FALTAM
Edição 404, sexta-feira, 1º de Julho de 2022
Distribuição gratuita e venda nas bancas autorizadas
PREFEITO JUNINHO CHEGA A 69 RUAS ASFALTADAS
Em 20 bairros diferentes, levando qualidade de vida, tirando as pessoas da poeira e da lama PÁG. 5
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DIAS
PARA AS ELEIÇÕES
AGORA É LEI:
Benefícios fiscais para padarias e confeitarias são prorrogados até 2032 PÁG. 9
CANSADO DE PAGAR CONTA DE LUZ?
PÁG. 6
GERAR E MANTER EMPREGOS É PRIORIDADE! PÁG. 2
TRIBUTO A MANOEL CONGO É SUCESSO EM PATY DO ALFERES PÁG. 7
Governo privatiza os pilares da energia nacional e sacrifica soberania e cidadania brasileiras PÁG. 2
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CARLOS CELINO CONVIDA PARA NOITE DE AUTÓGRAFOS
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Jornal
Regional
Sexta-feira, 1º de Julho de 2022
EDITORIAL
Governo privatiza os pilares da energia nacional e sacrifica soberania e cidadania brasileiras Um país que abre mão do controle estatal de sua energia abre mão de promover a cidadania de sua população
O
Brasil começou a abrir mão da sua soberania em 2016. Perdeu o pré-sal, uma riqueza mineral imensa, para empresas estrangeiras, em vez de assegurar o desenvolvimento do Brasil, como fez a Noruega ao descobrir o petróleo e que usou sua riqueza para seu crescimento. O pré-sal brasileiro, um petróleo riquíssimo situado abaixo da camada do pré-sal em mares brasileiros, é usado para desenvolver os EUA, a Inglaterra e outros países que dominam o mundo por causa da energia. Desmoralizam a Petrobrás, maior empresa nacional e uma das maiores e mais eficientes do mundo, não só em tamanho e faturamento, também desenvolvedora de tecnologia e fomentadora de novas empresas. Ela é o pilar da soberania brasileira. O governo entregou o pré-sal à Exxon Mobil, dos EUA, à Shell e British Petroleum, ambas inglesas, dentre outras estrangeiras. De lá para cá, a empresa sofre grandes desmontes diários para enriquecer banqueiros, rentistas debenturistas. O mesmo aconteceu com a Eletrobrás: outro pilar do poderio nacional. Imagine um imenso prédio sendo implodido. É isso que está acontecendo com a soberania e a cidadania brasileiras. O Brasil é autossuficiente em petróleo, mas não em combustíveis. Segundo o Observatório Petrobrás, o Brasil é o 9º maior produtor de petróleo do mundo. Mas o que falta para sermos autossuficientes em combustíveis? Precisamos
de refinarias com sua capacidade total, ampliação do nosso parque de refino e as unidades de processamento de gás natural. Não é isso, porém, que vem acontecendo. Nossas refinarias, quando não são vendidas, passam a operar com capacidade ociosa, e, ao mesmo tempo, o país passa a importar combustíveis para abastecer o mercado interno pagando a peso de ouro. Talvez uma coisa esteja ligada à outra. A refinaria na Bahia (RLAM) que foi vendida para a empresa Mubadala Capital, dos Emirados Árabes, já aumentou o preço dos combustíveis 3 vezes em apenas um mês, além de ter sido vendida pela metade do preço (ela valia em US$ 3 bilhões e foi vendida por US$ 1,65 bilhão). É o capital estrangeiro lucrando no lombo do trabalhador. Com a privatização das refinarias, como a RLAM, e o desinvestimento da Petrobrás, a empresa produz menos diesel, mas aumenta a importação do produto. Quem paga a conta? O trabalhador, com preços mais caros e inflação mais alta disseminada em todos os produtos. Com a desnacionalização, estão destruindo uma empresa estratégica na área de refino e o país vem sofrendo com a política de preços. Segundo o economista Ualace Moreira, desde janeiro de 2020, o preço da gasolina já ultrapassou 77,04% na refinaria e o diesel já passou de 78,71%. Enquanto a Petrobrás tem mais que 30% do refino ocioso, o Brasil tem 400 empresas importando gasolina dos EUA com preço internacional. Aliás, essas empresas só sobrevivem com a vigência do PPI. E, para terminar, segundo a FUP Federação Única dos Petroleiros, em três anos, o preço dos combustíveis subiu cinco vezes mais do que a inflação.
