5 19:36 0.3 SÁB 21/05/2016 02:56 1.5 08:13 0.0 14:49 1.5 Cheia 20:06 0.3 DOM 22/05/2016 03:32 1.4 08:45 0.1 15:32 1.5 20:34 0.3 SEG 23/05/2016 04:04 1.3 09:19 0.1 16:11 1.5 21:04 0.3 TER 24/05/2016 04:39 1.2 10:00 0.2 16:54 1.5 21:34 0.4

QUA 25/05/2016 05:17 1.1 10:53 0.2 17:36 1.5 22:02 0.4 QUI 26/05/2016 03:06 1.0 04:02 1.0 06:08 1.0 12:13 0.3 18:15 1.4 22:34 0.5 SEX 27/05/2016 02:39 1.0 05:15 0.8 07:30 0.9 13:41 0.3 19:02 1.3 23:02 0.6 SÁB 28/05/2016 02:38 0.9 05:54 0.7 08:56 0.9 14:53 0.3 19:56 1.3 23:38 0.7 DOM 29/05/2016 02:39 0.9 06:13 0.6 10:08 1.0 15:58 0.3 Ming. 20:54 1.2 SEG 30/05/2016 00:13 0.8 02:43 0.9 06:45 0.5 11:08 1.1 17:00 0.3 22:02 1.2 TER 31/05/2016 07:08 0.4 11:54 1.3 18:02 0.2 23:21 1.2

TABELA DE CONVERSÃO

MEDIDAS MÍNIMAS

Medidas:

Acará ................................... 20 cm Anchova ............................... 45 cm Badejo .................................. 30 cm Black Bass ........................... 35 cm Cavala .................................. 40 cm Dourado ............................... 55 cm Espada ................................. 70 cm Garoupa ............................... 35 cm Jaú ........................................ 90 cm Lambari................................ 12 cm Matrinxã .............................. 35 cm Pescada ................................ 30 cm Pescada amarela .................. 40 cm Pintado ................................. 90 cm Robalo Peva ......................... 35 cm Robalo Flexa ........................ 50 cm Tilápia .................................. 22 cm Traíra ................................... 35 cm Tucunaré .............................. 35 cm Mero ................................ proibido

1 Polegada ................. 2,54 cm 1 Pé .......................... 30,48 cm 1 Centímetro ........ 0,3937 pol. 1 Metro ................... 39,37 pol. 1 Jarda ...................... 91,44 cm 1 Milha náutica (MITE).1.852 m 1 Milha terrestre (NM)1.609 m 1 Nó ...................... 1,852 km/h Peso: 1 Onça ............. 28,349 gramas 1 Libra ............ 453,59 gramas 1 Grama .............0.0353 onças 1 Grama ............... 0,002 libras 1 Quilograma ...35,2739 onças

TÁBUAS DE MARÉS E FASES DA LUA P. SÃO FRAN. DO SUL - MAIO - 2016

Dia Hora Altura Dia Hora Altura DOM 01/05/2016 07:15 0.3 11:53 1.5 18:21 0.1 23:49 1.5 Ming. SEG 02/05/2016 07:49 0.4 12:43 1.6 19:11 0.1 TER 03/05/2016 00:51 1.7 08:11 0.4 13:36 1.6 20:02 0.1 QUA 04/05/2016 01:41 1.7 06:11 0.3 14:26 1.7 20:32 0.3 QUI 05/05/2016 02:26 1.7 06:41 0.2 09:56 0.7 10:58 0.6 15:17 1.8 20:00 0.3 SEX 06/05/2016 03:11 1.7 07:11 0.1 10:24 0.7 12:08 0.6 Nova 16:06 1.8 20:17 0.4 23:00 0.6 SÁB 07/05/2016 00:04 0.6 04:00 1.5 07:56 0.1 11:06 0.8 13:08 0.6 16:58 1.8 20:54 0.4 23:53 0.9 DOM 08/05/2016 01:41 0.7 04:54 1.4 08:41 0.1 11:58 0.8 14:02 0.6 17:49 1.7 21:26 0.4 SEG 09/05/2016

00:38 1.1 03:00 0.8 05:49 1.2 09:26 0.2 12:49 0.9 14:58 0.6 18:34 1.6 22:04 0.4 TER 10/05/2016 01:19 1.2 04:11 0.7 06:51 1.1 10:17 0.3 13:38 0.9 15:54 0.6 19:19 1.5 22:51 0.4 QUA 11/05/2016 02:04 1.3 05:11 0.7 07:54 1.0 11:11 0.4 14:24 0.9 16:51 0.7 20:09 1.3 23:34 0.5 QUI 12/05/2016 02:51 1.3 06:02 0.6 08:56 1.0 12:11 0.5 15:15 0.9 17:49 0.7 21:08 1.2 SEX 13/05/2016 00:23 0.7 03:24 1.1 06:45 0.6 09:54 1.1 Cres. 13:15 0.6 16:08 0.8 18:41 0.7 22:17 1.2 SÁB 14/05/2016 01:53 0.8 04:00 0.9 07:02 0.6 10:43 1.2 14:26 0.6 17:04 0.8 19:24 0.6 23:32 1.3

