A paz enfrenta a má vontade dos homens
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Literatura, Pensamento & Arte
Saquarema terá curso de Reiki dia 26/01 Página 4
Ano XX- nº 202 - janeiro de 2013 - Saquarema, Araruama, Cabo Frio, Arraial do Cabo, S. Pedro da Aldeia e Petrópolis Informe Publicitário
Van Gogh, a arte e a valorização da vida Reprodução
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Educação Os 30 anos da Casa Escola Corujinha Várias atividades marcaram as comemorações pelos 30 anos de existência da Casa Escola Corujinha, em Saquarema. Página 8.
“Gostar de Van Gogh equivale ao fascínio que se tem pelo sol a clarear o mundo, espalhando energia, pela força de seus traços que são como raízes a nos prender à terra, o amor pela vida, indo ao exagero da paixão obstinada ou uma crença juvenil”, escreve Gerson Valle em artigo que
aborda a recém-lançada biografia em português escrita por Steven Naifeh e Gregory Smith. Entre os destaques da obra estão as possíveis versões sobre a morte do pintor holandês, que não teria se suicidado, mas que pode ter sido vítima de assassinato ou simples acidente. Página 5.
Miguel Jeovani assume prefeitura de Araruama
Franciane inicia segundo mandato em Saquarema
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Literatura Concurso de poesia e crônica está com inscrições abertas
Waldo Siqueira
A Editora Assis, de Uberlândia-MG, está com inscrições abertas para o VI Concurso Crônica e Literatura - Prêmio Martha Medeiros. Página 6.
Saúde Congresso Nacional de Terapia Regressiva será realizado no Rio Promovido pela Associação Brasileira de Psicanálise Transpessoal, acontecerá no Rio de Janeiro, de 7 a 9 de novembro, o IV Congresso Nacional de Terapia Regressiva. Página 6.
O prefeito eleito de Araruama, Miguel Jeovani (PR), e seu vice Anderson Moura (PT do B) tomaram posse no dia 1º de janeiro. O novo prefeito ressaltou que
este é um momento não só de realização de um sonho pessoal, mas de todo um povo que acredita em mudanças e no crescimento da cidade. Página 3.
Guarda Municipal participa de Congresso em São Paulo
Reeleita em outubro, Franciane Motta (PMDB) iniciou seu segundo mandato à frente da Prefeitura de Saquarema anunciando
mais investimentos para a área da Saúde, que tem como grande expectativa a inauguração do novo hospital em maio. Página 3.
Alunos são premiados pelo Instituto Ayrton Senna
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Literatura Prêmio literário é entregue a escritores em Cabo Frio Em comemoração ao centenário do poeta Victorino Carriço, a Prefeitura de Cabo Frio realizou em 2012 um concurso literário, cuja premiação aconteceu em dezembro. Página 2.
Teatro Mostra de Teatro de Rua acontece em Araruama O Grupo Teatrama realiza de 22 a 27 de janeiro a 2ª Mostra de Teatro de Rua de Araruama, com várias apresentações que incluem exibições de dança e música ao vivo. Página 3.
Foi realizado em São Paulo, em meados de dezembro, o XXII Congresso Nacional das
Guardas Municipais. Saquarema esteve representada pelo GM André Soares. Página 6.
Felipe e Rhenan, estudantes da rede municipal de ensino de Saquarema, terminaram o ano de 2012 com uma
grande conquista: eles foram premiados no concurso “A escola sustentável que queremos”. Página 3.
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2 EXPEDIENTE O Jornal Poiésis - Literatura, Pensamento & Arte é uma publicação da Mota e Marin Editora e Comunicação Ltda. Editor: Camilo Mota. Diretora Comercial: Regina Mota. Conselho Editorial: Camilo Mota, Regina Mota, Fernando Py, Sylvio Adalberto, Gerson Valle, Marcelo J. Fernandes, Marco Aureh, Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Charles O. Soares. Jornalista Responsável: Francisco Pontes de Miranda Ferreira, Reg. Prof. 18.152 MTb. Diagramação: Camilo Mota. CAIXA POSTAL 110.912 SAQUAREMA - RJ CEP 28990-970 ( (22) 26533597 ( (22) 9201-3349 ( (22) 8818-6164 ( (22) 9982-4039 E-mail: jornalpoiesis@gmail.com Site: www.jornalpoiesis. com.br. Distribuição dirigida em: Saquarema, Araruama, São Pedro da Aldeia, Iguaba Grande, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Petrópolis. Fotolito e Impressão: Tribuna de Petrópolis. Colaborações devem ser enviadas preferencialmente digitalizadas, espaço simples, fonte Times New Roman ou Arial, corpo 12, com dados sobre vida e obra do autor. Os originais serão avaliados pelo conselho editorial e não serão devolvidos. Colaborações enviadas por e-mail devem ser anexadas como arquivo .doc ou .docx. Os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Jornal Poiésis.