Mauro de Alvarenga Peixoto Editor Responsável
Gerar e manter empregos é prioridade! Eurico Júnior
A
pandemia da Covid-19 deixou um rastro de destruição, levou pessoas de todas as idades, classes sociais e gêneros. Fez estragos na economia global. Os reflexos desse verdadeiro tsunami ainda nos afetam diretamente. A vacinação em massa chegou, o número de internações e mortes caiu consideravelmente em relação ao pico da crise, mas outros fantasmas nos assombram, como o desemprego. O Estado do Rio de Janeiro encerrou o primeiro trimestre de 2022 com terceira maior taxa de desemprego do país, segundo dados da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do IBGE. No fim de março, o contingente de desempregados no nosso estado somava 1,323 milhão de trabalhadores e a taxa de desemprego ficou em 14,9%, a mesma apurada em Sergipe, atrás apenas da Bahia (17,6%) e Pernambuco (17%). Governo do Estado reage Apesar dos esforços do governador Claudio Castro para a retomada dos investimentos para o desenvolvimento econômico, poucas vezes vistos antes, questões estruturais da economia fluminense associadas à crise provocada pela pandemia explicam, em parte, a alta taxa de desemprego no estado, quando comparada aos vizinhos da região sudeste (São Paulo: 10,8%; Minas Gerias: 9,3%; Espírito Santo, 9,2%), aponta a pesquisa. Segundo Adriana Beringuy, analista da pesquisa do IBGE, aqui no Rio, a atividade econômica é muito voltada para serviços e comércio, sendo essas as áreas mais afetadas nos últimos anos, sobretudo por causa da pandemia, o que acaba atrapalhando a capacidade de geração de oportunidades de ocupação. Comércio e serviços A geração de empregos só acontece quando há investimentos em infraestrutura, na indústria, no comércio e serviços, sendo estes últimos muito ligados à principal vocação do Estado do Rio, o turismo, não por acaso, uma das atividades mais prejudicadas com a pandemia. O governo do estado tem investido fortemente na área, com um conjunto de projetos e ações que contemplam todos os municípios. Projetos e ações na Alerj Na Assembleia Legislativa (Alerj), tenho batalhado pela geração de empregos. Solicitei junto ao governador e fui atendido com a implantação da Casa do Trabalhador em Vassouras, minha cidade natal e da qual fui prefeito, Paty do Alferes, município do qual fui prefeito por dois mandatos, Miguel Pereira, Três Rios, Rio das Flores, Sapucaia, Carmo, Sumidouro, além de ter participado, em parceria, na implantação em Comendador Levy Gasparian e Japeri. A Casa do Trabalhador é parte de um programa da Secretaria Estadual de Trabalho e Renda, criado em 2013, que visa a ampliar as oportunidades de qualificação profissional e inserção no mercado de trabalho e vem ao encontro das urgentes necessidades atuais. Cabe ressaltar que a sustentabilidade de um projeto de geração de empregos só
Estamos trabalhando remotamente
se dá por meio de acesso à Educação de qualidade e programas de qualificação profissional. Essa é uma prioridade do meu trabalho desde que decidi ser professor de educação física, antes de entrar para a vida pública, há mais de 40 anos, como vereador de Vassouras, aos 23 anos, depois prefeito de Paty, Vassouras, secretário municipal de Educação, deputado federal e, atualmente, deputado estadual. Educação de qualidade Consegui, em parceria com o então reitor da UERJ, Ricardo Lodi, levar para Paty do Alferes um polo de extensão da conceituada universidade, que está promovendo qualificação gratuita para centenas de pessoas, com pré-vestibular social, programas culturais e esportivos. Estou na luta para implantar unidades descentralizadas do Colégio Pedro II e do Instituto Benjamin Constant, que tem o objetivo também de promover a inclusão social de surdos. Sou autor da Emenda à Constituição que possibilita aos Intérpretes de Libras terem mais de uma matrícula na rede pública. Apresentei