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Defesa Civil recebe novos equipamentos
Literatura, Pensamento & Arte
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Sarau de poesia continua em janeiro Página 6
Ano XIX- nº 190 - janeiro de 2012 - Saquarema, Araruama, Cabo Frio, Arraial do Cabo, S. Pedro da Aldeia e Petrópolis
Saquarema recebe grandes shows no verão Divulgação
Uma parceria entre a Prefeitura de Saquarema e o Governo do Estado vai transformar o verão do município, que nos últimos anos se via carente de atividades culturais de peso na época em que recebe mais turistas. Rita
Lee, Blitz, Diogo Nogueira, Elba Ramalho, Dudu Nobre e a bateria da Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel são os grandes destaques com shows que prometem ficar na história. Página 2. Camilo Mota
Alerj delimita nova APA Grandes nomes da MPB se apresentarão de 7 de janeiro a 11 de fevereiro, sempre aos sábados
Itaúna, Guarani, Porto da Roça e Bacaxá não são mais consideradas áreas de proteção ambiental. Página 5.
Economia e Meio Ambiente
Literatura
Saúde
Reunião discutirá impactos do polo naval de Jaconé
“O vale dos sinos”: um novo conto de Gerson Valle
A aceitação como caminho para o equilíbrio pessoal
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Camilo Mota
PMS / Waldo Siqueira
Divulgação
Araruama respira cultura em janeiro
Franciane prioriza reforma de escolas
Via Lagos ganhará mureta central
Apresentações de música nas praças, exposições de artes plásticas, teatro de rua. O município de Araruama está com uma rica programação cultural durante todo o mês de janeiro. Página 7.
A prefeita de Saquarema, Franciane Motta (PMDB), inaugurou em dezembro mais 2 escolas totalmente reformadas. As obras vêm se somar a outras 14 já entregues à população. Página 2.
A partir de uma audiência pública presidida pelo deputado estadual Miguel Jeovani (PR), a Via Lagos assumiu o compromisso de construir a mureta central na via, aumentando a segurança no tráfego. Página 3.
Regina Mota
Divulgação / Eliethon Dias
Casa Escola Corujinha IPHAN tomba celebra a cidadania fazenda em Cabo Frio através das artes no teatro A Casa Escola Corujinha realizou em dezembro, no Teatro Mario Lago, em Saquarema, o encerramento das atividades do ano letivo com várias apresentações culturais e artísticas de seus alunos, tendo como tema o aprendizado de valores como base para a formação cidadã. Página 8.
A fazenda Campos Novos, no distrito de Tamoios, em Cabo Frio, foi tombada pelo IPHAN em novembro do ano passado. Construída no século XVII, o espaço se habilita agora a receber verbas federais para sua recuperação. Página 2.
Divulgação
Janete vem aí... A atriz Talita Carauta, que interpreta a Janete do programa Zorra Total, estará em Saquarema no dia 11/01, na Via Dubai, às 21 horas, com o espetáculo “Favela”. Os ingressos antecipados (R$ 25) podem ser adquiridos na Templar Livraria (Bacaxá) e na Banca da Pista de Skate (Centro).
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nº 190 - janeiro de 2012
Grandes shows animam o verão em Saquarema
Prefeitura
O I Verão Alto Astral vai esquentar ainda mais Saquarema durante as férias. O evento traz Rita Lee, Diogo Nogueira, Dudu Nobre, Elba Ramalho, Blitz , Bateria da Mocidade Independente e blocos carnavalescos para se apresentarem na cidade entre 7/1 e 11/2, na Praça do Coração, no Centro, sempre às 22h. Os shows acontecerão durante seis sábados consecutivos, com exceção da bateria da Mocidade, que sobe ao palco na sexta-feira, 3/2. Às vésperas de completar 36 anos do histórico Festival Nacional de Rock, quando se apresentou na praia de Itaúna durante o I campeonato Brasileiro de Surfe, a cantora Rita Lee volta à cidade para abrir o evento, no dia 7/1. Na sequência, 14/7, é a vez da banda Blitz, que também tem uma história com Saquarema. O vocalista Evandro Mesquita,
Divulgação / foto Rachid Waqued
Rita Lee volta a se apresentar em Saquarema após 36 anos do histórico Festival Nacional de Rock
ex-secretário de turismo do município e surfista nas horas vagas, homenageia as famosas ondas do município em uma de suas músicas. O sambista Dudu Nobre se apresenta no dia 21/1 e o forró de Elba Ramalho toma conta da praça no último sábado de janeiro, 28/1. Em fevereiro, mês do carnaval, Saquarema recebe a bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel, na sexta, 3/2,
e a diversão do sábado, 4/2, fica por conta de blocos carnavalescos locais, com a Batalha dos Confetes. Para fechar o projeto Saquarema Verão Alto Astral com chave de ouro, o sambista Diogo Nogueira faz seu show dia 11/2. O evento é uma realização da Prefeitura em parceria com o Governo do Estado e promete ter sua segunda edição no ano que vem. (Marcia Montojos / PMS)
HISTÓRIA
Fazenda em Cabo Frio é tombada pelo IPHAN
EDUCAÇÃO
Saquarema investe na ampliação e reforma de escolas
PMS / Waldo Siqueira
Camilo Mota
Alunos, pais e professores têm bons motivos para comemorar em Saquarema. A Prefeitura, nos últimos três anos, já entregou para a população 16 escolas totalmente reformadas e ampliadas. Em dezembro do ano passado, foram mais duas beneficiadas: a E.M. Professora Osíris Palmer Veiga, em Barra Nova, e a E.M. Belino Catharino de Souza, na Mombaça. A primeira ganhou 16 salas, incluindo espaços próprios para leitura, informática e biblioteca. Em ambas houve construção de refeitório, que é uma das metas que a prefeita Franciane Motta deseja ver consolidada em todas as escolas municipais. Também em dezembro, aconteceu a inauguração da nova quadra coberta da E.M. Luciana Sant’Anna Coutinho, no Porto da Roça. Segundo informações da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, mais doze escolas estão
Desapropriada pelo município de Cabo Frio em 1993, o sítio da antiga fazenda Santo Inácio de Campos Novos, no distrito de Tamoios, agora ganha nova importância no contexto histórico da região. O local foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Nacional (IPHAN) em novembro do ano passado. O processo de tombamento começou em 2002 e abrange todo o conjunto composto pela casa, pela capela e pelo cemitério. O sítio poderá vir a receber verbas federais para sua recuperação e futura preservação. A Fazenda Campos Novos funciona atualmente como sede da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de Cabo Frio, ali funcio-
Divulgação / Eliethon Dias
nando também o canil municipal, o curral municipal, um apiário e uma usina de beneficiamento de leite. — Também está nos nossos planos a criação de um museu de história natural no local. Há três anos criamos o projeto “Refazendo Campos Novos” com este objetivo – disse o secretário de Agricultura, Carlos Roberto Nogueira. A Fazenda de Campos
Novos fica na Rodovia Amaral Peixoto, km 123, em Tamoios, 2º Distrito de Cabo Frio. O telefone de contato é (22) 26256162. A visitação é gratuita e aberta ao público, todos os dias, das 8h às 17h, porém as escolas devem agendar, previamente, o passeio. Nos fins de semana, somente a área externa da fazenda está aberta a visitas.