nº 202 - janeiro de 2013
LITERATURA Vencedores do Concurso Victorino Carriço recebem prêmios em Cabo Frio Muita emoção, agradecimentos e confraternização marcaram a cerimônia de entrega dos prêmios do I Concurso de Poesia Victorino Carriço, realizada no dia 19 de dezembro, no Charitas, em Cabo Frio. Estiveram presentes à premiação cerca de 70 pessoas formadas por inscritos, familiares, personalidades e imprensa. Apresentada pela neta do poeta, Fernanda Carriço, a cerimônia teve início com a apresentação do também neto de Victorino, Junior Carriço. O evento teve continuidade com as homenagens ao Secretário Municipal de Cultura, José Correia, e à Família Carriço, representada pela filha do poeta, Ercília. Em seguida, foram anunciados os vencedo-
res de primeiro, segundo e terceiro lugares nas categorias Infantil, Juvenil e Adulto. Os vencedores receberam troféus (primeiros colocados) e placas (segundos e terceiros colocados), além da quantia estabelecida em dinheiro. Conquistaram os prêmios na categoria Infantil: Dhomini Araújo, com a poesia “Gaivotas” (primeiro lugar), Luiza Montezuma, com a poesia “Cabo Frio e Victorino” (segundo) e Kelvyn dos Santos, com o poema “Cabo Frio de Belezas Mil” (terceiro). Na categoria Juvenil os vencedores foram: Miguel da Silva, com a poesia “Duna” (primeiro colocado), Heitor Silva com “Terra Amada” (segundo) e Luiz Filipe Pereira com o poema “Feitiços” (ter-
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ceiro). Entre os adultos, Luiza Pereira da Costa conquistou o primeiro lugar com a poesia “Cabo Frio Minha Terra Amada”; em segundo ficou Luiz Vidal, com “Lado a Lado com Victorino” e em terceiro João Batista de Azevedo, com o
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poema “Perdão Poeta”. Após a premiação, na qual esteve presente o escritor e poeta Célio Mendes, que foi um dos jurados do concurso, todos os presentes se reuniram em um coquetel e receberam as cartilhas e adesivos alusivos ao I Concur-
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nº 202 - janeiro de 2013
POLÍTICA
Franciane toma posse e anuncia mais investimentos na saúde
Centenas de pessoas prestigiaram a cerimônia de posse da prefeita de Saquarema, Franciane Motta (PMDB), realizada nas escadarias da Prefeitura na noite de 1º de janeiro. Assumindo seu segundo mandato, a prefeita agradeceu a confiança dos eleitores e reafirmou a intenção de investir mais na área de saúde. “Fica aqui meu compromisso e de toda a minha equipe de continuar trabalhando pela qualidade de vida da população de Saquarema. Desejo a todos muita saúde e que nossa cidade se transforme num exemplo a ser seguido por outros municípios”, disse
Reeleito, Andinho toma posse em Arraial Divulgação
Wanderson Cardoso de Brito (Andinho) foi empossado para cumprir seu segundo mandato frente à Prefeitura de Arraial do Cabo, tendo como vice Reginaldo Mendes Leite. A cerimônia aconteceu dia 1º no Estádio Municipal Hermenegildo Barcelos. O Deputado Estadual Paulo Mello também se fez presente no evento e falou sobre a amizade entre ele e Andinho, exaltando a importância da parceria entre o Governo do Estado e o município. O vice-prefeito, Reginaldo Mendes Leite ressaltou a importância de trabalhar em parceria com o Legislativo. “A prefeitura e a Câmara de Vereadores trabalhando juntas é de grande relevância para que Arraial do Cabo continue crescendo. Fomos eleitos democraticamente e é fundamental que haja uma discussão conjunta sobre as necessidades da cidade”, destacou. Andinho, prefeito reeleito de Arraial do Cabo, disse estar muito emocionado e feliz. “Este é um momento muito importante para mim. Eu quero agradecer a Deus, acima de tudo, por ter me permitido chegar até aqui; a minha família que sempre esteve ao meu lado e a Arraial do Cabo, que confiou em mim e me colocou a frente desse governo mais uma vez”, declarou o prefeito.
Franciane. A cerimônia foi conduzida pelo presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Renato, que também empossou o vice-prefeito Zequinha e os secretários municipais. O presidente da Alerj, deputado estadual Paulo Melo (PMDB), prestigiou o evento e em seu discurso também enfocou a questão da saúde, ressaltando a importância da construção do novo hospital municipal no bairro Barreira, cuja inauguração está prevista para maio deste ano. Na formação do novo secretariado, poucas novidades e pelo menos uma
Dra. Emygdia Melo
surpresa: a indicação do ex-vereador Amarildo “Orelha” para a recémcriada pasta de Esporte e Lazer. Até o fechamento desta edição, ainda não haviam sido confirmados os titulares das pastas de Tu-
rismo e de Habitação, que estão interinamente sob a responsabilidade dos secretários de Comunicação e de Governo, respectivamente. Confira a relação das secretarias com seus respectivos secretários:
Administração e Gestão - Fernando Vignoli Reis; Agricultura, Abastecimento e Pesca - Wellington Magalhães Mattos; Comunicação Social - Edison Botelho; Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio - José Carlos Cabral; Educação e Cultura - Ana Paula Pires Giri Fortunato; Esporte e Lazer Amarildo Carvalho de Oliveira; Finanças – Luzineia Vignoli de Sousa; Chefe de Gabinete – Luciana Gago Motta Lopes da Silva; Governo – Hamilton Nunes de Oliveira (Pitico); Meio Ambiente – Gilmar Rocha de Magalhães; Obras e Urbanismo – Anderson Mar-
tins dos Santos; Desenvolvimento Social – Elisia Rangel de Freitas; Receita e Tributação - Alexandre Augusto Esteves; Saúde – Carlos Eduardo Andrade Coelho; Segurança e Ordem Pública – Jorge Romeu Pereira do Nascimento; Transporte e Serviços Públicos – João Carlos da Silva Araujo; Mulher – Rosângela Alves de Mendonça; Controladoria Geral – Valéria Ferreira da Silva; Procurador Geral Fernando Freeland Neves; Presidente do Instituto de Benefícios e Assistência dos Servidores de Saquarema (IBASS) - Jurandir da Silva Mello .
Miguel Jeovani é empossado prefeito de Araruama O prefeito eleito de Araruama, Miguel Jeovani (PR), e o seu vice Anderson Moura (PT do B), tomaram posse na noite do dia 1º de janeiro de 2013, no plenário Thyophila Soares de Bragança da Câmara Municipal de Araruama. Os 17 vereadores também foram empossados na primeira sessão solene e nesta ocasião escolheram a nova mesa diretora e os membros das comissões. O vereador Walmir de Oliveira Belchior (Amigo Walmir) foi eleito por unanimidade o presidente do Poder Legislativo Araruamense. Durante a cerimônia, Miguel Jeovani e Anderson Moura prestaram o juramento de “manter, defender e cumprir a lei orgânica e observar as leis da união, do estado e do município, promover o bem geral dos
munícipes e exercer o cargo sob a inspiração da democracia, da legitimidade e da legalidade”. Em seu discurso, o prefeito Miguel Jeovani falou sobre a realização de um grande sonho e da importância em governar para o cidadão araruamense: “É com muita emoção que como filho desta terra hoje eu tenho a oportunidade de compartilhar com cada um de vocês esse momento, que não é um sonho apenas do Miguel Jeovani, mas de um povo que acredita na mudança e no crescimento de nossa cidade. Sei das dificuldades que defrontarei ao longo dos próximos dias e de que a nossa equipe terá muito trabalho pela frente, principalmente na área de SAÚDE, uma das principais prioridades no governo”, disse.
