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Sexta-feira, 04 de setembro de 2020
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Editorial
O Salário Mínimo do Brasil é o 13º da América Latina e Central O Salário Mínimo no Brasil vem retroagindo ao ano de 2010 no governo Lula, que foi um momento histórico do Salário Mínimo. O Brasil é uma potência, tem um imenso PIB, é um país continental, e tem hoje o Salário Mínimo que é o 13º da América Latina, com o valor de 243 dólares (em 2019). O primeiro lugar nesse ranking é o pequeno país da Costa Rica, cuja o salário mínimo é o dobro (543 dólares) do brasileiro.
Nossa cidadania não tem preço Muitas vezes, a gente se pergunta: o que é mesmo exercer nossa cidada-
Transformado os 243 dólares, o SM hoje deveria ser de R$ 1.334,00. Depois da Costa Rica, segue os países que estão na frente do Brasil: Uruguai, Equador, Chile, Guatemala, Honduras, Paraguai, Bolívia, Argentina, Peru, Panamá e Colômbia. A consequência disso não é apenas do trabalhador que vai passar fome, mas da economia como um todo. E quando o Salário Mínimo cai, o PIB também cai, que é a produção de toda a riqueza de um país. Aliás, esse foi o principal fator de aquecimento da economia do governo Lula, sua a política de recuperação do Salário Mínimo, foi isso que aqueceu a economia. Essa é a destruição de uma política pública de inclusão do pobre no Orçamento Nacional. Até o governo Fernando Henrique Cardoso, o salário mínimo era corrigido pela inflação. Já no governo Lula, foi feita uma lei, aprovada pelo Congresso Nacional, onde o salário mínimo passou a ser corrigido pela inflação mais a variação do crescimento econômico do ano anterior. Foi o crescimento do salário mínimo o fator de maior redução da desigualdade nos anos Lula, muito mais do que o Bolsa Família ou qualquer outro programa social.
nia? É ter consciência dos nossos direitos e deveres na sociedade. Uma parte disso é eleger nossos representantes para cargos públicos.
E aí, você lembra quem elegeu para lhe representar? Do que ele ou ela fez para melhorar a cidade? Muita gente reclama da política, mas somos nós que podemos melhorá-la, não deixando, por exemplo, que práticas ruins aconteçam, como oferecer algo em troca de apoio.
A pessoa pública mais próxima do povo é o vereador e a vereadora. O cidadão sabe onde o vereador mora. Ele é a ponte entre a população e a Prefeitura. Ele pode (e deve) fazer leis importantes para o município e as pessoas. É considerada voz e fiscal do povo, nos ajudando no exercício da nossa cidadania.
Logo após o golpe de 2016, uma das primeiras medidas do governo Temer foi de suprimir essa fórmula para o ano seguinte (2017) para o Salário Mínimo, passando a ter a velha política de reposição de inflação, e essa foi uma das consequências do golpe de 2016 que o brasileiro sofreu.
preocupa com as demandas sociais e os interesses da comunidade; quem
Eles não sabem...
quer a participação popular na gestão pública, para ouvir a população e decidir
Temos que querer, sempre, o melhor para nossa cidade; observar quem se
cada passo junto com ela. Eles não sabem que nós, do interior do Brasil, vivemos do Salário Mínimo, que ele influencia no volume de recursos que o INSS transfere para o interior através das aposentadorias, pensões e benefícios. Só em Miguel Pereira são 103 milhões por ano para cerca de 5.500 segurados. Eles não sabem que o Salário Mínimo é a referência de todos os níveis salariais dos servidores públicos municipais. Eles não sabem que mais de 80% dos municípios brasileiros vivem melhor ou pior dependendo da política de valorização do Salário Mínimo.
Asfaltar ruas, garantir saneamento, atendimento médico e educação, tudo isso é obrigação da Prefeitura. Vereador indica aonde e fiscaliza se tudo está dentro das leis. Vamos pensar nisso. Afinal, nossa cidadania não tem preço!