Uma história que começa no século XVII As obras nas escolas têm sido uma das prioridades da prefeita Franciane Motta na área da Educação Camilo Mota
A Fazenda Campos Novos foi construída por iniciativa dos padres jesuítas da Companhia de Jesus no ano de 1690. No início, o local funcionava como uma imensa propriedade pecuarista, voltada apenas para a criação de gado. No século XVIII, com a expulsão dos religiosos do Brasil, a fazenda foi incorporada à Coroa Portuguesa e, posteriormente, foi arrematada
pelo fazendeiro Manoel Pereira Gonçalves. Mesmo passando por períodos de instabilidade, a Fazenda Campos Novos sempre manteve o prestígio dos primeiros tempos. Em 1832, recebeu a visita do naturalista Charles Darwin e, em 1847, do Imperador D. Pedro II. Entre as décadas de 1960 e 1970, o local passou por momentos de tensão devi-
do a vendas ilícitas, ações judiciais fraudulentas e a violência contra grileiros. Em 1982, as terras da Fazenda Campos Novos foram destinadas à reforma agrária pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Até hoje, a fazenda abriga três comunidades de descendentes de escravos que trabalhavam no local. (Adriane Andrade / PMCF)
No Porto da Roça, a E.M. Luciana Coutinho ganhou uma nova quadra.
em processo de construção ou reforma em vários bairros. Pelo menos quatro delas deverão entrar em atividade em 2012, além das creches nos
bairros Parque Marina e Retiro. O bairro Porto da Roça também ganhará uma nova unidade escolar para atender a demanda da região.
EXPEDIENTE O Jornal Poiésis - Literatura, Pensamento & Arte é uma publicação da Mota e Marin Editora e Comunicação Ltda. Editor: Camilo Mota. Diretora Comercial: Regina Mota. Conselho Editorial: Camilo Mota, Regina Mota, Fernando Py, Sylvio Adalberto, Gerson Valle, Marcelo J. Fernandes, Marco Aureh, Celso Caciano Brito, Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Charles O. Soares. Jornalista Responsável: Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Reg. Prof. 18.152 MTb. Diagramação:
Camilo Mota. CAIXA POSTAL 110.912 BACAXÁ - SAQUAREMA - RJ CEP 28993-970 ( (22) 2653-3597 ( (22) 92013349 ( (22) 8818-6164 ( (22) 9982-4039 E-mail: jornalpoiesis@gmail.com Site: www.jornalpoiesis.com. Distribuição dirigida em: Saquarema, Araruama, São Pedro da Aldeia, Iguaba Grande, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Petrópolis. Fotolito e Impressão: Tribuna de Petrópolis. Colaborações devem ser enviadas preferencialmente digi-
talizadas, em formato A4, espaço simples, fonte Times New Roman ou Arial, com dados sobre vida e obra do autor. Os originais serão avaliados pelo conselho editorial e não serão devolvidos. Colaborações enviadas por e-mail devem ser anexadas como arquivo do Word (.doc ou .docx). Os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Jornal Poiésis.
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nº 190 - janeiro de 2012
TRANSPORTE
Mureta central será construída na Via Lagos
O deputado estadual Miguel Jeovani (PR), atendendo às inúmeras reivindicações dos usuários e condutores de veículos, desde o início de seu mandato manifestou a sua preocupação com a falta da divisória na RJ 124 - Rodovia dos Lagos, que liga os municípios de Rio Bonito e São Pedro da Aldeia. Num primeiro momento, o parlamentar pediu providências do governo estadual junto à concessionária, através da Indicação nº 5, de 9 de fevereiro de 2011. E logo depois, a frente da Comissão Especial para Estimular Ações que Contribuam para o Desenvolvimento Econômico e Social da Baixada Litorânea, o parlamentar convocou os representantes da Concessionária Via Lagos, da Agência Reguladora de Transportes (Agetransp) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) para debater o assunto. Essa audiência pública aconteceu no dia 26 de abril no Palácio Tiradentes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. A Via Lagos, com 56 quilômetros de extensão, é administrada pelo Grupo CCR desde 1997. A ausência de mureta central na rodovia tem gerado diversos acidentes graves na pista, pelo fato dos condutores de veículos atravessarem a pista
contrária e colidirem de frente com outros carros. Os familiares de vítimas fatais criaram no orkut a comunidade “CCR, Mureta Já” para sensibilizarem as autoridades. Naquela ocasião, o diretor-presidente da CCR Via Lagos, Dr. Márcio Roberto, alegou que no contrato de concessão existe uma cláusula que só prevê a obra da mureta central quando a rodovia atingir o fluxo médio de 20 mil veículos/dia. O deputado estadual Miguel Jeovani, presidente da Comissão, afirmou: “Uma coisa é certa, a cláusula de um contrato não pode valer mais que uma vida. Vamos lutar pela implantação dessa divisória de pista, nem que eu tenha que ir na Agência de Transportes, em Brasília”. A Lei Federal nº 8.987/98 é bem clara em seu art. 6º, que diz: “toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato”. O parágrafo primeiro ainda reforça: “o serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas”. Miguel Jeovani preparou um
SEGURANÇA
dossiê com informações e fotos de vários acidentes na rodovia e levou todo o material para Brasília, onde se reuniu com o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Dr. Bernardo Figueiredo. O deputado solicitou uma revisão no contrato da concessionária e o diretor prontamente encaminhou todos os documentos a uma comissão da agência. Há menos de um mês, durante sessão regulatória da Agetransp, esse assunto voltou a ser discutido e o conselho diretor determinou várias mudanças, como a redução das tarifas de pedágio e obras de infraestrutura na rodovia. Na quinta-feira, dia 15 de dezembro, o governo estadual, através do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), aprovou o parecer técnico da agência. “Além da redução do pedágio nos dias úteis, já que temos vários trabalhadores da nossa região que se deslocam para a capital e cidades vizinhas, as solicitações que fizemos em relação à colocação de divisórias, ao alargamento dos acostamentos e acessos às comunidades serão atendidas. É uma conquista da população do estado do Rio, com a intervenção da nossa comissão especial na Alerj”, disse Miguel Jeovani. Em três anos, a CCR Via Lagos
Divulgação / Arlindo Junior
Deputado estadual Miguel Jeovani presidiu audiência pública sobre o tema e foi a Brasília onde se encontrou com Bernardo Figueiredo, da ANTT
se comprometeu a investir R$ 120 milhões nas melhorias da rodovia. A tarifa básica e a tarifa adicional foram reduzidas em 16,5% e 8,9%,
respectivamente. Nos dias úteis, o valor do pedágio de carros de passeio vai mudar de R$ 10,30 para R$ 8,60.
