Suplemento Especial Mogi Basquete

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POÁ, novembro de 2016

distribuição gratuita

Há um ano, o São José repetiu esta cena no Hugo Ramos. Desta vez, pode cortar Filipin e gritar para todo mundo que o Mogi/Helbor é CAMPEÃO PAULISTA


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suplemento especial mogi basquete

novembro de 2016

Retomada André Martinez / Livro Time de Guerreiros

Equipe campeã paulista de 1996. Em pé: Gibão, Sidnei, Janjão, Luisão, Pipoka e Jeffty Connelly. Agachados: Rodrigo, Danilo Castro, Ratto, Caio Cazziolato, Paulinho Villas Boas e Waltinho

RECONSTRUÇÃO DE UM TIME CAMPEÃO

Após período de inatividade, o time de basquete de Mogi das Cruzes retornou às quadras em 2011 e de lá para cá vem crescendo ano após ano

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sta nova fase pela qual o time de basquete do Mogi das Cruzes enfrenta é fruto de um trabalho que foi retomado desde 2011, seis anos após a extinção da categoria profissional. Tudo teve início com boatos de que a volta ocorreria. Baseado no livro “Time de Guerreiros”, de André Martinez, o Plural traz abaixo um breve histórico desta equipe vencedora. Com a nomeação de Nilo Guimarães para assumir a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer tornou-se fato a possibilidade do basquete retornar as quadras dos melhores campeonatos do País, pois ele foi jogador e um dos técnicos do time profissional no final dos anos 90 e início do século XXI. Outro nome fundamental para este projeto foi o de Ewerton Komatsubara, ex-jogador que estava no Japão onde era agente de outros jogadores. Komatsubara enxergou nisso a possibilidade de trazer profissionais do país do Sol Nascente para jogarem na cidade mogiana. Mas, a contribuição

do ex-diretor do clube para o retorno do basquete profissional de Mogi se deu de outra forma. Buscando viabilizar a formação do time, Ewerton conseguiu trazer patrocinadores, fundamentais para a sustentabilidade financeira. Além disso, aceitou o desafio de junto com Nilo Guimarães comandarem a equipe. Juntou-se aos dois, o ex-jogador Danilo Castro anunciado para ocupar o cargo de dirigente. Degraus

Para retornar à elite do basquete paulista, o grupo precisou subir alguns degraus. O primeiro foi o “Torneio Novo Milênio” classificatório para o campeonato da Federação Paulista de Basketball (FPB). A equipe seria formada basicamente por jogadores do sub-21. O comando técnico do time ficou por conta de Marcelo Ratto e um velho conhecido da torcida, Gibão, retornou ao grupo. Ele era o único mogiano no elenco campeão em 1996, mas desta vez, o ídolo não estaria em quadra,

Rua Vinte e Seis de Março, 26 - Sala 5, Centro, Poá-São Paulo / CEP: 08562-140 Telefone: 4639-6197

mas sim na comissão técnica. O primeiro jogo da nova equipe foi no ABC, contra o São Caetano, num amistoso. A equipe mogiana foi derrotada por 98 x 79. Sem um patrocinador ainda definido o time foi chamado de Grêmio Esportivo Mogiano (GEM). No final da fase de classificação, o patrocínio da UNIP foi confirmado e o time passou a se chamar Mogi das Cruzes/UNIP. A estreia no Torneio Novo Milênio ocorreu no Ginásio Hugo Ramos para 700 pessoas, contra o Internacional/Prefeitura de Santos. O placar final foi de derrota para os donos da casa: 91 x 75. O começo ruim não prosseguiu até o final, e mesmo sem ser campeão do Torneio, o Mogi/UNIP garantiu a vaga na elite do basque-

te paulista. O experiente ala Edu Caviglia, na época com 28 anos foi um dos líderes do elenco formado com outro ala, Guilherme Filipin, que é o remanescente desta equipe. O primeiro título nesta nova etapa do basquete na cidade foi em 2012 com a conquista da Super Copa Brasil, que garantiu o retorno à Liga Nacional, agora rebatizada de Novo Basquete Brasil (NBB). No ano seguinte veio a medalha de prata nos Jogos Abertos do Interior. Em 2015, o título paulista ficou no quase, mas os torcedores e fãs do basquete de Mogi sabem assim como cantaram quando conquistaram a Super Copa Brasil sobre o Palmeiras: “Ohhh o Mogi voltou!!! O Mogi voltou!!! O Mogi voltouuuuu!!!”