Sobre a falta do governo de transição, o prefeito eleito declarou: “Quero aqui pedir a compreensão de todos neste período. Infelizmente, a nossa equipe não teve acesso a todos os setores e órgãos públicos. Foi protocolado no dia 15 de outubro de 2012 um ofício junto ao gabinete do
EDUCAÇÃO Alunos de Saquarema são premiados pelo Instituto Ayrton Senna A educação do município de Saquarema encerrou 2012 com mais uma significativa conquista. Os alunos Felipe da Conceição de Carvalho e Rhenan de Oliveira Quirino, das escolas municipais Amália da Costa Melo e Ismênia de Barros Barroso, respectivamente, conquistaram o prêmio de campeões nacionais no concurso “A escola sustentável que queremos”, promovido pelo Instituto Ayrton Senna. Quando viajaram para São Paulo, com familiares, professoras e diretoras das escolas, eles apenas sabiam que estavam classificados entre os 3 primeiros colocados. A surpresa foi grande e a emoção ainda maior ao receberem a notícia. Felipe e Rhenan participam dos programas “Se Liga” e “Acelera Brasil”, desenvolvido pelo Institu-
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se economizar no governo para investir no cidadão e anunciou: “Uma de nossas primeiras iniciativas é readequar algumas secretarias e fazer com que os secretários acumulem outras pastas correspondentes, a fim de enxugar a folha de pagamento”. (Luigi do Valle / Ascom / PMA)
TEATRO
Felipe e Rhenan com a prefeita Franciane e a secretária municipal de Educação e Cultura, Ana Paula Giri Fortunato
to com apoio do MEC, que têm como propósito corrigir a distorção idade/série, trabalhando de forma diferenciada com alunos que apresentam dificulda-
ex-prefeito pedindo a transição e não fomos atendidos. Em nenhum instante, eu recuei diante dessas adversidades. Pelo contrário, incentivei cada equipe na mobilização de seu grupo de trabalho e reorganização de cada secretaria”. Miguel Jeovani ainda destacou a importância de
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Araruama terá teatro de rua de 22 a 27 de janeiro O Grupo Teatrama realiza a 2ª Mostra Araruama de Teatro de Rua entre os dias 22 e 27 de janeiro. Oito espetáculos teatrais serão apresentados, além de exibições de dança e música ao vivo. Todas as atividades são gratuitas e acontecem na Praça Antonio Raposo, no Centro de Araruama, a partir das 19 horas. A edição do projeto este ano está sendo realizada com apoio e doações de pessoas e empresas locais que acreditam na importância da arte e cultura araruamense. O Grupo Teatrama agradece a todos os envolvidos nesta grande
mobilização criativa e convida para que você também faça parte! Quadros comemorativos, marcadores de livros e outros produtos estão sendo vendidos diariamente na Praça Antônio Raposo, das 19h às 22h. Venha fazer sua doação. Colabore. Participe! A programação completa está disponível no site www.teatrama.com.br
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nº 202 - janeiro de 2013
SAÚDE
POLÍTICA
A cultura da política cultural
Almandrade Entre a falta de reflexão, de crítica e o medo que passou a fazer parte da vida do brasileiro, a constatação de um desenvolvimento determinado pelas variantes econômicas, longe de um projeto orientado por uma política cultural. O crescimento econômico, sem levar em conta as vertentes culturais, não é suficiente para promover a melhoria das condições materiais de sobrevivência. Não é a meta de mais recursos para a cultura que está em jogo, mas a participação da cultura na opção do modelo de desenvolvimento. Medidas de aquecimento da economia são tomadas sem um relatório do impacto sóciocultural. A cultura é sempre o acessório. A quantidade, e não a qualidade, emprego e renda são levados em conta nos diferentes projetos políticos que têm o mesmo objetivo: garantir o consumo e o espetáculo da vida moderna. A cultura não é nem a toalha da mesa onde se negocia sobre os investimentos e o destino do País, do Estado e da cidade. Por outro lado, o que é refletido e produzido no que diz respeito ao sentido da cultura, no meio de arte, é muito pouco e chega a ser mesquinho para uma política mais ampla, as discussões se concentram em torno de reivindicações particulares. Estamos limitados à escala individual de nossas corporações, sem capacidade para
pensarmos nas necessidade sociais e culturais globais, que vão além de nossas atividades profissionais. Precisamos de algo mais que uma bolsa de arte, um salão de arte, editais que pouco contribuem para a formação do artista e do público e a proteção dos bens móveis e imóveis, materiais e os chamados imateriais, enfim, uma perspectiva menos assistencialista por parte do Estado. O Estado tem que admitir que tem responsabilidade na área cultural com ações efetivas. Criar uma equipe especializada com reflexão sólida e capacidade de formular, articular e por em prática iniciativas que não se restrinjam somente a repasse de recursos através de editais, nem sempre acessíveis aos melhores projetos. Com esse programa de atendimento a demandas de proponentes, o Estado acaba encobrindo problemas, disfarçando e transferindo responsabilidades para produtores independentes de eventos, muitas vezes com outros interesses. A instituição cultural pública não é um simples lugar de apresentação de eventos e espetáculos, mas principalmente o lugar de estimular e provocar o pensamento. Um museu de arte, por exemplo, precisa de uma dotação orçamentária para garantir uma programação e a formação de uma coleção, que devem ser orientadas por um corpo curatorial, livre de interesses pessoais e compromissos
outros que comprometam a política e a importância dos bens culturais e o papel formativo da instituição. Além desse modelo de distribuição de recursos em nome da transparência, com o outro da renúncia fiscal para financiar a cultura, o Estado banca mediatizado pela iniciativa privada o evento cultural que veicula as marcas das empresas “patrocinadoras”. Museus e outras instituições passam a ser casas de hospedaria de eventos, exposições, espetáculos e entretenimentos e deixam de exercer suas funções de promover enunciados críticos. A programação e a construção de seu acervo fica à mercê de apoio pontual. O que define a pauta é a garantia de patrocínio e não a qualidade do que deve ser mostrado, comprometendo a liberdade, a sustentabilidade e a função da instituição. Sem falar nos centros culturais privados criados às custas da isenção fiscal que concorrem de forma privilegiada com instituições públicas de peso histórico. Com mais recursos, eles fazem uma política paralela sem maiores responsabilidades, além de associar suas marcas em produtos culturais que tenham visibilidade na mídia, com algumas raras exceções. Almandrade é artista plástico, poeta e arquiteto, integrante do Conselho de Cultura do Estado da Bahia