Por isso esperamos que o Congresso Nacional reveja mais esse tiro no pé e dê um aumento decente ao Salário Mínimo nacional. Mauro de Alvarenga Peixoto Editor responsável
Marcelo Bizerra é dirigente licenciado do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, Miguel Pereira e Paty do Alferes, e presidente da ONG Reviva
ERRATA – Erro nosso A matéria veiculada na edição 306, em 21.08.2020, na página 6, com o título “Prefeito inaugura nova sede do BPRV em Paes Leme, limite do município”, na verdade por motivos de força maior a inauguração acabou não ocorrendo, tendo sido apenas entregue à população no dia 14/08/20.
www.jornalregional.rio CNPJ - 27.355.094/0001-78 Redação: Rua Gal. Ferreira do Amaral, 156/ 2º andar Centro - Miguel Pereira/ RJ CEP 26900-000 Telefone (24) 2484-1411
Editor Responsável Mauro de Alvarenga Peixoto
Jornalista Responsável Jornalista Gastão Filho
Consultor Jurídico José Nunes
NOTA DA REDAÇÃO O Jornal Regional circula todas as sextas-feiras na Região Centro Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro e com atualizações diárias no site. Queremos contribuir no debate de ideias e na análise dos fatos, sob o ponto de vista da necessidade de mudanças sociais. Nosso compromisso é apenas com nossos leitores. Os colunistas e colaboradores não têm vínculo empregatício com o Jornal ou com a Editora. Os textos assinados ou com pseudônimos são de inteira responsabilidade dos seus autores. O Jornal Regional informa aos seus leitores que não se responsabiliza pela idoneidade, veracidade ou procedência dos anúncios efetuados por pessoas físicas ou jurídicas.
Criação/Diagramação
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Paulo Galvão
redacao@jornalregional.rio
Revisora Lua Clara Videira
WhatsApp (24) 98857-9872
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Arnaldo, A mulher mandou o marido ao Bramil de Miguel Pereira para comprar o que estava fal-
A empresária da PhotoColor Márcia Salgado está completando mais um inverno. Parabéns.
tando para o almoço. Para não perder a lista de compras como de costume, o camarada resolveu anotar tudo na mão. Chegando ao mercado, o camarada é distraído veio um funcionário mediu a temperatura e a auxiliar jogou álcool em gel na mão dele. Automaticamente o camarada espalhou o gel e entrou. Quando foi ver o que tinha para comprar... cadê a lista?! O álcool em gel embaralhou todas as letras! O cara voltou para casa de cabeça baixa e sem compra alguma! Pode isso, Arnaldo!? Consta a lenda que o
Parabéns ao sindicalista Márcio Ayer, que vem travando uma forte batalha a favor dos comerciários de Miguel Pereira, Paty e Rio de Janeiro. Valeu.
Rodrigo Evangelista e seu melhor amigo!
Um dia especial para o professor Ricardo Kneipp, diretor-geral do Instituto Federal de Paulo de Frontin.
Em tempo de pandemia, a família do Cri deu um jeitinho de comemorar o niver do comandante Cristiano.
fato é verídico!
As histórias contadas nesta coluna são sempre verídicas. Só os nomes são preservados.
Família do professor Ricardo Souza.
A família Joaquim Portela e Gilda com Bimbim e João Miguel.