Dia Hora Altura

Dia Hora Altura

DOM 15/05/2016 06:11 0.6 11:24 1.2 15:38 0.6 18:06 0.7 20:02 0.6 SEG 16/05/2016 00:30 1.4 05:28 0.4 12:04 1.3 16:38 0.5 19:09 0.6 20:36 0.6 TER 17/05/2016 01:11 1.6 06:02 0.1 12:45 1.4 17:26 0.4 QUA 18/05/2016 01:53 1.6 06:36 0.0 13:24 1.5 18:09 0.4 QUI 19/05/2016 02:24 1.6 07:06 -0.1 14:06 1.5 18:53 0.3 SEX 20/05/2016 03:00 1.6 07:41 -0.1 14:53 1.6 19:24 0.3 SÁB 21/05/2016 03:38 1.5 08:11 -0.1 15:38 1.6 Cheia 20:00 0.3 DOM 22/05/2016 04:11 1.4 08:51 0.0 16:15 1.7 20:36 0.3 SEG 23/05/2016 00:19 1.0 01:56 1.0 05:00 1.3 09:26 0.1 16:58 1.7 21:06 0.3 TER 24/05/2016 00:51 1.1

03:06 0.9 05:53 1.2 10:09 0.2 17:39 1.7 21:43 0.3 QUA 25/05/2016 01:13 1.2 04:04 0.8 06:53 1.1 11:02 0.3 18:17 1.7 22:11 0.3 QUI 26/05/2016 01:47 1.2 04:54 0.7 07:53 1.1 12:15 0.4 19:02 1.6 22:53 0.5 SEX 27/05/2016 02:08 1.2 05:26 0.6 08:49 1.2 15:11 0.4 19:53 1.5 23:26 0.6 SÁB 28/05/2016 02:38 1.2 06:02 0.5 09:43 1.2 16:11 0.3 20:49 1.4 DOM 29/05/2016 00:13 0.8 03:00 1.1 06:36 0.4 10:32 1.3 17:09 0.3 Ming. 21:58 1.4 SEG 30/05/2016 01:41 0.9 03:13 0.9 07:04 0.4 11:21 1.4 18:11 0.3 23:17 1.4 TER 31/05/2016 07:43 0.4 12:11 1.5 19:21 0.3


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Início de outono repleto de peixes O início do outono foi marcado por grandes pescarias em alto mar. Além dos esportivos dourados-do-mar e cações, peixes de verão, encostaram alguns cardumes de olhetes, olhos-de-boi e anchovas, que estão fazendo a festa dos pescadores que vêm se aventurar nas águas do litoral norte de Santa Catarina. Os cardumes se concentram em parcéis e naufrágios em alto mar e têm atacado muito bem os jigs e até mesmo as iscas artificiais de superfície, quando os cardumes estão boiados. Já sabendo da presença desses cardumes, saímos para mais um dia de pescaria com a turma da loja Hobby Pesca de Curitiba. Após 1h20 de navegação, chegamos ao local da pescaria, onde já havíamos pescado no dia anterior. Preparamos o material e, na primeira descida dos jigs, aconteceram as ações de olhetes, olhos-de-boi e anchovas, animando toda a turma. Além disso, próximo das 11h00 , o cardume “boiou” e rendeu ataques cinematográficos na superfície. Às 15h00, com os braços já doloridos de tanto pegar peixe, o grupo decidiu encerrar a pescaria e retornar para a baía da Babitonga, em Itapoá. Para esse tipo de pescaria, com iscas artificiais em parcéis em alto mar, é preciso material correto. Dê preferência por molinete com 150 metros de linha Welder e Alfredo com belos olhos-de-boi.

monofilamento 0,40mm ou multifilamento de 25 libras de resistência. A linha multifilamento, por ser mais fina, possibilita utilizar jigs mais leves e faz com que a isca afunde mais rápido, o que é uma vantagem nessa modalidade de pescaria. Na ponta da linha principal, colocase um leader de flourcarbono, pois além da transparência, proporciona maior resistência à abrasão. Normalmente, um leader de 30 libras funciona muito bem até mesmo para os peixes com forte dentição, como as anchovas. Não se utilizam empates de aço, pois diminui muito os ataques. Por último, muitos pescadores optam pela utilização de snap na ponta da linha. Nesse tipo de pesca, que pode-se chamar de light jigging, ou seja, jig leve, a utilização do snap não atrapalha as ações e facilita a troca das iscas, desde que seja um snap reforçado. Quanto ao peso dos jigs, variam de acordo com a maré e a profundidade, mas em geral na região são utilizados jigs entre 30 a 80 gramas, nas cores mais variadas possíveis. Como citei antes, também pode acontecer dos cardumes boiarem e, nesse momento, uma isca de hélice, ou uma zara bem trabalhada rendem ótimos resultados. É importante também ficar atento ao posicionamento do barco no pesqueiro, pois na grande maioria das

Alfredo, com um dublê de olhos-de-boi.

vezes os ataques só acontecem sobre as estruturas maiores, como pedras e naufrágios, e assim que nos afastamos desses locais, as ações param. Começamos a época de pescar de jig com muita ação, então vamos aproveitar os peixes. ——— Diego com o forte olhete.

Para assistir nossos vídeos, procure por fragata pesca e lazer no canal do youtube.com.br. ———— Ricardo Suhr é guia da Fragata Pesca e Lazer. Contato: (41) 9164-0953 (Ricardo), 9672-6207 (Dayane), www.fragatapescaelazer.com.br.