dezenas de outras indicações, outros tantos projetos de lei para a Educação. Empregos não podem ser extintos Geração de empregos é prioridade, repito, e brigar pela manutenção de vagas é fundamental. Estou na luta, esta semana, para que não sejam extintos 800 empregos diretos e 2 mil indiretos na fábrica de luvas Lemgruber (Targa S.A), maior empregador na cidade de Paraíba do Sul (município do Centro-Sul Fluminense, com 40 mil habitantes). Estive lá com a vereadora Tia Norma, o vereador Léo Corrêa, o ex-prefeito Gil Leal e Cosme Geovane. Conversei com o CEO da empresa, José Antônio Blanco. Vou levar aos meus pares da Assembleia Legislativa e ao governador Claudio Castro esse sério problema, que pode abalar o município e a vida de milhares de pessoas, suas famílias e a economia do município e do estado. Para não demitir em massa e, o que é ainda pior, fechar as portas até o fim deste ano, a fábrica de luvas está solicitando a ajuda de parlamentares e do poder executivo para o retorno da incidência da alíquota no imposto de importação de 35%, como praticado no mercado brasileiro até março de 2020, e, assim, restabelecer o equilíbrio competitivo no setor entre importadores e o fabricante nacional; a exoneração do pagamento da alíquota estadual do ICMS do gás natural subministrado pela CEG para compensar os elevados aumentos de preço dos últimos meses (36% desde janeiro); e não deixar o Brasil correr o risco de ficar sem suprimentos em surtos sanitários futuros (a fábrica é responsável pela produção de até 20% do mercado interno brasileiro de luvas cirúrgicas). Quem investe em nosso estado e país, empregando tecnologia de ponta e com planos de expansão que podem possibilitar a geração de novos postos de trabalho, merece e precisa receber todo o apoio que se fizer necessário para continuar nessa missão. O que será da economia dos municípios do interior do estado se continuarmos perdendo nossos grandes empregadores? Só conseguiremos ter um estado forte se fortalecermos os nossos municípios!
Eurico Júnior é deputado estadual, líder do Partido Verde na Alerj. Foi vereador, prefeito de Vassouras, prefeito de Paty do Alferes (por dois mandatos) e deputado federal
Jornal
, VIROU
Arnaldo, João é um dentista de mão cheia da cidade. No início de sua carreira, recém formado, ele passou no 1o concurso feito pela Prefeitura de Miguel Pereira. Um ano depois, viu que sua vocação era no consultório. Pediu licença sem vencimento - não
mesmo, mas ficou a lição de carinho da Dona Aristolina, já com mais de 70 anos de idade.
conseguiu. Então, pediu demissão do poder público.
Vale lembrar que 2022 é o ano do centenário de nascimento da professora, vereadora, prefeita e
Antônio Arantes, em vez de assinar o desligamento do
re shes da
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João, ela mandou chamar o rapaz, e, além de dar uma bronca daquelas, disse que iria conversar com seu pai... Não adiantou! João foi embora
Quando seu pedido de demissão passou pelos olhos de Dona Aristolina, então vice do prefeito
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A grande advogada Grabriela Junqueira com seu príncipe. A fruta não cai longe do pé... Lívia e Nil descansando em algum lugar do planeta Terra (merecidamente) depois de 10 dias de Festa do Tomate.
vice-prefeita de Miguel Pereira, Dona Aristolina Queiroz de Almeida. Pode isso, Arnaldo!?...
Ana Letycia, de 15 anos, mais um trabalho do genial fotógrafo Eric Santos na casa de festas e eventos Évora. Parabéns.
Nossa Adriana Bombom. Eternos namorados.
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O empresário Edmir, da Sul Financie, e a esposa na mega Festa do Tomate de 2022.
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A estonteante Michele Serodio no pub Caminho Novo, em Paty. Vale a pena conferir.
Tá o pai, tá o filho. Uma dupla importante de rubro-negros.