HÁ 21 ANOS NASCIA A EQUIPE PROFISSIONAL Troca constante de nomes, títulos, jogadores na seleção brasileira, derrotas amargas e período de inatividade preenchem a história do time profissional de Basquete de Mogi das Cruzes. O roteiro relatado digno de ser contado nas telas do cinema virou o livro “Time de Guerreiros” nas mãos de André Martinez. Com auxílio de um túnel do tempo voltamos 21 anos atrás. No dia 5 de abril de 1995 ficou definido que o Basquete de Suzano migraria para Mogi. Com aval das Prefeituras e em acordo da empresa Suzano Papel e Celulose, patrocinadora máster na época, neste ano nasceu o Report/Mogi/UMC. A primeira partida do time de basquete ocorreu no dia 26 de junho de 1995, diante do Clube Náutico Itanhaém, fora de casa, derrota por 104 x 96. A equipe formada pelo experiente Claudio Mortari era a seguinte: armadores – Ratto, Álvaro e Espiga; alas – Caio, Chuí, Jeffty Connelly e Zé Luiz; pivôs – Gema, Sidnei, Luisão e Janjão. Três dias após a estreia veio a primeira vitória. E foi uma revanche, contra o Clube Náutico Itanhaém, em Mogi, placar final 106 x 75. Depois não tardou para o time conquistar o primeiro título. E ele veio no 39º Jogos Regionais, realizado em Jacareí, naquele mesmo ano. Na final, o adversário enfrentado foi o AA Guaru, representante da cidade de Guarulhos. Os jogadores, Caio Cazziolato, Ratto, Chuí e Luizão foram ausências, pois estavam na Seleção Brasileira. O Mogi Basquete conquistou diversos títulos entre 1995 e 2005. Na lista estão os Regionais de 1995, 1996,1997 e 2000. Jogos Abertos do Interior de 1995, 1996 e 1997, e o torneio Top Four de 1999. Mas o que mais marcou, certamente, foi o título do Paulista conquistado em 1996. Por outras duas vezes, a chance de conquistar o mesmo campeonato bateu no aro, em 1998 e em 2004. Até 2005 quando o time ficou um período parado houve nove trocas de nomes (veja quadro). O último foi Corinthians/ UMC/Mogi das Cruzes. O Diário / Livro Time de Guerreiros

VEJA OS NOMES USADOS AO LONGO DO TEMPO 1995 / Report/Mogi/UMC 1995 / Report/Mogi/UMC/CCMC 1996 / Report/Eroles/Mogi 1997 / Report/Valtra/Mogi 2000 / Mogi/Valtra/Nipomed 2001 / Valtra/UMC/Compaq/Mogi

2001 / Valtra/UBC/Mogi das Cruzes 2002 / UBC/D´avó/Mogi das Cruzes 2003 / Corinthians/UMC/Mogi das Cruzes 2011 / Grêmio Esportivo Mogiano 2011 / Mogi das Cruzes/UNIP 2012 / Mogi/Helbor

Fonte: Livro Time de Guerreiros - André Martinez

Textos: Magno Oliveira / Supervisão e edição: Delcimar Ferreira / Projeto Gráfico e Diagramação: Hommer / Jornalista Responsável: Delcimar Ferreira – MTB 42.090/SP Este suplemento é parte integrante do Jornal Plural e não pode ser vendido separadamente Tiragem: 6 mil exemplares / Impresso em Gráfica Lance (SP) / e-mail: jornalpluralpoa@terra.com.br / Site esportivo: pluralnosesportes.com


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novembro de 2016

FIM DO JEJUM

MOGI FATURA O BI NO PAULISTA

Em jogo truncado, a taça ficou com os mogianos comandados pelo técnico Guerrinha, 20 anos depois do 1º título Jorge Moraes