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Miguel Pereira
Uma nova cervejaria nasce em Miguel Pereira e com sede de ser grande Com uma produção de mais de 3.300 garrafas por mês, a OGBeer já abastece restaurantes, pontos de venda e clientes no município com dois tipos de larger, nos estilos Premium e Vienna, e dois tipos de ALE, nos estilos IPA e Belgian Dubbel. Criada há dois anos em sociedade com a empresária e também cervejeira Simone Carvalho, a Cervejaria OG traz um novo conceito de cerveja artesanal. Na verdade, ela é mais do que uma cerveja, é um puro chope engarrafado e feito sob os mais rígidos critérios de assepsia e com matéria-prima importada dos Estados Unidos, Bélgica, Inglaterra e Alemanha. O produto que sai da OG não recebe qualquer pasteurização, e é a pasteurização que diferencia um chope leve de uma cerveja. Tudo começou em 2006, quando o cervejeiro Garrincha percebeu que as cervejas comuns estavam lhe fazendo mal. Assim, ele resolveu parar e teve que deixar o hábito que tanto gostava e partir para outras bebidas. Algum tempo depois, entra no mercado as cervejas artesanais, que eram feitas com produtos de primeira linha e que não lhe faziam mal algum. O problema é que as cervejas
sazonais como a Summer ALE, que é uma cerveja para ser consumida no verão, ou a Bock, mais apropriada para o inverno. A legalização
artesanais ainda eram muito caras. Garrincha adorou o novo tipo de cerveja, e começou a pesquisar e se encantar com o misterioso mundo cervejeiro. Fez cursos, aprendeu e passou a fazer sua cerveja em casa - lá se vão 20 anos de estudo, diz Garrincha. O sucesso foi tanto que atendeu ao pedido dos amigos e passou a dar curso de mestre cervejeiro na sua casa, no Guararapes, em Miguel
Pereira. "Já formei mais de 30 cervejeiros que hoje estão aí, na cidade, fazendo sua cerveja em casa", conta Garrincha. A chopeira vai a sua casa a partir de apenas 10 litros Todo degustador de chope e cerveja artesanal é exigente, e por isso a OG está implantando um novo serviço, o de levar a chopeira elétrica e o barril, a partir de 10 litros, à
casa do cliente inteiramente grátis, depois eles só voltam para pegar. Assim, o cliente paga apenas a quantidade de chope, seja 10, 30 ou 50 litros. "Queremos que nosso cliente seja bem atendido, não estamos querendo apenas fabricar cerveja, engarrafar e colocar no comércio, queremos que nosso cliente fique satisfeito. Com esse sistema não há desperdício e não é preciso comprar gelo e isopor para gelar a cerve-
ja. Nós levamos um chope da melhor qualidade, com os melhores insumos disponíveis no mercado e sem desperdício", explicou Simone. Tipos de cerveja e chope Com maltes especiais, lúpulos e fermento de primeira linha, a Cervejaria OG produz quatro tipos de chope nos estilos Premium, Vienna, IPA e Belgian Dubbel e também as
O processo de legalização foi longo, uma vez que para que ela aconteça o Ministério da Agricultura faz exigências necessárias para que se tenha um produto de qualidade. E durante todo esse processo, foram muitas idas e vindas ao Ministério com as sugestões indicadas pelo órgão licenciador. "Não é fácil cumprir todas as etapas, prédio, construção, todos os equipamentos em aço inox; é muito dispendioso, e tudo que a gente ganhava nas vendas artesanais a gente colocava na construção do prédio e nos equipamentos. Hoje a OG é uma cervejaria montada e completamente legalizada sob o mais rigoroso padrão do Ministério da Agricultura, e a empresa já está com seu registro MAPA", explicou Simone.
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Miguel Pereira
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Paty do Alferes
Miguel Pereira começou a testar a população para detectar a COVID-19 O objetivo é quebrar a cadeia de transmissão do vírus público, os médicos e a medicina evoluíram quanto ao tratamento, o mesmo não se pode dizer quanto ao comportamento do isolamento social necessário que a população precisa fazer. As Secretarias de Saúde continuam pedindo para que os moradores permaneçam em casa, mas a população não está respeitando - inclusive, foi necessário o fechamento de pontos turísticos que foram pontos de aglomeração. O Jornal Regional vem acompanhando diariamente os números do Governo do Estado para sempre transmitir as informações mais atualizadas para nossos leitores.