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O pescador Anderson Bugay pescou o belo tucunaré-azul em Teodoro Sampaio, São Paulo.

Durante pescaria com a Ação e Emoção, o pescador U e s l e i capturou a grande pescadagalheteira na região do Farol da piscosa Ilha do Mel, litoral do Paraná.

Ricardo com um badejo-mira pego na Ilha das Palmas, litoral do Paraná.

C l ó v i s Sarturi, cliente da P e s c a m a r, com a forte miraguaia de 6,5 kg capturada na praia de Matinhos, l i t o r a l paranaense.

Utilizando uma minhoca artificial, a pescadora Fernanda Santos capturou o astuto black bass, de 42 cm, no lago de uma chácara particular no PR.

Com isca de camarão vivo, o pescador Ariel José Barbieri capturou o esportivo robalo-peva, de 3 kg, no piscoso Rio Palmital, em Garuva, SC.

Pescadores amadores e esportivos podem mandar as fotos de suas pescarias para a página VAI PRA FOTO. Mostre seu peixe para nossos leitores! E-mail: pescadinamica@gmail.com


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Eidi com o forte sargode-beiço pescado com isca viva no Canal da Galheta, perto da bela Ilha do Mel, litoral Paranaense.

O experiente pescador Nivaldo Chibel com o f o r t e bagreg u r i capturado no parcel do Desespero, na Ilha das Palmas, litoral do Paraná.

Durante pescaria no alto mar paranaense com a Netuno Pesca Esportiva, Carol Paz capturou o voraz agulhão. Edgar com a bonita salema pega na Ilha da Galheta, litoral do Paraná.

A pequena Giovana com a forte corvina de 2 kg pega com camarão vivo na bela Ilha Rasa, litoral paranaense.

Com isca artificial, o pescador Anderson demonstrou muita habilidade para capturar a voraz traíra num pesqueiro em Araucária, Paraná.


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Corrico com isca artificial: Uma boa opção para outono Com o término do verão, as temperaturas climáticas (ambiente e água) entram em um declívio contínuo e a produtividade da pesca em alto mar, no Paraná, com peixes de água quente, tende a cair bruscamente. Como os peixes de inverno ainda não estão ativos na região, a pescaria fica prejudicada. Neste período de entressafra da pesca esportiva, a modalidade que pode render boas capturas é a de corrico com isca artificial, almejando principalmente a valente sororoca. Os pescadores que estão acostumados a pescar no verão os esportivos douradosdo-mar, ou no inverno as vorazes anchovas, com iscas naturais ou artificiais, muitas vezes por falta de conhecimento e insistência esquecem de tentar as sororocas, por ser um peixe mais seletivo, ou seja, sua captura acontece em cerca de 90%, somente na modalidade de corrico com isca artificial. Ela também é muito capturada na pesca sub. Para os apaixonados por pesca, seguem algumas dicas para se ter sucesso na pescaria de sororoca. As sororocas são peixes predadores de alto mar presentes o ano todo no litoral paranaense, podendo chegar até 10 kg de peso, mas em geral são capturados espécimes com 2 kg cada.

Sua carne é considerada excelente e tem muito valor na culinária. Alguns pescadores a confundem com a cavalaverdadeira, que pode chegar a 45 kg. Os espécimes jovens são muito parecidos, mas na fase adulta a cavala apresenta dorso azul-esverdeado metálico com flancos e ventre prateados e a sororoca, além dessa coloração, apresenta pequenas manchas bronzeadas e arredondadas. Para o corrico de sororoca, no litoral do Paraná, o ideal é material médio, como vara de 25 a 30 libras, molinete ou carretilha com 150 metros de multifilamento de 25 libras ou monofilamento de resistência equivalente. O uso de 2 a 3 metros de leader de fluorcarbono entre 0,55 a 0,60mm é muito importante por ser um material transparente e resistente à abrasão, melhorando consideravelmente as capturas, principalmente quando os peixes estão manhosos. Se for optar pelo uso de empate, dê preferência a cabos flexíveis finos, giradores e snaps pequenos e resistentes, pois assim não atrapalham o trabalho das iscas. Quanto mais discreto for o material, melhor. Uma boa pedida é optar pelos modelos de cabos coloridos e usar

cores claras quando a água está limpa e transparente e cores escuras quando a água está mais turva. A velocidade do corrico e a distância das iscas também são fatores importantíssimos no sucesso da pescaria. A velocidade pode iniciar entre 5 a 7 km/ h e caso constate que os ataques não estão resultando em uma boa fisgada com tomada de linha, aumente a velocidade para 8 a 10 km/h. A distância das iscas devem ser alternadas de 20 a 50 metros, sendo também imprescindível a regulagem do freio da carretilha e/ou molinete, que deve estar em torno de 1/3 da resistência da linha. Os melhores pontos para corrico são próximos a estruturas como boias de sinalização, navios ancorados, naufrágios, parcéis, ilhas em mar aberto. Uma boa observação no mar também é muito importante para localizar as sororocas caçando, como a presença de aves mergulhando, movimento na flor da água de cardumes de pequenos peixes. Quando se fisga um peixe do cardume, normalmente os outros entram em frenesi alimentar; nessa hora, é importante