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CONFIRA JOGO A JOGO COMO FOI A CAMPANHA DO MOGI TIME DA CASA PLACAR VISITANTE Mogi das Cruzes 81 75 Franca XV de Piracicaba 59 82 Mogi das Cruzes Mogi das Cruzes 73 62 América Pinheiros 65 72 Mogi das Cruzes Mogi das Cruzes 79 58 Liga Sorocabana Bauru 53 73 Mogi das Cruzes Mogi das Cruzes 93 88 Paulistano Rio Claro 69 75 Mogi das Cruzes Osasco 75 84 Mogi das Cruzes RETURNO TIME DA CASA PLACAR VISITANTE Mogi das Cruzes 80 75 Pinheiros Mogi das Cruzes 80 75 XV de Piracicaba Mogi das Cruzes 86 54 Osasco América 83 78 Mogi das Cruzes Franca 74 71 Mogi das Cruzes Paulistano 82 80 Mogi das Cruzes Mogi das Cruzes 91 52 Bauru Liga Sorocabana 83 85 Mogi das Cruzes Mogi das Cruzes 97 60 Rio Claro

Mais de 5 mil torcedores vibraram com o capitão Filipin, que ergueu a taça no Hugo Ramos

tinha em sua equipe grandes jogadores, um técnico observador, que soube passar as instruções e fazer as mudanças necessárias para virar o jogo no último e decisivo período. Sem contar a torcida, que em nenhum momento deixou de acreditar na vitória. Os mais de 5 mil presentes no palco da final cantaram e empurraram o time até o fim. O resultado final ficou em

TRAJETÓRIA

CAMPANHA QUASE IMPECÁVEL DO TIME NO CAMPEONATO O título perdido em 2015, para o São José, que neste ano interrompeu as atividades por questões financeiras, não tinha saído da cabeça. Era preciso olhar para frente e iniciar a disputa pelo Campeonato Paulista deste ano. E a estreia do Mogi das Cruzes/ Helbor foi diante de sua torcida, no Ginásio Professor Hugo Ramos, que nos últimos anos recebeu o apelido de Hugão, pelo caldeirão que representa para a torcida adversária. E o início não poderia ser melhor, o forte adversário Franca. Uma vitória por 81 a 75 para dar moral para a sequência

do campeonato. Com isso, a confiança e favoritismo apontava para a equipe mogiana. Na segunda rodada, o XV de Piracicaba recebeu em seus domínios os comandados pelo técnico Guerrinha e levou um passeio. Derrota por 23 pontos de diferença, 59 a 82. Vantagem no placar maior que esta ocorreu em outras duas oportunidades. Na antepenúltima rodada do returno, ao passar pelo Bauru, em casa, por 91 a 52. E no último jogo, a vítima foi o Rio Claro, 97 a 60. O confronto na terceira rodada garantiu a tríplice vitória. O placar final foi de 73 a 62 contra

69 x 61, oito pontos de vantagem. No último período, as coisas passaram a encaixar para o Mogi. O capitão Guilherme Filipin estava num dia inspirado, acertando importantes cestas de três pontos. Caio Torres, que teve seu nome gritado pela torcida, foi um gigante na defesa e cirúrgico nos ataques. Shamell, apesar de não ter se destacado tanto como nas partidas anteriores foi o

cestinha pelo lado mogiano e responsável por 19 pontos e ainda ganhou o troféu de MVP (melhor jogador) e cestinha do campeonato. Ao final do jogo, a torcida pôde soltar o grito de: É campeão! Assim como os jogadores. “Não fomos bem no começo, mas nos recuperamos e conseguimos vencer. O mérito é de todos. O grande diferencial dessa equipe foi ter

Playoffs Quartas de Final TIME DA CASA PLACAR VISITANTE América 101 71 Mogi das Cruzes Mogi das Cruzes 98 56 América Semifinal Paulistano 82 Mogi das Cruzes 76

93 Mogi das Cruzes 69 Paulistano

Final Bauru 73 Mogi das Cruzes 69

76 Mogi das Cruzes 61 Bauru

Fonte: Federação Paulista de Basquete (FPB)

um grupo onde todos estavam unidos pelo propósito de ser campeão e fomos coroados

