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PF apreende arsenal de milícias e facções em Nova Iguaçu

Apreensão faz parte da quarta etapa da Operação Desarmada

APolícia Federal no Rio de Janeiro apreendeu 176 armas – 99 pistolas, 25 fuzis, 21 revólveres, 12 rifles, 11 carabinas e oito espingardas calibre 12 – durante a quarta etapa da Operação Desarmada. Os armamentos foram encontrados nesta quinta-feira (15), junto de 528 carregadores. Os materiais estavam em um depósito clandestino em Nova Iguaçu ligado a uma quadrilha que vendia armas irregulares. Com a apreensão, o número de armas apreendidas na Operação Desarmada vai a 1.683. No bojo da mesma ofensiva ainda foram confiscadas dezenas de milhares de munições e acessórios, diz a PF. A PF diz que a apreensão impede que as armas entrem no mercado clandestino e assim visa enfraquecer milícias e facções. Foi no bojo da Operação

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Desarmada que a PF prendeu, em fevereiro, quatro pessoas – um policial aposentado e três responsáveis e funcionários das lojas de armas irregulares. Na ocasião, foram apreendidas 80 armas – 68 fuzis e 12 revólveres –além de munições de uso restrito. De acordo com a corporação, a quadrilha estava vendendo armas sem a vigilância armada, sem a guia de tráfego correta e com a atividade comercial de material bélico suspensa, em desacordo com as normas regentes. Em outra fase ostensiva da investigação, em março, a PF confiscou o restante do arsenal encontrado nas duas lojas alvos da Operação Desarmada em fevereiro. Os agentes da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas pegaram 1.421 armas de fogo, além de milhares de munições e acessórios.

O estudante universitário Gabriel Valareto Vicente Silva, de 20 anos, foi preso em flagrante nesta quinta-feira (15) filmando partes íntimas de alunas por debaixo da porta de um banheiro da Universidade Anhembi Morumbi, que fica na Mooca, Zona Leste de São Paulo. O caso foi descoberto depois que uma aluna flagrou a gravação e saiu gritando do banheiro. Na sequência, um bombeiro interveio no ocorrido até a chegada da polícia. Gabriel foi indiciado por importunação sexual e o celular dele foi apreendido. Testemunhas relataram que no aparelho foram encontrados mais 10 vídeos de partes íntimas de mulheres gravados no banheiro da faculdade. Aos policiais, Gabriel admitiu que tentou fazer imagens de quem estava na cabine ao lado da que ele usava no banheiro, mas disse que não sabia que se tratava de uma mulher. A advogada dele, Camila Casco Barbosa, afirmou que os fatos serão esclarecidos no processo. Em nota, a Universidade Anhembi Morumbi disse lamentar e manifestar repúdio à ocorrência. A instituição também afirmou que está “adotando as providências cabíveis, tanto internamente, quanto junto às autoridades competentes” e que “se solidariza com a vítima”.

Um professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG) foi preso pela Polícia Militar, na última quarta-feira (14), por suspeita de ter praticado o crime de induzimento a suicídio contra alunos do campus da instituição no município mineiro de Barbacena. De acordo com o portal G1, o educador foi identificado como Fabrício Avelino. Por ter ocorrido no interior de uma instituição federal, o fato passou para a competência da Polícia Federal (PF) e o professor foi levado para a sede da corporação na cidade mineira de Juiz de Fora. O IF Sudeste, por sua vez, disse estar mobilizado para oferecer apoio aos estudantes, familiares e servidores envolvidos.

Segundo informações do Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), a PM foi acionada após estudantes informarem que o professor teria os induzido a suicídio ao dizer que eles “não irão dar em nada” e que seria melhor “fazerem como a escrivã da Polícia Civil fez dias atrás”. A última declaração faz referência à escrivã Rafaela Drumond, que se matou na casa dos pais no dia 9 de junho. Aos policiais militares, por outro lado, o professor se defendeu dizendo que não teve intenção de induzir alunos a suicídio e que é “totalmente contra todo e qualquer ato que fomente ações dessa natureza”. Avelino disse ter ocorrido um desencontro de opiniões entre ele e os alunos. De acordo com o portal G1, estudantes disseram que já houve “diversas citações constrangedoras de atos sexuais, inclusive direcionado a alunos (as) menores” e que o educador também fazia referências políticas em suas aulas. No registro policial, há ainda a informação de que uma das alunas teve crise de ansiedade e deixou a aula em prantos.

Segundo a direção do IF Sudeste MG, o professor já teria outros processos administrativos em trâmite e um deles seria, inclusive, de caráter demissionário por fatos que já tramitam na corregedoria institucional.

Busque Ajuda

No Brasil, o Centro de Valorização da Vida é uma das instituições que dão apoio emocional e trabalham para prevenir o suicídio. Para pedir ajuda, ligue para o número 188 ou acesse o site.

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