continuar trabalhando as iscas, pois pode acontecer de capturar dublês e até triplês peixes. As melhores iscas artificiais são as de meia água, variando o tamanho entre 7 a 12 cm e a profundidade entre 1 a 5 metros, em cores diversas. As cores que rendem os melhores resultados são: verde-limão, branca com cabeça vermelha, prateada com a barriga rosa, branca, sardinha (prateada com o dorso azul-esverdeado), fire tiger (laranja com branco). A escolha da cor vale a regra: água limpa, cores claras; água turva, cores escuras. Na pesca de corrico, o temível enjoo é bem menor do que na pescaria ancorada. Como a embarcação sempre permanece em movimento, o balanço natural do mar fica reduzido, ou seja, para os pescadores que evitam a pesca em mar aberto com medo de passar mal, esta é uma ótima opção. ————— Guilherme Freitas é comandante da Netuno Pesca Esportiva. Contato: (41) 8874-3665 e 7819-4122 - Email: netunoguilherme@gmail.com


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Piscosa baía de Guaratuba: O paraíso das fortes A baía de Guaratuba é a segunda maior do Paraná, com 48,72 km2 de extensão – a baía de Paranaguá é a maior – tendo acesso pela BR-376, entrando na SC-415 (via Garuva), ou por Matinhos pela travessia com o Ferry-Boat. A região é rica em fauna e flora, com vários rios e ilhas cercados por mangues e muitos atrativos turísticos como a criação de ostras, áreas de sambaquis (montes compostos de molusco, esqueletos de seres pré-históricos, ossos humanos, conchas e utensílios feitos de pedra ou ossos), além de diversas marinas. Com suas águas calmas e protegidas

das intempéries do tempo, a baía de Guaratuba atrai muitos turistas para passeios de barco, esportes náuticos e principalmente a pesca esportiva. A baía é famosa por abrigar grandes peixes como robalos, sargos, caranhas, miraguaias, prejerebas, entre outros. Nesse outono, cardumes de grandes miraguaias têm feito a alegria de muitos pescadores esportivos na baía de Guaratuba. Os peixões capturados variam de 10 a 40 kg e são atraídos por iscas artificiais, como camarão de plástico com cabeça de jig e jumping jig. O pescador Gerson Costa, que pesca

Gerson com um dublê de miraguaias.

Gerson com a grande miraguaia.

há 20 anos na baía de Guaratuba, geralmente 2 vezes na semana, é um verdadeiro “mestre da miraguaia”, tendo capturado dezenas desse grande peixe. Segundo ele, as melhores fisgadas acontecem em locais com 8 a 10 metros de profundidade e nas luas quarto minguante e crescente, ou seja, nos dias em que a maré tem pouca força e beneficia a pescaria de rodada com iscas artificiais. “Nesses dias, o pescador consegue trabalhar a isca artificial por um maior período de tempo na região onde frequentam as grandes miraguaias”, comentou.

De acordo com Gerson, a miraguaia é capturada quando se está “pindocando” a isca no fundo. A pegada do peixe é sutil, mas quando fisgado a briga é forte e dura um longo tempo. “O peixão briga forte, tomando muita linha. Nesse momento, o pescador tem que ter muita habilidade e paciência para cansar o peixe. Qualquer apavoramento e pressa são motivos para o bichão escapar, estourando a linha ou abrindo o anzol da artificial”, ressalta. Em pescaria recente, o pescador Gerson capturou 3 grandes miraguaias com 31 kg, 30 kg e 20 kg com equipamento leve, batendo seu recorde.


Maio de 2016 - Pg. 11 Gerson com a bela miraguaia capturada com isca artificial.

e grandes miraguaias Ele já enfrentou outras maiores, porém nunca havia conseguido embarcar, em muitos casos, por abrir os anzóis ou arrebentar a linha. “Com a gigante de 31 kg demorei 1h40 para dominá-la. A cada corrida do peixão, “a adrenalina disparava, de tanta tensão e emoção”, explicou. E completou: “Esse troféu dedico a meu pai, que me ensinou a pescar.” Miraguaia Características: A miraguaia possui aspecto robusto, com o corpo alto, alongado e levemente comprimido e achatado, com o corpo coberto por grandes escamas. A linha lateral é paralela ao perfil dorsal do corpo. A cabeça é robusta, de perfil convexo e reto em sua parte anterior. A boca é larga e se estende até a altura dos olhos. Atrás e debaixo da boca, na parte inferior da cabeça, nota-se uma série de barbilhões. Os olhos são situados lateralmente, se localizam próximo das narinas, e tem tamanho mediano. A nadadeira dorsal é dividida em dois, sendo que a primeira possui raios espinhosos grandes e a segunda com raios espinhosos menores. A nadadeira caudal Gerson com a grande miraguaia pega na baía de Guaratuba.