ECONOMIA
Defesa Civil de Saquarema recebe carro e uniformes novos
Encontro debate pólo industrial naval de Jaconé População está convidada a participar do evento no dia 12 de janeiro no Clube Saquarema
O carro auxiliará no acesso a áreas de risco
Para realizar melhor os trabalhos feitos na cidade e arredores, a Defesa Civil de Saquarema recebeu em dezembro um automóvel Mitsubishi 4x4 L200 que deverá funcionar administrativa e operacionalmente, proporcionando mais facilidade para acessar áreas de risco. Estas estão identificadas em quatro setores: o Morro do Sabão, Jardim, Sampaio Corrêa e Bacaxá. “As intempéries naturais não avisam quando irão chegar, podem acontecer a qualquer momento, por isso temos que estar sempre prepa-
rados”, disse o coordenador da Defesa Civil, Luiz Alberto Nessrala. A Defesa Civil também recebeu 50 kits contendo uniformes, 2 calças, 2 camisas, 1 capa, 1 casaco, 1 coturno e protetor solar. Atualmente o órgão, ligado diretamente ao Gabinete da prefeita Franciane Motta, possui 25 integrantes. “O prédio da corporação também passou por uma pequena reforma, visando trazer maior qualidade de trabalho para os funcionários”, informou Nessrala.
A população de Saquarema está sendo convidada a participar do II Encontro sobre a instalação do polo industrial naval de Jaconé/Maricá, que acontecerá no dia 12 de janeiro, às 19 horas, no Clube Saquarema. Sob a coordenação de Hamber Rabello de Carvalho, o evento tem como objetivo promover ações que venham a esclarecer e a orientar a população, verdadeiramente, sobre o que irá ser implantado na região de Jaconé. Tanto no primeiro encontro, realizado em novembro passado, como neste, os organizadores pretendem reunir e mobilizar to-
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pal de saúde, nas demandas de vagas nas escolas, nos serviços de saneamento básico (água e esgotamento sanitário), moradia, segurança e tudo o mais, tendo em vista o deslocamento de mão de obra com suas respectivas famílias, egressas de municípios vizinhos e mesmo de comunidades dos bairros periféricos do centro de nosso estado. Ainda não se sabe, no entanto, qual o impacto que a atividade econômica causará no meio ambiente, podendo afetar, inclusive as belezas naturais da região, afetando sua aptidão para o turismo.
dos os segmentos da cidade para buscar um parâmetro real de informações junto ao Ministério Público Federal, de maneira que haja uma orientação sobre a realidade dos investimentos na região. Com isso pretende-se ainda encontrar formas de administrar a convivência com a iniciativa econômica bem como colher seus frutos ou obter medidas compensatórias. As primeiras informações extraoficiais dão conta de que a implantação do polo gerará empregos diretos no município, provocando imediato reflexo no atendimento do sistema munici-
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nº 190 - janeiro de 2012
LITERATURA
TRIBUTO A WLADEMIR DIAS-PINO Hugo Pontes Wlademir Dias-Pino: o nome e a obra são valores do Poema Visual seja no Brasil o no exterior. Foi atuante no Concretismo com uma contribuição fundamental para o Movimento. Historicamente, esteve na “Exposição Nacional de Arte Concreta” em 1956 no MASP. Nesse mesmo ano lança A Ave, livro artesanal, com cerca de 300 exemplares, onde a perfuração, a cor e os gráficos fazem dele o primeiro livropoema que resultou, hoje, no tão difundido Livro de Artista. Ainda em 1956, como integrante do movimento estudantil, elabora a programação visual da revista Movimento da UNE - União Nacional dos Estudantes. Junto com Haroldo de Campos, Décio Pignatari, Augusto de Campos, Ronaldo Azeredo e Ferreira Gullar, inicia o Movimento da Poesia Concreta. Ao lado desses poetas e de inúmeros artistas plásticos, participa da Primeira Exposição Nacional de Arte Concreta, em dezembro desse mesmo ano, em São Paulo e em fevereiro de 1957, no Rio de Janeiro. Mais tarde rompeu com os concretistas. Publicou “Solida” em 1956, o primeiro “Livro-Poema” brasileiro, hoje poderíamos chamar, por certo, Livro de Artista, tão valorizado a partir da década dos anos de 1990. Ainda em 1956 publicou o seu trabalho mais conhecido e múltiplo “A Ave” No ano de 1967, com Álvaro
de Sá e Neide Dias de Sá lançaram o movimento do POEMAPRO¬CESSO. E outros experimentalistas os acompanharam nessa empreitada, em Minas Gerais, com Joaquim Branco Márcio Almeida; no Rio de Janeiro, Álvaro e Neide de Sá e Moacy Cirne; no Rio Grande do Norte, Daylor Varela, Falves Silva; na Paraíba, José Nêumanne
Pinto; em Santa Catarina, Pedro Bertolino; em São Paulo, Oscar Kellner Neto e inúmeros outros poetas de valor inquestionável. Nosso comentário, tributo ao WDP, tem pouco de conceituação literária sobre a sua obra e muito da admiração pelo que o poeta nos oferece em termos de arte. O recente livro de poemas, sob
CULTURA
O artista que passa o tempo recluso na solidão do atelier, trabalhando, desenvolvendo sua experiência estética, como um operário da linguagem e do pensamento, está em extinção. É coisa de museu. Ou melhor, é raridade nos museus de arte, hoje em dia, que estão deixando de ser instituições de referência da memória para servir de cenários para legitimação do espetáculo. Às vezes com míseros recursos que ficamos até sem saber, quando deparamos com baldes e bacias nessas instituições, se são para amparar a pingueira do telhado ou se trata de uma instalação, contemplada por um edital para aquisição de obras contemporâneas. O que interessa na politica cultural nem sempre é a arte e a cultura, e sim, o glamour. Em nome da arte contemporânea faz-se qualquer coisa que dê visibilidade. As políticas públicas foram relegadas às leis de incentivo à cultura e aos editais públicos. Nunca se fez tanto editais neste País, como atualmente, para no fim fazer da arte um suplemento cultural, o bolo da noiva na festa de casamento. Na fala do filósofo alemão Theodor Adorno: “As obras de arte que se apresentam sem resíduo à reflexão e ao pensamento não são obras de arte”. Do ponto de vista da reflexão, do pensamento e do conhecimento, a cultura não é prioridade. Na política dos museus, o objeto já não é mais o museu que se multiplicou, juntamente com os
chamados centros culturais, nos últimos anos. Com vaidade de supermercado, na maioria das vezes eles disponibilizam produtos perecíveis, novidades com prazo de validade, para estimular o consumo vetor de aquecimento da economia. A qualificação ficou no papel, na publicidade do concurso. Esses editais que bancam a cultura são iniciativas que vem ganhando força. Mostram ser um processo de seleção com regras claras para administrar o repasse de recursos, muito bem vendido na mídia, como um método de democratizar o acesso e a distribuição de recursos para as práticas culturais. Mas nem tão democrático assim. Podem ser um instrumento possível e eficiente em certos casos, mas não é a solução, é possível funcionar também, como escudo para dissimular responsabilidades pela produção, preservação e segurança do patrimônio cultural. Considerandose ainda a contratação de consultorias, funcionários, despesas de divulgação, inscrição, o trabalho árduo e apressado de seleção , é um custo considerável, em último caso, gera serviços e renda. O artista contemporâneo deixa de ser artista para ser proponente, empresário cultural, captador de recursos, um especialista na área de elaboração de projeto, com conhecimentos indispensáveis de processo público e interpretação de leis. Dedica grande parte de seu tempo nesse processo burocrático de elaboração e execução de projeto, prestação de contas, contaminado pela lógica do marketing, incompatível para o artista que