Antonio Penedo/Mogi-Helbor

inte anos separam o time profissional de basquete do Mogi das Cruzes do primeiro e do segundo título do Paulista da primeira divisão. A espera de exatas duas décadas para a cidade voltar ao pódio mais alto da competição só fez aumentar a comemoração dos jogadores, comissão técnica e torcida. O dia 27 de outubro de 2016 será sempre lembrado na história mogiana, pois nesta data, o Mogi/Helbor venceu o Bauru por 69 a 61 e sagrou-se bicampeão. A equipe do interior do Estado veio a fim de acabar com a invencibilidade do Mogi no Ginásio Professor Hugo Ramos, e ainda de quebra, levar a decisão para a última partida. O time esteve na frente nos três primeiros quartos. O capitão Alex Garcia estava numa noite inspirada e foi o cestinha do jogo com 25 pontos. Um fator determinante para a melhor exibição do time bauruense deu-se, principalmente, por ter tido um aproveitamento superior nos rebotes tanto na defesa quanto no ataque. Mas, mais uma vez, o Mogi

com o título”, falou Caio Torres, terceiro maior pontuador do Mogi com 10 pontos.

Playoffs

América de Rio Preto foi responsável pelo fim da invencibilidade do Time de Guerreiros

o América. Mas o que poucos podiam imaginar é que a equipe de Rio Preto seria mais tarde responsável pelo fim da invencibilidade do time do Alto Tietê. No segundo turno venceu por 83 a 78. Após o primeiro revés outros dois vieram na sequên-

cia, ambos fora de casa. Para Franca por 74 a 71 e para o Paulistano 82 a 80. Antes da perda da invencibilidade o time de Mogi das Cruzes ganhou 12 partidas. Não é pouco (confira todos os resultados no quadro). A sequência

de vitórias inicial garantiu antes da última rodada, a liderança, a vantagem de decidir em casa nos playoffs e de enfrentar o adversário teoricamente mais fraco da fase inicial, este um velho conhecido: o América de Rio Preto.

Apesar de a equipe do interior paulista ter desbancado o Mogi/Helbor no returno da fase de classificação nos playoffs não assustou. Foram dois jogos e duas vitórias consistentes do Mogi Basquete e por placares bem dilatados. Fora de casa 101 a 71 e no Ginásio Hugo Ramos 98 a 56. Na semifinal novamente um time que saiu vencedor diante do Mogi no returno. Dessa vez foi o Paulistano. E novamente duas vitórias nos dois primeiros jogos. Uma partida tensa, difícil, bem disputada na capital, mas fundamental para dar tranquilidade aos jogadores em casa. O confronto final foi reservado para o Bauru, velho conhecido da torcida mogiana. E a história inesquecível deste jogo épico está contada na matéria acima.


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NOVEMBRO DE 2016

CONFIRA AS

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MELHORES IMAGENS DESTE

CAMPEONATO PAULISTA DO MOGI

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ESSE CAMPEONATO FOI SHOW DE BOLA, COM MOMENTOS DE MUITA EMOÇÃO, E AQUI VOCÊ CONFERE UM POUCO DESSE TIME DE CAMPEÕES Fotos:

ANTONIO PENEDO/Mogi-Helbor

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CRONOLOGIA 5 de abril de 1995 Nasce o Report/Mogi/UMC. Maio/95 - O Clube de Campo cede quadra para treino e jogos; Campeão mundial Claudio Mortari (foto) é o técnico e Ratto, armador da Seleção Brasileira integra o time.

Junho/96 - Primeira equipe: armadores - Ratto, Álvaro e Espiga; alas - Caio, Chuí, Jeffty Connelly e Zé Luiz; pivôs - Gema, Sidnei, Luisão e Janjão. 26 de junho de 1995 - Primeira partida do profissional. Derrota por 104 a 96 diante do Clube Náutico Itanhaém. 29 de junho de 1995 - Primeira vitória. Placar de 106 x 75 sobre o Clube Náutico Itanhaém. Julho/95 - Primeiro título vem no 39º Jogos Regionais, em Jacareí. Vitória sobre o Guarulhos por 90 a 82

8 de setembro de 1995 - Primeira partida no Paulista. Vitória por 92 a 87 contra o Clube 22 de Agosto de Araraquara, no Ginásio Castelo Branco.

Outubro/96 - Com 100% de aproveitamento venceu os Abertos do Interior, em Bragança Paulista. A final foi contra o Franca. Placar 100 x 80.

12 de setembro de 1995 - Estreia em casa no Paulista. Placar final Mogi 84 x 88 Rio Claro. 27 de setembro de 1995 - Primeira vitória em casa no Paulista. Mogi 101 x 94 Jales.