é truncada e a anal é curta. As nadadeiras peitorais são largas e as ventrais começam logo atrás das peitorais. Não possuem nadadeira adiposa (aquela pequena, localizada entre a dorsal e a caudal). Sua coloração é cinza-escura, quase preta no dorso e flancos, clareando em direção ao ventre. As nadadeiras são cinza uniformes, porém mais claras que o corpo. Quando jovens, são mais claras e percebem-se quatro ou cinco faixas escuras verticais, que se confunde com a cor geral, e ficam cada vez mais escuras, à medida que crescem. Pode alcançar aproximadamente 1,60 m de comprimento e chegar a ultrapassar 50 kg, sendo um dos maiores peixes ósseos de seu habitat. Hábitos: Sua dieta alimentar é composta basicamente de moluscos, principalmente mariscos, crustáceos e peixes. Quando chega a estação reprodutiva, os indivíduos desta espécie costumam migrar para outras regiões onde as águas são mais quentes durante o inverno, e geralmente são encontrados junto a costões rochosos. Curiosidades: A miraguaia é um peixe costeiro também conhecido por piraúna e black drum, nos Estado Unidos. Os animais de sua família são capazes de produzir sons bem audíveis, por meio de músculos associados à bexiga aérea, que agem como uma câmara de ressonância. Onde encontrar: Trata-se de uma espécie distribuída por todo o litoral brasileiro, do Amapá ao Rio Grande do Sul. Ela prefere viver próximo da costa, em águas não muito profundas, como por exemplo canais e estuários, sendo encontrada principalmente em regiões de fundo, areias, lodo, lama ou cascalho. Material utilizado por Gerson Costa: Vara JB Custom Rods 20 libras, linha multifilamento 30lb, jumping jig, camarão e jig head ZF Lures.


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Sailfish e dourados no mar de Santa Catarina Com o objetivo de testar a performance e o desempenho da embarcação Mannala, uma fishing Victory 30 pés, com parelha de motores de popa, e aproveitar para fazer uma pescaria oceânica, os amigos Isaias Mannala, Samuca, Tio, Catarina Loco e este que vos escreve, saíram, recentemente, às 6h00, do Iate Clube do Capri rumo à área dos 45 metros de profundidade, com material calibrado para os grandes peixes. Depois de aproximadamente 2 horas de navegação confortável e segura, preparamos os materiais de pesca com iscas de lula artificial e farnangaio natural para o inicio do corrico oceânico, conhecido também como trolling. Em poucos minutos de corrico, o alarme das Guilherme com o bonito sailfish

carretilhas começou a soar com belas sororocas na ponta da linha, animando toda a tripulação. Numa área mais funda, trocamos as iscas por tamanho maiores e começaram entrar os esportivos dourados-do-mar, entre 3 a 5 kg, que já davam um bom trabalho para serem dominados. Próximo do meio dia, um douradão atacou a isca do Isaias Mannala, rendendo uma boa briga. Depois de uns 20 minutos de luta com muitas tomadas de linha e belos saltos “acrobáticos”, o pescador conseguiu embarcar o belo troféu. A festa foi geral na embarcação. À tarde, com uma boa quantidade de peixe, começamos a corricar sentido à costa de São Francisco do Sul e, em um determinado momento, um grande peixe de bico começou a seguir a minha lula artificial até que aumentou a velocidade atacando o “petisco”. Quando o peixe sentiu o anzol, saiu em disparada saltando sem parar com sua grande nadadeira dorsal ereta, denunciando ser um bonito sailfish. Depois de aproximadamente 20 minutos de briga, com saltos altos e espetaculares, exigindo muita concentração e habilidade do pescador, Pescadores com um grande dourado-do-mar.

Isaias Mannala com o esportivo sailfish

o peixão chegou exausto na borda da lancha. Só foi possível embarcar o troféu devido ao apoio e à ótima parceria da equipe, que retiraram rapidamente as outras linha da água para evitar enrosco. Após comemoração da equipe,

recolhemos todas as linhas e voltamos para a Marina. —————— Guilherme Freitas é comandante da Netuno Pesca Esportiva. Contato: (41) 8774-4634 e 9871-2357.


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XVII Campeonato Mundial de Pesca de 2016 Com a participação de 66 equipes, no total de 309 pescadores representando 29 países, aconteceu de 17 a 22 de abril, na Marina Pez Vela, em Quepos, Costa Rica, o XVII Campeonato Mundial de Pesca de 2016. Os competidores conseguiram capturar e liberar um total de 1.509 peixes de bico, sendo 1.495 sailfish (veleiro), 12 marlins-azul, 1 marlim-preto e 1 marlim-listrado. A equipe campeã foi de Trinidad e Tobago, formada pelos pescadores McQuilkin, Tardieu, Gerard DeSilva e Clint Quongsing, que conseguiram capturar 45 sailfish. Como prêmio, eles já estão classificados para competir no Campeonato Mundial de Pesca, de 2017. O segundo lugar ficou com a equipe Ponta Negra e o terceiro com a equipe Ponta Firme, ambas brasileiras do estado do Rio de Janeiro. Essa foi a quarta vez consecutiva que a Costa Rica sediou o Campeonato Mundial de Pesca, por possuir águas calmas, ótimas operadoras de barcos para a pesca oceânica, clima quente, hotéis e atrações turísticas de qualidade e, principalmente, a fauna marinha abundante e diversificada. O campeonato mundial foi regido

pelas normas da Associação Internacional de Pesca Desportiva (IGFA), sendo cada equipe composta por 2 a 6 pescadores; o tipo de peixe capturado e liberação deu pontuação diferente; a cada dia de pesca foram trocadas as embarcações dos competidores. Todas as equipes trouxeram uma câmera de vídeo para registrar as capturas. Todos os equipamentos de gravação foram sincronizados no tempo e revistas com os oficiais do torneio. A Costa Rica valoriza muito o turismo da pesca esportiva, tanto que no evento estiveram presentes o Presidente , Luis Guillermo Solis; o ministro do Turismo, Mauricio Ventura; entre outras autoridades. “Este evento representa uma vitrine estratégica para atrair turistas e posicionamento em novos nichos de mercado”, disse Ventura. Fonte: Teletica.com