Hugo Pontes é professor, poeta e jornalista, reside em Poços de Caldas-MG
Recuperando a saúde através da nosodioterapia
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Todo mundo já deve ter ouvido falar sobre a Homeopatia. Mas já a Nosodioterapia Vibracional é uma terapêutica nova para muitos. Como nosodioterapeuta atuante, venho dar uma pincelada sobre o que são os nosódios, sua origem, sua ação no organismo, etc. Os Nosódios tiveram origem ainda na época de Hahnemann (O criador da homeopatia). Wilhen Lux foi o precursor deles, inicialmente utilizando-os em animais. Posteriormente o Dr. Eduard Bach (O criador dos Florais de Bach) e seu colega John Paterson passaram também a utilizar os princípios da nosodioterapia para curar diversas pessoas no hospital em que trabalhavam. No Brasil se destacou inicialmente o nome de Licínio Cardoso e posteriormente o Dr. Roberto Costa, o criador dos Nosódios Vivos. Os discípulos do Dr. Roberto Costa criaram o Instituto Roberto Costa, que é referência internacional em Nosodioterapia até os dias de hoje. Os Nosódios Vibracionais são produtos naturais originados de matrizes de Nosódios Vivos através de um processo denominado Transferência Farmacológica de Frequência (TFF). Neste processo são transferidas as frequências terapêuticas dos nosódios vivos por meio de ressonância eletromagnética utilizando a água como veículo, dando origem ao Nosódio Vibracional. Os Nosódios Vibracionais pos-
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aposta na arte como uma opção de vida e meio de conhecimento que exige uma dedicação exclusiva. Ou então, ele fica à mercê de uma produtora cultural, para quem essa política de editais e fomento à cultura é um excelente negócio. Uma coisa é preocupante, se essa política de editais se estender até a sucateada área da saúde. Imaginem uma seleção pública para pacientes do Sistema Único de Saúde que necessitam de procedimentos médicos, os que não forem democraticamente contemplados, teriam que apelar para a providência divina, já engarrafada com a demanda de tantos pedidos. Nem é bom imaginar. Que esta praga fique restrita nos limites da esfera cultural, pelo menos é uma torneira que sempre se abre para atender parte de uma superpopulação de artistas / proponentes pedintes. O artista, cada vez mais, é um técnico passivo com direito a diploma de bem comportado em preenchimento de formulário, e seu produto relegado ao controle dos burocratas do Estado e aos executivos de marketing das grandes empresas. Se o projeto é bem apresentado com boa justificativa de gastos e retornos, o produto a ser patrocinado ou financiado, mediano, não importa. O que importa é a formatação, a objetividade do orçamento, a clareza das etapas e a visibilidade, o produto final é o acessório do projeto. Claro, existem as exceções.
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Maria Arlete Gonçalves – Diretora do Projeto OI Futuro “... é um dos poetas mais singulares do Brasil. Sua poesia revolucionária criou novos pa-
râmetros no pensamento nacional por meio de poemas com “A AVE” e “SOLIDA”. Wilton Azevedo – Professor “... ressalto a importância do Poema//Processo de Wlademir Dias-Pino (1972) não como precursor da imaterialidade da palavra, mas principalmente de colocar o Poema//Processo como fator antecipado da escritura em expansão.” Almandrade – Poeta e Arquiteto “No trabalho de Wlademir existe um olhar voltado para organizar a inteligibilidade do mundo visual, como sistema de relações de saber.” Philadelpho Menezes – Professor e Poeta “A AVE” e “SOLIDA” são dois dos mais importantes poemas produzidos pela vanguarda brasileira. Expostos ou à venda, fizeram parte da exposição Nacional de Arte Concreta (1956/1957) que lançou a poesia ligada ao Movimento.” Eduardo Kac – Professor e Poeta “Em uma época em que a censura dominava e o poder liberador da palavra havia sido reprimido, o Poema//Processo emergiu como uma fronteira poética extraliterária capaz de proporcionar continuidade ao trabalho experimental sem a necessidade de palavras.”
SAÚDE
CULTURA DOS EDITAIS: O REMÉDIO AMARGO DOS ARTISTAS Almandrade
o título WLADEMIR DIAS-PINO (Wlademir Dias-Pino. Poesia Visual Brasileira, Editora Aeroplano, Rio de Janeiro-RJ, 2010), encerra parte da obra criada pelo autor, desde a primeira apresentação pública como um dos pioneiro-criadores do Poema Concreto até os experimentos recentes de poemas semióticos ou os digitais. Wlademir e sua obra são inesgotáveis porque os seus poemas permitem múltiplas leitura. São visualmente culturais, pois trazem a preocupação com o universo, o habitat, as cores e formas universalizantes por onde circula e movimenta o homem marcando a sua presença no mundo. WLADEMIR DIAS-PINO é o livro que (re) apresenta Wlademir Dias-Pino e fixa a sua grande obra no universo biobibliográfico do Poema Visual e das Artes Gráficas no Brasil. Fazer parte do mundo de WDP para mim tem sido e continuará sendo uma honra seja como seu leitor/aluno ou como criador ou como um admirador que o referencia a cada momento em que seus poemas sejam visualizados. Que o diga a poeta e artista plástica Regina Pouchain, presença constante na vida do grande poeta. E mais o que se diz sobre o artista:
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suem uma atividade magnética específica agindo positivamente e estimulando a recuperação do organismo dentro da lei terapêutica da analogia ou isopatia. O Nosódio Vibracional não tem contato químico com qualquer tipo de tecido biológico, o que o torna um produto natural e não um fármaco. Eles são absolutamente naturais, não apresentam qualquer tipo de risco, incompatibilidade ou contraindicações. Como um sistema terapêutico completo, os Nosódios Vibracionais são utilizados para estimulação do Sistema Imunológico para que o próprio corpo combata as desarmonias e retorne o organismo a homeostase. É mais uma ferramenta para os terapeutas que buscam uma forma de ajudar as pessoas de forma natural, sem efeitos colaterais. Muitos problemas de saúde ditos crônicos pela Medicina Convencional podem ser amenizados ou até resolvidos com o uso da Nosodioterapia como terapêutica complementar. Para saber mais sobre os nosódios marque uma consulta pelo tel: (22) 2653-3087 - Elaboração - Terapias e Cursos Turi Pereira de Souza - turionline@gmail.com - É Terapeuta Vitalista & Graduando de Nutrição. Atende no Elaboração - Terapias e Cursos com as técnicas da Nosodioterapia, Terapia Ortomolecular e Florais de Bach. É Autor do Blog Saúde Vital. Escreve artigos de saúde para jornais e revistas da Região dos Lagos - RJ.
