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Ex é acusado de invadir casa e esfaquear técnica de enfermagem
Crime aconteceu na madrugada de quinta-feira (23), em Duque de Caxias, e vítima teve ferimentos no ombro, pescoço e mãos
Uma técnica de enfermagem foi atacada, na madrugada da última quinta-feira (23), pelo ex-companheiro em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. De acordo com familiares, o relacionamento do casal teria durado um período de dez anos.
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O caso aconteceu na Vila Leopoldina, por volta das 2h da manhã. Lucas Bruno Correia
Oliveira dos Santos invadiu a casa de Alana
Botelho, de 29 anos, pulando o muro de um vizinho e começou uma discussão no local após a vítima ter negado voltar com ele.
A técnica de enfermagem relatou que o suspeito, no dia anterior, esteve na sua casa para levar a filha do casal a um passeio, e após chegar na residência notou o sumiço de uma faca de cozinha que, segundo ela, foi a mesma utilizada no crime.
A vítima foi socorrida por familiares e encaminhada para um hospital particular, na Barra da Tijuca, na zona oeste. Ela teve ferimentos no ombro, no pescoço, e cortes profundos nas mãos.
O caso foi registrado na 59ª DP (Duque de Caxias) e familiares solicitaram uma medida protetiva contra o suspeito.
Um policial militar foi morto a tiros, na noite desta quinta-feira (23), no bairro São Bento, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A vítima foi identificada como o subtenente Cláudio dos Santos, de 53 anos.
Segundo testemunhas, o PM foi morto na porta de sua casa por criminosos que estavam dentro de um carro preto, ainda não identificado.
De acordo com a Polícia Militar, agentes do 15ºBPM (Duque de Caxias) foram acionados para verificar ocorrência em rua do bairro. No local, a equipe encontrou uma pessoa baleada, já sem vida. A perícia foi acionada. Após a realização de uma verificação de dados, foi constatado que a vítima se tratava de um policial militar. Ainda segundo a corporação, o PM estava de folga.
Procurada, a Polícia Civil informou que diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime. A ocorrência foi registrada na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
O subtenente é o 15º policial morto somente em 2023 no estado do Rio de Janeiro, segundo levantamento da própria Polícia Militar. O número inclui policiais militares em serviço, de folga e veteranos (reformados/reserva).
De acordo com a plataforma Fogo Cruzado, o número é um pouco menor. Nos dados, em 2023, entre 1º de janeiro e 24 de março, 31 agentes de segurança foram baleados na Região Metropolitana do Rio. Dentro deste número, 15 morreram e 16 ficaram feridos. No entanto, apenas 25 eram policiais militares: 12 morreram e 13 ficaram feridos. Se comparado ao ano passado, o número de agentes de segurança baleados aumentou na região. No mesmo período, 28 agentes de segurança foram baleados na Região Metropolitana do Rio: 15 morreram e 13 ficaram feridos. Entre esses, 24 eram policiais militares: 11 morreram e 13 ficaram feridos.
Ter Delegacia Especializada Em Atendimentos De Crimes Sexuais
Projeto de lei foi aprovado pela Alerj e segue para sanção do governador Cláudio Castro em até 15 dias
Na última quarta-feira (22), a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou em segunda discussão um projeto de lei que autoriza o Governo do Estado a criar a Delegacia Especializada de Atendimento aos Crimes Sexuais (Deacris).
A medida será encaminhada para o governador Cláudio Castro (PL), que tem até 15 dias úteis para sancioná-la ou vetá-la.
A autora do projeto, a deputada Tia Ju (REP), justifica a medida com base nos índices de violência do estado. Foram 5105 casos de estupro só em 2021, segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), o que corresponde à média de um caso a cada 100 minutos.
“Como estamos criando uma delegacia especializada, já estamos pensando em articulações para não trazermos despesa nova para o governo, porque nós estamos em regime de recuperação”, comentou a autora.
“Como o projeto é autorizativo, teremos tempo de nos articularmos, conversarmos, buscarmos recursos para que possamos ter uma delegacia específica, para que esses crimes, esses processos passem a ter mais celeridade, por conta do aumento da criminalidade”, explicou Tia Ju.