XX Prova de Fly Fishing No dia 22 de fevereiro, aconteceu na represa Capivari Cachoeira, em Campina Grande do Sul, no Paraná, a XX Prova Aberta de Fly Fishing, organizado pelo Clube Dourado Pesca Esportiva, contando com a participação de 33 embarcações inscritas. A dupla campeã da prova foi composta pelos atletas Valdeci e Valmir, com 3.360 pontos. Eles também capturaram o maior peixe da prova, uma tilápia de 0,990 kg. A prova foi em homenagem a Mário Lopes Portuga.

Segue classificação CLAS. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

NOME VALDECI & VALMIR FELIPE & EVERTON REGIS & ANDERSON GILBERTO & MOACIR JEAN & SANDRO ALEX & RAFAEL PAULO & DIEGO ANDRÉ & ROBERTO BORRACHA & ROGERIO MARCO & SERGIO

PONTOS 3360 2915 2800 2675 2645 2545 2475 2430 2415 2400


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Pesca oceânica é tema de workshop em SC

Austrália planeja eliminar carpas predadoras O político australiano que declarou guerra contra os cachorros do ator Johnny Depp tem um novo alvo: as carpas. O vice-primeiro-ministro do país, Barnaby Joyce, disse que a única forma de se livrar do peixe “lamacento” é usar o vírus da herpes contra ele. O programa de erradicação de 15 milhões de dólares australianos (R$ 40 milhões), apelidado de “carpocalipse” pelo governo, tem como objetivo eliminar a carpa da bacia de Murray-Darling, no sudeste do país. O peixe foi introduzido na Austrália em 1859, mas sua população aumentou exponencialmente nos anos 1960, depois que uma variedade criada em cativeiro foi acidentalmente liberada na natureza. Estima-se que a carpa responda por 80% a 90% da biomassa de peixes nesta bacia, onde está localizada a mais importante região agrícola australiana. Alto custo As carpas se reproduzem facilmente e competem com peixes nativos. Por terem mandíbulas sem dentes, elas

precisam se alimentar no fundo dos rios, o que gera erosão e torna a água mais turva, piorando sua qualidade. Joyce disse que a espécie invasora está custando 500 milhões de dólares australianos (cerca de US$ 375 milhões) por ano. O governo federal quer liberar no rio Murray um tipo de vírus da herpes que afeta estes animais, o Cyprinid herpesvirus, surgido primeiro em Israel, para matar cerca de 95% dos animais. O ministro de Ciência, Christopher Pyne, disse que o vírus não impacta humanos, mas que a operação de limpeza do ecossistema terá um alto custo, já que milhares de peixes morrerão após ele ser liberado. “De repente, haverá centenas de milhares ou até mesmo milhões de toneladas de carpas mortas no rio Murray”, disse Pyne. ———— Da BBC Brasil

A pesca esportiva vai muito além da captura de peixes, começa pela escolha do material a ser utilizado, confecção de nós, forma de trabalho das iscas, condições do tempo, mar e até técnicas para a retirada do peixe da água. Requer habilidades que não causem sofrimento ao peixe e que o mesmo possa retornar ao seu habitat após a captura. Com base nesse pensamento, vai ocorrer no dia 11 de junho, às 13h15, o 1º Workshop Isca na Água de Pesca Oceânica, no auditório do Museu Oceanográfico da Univalli, em Piçarras, Santa Catarina. O objetivo é a troca de conhecimentos, técnicas e dicas entre os pescadores da região e palestrantes. Segundo Tiago Sena, um dos organizadores, “este compartilhamento de experiências é fundamental para o desenvolvimento do esporte, uma vez que possibilita a descoberta de novas técnicas e procedimentos que agregarão e proporcionarão maior prazer aos dias de pesca”. Os temas das palestras serão: Região Turística Costa Verde e Mar, por Susan Correa, bacharel em Turismo e Hotelaria pela Universidade de Caxias do Sul/RS, secretária de Turismo de Balneário Piçarras e vice-presidente do colegiado de turismo da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí. Vertical Jigging, por André Ramalho, que possui diversas conquistas em competições de pesca oceânica em Vitória (ES); representante da M&W Jigging no Brasil e criador/desenvolvedor dos produtos AHI Fishing Brasil. Slow Pitch Jigging, por Thiago Felzen, capitão certificado pela IGFA e percursor de Slow Pitch Jigging no Brasil. Corrico, por André Ramalho e Thiago Felzen. Mais informações e inscrições pelo fone (47) 9755-5343 e no site www.iscanaagua.com.br/eventos Fonte: FishTV