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nº 190 - janeiro de 2012
MEIO AMBIENTE
ALERJ aprova nova delimitação de APA em Saquarema
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e o livrará da timidez, do medo, da indecisão e da violência do mundo atual. Preencherá por completo, sem dúvida, algum vazio que possa existir no seu âmago. Você aprenderá a melhor forma de resolver bem os seus problemas e até a reduzir ou eliminar seus sofrimentos físicos ou morais. Enfim, você encontrará o amor na melhor expressão da palavra. Estude Verologia. Para mais informações, ligue (22) 2664-0794 e (21) 95904827.
Algumas Perguntas e Respostas sobre Reiki A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou no dia 12 de dezembro passado o projeto de lei 1.128/11, em que o Governo do Estado muda a delimitação da Área de Proteção Ambiental de Massambaba, no município de Saquarema, retirando dela quatro bairros. O deputado Luiz Paulo (PSDB) sobrevoou a área na última sexta-feira (16/12) e atestou em plenário a razão da alteração, que, segundo confirmou, retirará da APA uma área urbanizada. “Realmente é uma área que não precisaria estar incluída na APA”, disse ele, que, no entanto, emendou a proposta original do Governo, mantendo sob proteção uma área de 370mil m². O texto será enviado à sanção do governador Sér-
gio Cabral, que explica, na justificativa ao projeto, que análise do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) mostrou que os bairros de Itaúna, Guarani, Porto da Roça e Bacaxá “não mais coadunam com os atributos próprios de uma Área de Proteção Ambiental”. A conclusão teria sido motivada pelo perfil urbano e turístico das áreas. “Os bairros em questão sofreram intensa ação antrópica ao longo dos anos, transformando-se em áreas urbanas consolidadas, onde se desenvolve uma multiplicidade de atividades econômicas, não mais apresentando atributos ambientais que justifique sua inserção na referida Unidade de Conservação”, afirma. (Fernanda Porto / Alerj)
O que é Reiki? É um sistema de harmonização da energia dos corpos (pessoas, animais, minerais ou plantas) para a promoção da saúde, utilizando-se principalmente a imposição das mãos. A técnica foi desenvolvida originariamente no Japão por Mikao Usui, no início do século XX. Quem pode aprender e praticar Reiki? Qualquer pessoa pode aprender a técnica e utilizá-la em sua vida pessoal para a promoção de harmonia, equilíbrio, saúde, serenidade, concentração, etc. Não é preciso nenhum conhecimento prévio, nem formação acadêmica específica. Ser um praticante de Reiki é assumir o compromisso de estar conectado com as Energias Superiores do Universo. Como posso me beneficiar com o Reiki? O Reiki pode ser autoaplicado. Depois de feito o curso e de ter passado pela sintonização energética com um professor habilitado (Mestre de Reiki), o praticante pode direcionar a Energia Reiki para si mesmo, para
Divulgação
seus familiares mais próximos, amigos, animais, plantas e até minerais (por exemplo, cristais). Quanto tempo dura um curso de Reiki? O Reiki Tradicional Tibetano é dividido em 4 níveis. No primeiro nível, acontece um despertar da consciência para a pessoa que está se tornando um “canal” para a manifestação da energia de cura de universo. Neste nível, o curso dura em média de 6 a 8 horas, podendo ser realizado em apenas um dia. Esta é a parte “formal” do curso, pois na verdade a partir da primeira sintonização, o praticante de Reiki vai tomando cada vez mais consciência dos quase ilimitados usos que a técnica pode proporcionar para quem tiver atenção e disciplina para seu desenvolvimento posterior. Ape-
nas com o nível 1 já é possível sentir significativas mudanças no plano da consciência. Quando e como fazer um Curso de Reiki? Em Saquarema, o terapeuta holístico Camilo de Lélis M. Mota oferece cursos regulares de Reiki do nível 1 até o Mestrado, na Clínica Elaboração (www.elaboracao.org). Além dos cursos com data marcada previamente, também é possível realizar o curso em data a ser escolhida pelo próprio aluno, sem a necessidade de formação de turma. Para a Região dos Lagos, o curso pode ser levado até sua cidade, bastando entrar em contato através do e-mail camilomota@ terapeutaholistico.com.br , a fim de combinar datas, horários e valores. Como o pagamento dos cursos pode ser feito? Através do site www.reikiadistancia. com.br, você pode contratar os cursos separadamente e efetuar o pagamento através de cartão de crédito através da loja virtual em até 12 vezes.
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nº 190 - janeiro de 2012
POESIA
Sarau de Poesia continua em janeiro na sede do CACS
O Projeto Poesia na Rua, do Núcleo de Poesia Alberto de Oliveira, realiza a primeira Terça Poética de 2011 no dia 10 de janeiro, a partir das 20 horas, na sede do Círculo Artístico e Cultural de Saquarema (Cacs), no Lake’s Shopping. Com entrada franca, o evento é aberto à participação de poetas, músicos, atores e de todos que gostem e queiram compartilhar o seu gosto pelas artes, em especial a poesia. Durante o encontro, que dura
cerca de 2 horas, os participantes fazem relatos de suas experiências no campo da literatura (e da vida), falam de música, dividem e multiplicam conhecimentos... Além do bar do Cacs, que fica aberto para saciar também a fome e a sede, não só de cultura, acontecem sorteios de livros, declamação e dramatização de textos, audição de boa música, exibição de filmes e clipes, e alguma surpresa que porventura possa acontecer.
SERVIÇO O quê: Terça Poética Onde: Sede do Cacs (Loja 51, 2º piso, Lake’s Shopping, Saquarema) Quando: Dias 10, 17, 24 e 31 de janeiro Horário: 20h às 22 horas Quanto: Entrada franca
MEMORABILIA
DENTRO DE UMA ÁRVORE
Marcelo J. Fernandes
Roseana Murray
um motivo sem apoio instala o contato sem atrito: sob o véu de tule antigo, encontro um velho álbum.