Reiki e transformação pessoal Curso em Saquarema será dia 26 de janeiro Reiki é uma técnica de imposição de mãos sistematizada no início do século XX, no Japão, por Mikao Usui, e que já ganhou adeptos em todo o mundo, sendo já considerada uma eficiente forma de terapia complementar pela Organização Mundial de Saúde. Apesar de ter nas mãos seu principal veículo, não se trata, no entanto, de uma massagem e muito menos está relacionada a algum sistema religioso de crenças. Seu uso pode ser feito tanto em nível terapêutico (com a pessoa se submetendo a uma série de sessões para resolver problemas de saúde em geral) como também para o nível das transformações pessoais e autoconhecimento. Reiki atua no plano das energias sutis, favorecendo a harmonização das formas de vida com sua mais plena capacidade de autorregeneração, autossuficiência e autocura. A canalização da Energia Vital Universal proporciona, assim, um meio eficaz para melhorar o sistema imunológico do corpo, além de favorecer o relaxamento mental e um melhor controle e conhecimento das próprias emoções. Além de ser usado em pessoas, Reiki pode ainda ser utilizado em plantas, animais e cristais. Há várias maneiras de experimentar o Reiki. Uma delas é se submeter à terapia através de algum terapeuta holístico habilitado para sua prática. A outra é participar dos cursos em que a técnica é ensinada. E para aprender não há
nenhuma exigência especial, nem alguma formação específica. O contato do aluno com a Energia Vital Universal a partir do primeiro curso é a melhor forma de sentir o funcionamento do fluxo energético em que todos estamos inseridos no planeta Terra. A partir desse primeiro estágio, a própria pessoa passa a canalizar a energia não só para os outros, mas também para si mesma. O terapeuta holístico Camilo de Lélis Mendonça Mota realizará o curso de Nível 1 de Reiki em Saquarema no dia 26 de janeiro, na Elaboração Terapias e Cursos, no Porto da Roça. As inscrições antecipadas podem ser feitas no local (Travessa Sigmund Freud, 1, esquina com Rua James Ward de Carvalho – entrar na Avenida Saquarema em frente ao Supermercado Gomes) ou através do site www.reikiadistancia.com. br. “Meus alunos têm relatado sempre uma grande satisfação por entrarem em contato com essa potencialidade que existe dentro deles mesmos, logo
após o primeiro curso de Reiki. É a consciência de que somos seres espirituais que causa uma grande transformação em nossas vidas, capacitando-nos a viver cada momento com mais alegria, equilíbrio, serenidade, saúde. E isto ocorre de maneira natural. O contato com o Reiki, independentemente da crença pessoal, leva o indivíduo a um crescimento interior e, muitas vezes, a uma transformação que estava latente e que ainda não havia sido despertada simplesmente por conta de bloqueios energéticos que estavam em atuação na pessoa, em algum nível vibratório”, diz Camilo Mota. Os cursos em Saquarema são realizados regularmente. Basta acompanhar através do site do terapeuta. Camilo Mota também realiza cursos em outras cidades, bastando que os interessados façam o agendamento antecipadamente. Em março, já está confirmada realização do curso intensivo de níveis 1 e 2 em Juiz de Fora-MG.
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ARTES PLÁSTICAS Gerson Valle Vincent Van Gogh (1853-1890) detém a preferência pública dentre os pintores aclamados. E me parece haver algo lógico nisto. Gostar de Van Gogh equivale ao fascínio que se tem pelo sol a clarear o mundo, espalhando energia, pela força de seus traços que são como raízes a nos prender à terra, o amor pela vida, indo ao exagero da paixão obstinada ou uma crença juvenil. Em tudo que se refere ao pintor a vida se expande com toda sua força. Talvez sua popularidade tenha crescido com a publicação de uma biografia romanceada, em 1934, de Irving Stone, que tinha exatamente o bem encontrado título de “Sede de viver” (“Lust for life”). A popularidade atingiu o mundo inteiro com a bela adaptação deste livro para o cinema sob a direção de Vincente Minelli em 1956, filme bastante premiado que teve o ator Kirk Douglas caracterizado de forma a torná-lo muito semelhante aos auto-retratos do artista. A história trágica de Van Gogh culmina com seu suicídio. Um grande contraste entre a paixão pela vida e a desistência de tudo. Entretanto, de 1956 para cá alguns dados novos puseram em questão se realmente Van Gogh se matou. O curador do Museu Van Gogh, Leo Jansen, comentou que “a biografia definitiva para as próximas décadas” é o livro saído em português pela Companhia das Letras (tradução de Denise Bottmann), em 2012 (o original é de 2011), “Van Gogh – A vida”, de Steven Naifeh e Gregory Smith (1095 páginas). Já não se trata de uma biografia romanceada, mas, ao contrário, de uma bem pesquisada obra, onde o que não é comprovado recebe as diversas versões, das quais o leitor pode tirar suas conclusões. Tal é o caso do apêndice do livro: “Nota sobre o ferimento fatal de Vincent”. É impor-
VAN GOGH E A PAIXÃO PELA VIDA tante assinalar que não é uma “nota sobre o suicídio”, nem uma “nota sobre o homicídio”. E por quê? A vida de Van Gogh foi uma sucessão de entregas apaixonadas como seus quadros famosos. Filho de um pregador metodista e de mãe bastante rigorosa, teve seis irmãos. Jovem, tenta ser pregador como o pai e se envolve com a miséria em uma mina de carvão, seguindo literalmente os ensinamentos cristãos de piedade e amor ao próximo, e fracassando assim como missionário. Logo que resolve seguir seu talento artístico, não aceita copiar peças de gesso e se volta a representar a dor humana usando como modelos prostitutas, trabalhadores braçais, e sua primeira fase é exatamente do realismo com cenas de casas pobres, como no famoso quadro “Os comedores de batata”. Acaba vivendo algum tempo com uma dessas prostitutas que lhe foram modelo, e que estava grávida, com todas as dificuldades de vida e já em franco declínio físico. É como se Van Gogh sentisse a responsabilidade por toda a miséria do mundo, e quisesse confortá-la. Seu irmão Théo é um “marchand” bem sucedido em Paris. Por seu intermédio, Vincent conhece os revolucionários pintores impressionistas, que o conquistam de tal forma que se volta com furor a seus novos princípios. Um deles é o de pintar ao ar livre, para reproduzir a luz de forma a mais natural possível. Em seu exagero pede ao irmão que lhe financie a ida para o sul da França, onde o sol faz incidir maior claridade, e vai para Arles. A amizade de Théo é seu único e constante apoio em toda a vida. Ele lhe paga as viagens, as residências, a alimentação e bebidas (também exageradas), os apetrechos de pintura... Tudo. E nada consegue vender. Mesmo assim, não tendo cliente algum que lhe aprecie as telas que então foram as mais re-