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Metanium DC XG A Shimano, orgulhosamente apresenta a evolução de uma de suas carretilhas mais renomadas, a incrível Metanium XG, com recolhimento de 8.5:1, agora com a tecnologia DC (Digital Control) de arremesso. Totalmente redesenhada, a nova Metanium DC XG teve redução do corpo, apresentando um design inovador, muito mais confortável e leve de se pescar em relação ao conjunto vara x carretilha, além do inovador chip DC5 de controle de arremesso. Pesando somente 195 gramas, seu corpo foi construído em magnésio e suas tampas laterais com a nova tecnologia CI4+ (tecnologia desenvolvida a partir de moléculas de carbono - comparando a resistência do alumínio com a leveza do magnésio). O modelo também conta com engrenagens X-Ship® (engrenagens com encaixes milimétricos resultando em maior precisão, força e maciez), além de sistema de freio SVS® (que permite ajuste ativo ou inativo dividido em três blocos de frenagem, proporcionando um ajuste bem mais fino e preciso), contando com ajuste externo de 6 níveis, possibilitando o ajuste para a maioria das iscas sem ter de abrir sua tampa lateral, em um dia inteiro de pesca. No grande diferencial, a Metanium XG apresenta, como principal característica o novo sistema de engrenagens Micro Module (micro dentes que tornam as engrenagens mais eficientes e silenciosas), desempenhando suavidade incomparável com outros modelos, além de uma velocidade de recolhimento impressionante de 8.5:1. Além disso, o novo chip DC 5 possibilita diversas configurações, para todo tipo de pescaria. Uma das regulagens permite escolher a linha a ser utilizada: nylon (N), multifilamento (PE) e fluorocarbono (F). Além dessa regulagem, também é possível selecionar o peso da isca a ser arremessada: 1 (18-30 gramas), 2 (10-20 gramas), 3 (7-12 gramas), 4 (5-8 gramas). Também é possível escolher a opção A (automático), que abrange iscas de 30 a 7 gramas. O novo chip DC 5 além de proporcionar longos arremessos, evita as indesejáveis “cabeleiras”. O modelo ainda conta com 9 rolamentos S-ARB® (10x mais resistentes e com uma proteção especial contra a oxidação) + 1 rolamento reverso. Sistema Super Free (eixo central sustentado por rolamentos, tornando mais livre os arremessos). Carretel Magnumlite® (em alumínio anodizado, que favorece o lançamento de iscas pequenas). Drag (fricção) de 5 kg para segurar os maiores peixes. Disponível nas melhores lojas do ramo. Mais informações: www.shimano.com

Puppy Shad

A isca Puppy Shad da Sumax, possui ação natural vai além do conceito de peixinho de plástico, imitando um peixe invasor no território do predadores. Nela são exploradas outros sentidos dos peixes, como a proteção dos filhotes, domínio territorial, instinto predador, reflexo, irritabilidade, competitividade e até curiosidade, fazendo com que o ataque na Puppy Shad seja cada vez mais semelhantes a um peixe vivo. Peixes indicados: Anchova, badejo, bicuda, bijupirá, bonito, coíba, espada, olhete, olho-de-boi, sernambiquara, sororoca, xaréu, aruanã, black bass, cachorra, dourado, matrinxã, piranha, traíra, trairão, tucunaré, entre outros predadores. Especificações: O modelo em questão possui tamanho de 85mm, peso de18,8 gr, profundidade de até 5 m e ação floating (flutuação). Disponível nas melhores lojas do ramo. Mais informações: www.sumaxfishing.com

eestyle Marajó Freestyle A Marajó Master Freestyle, da Levefort, traz uma série de inovações, como o novo casco, novas poltronas, novo grafismo, e principalmente as diversas possibilidades de arranjos internos, para que você possa utilizar seu barco no estilo que desejar, com 3 sistemas de pesca e passeios em uma única embarcação. Configuração 1: Passeio com 4 poltronas no cockpit. Configuração 2: Passeio com 6 poltronas, bastando abrir as 2 poltronas flip-up da popa. Configuração 3: Pesca de arremessos com iscas artificiais em 2 plataformas, inserindo 2 poltronas do cockpit nas plataformas. Configuração 4: Poltronas do cockpit voltadas para a popa, para a pesca de corrico ou espera. O novo casco possui costado reto, com mais espaço na área da popa. Na parte inferior, foi introduzido um chine, já presente na Marajó Wide, versão top de linha. O chine proporciona ganho de estabilidade nos deslocamentos e em repouso. Além de excelente ergonomia para pilotar, ao novo console, foi incorporado um resistente parabrisa em acrílico com 6 mm de espessura, pegador lateral, exclusivo painel elétrico e amplo espaço para instalação de acessórios como sonar, sistema de som, dentre outros. As seis novas poltronas unem design moderno e conforto. As quatro do cockpit possuem pedestal de alumínio e são giratórias. Destas, duas estão equipadas com exclusivas redes porta-objetos, que permitem a inserção de caixas de iscas artificiais e outros acessórios, que são intercambiáveis, podendo ser deslocadas para as plataformas de popa e proa. Por serem giratórias, quando direcionadas para a popa permitem a prática da pesca de corrico, ou pesca de espera, onde poderão ser utilizados os apoios para varas de pesca com inclinação de 30º. Sob a plataforma de popa, estão instaladas mais 2 poltronas do tipo flip-up, que podem ser utilizadas quando a embarcação estiver com sua lotação máxima, 6 pessoas. Disponível nas melhores lojas do ramo. Mais informações: www.levefort.com.br