Desde semana passada, três equipes estão visitando o comércio de Miguel Pereira. A dupla Nayanne Freitas, técnica em enfermagem, e Bernardo Arnulpho, estudante de enfermagem, visitam as lojas do centro da cidade. O objetivo é detectar os portadores assintomáticos do coronavírus, que são potenciais transmissores, e quebrar a cadeia de transmissão na cidade. O resultado sai em 5 minutos e informa mais do que se o usuário está infectado, informando também se a pessoa já teve a doença ou não. O número de novos casos ainda cresce O problema dos municípios da região CentroSul Fluminense, como Miguel Pereira, é que o número de novos casos ainda não se estabilizou não há uma semana que não tenha um caso novo. Mas, com a testagem em massa, será possível detectar as pessoas que são portadoras assintomáticas e isolá-las. "Quanto mais a gente testar, melhor vai ser a avaliação e mais informação a gente vai ter, até mesmo para que a gente possa identificar o mais rápido possível os pacientes e isolar os contaminados. Nesse cenário de flexibilização, é fundamental aumentar o número de testes", disse o diretor médico Gustavo Campana. Casos de morte estão estabilizados Já para os casos de morte, os números estão estabilizados, muito pelo tratamento que evoluiu e pelo poder público já ter conseguido entender a doença. Vários protocolos já foram alterados, inclusive os de intubação
e medicação. Em março, quando a doença surgiu Em março, quando a doença provocada pela COVID19 surgiu no Brasil, pouco se conhecia sobre a doença. De lá para cá, o protocolo de atendimento vem sendo alterado de acordo com o conhecimento que se passou a ter. Para o Dr. Marcelo Ferreira, chefe da anestesia do Hospital Municipal, em março sabia-se apenas que era uma doença respiratória, basicamente uma gripe que evoluía para uma pneumonia. Hoje, já se sabe que a COVID é uma doença sistêmica, que atua em vários órgãos e sistemas. Para ele, um paciente internado em agosto, com estado clínico igual a uma pessoa internada em março, tem mais chances de vida agora. Médicos da rede privada também concordam que hoje a doença é menos imprevisível do que no início do ano. Para o Dr. Bruno Baena, pneumologista e intensivista da Rede D'Or, "A COVID segue uma linha do tempo, então a gente vai aprendendo a colocar o paciente dentro dessa linha do tempo de evolução da doença e entendendo o que tem pela
frente, e isso só o tempo nos mostrou também". Protocolo de intubação Um exemplo desse ganho de conhecimento é o protocolo de intubação que também mudou - agora só em último caso, a prioridade são métodos menos invasivos. "Logo no início, a gente preconizava uma intubação precoce, o que na verdade nos mostrou que muitos pacientes não evoluíam bem. Então, atualmente, a gente já tenta outros modelos de ventilação", explicou o Dr. Marcelo Ferreira. Quando procurar Outra modificação importante foi quanto ao momento de se procurar ajuda médica. Em julho, o Ministério da Saúde anunciou modificação no protocolo e passou a orientar as pessoas com sintomas leves a buscarem atendimento; antes, a indicação era de ir a uma unidade de saúde apenas em caso de muita falta de ar. A doença evolui muito rápido, às vezes é questão de horas, e por isso, logo nos primeiros sintomas, o paciente deve procurar o serviço de saúde. Segundo o Dr. Bruno
Baena, "Esse protocolo mudou, passou o pico da doença e agora nós temos capacidade de absorver esses pacientes. Como eu consigo tratar você mais cedo, claro que isso é melhor". O conhecimento sobre a doença e a mudança dos protocolos vêm reduzindo o número de mortes e o tempo de internação em função da doença. Não é momento de relaxar Segundo o professor da PUC Marcelo Cunha Medeiros, "A doença não foi embora, ainda está aí, temos que estar sempre alertas até termos uma vacina ou a doença estar completamente erradicada. O fantasma de uma segunda onda, de um novo aumento dos números de mortes e de casos, sempre nos ronda, não é momento de relaxar". Vassouras, Miguel Pereira, Paty do Alferes, Mendes e Paulo de Frontin Esse conhecimento e o atendimento efetivo que a rede pública vem dando explica a estabilização do número de mortes na re-