volucionárias possíveis, a persistência de Van Gogh fazia-o continuar na linha de sua visão apaixonada. Contra tudo, contra todos, a luz que via correspondia à verdade que lhe chegava, e esta, sentia como um “eterno pregador”, era sua mensagem ao mundo. Mesmo vestindo-se pobremente, passando todas as necessidades, insistia em reproduzir nas telas o que julgava ser a força da vida que amava. Théo chega a financiar não só a vida de Vincent, mas a ida de outro pintor a Arles para lhe fazer companhia, Paul Gauguin, a quem Van Gogh espera com muita ansiedade, mas que vai bater de frente com ele em tudo: maneira de ser oposta, sendo Vincent extremamente desorganizado, e Gauguin sistemático, Vincent usando cargas de tinta sobre a tela como um realismo expressionista, Gauguin certa limpeza um tanto simbolista. Chegam às vias de fato, e Van Gogh ao desespero. Numa revolta apaixonada e crescente, corta a própria orelha e é internado para tratamento mental. O irmão paga tudo. E continua acreditando em sua pintura. O último ato da vida de Van Gogh se dá em Auvers, a 37 quilômetros ao norte de Paris, onde Théo financia a sua estada na estalagem Ravoux. Segundo as descrições do livro pu-
blicado em 2012 no Brasil, no dia 27 de julho de 1890 Vincent saiu para pintar (e aí já há controvérsias se num trigal ou na parte oposta da cidade) logo após o almoço. Às vezes ele se encontrava na região com dois jovens irmãos de Paris que ali veraneavam na “villa” paterna. Um deles, Gaston Secrétan, gostava de pintura e Van Gogh tinha prazer em conversar com ele. O outro, René, era mais dado à pesca e caça, gostando de pregar peças em Van Gogh, como determinados rapazes de família conservadora se comprazem diante de mendigos e pobretões. Ele confessou em entrevista mais de sessenta anos depois que costumava colocar sal no café de Van Gogh só para lhe ver a revolta ao tomar um gole, agarrar-se com prostitutas caras em sua frente, para também ver seu olhar de desejo, e coisas que tais. Portava por vezes uma roupa de “cow-boy” norteamericano, usando um pequeno revólver de verdade, que era de propriedade do dono da estalagem onde Van Gogh morava. Tentando ser engraçado Van Gogh chamava-o de “Buffalo Bill”, mas até nisto era gozado pelo jovem, pois seu sotaque holandês o fazia pronunciar “Puffalo Pill”... Contou René na referida entrevista que se encontrou com o pintor no dia em que ele se feriu, e
em que Van Gogh teria lhe tirado a arma e se ferido com ela. O fato conhecido é que Van Gogh retornou à estalagem já de noite. Ao lhe perguntarem o que tinha, mostrou a ferida, pedindo que lhe trouxessem um médico para lhe retirar a bala. Quando a polícia lhe perguntou se tentara o suicídio, respondeu: “Sim, creio que sim”. Mas, logo em seguida, até a morte trinta horas depois, insistiu que ninguém era responsável pela ferida. Ele é que atirara em si mesmo... Dois médicos atenderam-no, e registraram que o tiro fora de um pequeno revólver, que a bala entrara perpendicularmente bem abaixo do coração (estranho se o tiro fora para se matar), e que deveria ter sido projetado longe do corpo. Tudo indicando que foi um acidente com alguém que estivesse em sua frente, mas não ele mesmo acionando a arma. Em carta a Théo de 1862, Vincent se referiu a quem se suicida lembrando da frase de Millet que o define como “ação de desonestos”... O fato é que a arma sumiu, assim como os pesados apetrechos para a pintura. Como se alguém desejasse “limpar o local do crime”... Os irmãos Sécretan saíram de Auvers, nem sendo citados no inquérito. O estalajadeiro Ravoux disse à polícia ter emprestado o revólver a Vincent para
matar os abutres dos trigais onde pintava, ao que parece para não envolver os nomes dos rapazes, filhos de um rico cliente... Van Gogh que tudo escrevia para o irmão não deixou nada se despedindo como suicida. Conhecendo-se o espírito altruísta de Van Gogh, fácil é supor que ele teria dito que ninguém atirara nele para não envolver os jovens com a polícia. Os autores de “Van Gogh – a vida” levantam a hipótese de que ele, de certa maneira, poderia sentir-se grato pelo “acidente”, uma vez que na última visita que fizera a Théo em Paris (para conhecer seu recém-nascido sobrinho, a quem fora dado e nome Vincent em sua homenagem), reconheceu que se tinha tornado um peso muito grande para o irmão, e que em outra oportunidade já tinha se manifestado dizendo que nada faria para se suicidar, mas se a morte lhe viesse a aceitaria como um alívio à sua existência trágica. A hipótese da morte por acidente fica clara. E com isto, a vida de Van Gogh perde a contradição de seu final suicida. Ao contrário, ergue-se mais humanamente ao compreender e perdoar mesmo quem lhe perseguia desagradavelmente, fazendo-lhe “bulling”. E sua obra gritantemente impregnada de um veio vivo, se torna mais ainda agregada à imagem de alguém de inesgotável vontade de partilhar com a Humanidade seu amor pela vida, sua visão de mundo que luta fortemente na natureza. Arte e artista se confundem, e o público, que precisa da arte e de compreensão da existência, junte os dois na apreciação de algo mais significativo que uma estética isolada, e assim o eleja como preferido. Arte de entrega, apaixonada pela vida, para toda a Humanidade!
Gerson Valle é membro da Academia Brasileira de Poesia, reside em Petrópolis-RJ.
CRÔNICA
HÁ PAZ NA TERRA E HOMENS DE MÁ VONTADE Marcio Paschoal A tal paz na Terra aos homens de boa vontade é para poucos. Bem poucos e raros. Definitivamente, falta boa vontade com ela. A paz não é somente um estado nirvânico, nem uma forma de convivência regulada por um acordo social qualquer. Nem a ausência de discussões. A paz é algo que não conhecemos, que apenas buscamos e imaginamos. Vai ver por isso que Lennon a imaginou em um lugar no qual não houvesse países. E nenhuma religião também. Estas pregam a paz e lutam, matam por ela, num paradoxo extremo de dar pena à humanidade. Bom seria o nada para matar ou morrer, apenas todo mundo vivendo pacificamente.