Existo dentro de uma árvore, em seu oco, em seu silêncio, sou sua seiva enquanto fabrica sementes. Os pés se misturam com as raízes, caminham dentro da terra, reconhecem o rumor da noite subterrânea. Os braços são galhos, as mãos se balançam ao redor do vento: eu e a árvore o mesmo pensamento. Minha imobilidade dura alguns séculos.
folheio e revisito as páginas que cuidei como um relicário qual um esteta, arômata, taxidermista: reconheço cada gesto ido, traço, tremor; as vozes se igualam, uma trilha de novela em preto e branco despe a memória embaçada, repõe sentidos. um desejo se perde, sem endereço na cidade hostil, concreta, que cruza as avenidas da canção como um incesto.
Regina Mota
Acompanhe as novidades do movimento literário do grupo através do blog nucleodepoesia. blogspot.com
PARA VESTIR POESIA Camilo Mota
AFOITEZA
Ao Felipe de Lima
Maria Clara Maia
Para se vestir de poesia, escolha uma palavra tranquila. Acolha o som e ouça o que cantam as nuvens antes da chuva. Quando sentir os respingos na alma, retire da água os primeiros fios — deixe-se molhar de transparências. Esta roupa a que melhor lhe cabe: o rio que cada um traz dentro si constroi oceanos de vozes prontas — anúncio do canto da vida no tempo que pulsa.
Iemanjá ia me avisar que não entrasse nesse amor // nesse mar mas, de tão afoita, já mergulhara. Debaixo d’água, nada podia ouvir... Maria Clara Maia é poeta, professora, reside em Saquarema.
Camilo Mota é editor do Jornal Poiésis.
Roseana Murray é poeta e autora de livros infanto-juvenis, reside em Saquarema. O poema acima faz parte da obra “Carteira de Identidade” (Editora Lê)
O QUE É RARO
as palavras evitam lâminas buscam encaixes de bocas que não mais se (re)conhecem.
PAZ, CIÊNCIA
Thereza Rocque da Motta
SANT’ANA DE PALMAS
uma imagem, porém, insiste, estática, se repete obsessiva, sem som ou razão, como uma foto perdida de sua moldura.
Cláudio Feldman
Raros são os encontros ainda belos, como muro escondido pelo musgo, umas pedras que largadas desenham um arco, um pressentimento mudo e inexplicável.
Claudio Feldman mora em Santo AndréSP, é autor do livro “Photoprovincias” (Ed. Taturana), de onde extraímos o poema acima
o relógio sem ponteiros desperta sem freios e sob o travesseiro, acho a mesma relíquia que roubei, impune, como um ladrão bissexto, do sonho de ontem que nos une.
O que é raro num amor é seu encanto, a beleza que divisamos de passagem, ao perceber uns olhos sempre longe e uma atitude circunspeta de respeito. A postura de entrega e de fascínio, roubada de algum quadro neoclássico, a música que ao fundo se percebe: antes uma tarde do que nada.
com a piaçava de sant’ana varre-se a ciza das queimadas a bosta das botas pecuárias o pó das tardes lentas e - quem sabe um dia os poucos pecados
então, quase cego, leio com os dedos o volume que fecho, e uma recordação resvala, se parte no chão como um velho disco que não se pode mais tocar.
Luís Augusto Cassas
São assim os amores quase raros, os que não se dizem nem se percebem, porque se ditos, perderão a brisa, se descobertos, perderão a dança. Guarda-se o amor assim para sempre, como nesga de céu ainda claro, um perfume que há muito evaporou e o som de uma voz que não mais se ouve.
suma onipotência homens de ciência tende paciência com o rio paciência suas águas sedentas loja de inconveniências escasseiam bolorentas simpósio de doenças velhos e crianças fazem-lhe abstinência suma onipotência homens de ciência dai um copo d’água ao rio paciência cessai-lhe a penitência renovai-lhe as crenças retornai-o à infância de límpida essência Luís Augusto Cassas mora em São Luis-MA. O poema acima foi retirado do livro “Evangelho dos peixes para a ceia de aquário” (Ed. Imago)
Thereza Rocque da Motta reside no Rio de Janeiro. O poema acima faz parte do livro inédito “Amor e asa”.
Marcelo J. Fernandes reside em Petrópolis-RJ.
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nº 190 - janeiro de 2012
SAÚDE
A aceitação e o processo de crescimento interior
Camilo Mota
A
ceitar a si mesmo é um dos pontos principais no processo de individuação do sujeito e me parece uma questão de base em qualquer processo terapêutico em desenvolvimento. Aceitar o outro, reconhecer a diversidade do mundo exterior e encarála como realidade vivenciável, estar pronto para enfrentar a vida independentemente daquilo que ela, a vida, venha a nos oferecer, são questões que se desenvolvem a partir desta autoaceitação. O que, então, é aceitar? Segundo o dicionário, é “responder afirmativamente a alguma coisa”. Esse dizer “sim” é um dos desafios que precisamos enfrentar no caminho do autoconhecimento. Quando iniciamos a busca por saber quem somos, de onde viemos e para onde vamos, são muitos os obstáculos que aparecem no caminho. E somos nós mesmos que criamos estas pedras, barreiras e abismos, através de atitudes negativas que, na verdade, fazem parte dos mecanismos de defesa do ego. O processo da aceitação envolve questões muito próximas de nós e que podem ser experenciadas no dia a dia de diversas formas. Cada pessoa pode (e deve) descobrir como age e reage diante das situações em que se vê envolvida. E é neste momento que ela diz para si mesma se aceita ou não o desafio de viver e ser positiva. Imaginemos uma situação. Você está diante de uma criança na hora do almoço. Ela se mostra cansada e não está com vontade de comer. Mas ela precisa se alimentar. O que você faz? Critica a criança? Reclama com ela? Vai falar com mais alguém na casa para ver o que fazer para a criança se alimentar? Vai deixar pra lá? Ou toma uma atitude positiva, aproximandose do universo dela, pegando na colher e, através de um processo lúdico, brinca de “aviãozinho” e leva a comida até ela?