10 de novembro de 1996 - Ginásio de Mogi das Cruzes é inaugurado. O nome Professor Hugo Ramos viria 10 anos mais tarde. Primeira partida terminou em vitória sobre o 22 de Agosto de Araraquara por 101 a 70. Caio Cazziolato marcou a primeira cesta no ginásio.

1995 - O time termina o Paulista em quarto lugar e garante vaga para disputar a Liga Nacional, se classifica para os playoffs em 6º lugar, mas na fase seguinte perde todas as partidas para o Santa Cruz do Sul e é eliminado.

8 de dezembro 1996 - Após vencer duas partidas seguidas, vira para 3 x 2 no playoff para cima do forte Dharma/Yara/Franca e garantiu vaga para a final inédita no Paulista, contra outro time da cidade, o Cougar/Franca.

15 de dezembro de 1996 O Report/Eroles/Mogi vence o Cougar/Franca por 79 a 67. Fecha o placar do playoff em 3 a 1 e sagra-se campeão paulista.

5 de agosto de 1998 - Sob o comando de Nilo Guimarães (foto) time estreia com vitória sobre o Mackenzie 2 por 116 x 83.

06 de setembro de 1997 - Estreia no V Pan Americano de Clubes, a primeira competição internacional. Começa contra o Jalisco (MEX) e com vitória por 112 a 90. Terminou em quarto lugar. 1997 - Campeão pela 3ª vez seguida dos Regionais e dos Abertos. E participa da Liga Sul Americana e é eliminado pelo Marathon/Gallus/ Franca.

20 de dezembro de 1998 Perde por 81 a 82 para o Barueri e é vice-campeão Paulista.


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Larry já prevendo

o resultado do lance comemora antecipadamente

MOMENTOS

10 de outubro de 1999 Vitória sobre o Vasco da Gama por 71 a 62 e título no torneio Top Four.

2011 - O basquete profissional retorna à Mogi e equipe disputa o Torneio Novo Milênio com o nome de Grêmio Esportivo Mogiano (GEM).

18 de novembro de 2000 Bate o Ribeirão Preto e é tetra nos Abertos, realizado em Santos.

3 de agosto de 2011 - Após conseguir por meio do Torneio Novo Milênio o Mogi Basquete volta a disputar o Paulista.

Dezembro/02 - Conquista o 3º lugar no Torneio Internacional de Basquete da Holanda “Haarlem Week”.

17 de abril de 2012 - Após vitória sobre o Jacareí por 97 x 89, garante vaga para a Super Copa Brasil.

2004 - Chega à final do Paulista, mas fica com o vice, após perder para o forte Ribeirão Preto.

18 de maio de 2012 Conquista vaga inédita para disputar o NBB 5.

2005 - As atividades do Mogi Basquete são encerradas.

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O Paulistano foi um dos times mais difíceis de enfrentar na competição e foi responsável por uma das derrotas do Mogi

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Nem só de cestas vive o basquete. Um toco bem dado vale o registro

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Em certos momentos, arbitragem tem trabalho para conter os ânimos dos jogadores

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Um dos méritos do Mogi foi aliar a experiência de jogadores como americano Tyrone e a juventude de Vithinho

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Armador Elinho Corazza foi um dos responsáveis por levar instruções do técnico ao time

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Técnico Guerrinha chegou e logo já conseguiu imprimir seu estilo de jogo à equipe

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Quando uma criança aparece apaixonada pelo basquete até a rivalidade é deixada de lado

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Nos intervalos das partidas no Ginásio Hugo Ramos, o público também conferiu atrações artísticas locais

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Dizem que o time de Mogi é mágico. Vai ver é por isso que consegue até levitar

19 de maio de 2012 - Bate o Palmeiras na final e é campeão da Super Copa Brasil.

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24 de novembro de 2012 Volta a disputar um campeonato nacional da primeira divisão.

2012 - Conquista os Regionais de Caraguatatuba.

e foi vice-campeão sobre o Bauru.

E garante vaga ao “Final Four”.

2015 - Pelo 2º ano consecutivo o Mogi chegou à semifinal do NBB.

10 de junho de 2016 - Guerrinha chega e ocupa lugar de Danilo Padovani como treinador. Lança novo logotipo.

24 de outubro de 2015 - Participa depois de 12 anos de uma final do Paulista sobre o São José e fica com o vice pela 3ª vez.