Divulgação / Nasa
Sem guerras. Bela tentativa (imagine all the people living life in peace...It isn’t hard to do). Imaginar é mais fácil, John. No fundo, a paz não passa de um ideal. A canção de fim de ano anuncia que quer paz no coração, decretando as marcas idas e rimando sonhos que ainda vamos ter com todo dia nasce novo em cada amanhecer. Sim, estamos em tempos de novos amanheceres, um ano que entra precedido pela ameaça do seu fim. Na certa os maias não supuseram uma canção, como a de Gil, que falasse dela, a paz, invadindo corações e enchendo tudo de paz. Talvez o fim de um mundo ruim. Somente isso. Não seria exagerado aceitar que podemos viajar nas maioneses de uma
paz que pede e anseia pela própria paz na Terra, luz e vida. (Give me love, give peace on earth, give peace a chance, no more wars). Pés no chão e cuidado com as minas terrestres. O certo é que ainda persiste o sincero desejo de que, do fundo dos corações humanos, ecloda
uma paz e esta se torne mais palpável, ainda mais porque nossos corações, como avisa Chico Buarque, estão necessitados de cuidados. Devemos deixálos sempre em paz, posto serem potes até aqui de mágoas, e qualquer desatenção pode ser a tal gota d’água.
E de gota em gota, armistícios, bombardeios, testes nucleares e convenções para bois dormirem, vamo-nos em busca da tão quimérica paz na Terra. Good day, sunshine. Alguém vai achar que não passam de repentes utópicos e fora da realidade, murros contra as pontas
de faca. Pode ser. Ilusões à parte, o fato e o buraco são mais embaixo: há a paz na Terra, mas faltam os homens de boa vontade. Ou melhor, talvez a vontade humana não seja tão boa. Ou pior, pode ser da nossa natureza. Atenção, pois, sonhadores ativos e otimistas, and the word will be as this one. E o mundo viverá como um só. Isso, por si só, já vale um sonho. Mesmo que um modelo pacífico para o planeta esteja cada vez mais distante e improvável, sobra-nos torcer pela paz, em que pese toda a má vontade dos homens. Marcio Paschoal é escritor e pesquisador musical, autor do romance “Odara” (Record, 2011), entre outros.
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nº 202 - janeiro de 2013
LITERATURA Concurso de crônica e poesia inscreve até 10 de maio
SEGURANÇA
Saquarema envia representante para Congresso Nacional de Guardas Municipais em São Paulo O GM André Ricardo Soares representou o município de Saquarema no XXII Congresso Nacional das Guardas Municipais, realizado no Parque de Exposições do Anhembi, em São Paulo, entre os dias 12 e 14 de dezembro. O evento reuniu dirigentes e integrantes das corporações de todo o Brasil, autoridades e especialistas em segurança pública, empresas e prestadoras de serviços no segmento. Durante os três dias, representantes de 207 corporações de todo o Brasil debateram assuntos como aposentadoria especial, PEC 534, PL 1332/2003, mar-
co regulatório, policiamento comunitário, entre outros temas. O encerramento contou com a presença do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. “Agradeço o convite para encerrar este congresso, que durante esses dias tratou de assuntos importantes para as instituições. Temos de construir uma normatização para dar identidade às guardas e é o que estamos fazendo nesta gestão. A guarda tem de estar inserida nas ações de segurança, pela sua importância para as ações do município”, disse o ministro.
Divulgação
O GM André Soares e o presidente do Conselho Nacional de GMs, Joel Malta de Sá
Promovido e idealizado por Ivone Gomes de Assis, com apoio da Editora Assis, de Uberlândia-MG, o VI Concurso Crônica e Literatura - Prêmio Martha Medeiros está com inscrições abertas de 7 de janeiro a 10 de maio de 2013, podendo concorrer autores maiores de 18 anos de todo o país e exterior, desde que em língua portuguesa. Com o tema “Saudade”, cada autor pode participar com apenas um trabalho inédito (crônica ou poesia). A inscrição e o regulamento estão disponíveis no site http://cronicaeliteratura.blogspot.com.br.
A premiação ocorrerá em solenidade festiva, na cidade de Uberlândia/MG, por ocasião do lançamento da publicação antológica, aos 21 de setembro de 2013 (sábado), às 19h. Para cada categoria (crônica e poesia) haverá premiação de 1 notebook para os primeiros colocados.
SAÚDE
Congresso Nacional de Terapia Regressiva será realizado no Rio de Janeiro Tendo como tema “A terapia regressiva como estratégia integrativa da personalidade”, será realizado no Rio de Janeiro, de 7 a 9 de novembro de 2013, o IV Congresso Nacional de Terapia Regressiva, sob a presidência do psicanalista João Carvalho Neto e organização da Associação Brasileira de Psicanálise Transpessoal (ABPT). O evento pretende reu-
nir médicos, psicólogos, psicanalistas, terapeutas, estudantes e leigos interessados no aprofundamento e conhecimento de estudos relativos à Terapia Regressiva (TR). Segundo João Carvalho Neto, a TR proporciona o resgate ao nível da consciência daqueles conflitos reprimidos no inconsciente, atribuindo significado aos sintomas
e limitações que hoje afligem o ser humano. “Com isso, o que era inconsciente e incontrolável se torna consciente e passível de elaboração, como uma luz que se acende em um quarto escuro aterrador, mostrando como lidar com as ameaças antes incognoscíveis”, afirma o psicanalista. “A Terapia Regressiva é realmente uma estratégia de ponta e,
com nosso IV Congresso Nacional, pretendemos continuar demonstrando o imenso valor terapêutico que ela nos traz”, diz ele. O Congresso deste ano é o resultado de um movimento que começou durante o III Congresso Mundial de TR realizado no Rio de Janeiro em 2008. Em 2009, na cidade de Salvador, sob a Presidência (e ousadia)
do Psicólogo Idalino Almeida, alguns psicoterapeutas de diversas partes do Brasil se reuniram no I Congresso Nacional para defender novas ideias e propostas acerca da Terapia Regressiva, uma estratégia terapêutica que ganha força em todo o mundo, depois de precursores que desbravaram o caminho ao longo de todo o século XX. Na
sequência foram realizados congressos em São Paulo (2010) e São Luis-MA (2011). A programação do IV Congresso Nacional de Terapia Regressiva já está sendo elaborada e em breve estará disponível no site www. congressotr2013.com. br, onde os interessados encontrarão mais informações e poderão fazer as inscrições antecipadamente.