CONTO Gerson Valle
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e repente ele se deu conta de ter chegado ao lugar isolado, distante de toda civilização. Seu primeiro pensamento não levou o tempo em consideração, mas o espaço que o distanciava do ser e das coisas. Não percebeu de imediato que, enquanto para ali se dirigia, não se tinham passado apenas léguas, mas séculos, homens, habitações... Caminhara no espaço e no tempo e chegara ao lugar platônico do lugar, ideal, interior, egopersonalíssimo. Na frente, havia o mar, visto de cima das rochas, último companheiro a confidenciar o verde das ondas com espuma, presença em formas, cores e sons. Pareceu-lhe ainda multidão, obrigando-o a recuar alguns quilômetros. Até chegar ao vale sem lembranças. Ouvindo-se, deu-se conta do desperdício das paixões. Passados de medos, angústias, vergonhas pelo dito e não dito, sentido, sonhado ou ignorado. Tantos sentimentos despejados fora, como as águas das chuvas retidas nas vasilhas dos
O que aconteceu aí? Você olhou para si, aceitou a sua condição de ser um auxiliar para o movimento do outro, sentou junto do outro e fez parte da vida dele exercendo uma simples atitude de aceitação. Carlos Castañeda, em “Viagem a Ixtlan”, chama a atenção sobre assumirmos a responsabilidade sobre nossas decisões. Diz o personagem Don Juan: “Você está reclamando (...) Passou a vida toda reclamando porque não assume a responsabilidade de suas decisões. (...) Assumir a responsabilidade de nossas decisões significa que estamos prontos a morrer por elas”. A aceitação, portanto, é também um trabalho de assumir responsabilidade. Olhar para si mesmo, ver os seus limites, saber até onde pode se desenvolver naquele momento de sua vida. Saber esperar quando for a hora de esperar, e agir sem medo quando for o momento de agir. Aceitar-se é, ainda, saber que ninguém é perfeito e que o próprio Ego está em desenvolvimento e que precisa de cuidado para se realizar plenamente em harmonia com os impulsos interiores,
com as verdades espirituais que vêm do próprio coração e com o mundo exterior que apresenta novos desafios a cada amanhecer. Aceitar-se é o primeiro passo para reconhecer a necessidade de desenvolver em si a humildade. Olhar para a própria sombra e não temê-la, porque ela também faz parte de você. Ser positivo é ter coragem de acender a tocha e partir para dentro da própria caverna obscura onde nossas lutas interiores precisam de luz para iluminar o caminho do exército da consciência. E isso tudo se torna possível, ao longo do tempo, porque você decidiu ser positivo, decidiu afirmar para si mesmo que deseja se conhecer, se desenvolver material e espiritualmente, que está pronto para assumir a responsabilidade por sua própria existência. Camilo de Lélis M. Mota é editor do Jornal Poiésis. Como terapeuta holístico, atende com Reiki, Florais e Psicoterapia na Clínica Elaboração, em Bacaxá. Para cursos de Reiki e ler outros artigos do autor, acesse www.reikiadistancia.com.br.
CULTURA
Música, teatro e artes plásticas acontecem no verão de Araruama
São muitas as opções culturais no município de Araruama, na Região dos Lagos, durante o mês de janeiro. Os eventos acontecem na Praça Antonio Raposo, na Praça de São Vicente e na recém reinaugurada Casa de Cultura Professor José Geraldo da Conceição Caú. A bandas e grupos musicais locais e da região são o destaque do verão na concha acústica da Praça Antonio Raposo. As apresentações começam no dia 6, com show de João Marques, e prosseguem com Adilson Nascimento, no dia 7, e a banda Viralata’s Groove, no dia 8, sempre a partir das 21 horas. Confira os demais shows no Box “Música nas Praças”. De 11 a 15/01, Araruama também recebe a Mostra de Teatro de Rua, na Praça Antonio Raposo. A programação terá 10 apresentações de cenas curtas, espetáculos teatrais e contação de histórias. As atividades começam às 19h e serão gratuitas. O evento será realizado pelo Grupo Teatrama, com o patrocínio da Secretaria de Cultura do Estado e apoio da Prefeitura Municipal de Araruama. As apresentações serão feitas por artistas locais e também pelos grupos Trupe Andarilhos de Teatro – Cabo Frio, Grupo Cutucurim – Angra dos Reis, e FarsaCena – Cia Teatral – Rio de Janeiro. A programação completa pode ser vista no site www.teatrama.com.br. A Casa de Cultura também está no circuito de boas opções neste início de ano. Além da coletiva de artes plásticas que permanece em cartaz até o dia 15, mais duas mostras estão programadas. No
Camilo Mota
A coletiva de artistas da cidade permanece em cartaz até o dia 15
Pablo Reis e o Viralata’s Groove fazem show dia 8
Teatro de Rua também terá grupos de outras cidades
dia 19 será aberta a exposição “Devoção”, de Mozart Bueno, tendo a arte sacra como tema. E de 19 a 29/01, acontece o Salão de Artes em comemoração ao padroeiro do município, São Sebastião. Reinaugurada no final de 2011, a Casa de Cultura é um espaço que veio para se tornar uma referência na região. Com boa infra-
estrutura e focada no desenvolvimento das artes e da cultura, o prédio abriga um centro de memória, duas salas para exposição e realização de eventos, uma sala para o Conselho Municipal de Cultura, pinacoteca, telecentro, centro de pesquisa arqueológica, e também passará a sediar o Tutano Filme Clube.
Música nas Praças Concha Acústica - 21h Dia 06- João Marques Dia 07 - Adilson Nascimento Dia 08 - Viralata’s Groove Dia 13 – Carlos Gustavo Dual Dia 14 – Choramingando Dia 15 – Rodrigo Menezes e Banda Dia 20 – Xandy Bussay Dia 21 – Henrique Nery
O VALE DOS SINOS
quintais. Esticou-se na relva, tirando os sapatos. Olhou para o céu sem nuvens e não dormiu. Já não teria sonos nem sonhos. O tempo não mais seria. O horizonte de pedras não reivindicaria qualquer respiração. Como se, de pedra também, se tornasse eterno. Perdeu a noção do tempo ante a impressão do infinito. Porém, aos poucos, sem que soubesse como ou porque, foi-se esboçando a memória de alguma antiga forma. Sons suaves de sinos distantes. Sonzinhos fracos, francos, elos ou ecos perdidos. Por quanto tempo esquecidos? A frase do sino multiplicou-se pelo vale, dizendo sua pequena verdade, também ela dotada de sentimentos. Melhor fora esquecê-la, como tudo mais? Ela, no entanto, se esquivava, sem ser arrogante, não se deixando sumir entre o mato espontâneo do cérebro e das vísceras. Foi aceita porque não reprimida em seus primeiros badalos, vagidos da terra fofa, matinal, quase uma carícia. Aos poucos outros sinos de comarcas distantes foram se juntando ao ar fresco
Alexandre Rivero
que desperta. Arrebanharam pequenas e quase inconsequentes contradições em seu diálogo invisível. Tolices desperdiçadas que ele já julgara esquecidas, e que voltavam sem lhe causar nenhum novo trauma. Podem até serem vozes ainda de nossas paixões. Mas, longe, tão longe da nova realidade dos campos florais, que perdoamos suas passagens doridas, fingindo que os sinos se calam quando badalam tão baixo e distantes. - Quem foi que buliu na girafa? - Foi a onça do mato, esfomeada... E o homem voltou a tornar-se afetado pelos dobres dos choros, risos, das mui-
tas orações, maldições... Sentou-se para escutar a teima das espingardas esvoaçantes, e sorriu, atingido pelos tiros sentimentais das distâncias. O ar, aparentemente estagnado, voltou a moverse, soprando-lhe a brisa da lembrança da existência. O tempo esfria. Precisa de um agasalho. Se fizesse uma fogueirinha talvez voltasse a sentir-se abrigado como quando ali chegara. Quem sabe, até, sumissem os dobres dos sinos que insistiam em reproduzir vozes de túmulos e de imperceptíveis futuros dos ventos frios. Recomeçam as aflições? Desnorteamentos trazidos pela insensatez das taras e
preconceitos dos avós. As noites sem lâmpada elétrica, os porres, misérias das guerras, pestes, mutilações, fomes, religiões, sujeiras, imperfeições, paixões... E todos sem saber nada do que trago dentro da Psicanálise de meu interior... - Onde o inimigo para lhe decepar com a espada? - Ele está por todo lado, ainda que esteja em você mesmo... Corre a ventania contrária a toda e qualquer sensatez. É preciso construir a proteção. Armar uma sólida barraca! Junto com os sinos, vêm vozes e miragens. Um vulto sobe a montanha. Um jipe, um rinoceronte? Ou um filme projetado do outro lado do morro? O vento desfaz a instável barraca. Tem de construir algo mais sólido, como lhe ensinou o porquinho prático. Uma casa. Agora o vento fica do lado de fora, uivando, mas sem lhe enrugar mais a pele querendo levantá-lo do chão. Os sinos já não estão tão distantes, e parecem ameaçá-lo com seu barulho infernal. É preciso cuidado. Não sair de casa. Não esquecer de fechar portas e janelas Não pode mais restar só.