gião Centro-Sul. Nos últimos 30 dias, a região teve 6 mortes por coronavírus - eram 40 mortos em 03/ 8, e dia 2/9 eram 46. Entretanto, o número de infectados em 03/8 era de 1.086 pacientes, e em 2/9 o número subiu para 1.346 pacientes infectados, totalizando 260 novos casos detectados em 30 dias. Se por um lado o poder
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Paty do Alferes
Hoje Paty celebra 200 anos "Hoje, dia 4 de setembro de 1820, a localidade conhecida como Roça do Alferes foi promovida à categoria de vila, passando a se chamar Vila de Nossa Senhora da Conceição da Serra Acima da Roça do Alferes, por decreto oficial de D. João VI, em função da sua crescente importância no cenário socioeconômico do estado do Rio de Janeiro". Para celebrar esta importante data, a Prefeitura de Paty do Aferes lançou no início do ano um concurso para a elaboração de um monumento comemorativo aos 200 anos a ser construído na Praça Manoel Congo, onde fica localizado o Centro Cultural de Paty. Os ganhadores do concurso foram o casal Rogéria Magalhães e Octacílio Ramalho com o projeto "Vila de Paty do Alferes: 200 anos de lutas, trabalho e conquistas". Os artistas são responsáveis pela idealização, criação, concepção artística, construção dos mosaicos e por toda a execução, estando presentes em todas as etapas do projeto. Rogéria é historiadora e artista plástica, e destacou a relevância do monumento: "Com a obra, buscamos envolver os patienses e turistas com a história de criação e desenvolvimento do município, na formação da nossa sociedade e, principalmente, como se forjou seu povo trabalhador e sua cultura". Para o secretário de Cultura, Economia Criativa e Desenvolvimento Econômico do município Henrique Gonçalves, o projeto é um marco para a cidade: "Paty tem uma história rica e o monumento vem para celebrar esta história importante não só para o patiense, mas também para todo brasileiro", destaca. Para Marcelo Mourão - que além de procurador do município também é artista e já foi secretário municipal de Cultura -, a relevância histórica pati-
Monumento ao bicentenário da Vila de Paty do Alferes
ense precisa ser contada: "Já tivemos em nossa cidade importantes fazendas históricas, um dos mais importantes quilombos do Brasil - o de Manoel Congo, que foi morto em 1839 - e também aqui, em 1870, nasceu o autor da letra do hino nacional brasileiro, Joaquim Osório Duque Estrada. Nossa cidade tem uma história muito rica e este monumento vem para celebrar toda esta riqueza". Algumas curiosidades sobre o município O nome da cidade vem da fusão do vocábulo indígena "pati", que é uma espécie de palmeira, com o termo "alferes", patente militar na época, provavelmente fazendo referência a um dos alferes que detinham propriedades na região nos idos de 1700, cujos nomes eram Leonardo Cardoso da Silva e Francisco Tavares. Suas fertilíssimas terras, banhadas pelos Ribeirão de Ubá e Rio do Saco, primeiro acolheram o plantio da cana-de-açúcar (século XVIII) e, um século depois neste mesmo solo, o café viria a brotar como ouro, fazendo nascer também uma aristocracia rural formada por nobres intimamente ligados à Corte, como o Visconde de Ubá, o Barão de Capivary e o Barão de
realizado em estufas, de maneira sustentável, com menos insumos e menor consumo de água. Turismo Rural
