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U FOGO CRUZADO
teve mais crianças baleadas até 10 de março deste ano que em todo o ano de 2022. Ao todo, foram nove crianças feridas por disparos de armas de fogo. Três delas morreram.
A nona criança, Maria Júlia da Silva Gomes, de um ano e oito meses, foi atingida por uma bala perdida sexta-feira (10), durante uma operação policial na Ladeira dos Tabajaras, favela localizada em Copacabana, na zona sul do Rio.
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Maria Julia foi baleada na perna e precisou ser internada no Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o estado de saúde da criança é estável.
Procurada pela Agência Brasil, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar disse que policiais militares da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) e da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Tabajaras/Cabritos atuavam nas comunidades Morro dos Cabritos e Tabajaras.
“Durante a ação, o veículo blindado estava em deslocamento pela comunidade e indivíduos armados fizeram disparos de arma de fogo contra as equipes policiais. Uma das bases da UPP também sofreu ataques criminosos. Não houve revide por parte dos policiais”, disse a Polícia Militar.
“A UPP foi informada que uma criança foi ferida e havia sido socorrida para a UPA de Copacabana, sendo transferida para o Hospital Municipal Miguel Couto” acrescentou.
Seis casos na Baixada
Das nove crianças atingidas por disparos de armas de fogo neste ano no Rio, cinco são meninas e quatro meninos. Maria Julia é a mais nova, e os mais velhos tinham 11 anos. Dois casos ocorreram durante operações policiais em favelas da capital – a outra ocorrência foi na Vila Aliança, em Bangu, na zona oeste. Dos outros sete casos, seis foram na Baixada Fluminense e um em São Gonçalo.
O primeiro registro de criança baleada na Região Metropolitana do Rio em 2023 foi o do menino Juan Davi Souza Faria, de 11 anos, atingido durante a comemoração de réveillon em Mesquita, na Baixada Fluminense. O menino estava na varanda de casa quando foi alvejado e morreu.
No dia 25 de janeiro, Rafaelly da Rocha Vieira, de 10 anos, também foi morta por uma bala perdida, no centro de São João de Meriti, na Baixada. O Instituto Fogo Cruzado lembra que relatos de moradores indicam que homens encapuzados invadiram a rua e começaram a disparar, enquanto Rafaelly brincava com outras crianças. Três casos ocorreram no mesmo episódio, quando uma briga terminou em tiroteio no carnaval de Magé, na Baixada. Bryan Ro- drigues Horta, de seis anos, Maria Eduarda Carvalho Martins, de nove anos, e João Pedro Marques de Lima, de onze anos, foram atingidos por disparos, e Maria Eduarda não resistiu aos ferimentos.
A Polícia Civil respondeu à Agência Brasil que o caso de Maria Júlia está em andamento na 12ª DP (Copacabana). Segundo a corporação, os agentes da delegacia aguardam os laudos periciais e vão ouvir os pais da vítima. Os policiais militares envolvidos na ação já prestaram depoimento e, de acordo com a Polícia Civil, outras diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos.
AQUELE ABRAÇO !!!
O MÊS DAS MULHERES SEGUE BONITO - A semana começou festiva em Nilópolis. No domingo, 12 deste março, uma de suas moradoras destacadas, Fabiana Mendonça, completou, com saúde, mais um ano de vida e alegrou familiares, fãs de seu trabalho ou admiradores do dia a dia. Fabi é o que se pode chamar de multiatleta: pessoa que pratica regularmente mais de uma modalidade esportiva. Ah, ela faz questão de dizer que é leitora do escritor Augusto Cury (“Você é insubstituível”); não se cansa de ouvir “Noites com Sol”, de Flávio Venturini; “Sensações”, com Paula Fernandes; adora o gospel “Poderoso” na voz de Jéssica Augusto. “Deus, Família, Esporte, Arte e Cultura”, são primordiais, diz a professora, multiatleta, corredora de Ultra Montanha e promotora de eventos. Parabéns, Fabi Mendonça! Aquele Abraço!!!