2012 - O técnico espanhol Paco Garcia é contratado. 29 de março de 2014 - No Hugo Ramos, vence o Basquete Cearense por 96 x 74 e se classifica para os playoffs do NBB 6. 9 de maio de 2014 - Ganha nas quartas de final o Limeira. Garante vaga para a semifinal e na Liga Sul Americana, algo que não acontecia desde 1997

2015 - É eliminado na semifinal da Sul Americana, mas garante vaga para a Liga das Américas 2016. 15 de janeiro de 2016 - Estreia na Liga das Américas. 21 de fevereiro de 2016 - Vence em Bauru, a equipe uruguaia Malvin.

2016 - Vence o Flamengo por 73 x 71 e fica e 3º lugar na Liga das Américas.


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O 6º JOGADOR EM QUADRA

Antonio Penedo/Mogi-Helbor

MOGIANO

novembro de 2016

Relação entre torcida e time é formada pela união, amor e parceria dentro e fora do ginásio. Neste Paulista, o Hugo Ramos se consolidou como caldeirão

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o futebol dizem que há torcidas que se tornam o 12º jogador em campo. Parafraseando este dito podemos afirmar: o torcedor mogiano é o 6º homem em quadra, quando o time da cidade joga no Ginásio Professor Hugo Ramos. Ao longo dos 21 anos de história do basquete profissional em Mogi das Cruzes, a torcida vive e respira esta modalidade esportiva. Não foi difícil para a reportagem do Plural encontrar torcedores de longa data no Hugão, durante realização de uma das partidas semifinais

do Paulista, diante do PaulistaA torcida do Mogi não é só no. A atendente Maria Oliveira formada pela terceira idade. O dos Santos, de 63 anos, con- time composto pelo experientou que participa de um grupo te capitão Guilherme Filipin e formado por cerca de 50 tor- pelos norte-americanos Shacedores. Estes acompanham mell Stallworth, Larry Taylor e desde 1995 a equipe. “Temos Tyrone Curnell já conquistou um movimento. É uma família as crianças. Daniel e Gabriel de torcedores, são 50 e é des- foram levados pela mãe Ferde quando o basquete come- nanda para assistirem a seçou. Somos muito próximos de gunda partida da semifinal jogadores, do técnico, somos do Paulista. O detalhe é que uma família”, afirma a torcedora Gabriel estava com a perna mogiana. Sobre a melhor lem- enfaixada, mas a mãe disse: brança que possui a resposta “Não tinha jeito, tive que trasai na ponta da língua. “Eu me zer. O pai deles está no Jarecordo de 1996, quando nós pão e os trazia. Agora sobra para mim. Eles gostam muito fomos campeões”, diz.

Seja na vitória ou na derrota, torcedores manifestam apoio à equipe e comparecem em bom número

de assistir e torcer pelo time”, disse. Os estrangeiros são tão fundamentais na formação de público que, ao perguntarmos para os meninos sobre quais jogadores ele mais gostam de ver em quadra, a resposta foi na lata: “dos americanos”. Para quem pensa que esta relação de amor só se dá neste tempo de vitórias se engana.

No passado há diversos episódios que mostram a fidelidade ao time. O mais recente foi após a eliminação na semifinal do NBB 6, depois da equipe ter se classificado conquistando a última vaga para os playoffs de forma heroica pelo Pinheiros e Limeira. Na fase anterior à final, não resistiu ao Flamengo e perdeu

a melhor de cinco por 3 a 2. Mesmo assim, a torcida reconheceu o feito e os cinco mil presentes, em pé, aplaudiram ininterruptamente por mais de cinco minutos a equipe, sob os gritos de “Guerreiro...! Guerreiro...! Guerreiro...! Time de guerreiro!”. Atitude de respeito e agradecimento pela ótima participação no campeonato.


TIME TITULAR: Tyrone Curnell, Larry Taylor, Caio Torres, Jimmy de Oliveira, Shamell Stallworth | BANCO: Elinho Corazza, Gerson do Espírito Santo, Vithor Lersch (Vithinho), Fabricio de Oliveira, Guilherme Filipin (C), Jonathan Müller, Guilherme Lessa. | TÉCNICO: Guerrinha | AUXILIAR: Danilo Padovani


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