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nº 202 - janeiro de 2013
POESIA
A MUSA
ARQUÉTIPO Nº 6
Paulo Barata
POESIA AO LÉU Jorge Antunes poema dedicado ao José Carlos Vieira e à Dad Squarisi
O sorriso dela é um CLARÃO e eu acendi uma vela logo de manhã. Daí a comparação. Acid blue lady, acid blue lady...
Minhas palavras se apertaram. Senti-me um Joyce sôfrego em uma fala de Ulisses. Vi os meus pobres fonemas só vomitando sandices em glossolalias extremas.
O meu amor impossível, impossível de desvendar usa o véu do Silêncio para que seus olhos Digam a forma perfeita de se Falar
Vi as palavras se esfregando, mescladas, sem nitidez, atônitas, indefesas, como se dez pessoas obesas estivessem num elevador com capacidade pra seis.
Acid blue lady, acid blue lady... Naquelas colinas do Verde fabricar habita a menina Etelvina, etéria flor fluidiforme nas folhagens que baixam ao seu redor. Ela caminha como nunca houvera quem assim caminhasse pelo Prado, sobe as escadas e some... Ninguém sabe de onde vem o Amor, mas que ele vem, vem, como um pastor e o seu rebanho pelas horas do entardecer.
Meus versos eram sardinhas espremidas numa lata. Vi rimas açoitadas por um travessão-chibata: suas dores eram minhas, seus gemidos eram meus. Era uma fileira de palavras como marcha de sem-terra. As expressões escravas pareciam ir pra guerra: travessões em baionetas, entre botinas e jaquetas. Eu no comando. Puro desmando. Foi assim que me senti, quando publicaram o meu poema / deste jeito, tudo seguido, / abafando meus belos sons. / Corria um verso atrás do outro, / separados por travessões. / Espaços brancos do papel, / que burilei com todo esmero, / sumiram, pra meu desespero. / O poema ficou inteiro. / A poesia ficou ao léu.
Camilo Mota A Terra é humilde. A vida, instante. Resigno-me ao silêncio que é onde tudo aprendo: gesto, sulco, fibra, seiva. Quando fizer chover o hálito do vento, estarei abrigado e atento: A vida, quando se vê, apaga e renasce. A Terra é humílima. Vem e vai no baile das almas, oferta flores e águas e uma cigarra que faz voar. O cajueiro traz frutos e sombra. Em meu jardim florescem rosas. O mistério está em viver e amar. Camilo Mota é poeta, psicoterapeuta, jornalista, editor do Jornal Poiésis.
AS COISAS INDIZÍVEIS Júlio Polidoro
Paulo Luiz Barata é autor de “A primeira pessoa: um livro com princípio, meio e fim” (Rio de Janeiro, Ibis Libris, 2012), de onde foi extraído o poema acima.
VISITA À CASA PATERNA Luiz Guimarães Júnior (1845-1898) Como uma ave que volta ao ninho antigo Depois de um longo e tenebroso inverno, Eu quis, também, rever o lar paterno O meu primeiro e virginal abrigo. Entrei. Um gênio carinhoso e amigo, - O fantasma, talvez, do amor materno Tomou-me as mãos, olhou-me, grave e terno E, passo a passo, caminhou comigo...
Jorge Antunes é compositor, autor da ópera Olga, baseada na vida de Olga Benário.
O OSTENSIVO CARIMBO
Era esta a sala... (oh, se me lembro e quanto...) Em que, da luz noturna à claridade Minhas irmãs e minha mãe... O pranto
Pedro Lyra
Jorrou-me em ondas... Resistir quem há-de?... Uma ilusão gemia em cada canto, Chorava em cada canto uma saudade... (Do livro “Sonetos e Rimas”, 1880)
Ora, meninos: o carimbo do ato ilícito é a inexistência do carimbo de licitude do ato. A Dialética ensina isso. Eles o exibiriam como um trofeu. Mas seria um despautério esperar de um corrompido um pensamento impoluto. Pedro Lyra é natural de FortalezaCE, é poeta, crítico, ensaísta, antologista de poesia e professor de poética na UFRJ.
NOTA: o Jornal Poiésis observa a força da Poesia na tradição da cultura brasileira. O segundo verso, “Depois de um longo e tenebroso inverno”, de tão admirado o poema, tornou-se num lugar comum de conversação, esquecida a sua origem. Já o livro, foi classificado por vários críticos como o primeiro da escola Parnasiana no Brasil. Tradição esquecida, quantos sabem ainda quem foi Luiz Guimarães Júnior? E quantos poemas trazem a imagem tão linda de “Chorava em cada canto uma saudade...”? (GV)
Quando, no círculo celeste, Deus instruiu-me para o culto da palavra, detive-me nas coisas indizíveis e Ele disse: - esquece as coisas indizíveis, elas são para os que vão nutrir-se dos dois mundos, são para aqueles que não terão pátria nem destino... as coisas indizíveis são a porta, mas também a perdição... Cultua as palavras ditas, porque as interditas te perderão... mas eu já havia visto as coisas indizíveis, ó Deus, e as trouxe comigo... nesse alforje de células que bombeia meu sangue, nesse “comboio de corda” que me relata o que não sei dizer, nem definir... serei mais um perdido, pai, nestes atalhos de desencontro, pois as coisas indizíveis se inscreveram para sempre no meu coração! Júlio Polidoro é mineiro de Juiz de Fora, autor de “Treze poemas essenciais” (1979), “Pequenos assaltos” (1990), “Orla dos signos” (2001), “Outro Sol” (2004)
O COVEIRO Cláudio Feldman O coveiro canta Enquanto trabalha: Sua voz espanta A negra mortalha. O coveiro canta Até vir seu dia. Com o suor janta Daquele que esfria. Cláudio Feldman é autor de “De Rebus pluribus” (Ed. Taturana, 2003), de onde recolhemos o poema acima.