Guaribú, dentre muitos outros. Em 1833, por questões políticas, Paty do Alferes teve sua sede transferida para a Vila de Vassouras. Em 1987, reconquistou, por emancipação, o título de cidade, resgatando sua relevância, propiciada pela excelente posição no ranking das melhores cidades do estado em produção agrícola, acumulando assim duas importantes datas comemorativas em sua história. Diversidade na produção agrícola Atualmente, Paty do Alferes se destaca como um município com uma economia agrícola forte e com diversidade de culturas, pois, além do tomate, atualmente há uma grande produção de maracujá, pimentão, louro e hortaliças, entre outros. O município também se destaca na produção do cultivo protegido, plantio
A experiência do Turismo Rural também é uma característica de Paty do Alferes. No município, os visitantes podem ficar em hotéis e pousadas que oferecem experiências rurais, como tirar leite de uma vaca e visitar estufas de tomates, orquidários, apiários e ranchos, entre outras atrações. O município também foi o primeiro do país a ter o Museu da Cachaça do Brasil, fundado em 1991, onde os visitantes encontram curiosidades sobre a bebida mais popular do Brasil, com fotos, documentos e mais de 1.000 marcas de cachaças. Paty e o cinema Em 2020, a riqueza de Paty foi mostrada para o mundo com o lançamento do filme Ricos de Amor, exibido na Netflix. O longa teve Paty como cenário e mostrou para o mundo a famosa Festa do Tomate, o cultivo protegido e as belezas da cidade.
A obra "Vila de Paty do Alferes: 200 anos de lutas, trabalho e conquistas" foi a vencedora do concurso público para comemoração dos 200 anos de criação da Vila de Paty do Alferes. O município tem mais de 300 anos de história, e agora tem-se a oportunidade de comemorar e refletir esses 200 anos de fundação da Vila de Nossa Senhora da Conceição da Serra Acima da Roça do Alferes (ou simplesmente Vila de Paty do Alferes, conforme o Alvará Real de criação de 1820). Deve-se comemorar a bonita história de Paty e refletir quanto à importância da participação da população nos destinos do município, objetivando aumentar o orgulho e sentimento de pertencimento dos patienses com sua terra. Os três arcos Os três arcos do monumento sugerem um "túnel do tempo", contendo os registros dos principais eventos, períodos e produções patienses nestes 300 anos de história; esses registros estão representados nos azulejos pintados. Estimase que exatamente ao lado da Praça Manoel Congo, na direção de Palmares, era um trecho do "Caminho Novo das Minas". Tal via foi encomendada a Garcia Paes na virada do século XVII para o século XVIII visando a redução de tempo e risco do transporte de ouro e pedras preciosas até o Porto do Rio de Janeiro - fato este que inclusive precisa ser recontado, fazendo justiça à importância de Paty na história do Brasil e no desenvolvimento de toda a região. De modo a inteirar a população e os visitantes da cidade sobre a obra e a história do município, foi idealizado um banco com contornos orgânicos, lembrando as montanhas de Paty, revestido com mosaico de cerâmicas nas cores de nossa bandeira e tons terrosos, contendo o símbolo do município e o Alvará Real de criação da Vila. Além de se constituir um ponto de encontro para a população, também propiciará que os visitantes tirem fotos no monumento. Além disso, também servirá para palestrantes nos contarem mais sobre a história e os "causos" de Paty. O mosaico tem um lugar muito especial na história da arte, dos mais diferentes povos e nas diversas etapas de formação das sociedades e regiões de nosso planeta. Essa foi a opção dos artistas para essa obra construída para o povo de Paty. Foi um trabalho minucioso e dedicado que eles esperam que seja recebido com carinho pela população.
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Paty do
200 anos
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s de Paty Há 311 anos Francisco Tavares chegava a Paty e começava a construção de sua fazenda as margens do Caminho Novo do Ouro, hoje Arcozelo.