Dia 22 – Banda Gemini Dia 27 – Luciana Motta Dual Dia 28 – Grupo Samba na Roda Dia 29 – Banda Catsuit Praça de São Vicente - 21h Dia 07 – Fernando Wolf Dia 14 – Banda Tripse Dia 21 – Banda Dinamika Dia 28 – Banda Zero Açúcar
É muita natureza lá fora, para que, de cá, sozinho, o homem possa fazer-lhe face. É preciso tirar-lhe a costela. Fazer a mulher. Suscitar com ela o orgasmo para que o canto multiplicado dos sinos não prevaleça mais sobre os vales. E de seu organismo altissonante gerem-se filhos, escudeiros contra as armações das trevas, o entrave das pedras, a virulência dos rios e arrogância dos ares. - Faça-me mais filhos que meus vizinhos, para que, no bar da esquina, quando todos se embriagarem e lutarem de faca e gibão, morrendo alguns, para meu lado ainda sobrem mais que para o lado deles, e, assim, em outra luta, eu ainda tenha como vencer. Até que um dia, um qualquer herdeiro canse-se de tudo, e de novo escale a distante montanha, procurando ouvir tão somente a voz de suas sombras intestinas, num vale em que, apesar da total aparência de desolação, ainda restem, escondidos, alguns toques de sinos... Gerson Valle é membro da Academia Brasileira de Poesia – Casa de Raul de Leoni.
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Em Foco regina@netterra.com.br
com Regina Mota Divulgação
Moto sorteada - Alan Alcantara, morador do bairro Guarani, foi o feliz ganhador da moto no sorteio realizado pela Vidraçaria Recanto do Sol. Na foto, com o proprietário da vidraçaria Manoel, à esquerda, ele demonstra a felicidade de ganhar o sorteio realizado dia 23 de dezembro.
”Cumpre ao homem aderir tenazmente àquilo que possa promover amizade, benevolência e unidade.” (Bahá’u’lláh)
Casa Escola Corujinha no Teatro Mario Lago
Regina Mota
Camilo Mota
Verologia- Para festejar o nascimento de Jesus, os seguidores e estudantes da Verologia se reuniram em Araruama no mês de dezembro. Sempre alegres eles transmitiram muita paz aos visitantes e amigos que puderam participar do encontro no prédio da Unimed.
Divulgação / Waldo Siqueira
Camilo Mota
Pela educação - Alunos da E.M. Belino Catharino de Souza abraçaram a prefeita Franciane Motta durante a solenidade de ampliação e reforma do prédio. A satisfação estava nos olhos dos alunos, professores e comunidade.
Almoço com a imprensa - O deputado estadual Miguel Jeovani (PR) ofereceu um delicioso almoço de confraternização de final de ano no Sitio Ilha do Lazer, em Araruama. Vários jornalistas estiveram presente para um bate-papo informal.
Regina Mota
Camilo Mota
A Casa Escola Corujinha, de Itaúna, Saquarema, fechou com chave de ouro o ano letivo de 2011. O evento realizado no dia 14 de dezembro no Teatro Mario Lago reuniu alunos, professores, funcionários e familiares, numa festa que ficará gravada na memória de todos os que estiveram presentes. A alegria estampada no rosto das crianças fez com que os pais se emocionassem a cada número artístico apresentado. “Aprendizado de Valores - A Base Para a Formação Cidadã” foi o tema trabalhado com os alunos e transformado em teatro, música, dança e poesia. Num certo momento, jovens entraram em cena formando com letras coladas em suas camisetas a frase: “Cultive a Amizade”, reforçando tudo aquilo que é transmitido pelos professores durante as aulas. O maestro Ulisses Peçanha regeu com muita habilidade os alunos que formaram um belíssimo coral, que cantou músicas natalinas e outras. Sob a direção da pedagoga Maria José, a Casa Escola Corujinha, que já existe há 29 anos, está situada na Avenida Vilamar, 376. Telefone: (22) 2651.2697. Site: www.casaescolacorujinha.com.br
REIKI, FLORAIS e EFT Atendimento com Psicoterapia Holística, Terapia Floral, Reiki e EFT (Acupuntura Emocional Sem Agulhas) Dança - A bailarina Ingrid de Oliveira tem demonstrado perfeição em seus movimentos a cada ano que passa. Assisti ao espetáculo “É ela, a cinderela”, da Daumas Academia, dia 17 de dezembro no Teatro Mario Lago e me encantei. Regina Mota
Cultura em Araruama - O sub-secretário de Cultura de Araruama, Ricardo Adriano, na foto ao lado da pedagoga Bernarda Acosta, de Ponta Porã (MS), mostrou orgulhoso a nova Casa de Cultura, totalmente reformada. Vale a pena visitar.
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Fotografia e Filmagem Casamento de Mônica e Leverson - Aconteceu dia 10 de dezembro em São Gonçalo. O Poiésis Fotografia esteve presente e registrou. Parabéns ao casal!
Show na Lona Cultural - A Banda Protocolo fará show na lona cultural da Praia da Vila, em Saquarema, dia 15 de janeiro. O início está marcado para as 19 horas.
Casamentos, aniversários, inaugurações, shows, espetáculos, empresas e fotos de família.
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