Storm Gomoku Consagrada entre os praticantes do micro jigs, as varas Storm Gomoku Erito são ideais tanto para pesca desportiva como para pesca de torneio na costeira ou em alto mar. A Gomoko é fabricada com comprimento de 6’0" (1,83 metros), desenvolvida para uso com molinete, blank em grafite de alta resistência, com passadores Fuji Alconite no sistema KR Concept, reel seat Fuji e acabamento em EVA. Feita a partir de um grafite de alto módulo com muita resistência e uma ponta sensível, resulta numa vara super leve adequada para uma ampla gama de estilos e técnicas de pesca, principalmente o jigging. Os modelos estão disponíveis em 3 resistências de peso diferenciados pela cor do EVA (verde = PE 0,4-1 - vermelho = PE 0,8-1.5 - azul = PE 1-3) e são capazes de trabalhar jigs micro de 10 g até um peso máximo de 160 g. Eles são ideais para molinetes com tamanho entre 2500 e a 3000. Disponível nas melhores lojas do ramo. Mais informações: www.rapala.com

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Pescada-foguete Coloração: Corpo cinza-prateado,

Boca grande e fortemente

mais escuro no dorso. A ponta do focinho

oblíqua. Ambas as maxilas

e a base da peitoral podem estar

apresentam

escurecidas. A anal e a caudal podem

caniniformes

também estar amareladas. A outras

desenvolvidos com a ponta em forma

nadadeiras são mais claras.

de seta. Na maxila superior existe um par

Ilustração: Antônio Woyames

dentes bem

Características: Corpo alongado,

maior e curvo, enquanto que na inferior

baixo e muito comprimido lateralmente.

são alguns pares menores. As duas

Macrodon ancylodon

nadadeiras são juntas. Escamas pequenas

estuarinas, mas podem ser encontradas

Abundantes em determinadas regiões,

e cicloides. Porção mole da dorsal quase

desde as águas litorâneas, como as zonas

são capturadas com rede de arrasto de

que completamente coberta por pequenas

entre marés, até 60 metros de

fundo, arrastão de praia, rede de cerco e

escamas. Caudal pontuda.

profundidade.

rede de espera.

Medidas: Máximo de 0,45 m de

Hábitos: São encontradas em

Outros nomes vulgares: Cambuçu,

comprimento total e 0,8 kg. Em média,

pequenos a grandes cardumes nadando

foguete, guete, goete, gorete, juruapara,

medem 0,3 m e pesam 0,3 kg.

próximo ao fundo. Alimentam-se

pescada, pescada-dentão (CE), pescada-

Ocorrência: Nas águas tropicais e

principalmente de camarões e pequenos

dente-de-cachorro, pescada-dentuça

subtropicais da costa atlântica da América

peixes. Sua desova, aparentemente,

(ES), pescada-de-rede, pescada-do-alto.

do Sul. No Brasil, ocorrem por todo o

ocorre mais de uma vez por ano.

litoral.

Captura: Sua carne é considerada

——————— Marcelo Szpilman é presidente do

Habitat: Nectônicas demersais de

excelente e possui grande valor

Instituto

Ecológico

Aqualung.

águas rasas, habitam os fundos de areia

comercial. Frequente nos mercados, é

Telefone:

(21)

2558-3428,

e/ou lama. São comuns nas águas

comercializada fresca ou salgada.

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EXPEDIENTE Barco Marajó 16' modelo Malibu ano 2008, super equipado com motor Evinrude Etec 50hp/ 06 com menos de 200h de uso e carreta rodoviária galvanizada à fogo. Conjunto impecável. F: (41) 3287-4720 e 9207-4028 com Nelson. Motores Yamaha 15HP, 25HP, 40HP à pronta entrega. Consulte demais motores através do telefone: (41) 3044-1444. ___________________________________ Motor Johnson 25hp/93 revisado, só usado em água doce. Impecável. R$ 3.500,00. F: (41) 8808-2072 com Luiz ____________________________________ Motor Ficht 175hp com 212 h de uso. R$ 15.000,00. Aceito troca por motor menor valor. F: (41) 84990900 falar com Alemão.

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DIRETORIA: Odeir Rodrigues de Souza Jornalista Responsável: Odeir Rodrigues de Souza Reg. Prof.: 3826/15/33 Revisão: Roseana França Fotos: Pescadores e divulgação Diagramação: ORS Publicidade: (41) 9152-2943 - 99119259 3427-2923 pescadinamica@gmail.com Gráfica: Folha de Londrina As informações dos textos assinados e anúncios publicitários são de respon-sabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião do jornal. AURIUMSOFT Tecnologia e Vídeo (CNPJ 073390670001-02) Endereço para correspondência: Rua Lary Targa, 7 - Jardim Eldoraldo - 83206-334 - Paranaguá - PR.

COLABORAÇÃO Colaboraram nesta edição: Odeir Rodrigues de Souza, Ricardo Suhr, Marcelo Szpilman, Gerson Costa, Guilherme Freitas, Clube Dourado Pesca Esportiva, Shimano, Levefort, Sumax Fishing, Rapala, Isca na Àgua, BBC Brasil, Teletica.

ESPAÇO DO LEITOR O Jornal Pesca Dinâmica possui espaço reservado para críticas, sugestões, elogios e textos de pescarias de leitores. Também há espaço para direito de resposta para quem se sentir ofendido com alguma reportagem. Para análise e publicação, o texto deve ser enviado até o último dia de cada mês.

pescadinamica@gmail.com


Maio de 2016 - Pg. 20


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