Decreto de Criação de Dom João VI de 4 de setembro de 1820
Nonono nonooon nnonoon nonoon nonononn onono nonooon
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Prefeitura de Paty retoma Equoterapia para tratamento de mais de 40 crianças especiais A Prefeitura de Paty retomou método terapêutico de Equoterapia para crianças e adolescentes especiais do município. O método busca o desenvolvimento biopsicossocial, no qual o cavalo é utilizado como instrumento de trabalho aliado às técnicas na área de saúde e educação e equitação. Psicóloga Vania Kfuri De acordo com a psicóloga Vania Kfuri, coordenadora do projeto, atualmente, mais de 40 crianças e adolescentes com necessidades especiais, como autismo, síndrome de down, ou necessidade motora, entre outras, participam do projeto, que foi adequado às medidas de biossegurança, neste período de pandemia: " A equoterapia acelera a reabilitação de pessoas com deficiência, melhorando sua qualidade de vida, assim como de suas famílias. O projeto foi ampliado nesta gestão, estamos com 43 alunos e agradecemos todo incentivo e apoio da atual administração. Para voltarmos, passamos a fazer uso obrigatório de máscara, disponibilizamos álco-
ol em gel, higienizamos todos os equipamentos. Pois o retorno foi muito importante para às famílias atendidas pelo projeto", ressalta. Fisioterapeuta Carla Maio A fisioterapeuta Carla Maio, que também atua no projeto, informou que a estrutura hoje conta com uma pista, duas baias e uma sala administrativa para reuniões e recepção dos pais, além da atuação do condutor de equoterapia Ramon Meneses. "Nos ficamos muito felizes em ver as melhorias dos atendidos pelo projeto, os pais têm agradecido mui-
to e visto de perto o desempenho de seus filhos com essa técnica", afirma.
uma terapia tão importante. Parabéns a todos os envolvidos", conclui
Mãe do Pedro
Dias de atendimento
Para Alessandra Passos, mãe do Pedro, que tem síndrome de Down, a equoterapia é um projeto que ajuda muito no desenvolvimento do seu filho: "a interação com o animal e com a equipe, a rotina de ter horário para entrar e sair, ajuda no desenvolvimento do equilíbrio e também comportamental do Pedro. Este projeto da prefeitura é fundamental para nós pais de crianças especiais, que já temos muitos gastos e não conseguiríamos arcar com
A equoterapia em Paty acontece às segundas, terças e quintas-feiras, por meio de encaminhamento da Secretaria de Educação ou Saúde, na Fazenda Mangalarga. Mais de 40 crianças e adolescentes com necessidades especiais, como autismo, síndrome de down, ou necessidade motora, entre outras, participam do projeto
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Vassouras recebe dois ônibus escolares com elevador No dia 2 de setembro de 2020, o município de Vassouras recebeu dois microônibus escolares - todos com elevador para portadores de necessidades especiais - adquiridos através de uma Emenda Impositiva em 2018, conseguida pelo cidadão vassourense Sr. Filipe Costa Moreira. Esta Emenda foi concedida pelo deputado federal Deley durante seu mandato. Em entrevista, Filipe Costa Moreira fez seus agradecimentos: "Fico muito feliz em ver que nosso município, mesmo em tempo de pandemia, continua a evoluir. Esses micro-ônibus são uma conquista para nossas crianças da rede básica de educação, para que assim possam ir com segurança e conforto para suas escolas. Gostaria muito de agradecer primeiramente ao ex-deputado federal Deley, que ao
longo dos seus mandatos sempre foi muito atuante em nosso município, destinando emendas enquanto parlamentar para o crescimento de nossa cidade.
Também gostaria de agradecer à Prefeitura Municipal de Vassouras que, através da Secretaria Municipal de Educação e demais setores envolvidos, soube uti-
lizar muito bem a Emenda, dando prioridade aos micro-ônibus com acessibilidade para deficientes, o que acho de extrema importância".
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