Voz Acadêmica
Coluna da Academia Brasileira de Poesia Casa de Raul de Leoni Praça da Liberdade, 247, Centro, Petrópolis-RJ www.rauldeleoni.org
NOVA ELEIÇÃO – Em assembleia geral realizada no dia 17 de dezembro para eleição da nova diretoria da ABP estiveram presentes 26 membros, cuja contagem dos votos terminou com empate de 13 a 13 para cada um dos candidatos à presidência de nosso sodalício: Angelo Romero e Catarina Maul. Nova assembleia está marcada para acontecer no dia 2 de fevereiro de 2013, sábado, às 9h30 em primeira convocação e às 10h em segunda convocação na Casa Cláudio de Souza (Praça da Liberdade, 247 – Petrópolis – RJ). Todos os membros titulares, quites, podem participar, inclusive através de procuração. OS CANDIDATOS Angelo Romero – Fundou em 1954 o Grupo Teatral Amigo das Artes; Estreou em teatro profissional em S.Paulo, em 1964, como atoratração da peça “Larga Brasa” para a Cia. Silva Filho; De 1973 a 1974, foi administrador artístico da Cia. Teatral Colé/Silva Filho com temporada no Teatro Carlos Gomes, no Rio. Nesse período, além da função de administrador, exerceu as funções de co-autor, ator, ensaiador e músico (bateria); tendo ainda escrito, dirigido e apresentado as peças - “Só na Coluna do Meio” e “De Costa a Coisa Vai”. Em 2003 inaugurou, nos fundos de sua residência, o Centro Cultural e o Teatro Abelardo Romero. Para ele já tendo escrito, dirigido e apresentado, até a presente data, as peças “Coroação de Miss Coroa”, “Teatro em Gotas e o Herdeiro”; Em 2007 recebeu o prêmio especial do júri por texto e direção da cena “O Chá das Amigas”, para a 5a. Mostra Minimalista de Teatro de Petrópolis. É autor de várias obras, entre as quais os romances “Da cama à fama” e “A bota e o coturno”. Catarina Maul - Formada em Pedagogia pela UCP (Universidade Católica de Petrópolis); Em 1996 produziu o simpósio de 4 semanas “Poesia Também é Matéria”, no Teatro Santa Cecília, para público fixo de 500 alunos das redes Municipal, Estadual e Particular de Ensino de Petrópolis. Desde 1997, trabalha na Secretaria de Educação de Petrópolis, coordenando projetos na área educacional, cultural e cívica, junto à Equipe de Projetos e Eventos da mesma. Idealizadora e coordenadora do projeto “Semeando Poesia nos Jardins da Educação”, que dedica-se a difundir a arte da poesia entre as escolas municipais de Petrópolis. Organizadora ou co-organizadora de festivais de poesia na Prefeitura de Petrópolis, nos Jornal Luso-Fluminense, no Clube de Poesias do Petropolitano, entre outros. Idealizadora e presidente da Academia Poética da E. M. Vila Felipe, fundada em 1994.
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A
nº 202 - janeiro de 2013
Corujinha comemora 30 anos
Casa Escola Corujinha comemorou seus 30 anos de fundação com uma programação bastante variada no mês de dezembro. Alunos, pais e professores acompanharam de perto o resultado de mais um ano de trabalho, envolvendo cada um no processo de ensino-aprendizagem de maneira dinâmica e criativa. Uma grande feira interdisciplinar aconteceu com exposição de trabalhos dos alunos, mostrando aspectos do conhecimento ligados a áreas como meio ambiente, ciência, alimentação, entre outros.
Já na Feira do Livro, houve recital de poesia, apresentação de teatro e de números musicais. A banda da escola é um dos orgulhos da diretora Maria José Alves de Melo Sá. Além das formaturas de várias turmas, a Escola também realizou a tradicional chegada de Papai Noel, promovendo um grande clima de confraternização. A Casa Escola Corujinha fuciona na Avenida Vilamar, nº 376, em Itaúna, Saquarema. Tel. (22) 2651-2697. Conheça mais no site: casaescolacorujinha.com.br. Direção: Maria José.
Feira interdisciplinar do Ensino Fundamental
Festa do Livro - 1º ano
Encerramento do 5º ano - Ensino Fundamental
Projeto Entre Letras e Números
Apresentação da banda do Ensino Fundamental
Encerramento da Educação Infantil
Treinamento para emergências
Viagem a Petrópolis - Ed. Infantil e Ensino Fundamental
Orgulhosos com o trabalho realizado, a diretora Maria José, o esposo Paulo e toda a equipe agradecem.
Festa dos funcionários do Hospital Regional - Os mais de mil funcionários se reuniram no dia 14/12 no Hotel Ver a Vista, em Araruama, para comemorar o encerramento do ano. A festa super animada durou a tarde toda. Na organização as amigas Alessandra e Cristina foram impecáveis e não esqueceram de nenhum detalhe. Parabéns a todos!
Homenagem a Diego Chagas - Gabriela, Adriany e Ana Clara, da Escola Emilia, cantaram “Ressuscita-me”, de Aline Barros, no Teatro Mario Lago durante a festa de encerramento do ano letivo. Foi uma homenagem a Diego, possível vítima de erro médico ocorrido em Saquarema. Todos se emocionaram com o gesto simples das amigas que ainda choravam a falta do amigo. Fica aqui meus sentimentos à família.
Cada vez melhor - Durante a apresentação de final de ano da Daumas Academia, Ingid Oliveira mostrou mais uma vez que continua com passos perfeitos na dança. Incentivar esses novos talentos é o que mais nos enche de alegria. Parabéns!
Poetas reunidos - O Núcleo de Poesia Alberto de Oliveria se reuniu em dezembro para comemorar a chegada de 2013. Professor Charles, Chico Peres, Jota de Jesus e Camilo Mota fazem parte do grupo que pretende desenvolver novos trabalhos em prol da cultura de Saquarema.
Em Foco com Regina Mota
regina@netterra.com.br
Reunião com minhas amigas - Foi com muito carinho que recebi em minha residência a visita de amigas que tenho orgulho de ter em minha lista de pessoas queridas. A tarde de 07/12/2012 foi muito agradável e divertida, com bastante tempo para batermos um papo saudável e comemorarmos as conquistas do ano que se findava. À esquerda (foto) está Paula (Restaurante Pimenta Vermelha e Classe A Calçados), Marilia, Ana Marcia e Terezinha Ruade (Movimento Articulado de Mulheres Amigas de Saquarema), Emygdia Gomes (advogada da Melo Imóveis), doutora Sonia (do MAMAS), Rosi Costábile (Piscinas Igui) e sua linda filha Luiza e Nady Dantas (professora e dona de uma das vozes mais belas da cidade). Que a amizade seja reforçada a cada dia e que Deus permita que consigamos nos reunir mais vezes para festejar a vida!