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NOSSA HISTÓRIA
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Trajetória Política e Social de Miguel Pereira
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Dados socioeconômicos de Miguel Pereira em 1955
Para que se tenha uma ideia mais precisa sobre as condições financeiras e administrativas de Miguel pereira à época de sua emancipação, torna-se importante lembrar alguns dados geográficos, agrícolas e socioeconômicos do Município nos anos cinquenta, os quais nos permitirão uma visão mais correta a respeito da infraestrutura recebida pelo primeiro governo de Frederico Wängler. Podemos citar que, em 1950, segundo dados do IBGE, Miguel Pereira e Portela apresentavam uma população de 10.831 habitantes, com a seguinte distribuição:
Homens Mulheres
Miguel Pereira 2.774 2.845 5.619
Portela 2.611 2.001 4.612
Total 5.385 4.846 10.231
Quando de sua emancipação em 1955, o novo município já apresentava uma população de 12.700 habitantes, incluindo-se nesse total, é claro, os moradores da chamada Zona Rural (Francisco Fragoso, Vera Cruz, Marcos da Costa, Arcádia e Santa Branca). Em 1956, Miguel Pereira dedicava-se basicamente à horticultura e à floricultura, possuindo uma pequena indústria (a de torneiras Védeko, dos Pereira Soares), fábrica de artefatos de cimento (Indústria Paulo Rúbio & Filhos), fábrica de artefatos de couro e várias serralherias. Na época, as atividades hoteleiras eram bastante expressivas em razão do forte turismo verificado na região. Em 1956, a Agência Municipal de Estatística apontava a seguinte produção na área agrícola (em valores monetários da época): Produtos Unidade Abacate Cento Tomate Quilo Laranja Cento Abóbora Fruto Batata inglesa Quilo
Quantidade 58.000 44.000 2.980 13.000 5.000
Valor (Cr$) 4.200.000 176.000,00 149.000,00 102.000,00 45.000,00
Já o extrativismo (tanto mineral quanto vegetal) apresentava os seguintes resultados: Produtos Minerais Pedra britada Pedra alvenaria Lajotas Lenha
Colônia de Férias Asa Rio em 1964
Produção mensal Valor (Cr$) 150 m³ 27.000,00 100 m³ 14.000,00 220 m² 13.000,00 300 m² 24.000,00
Embora existisse, a produção industrial em 1956 era muito reduzida, destacando-se em maior escala a produção de energia elétrica pela Companhia Força e Luz Vera Cruz, a fabricação de derivados de cimento e a ótima produção de materiais de construção, como ferragens, tijolos e telhas. Quanto às atividades bancárias, Miguel Pereira possuíra, nos idos de 1947, uma agência do Banco Fluminense da Produção, em pouco tempo falido. Na década de cinquenta, instalou-se na cidade o Banco Mandaro, também prematuramente desaparecido, e
somente alguns anos depois chegaria à cidade uma agência do Banco de Crédito Real de Minas Gerais S/A, que aqui funcionou até 1994, aliás uma das mais expressivas agências bancárias do município Recorrendo à Enciclopédia Brasileira dos Municípios, editada em janeiro de 1959, relacionaremos para o leitor mais alguns interessantes aspectos de Miguel Pereira no período imediato à emancipação, a saber: Aspectos Urbanos - A cidade já dispunha de alguns melhoramentos urbanos. O Serviço de Água, mantido pela Prefeitura Municipal, estendia sua rede a cerca de 10 ruas, abastecendo 447 prédios. Entre os serviços públicos municipais, Miguel Pereira contava também com a remoção domiciliar de lixo, que cobria 44 logradouros, atendendo a 660 domicílios. A cidade possuía 28 aparelhos telefônicos instalados, 693 ligações elétricas, 6 hotéis e 1 cinema (Cine Miguel Pereira). Comunicações – O Departamento de Correios e Telégrafos mantinha no município as seguintes repartições: Agências Postais em Francisco Fragoso e Governador Portela e Agência Postal Telegráfica em Miguel Pereira. A Estrada de Ferro Central do Brasil tinha serviços telegráficos de uso privativo nas estações de Arcádia, Fragoso, Portela, Vera Cruz e Miguel Pereira. Os serviços telefônicos estavam a cargo da CTB - Companhia Telefônica Brasileira, com rede urbana em Miguel Pereira e Postos em Barão de Javary e Portela. Números da alfabetização Distrito Miguel Pereira Governador Portela
Alfabetizados Homens 711 Mulheres 695 Homens 742 Mulheres 618 2.766
Sem alfabetização 774 768 1.542
Ensino – O ensino profissional do município era ministrado pela Escola Profissional Carvalho de Souza, mantida em Portela pela Estrada de Ferro Central do Brasil. Nessa mesma localidade, foi iniciado, em 1957, o ensino ginasial no Ginásio Governador Portela. O
ensino primário era feito em 15 estabelecimentos, dos quais 5 mantidos pelo Estado, 8 pela Prefeitura, 1 por entidade particular e 1 pelo Governo Federal, este um Curso de Alfabetização de Adultos. Assistência Médico-Sanitária – Os Serviços Oficiais de Saúde eram superintendidos pelo Posto de Saúde de Governador Portela. A Prefeitura Municipal mantinha um Posto Médico na Estação de Vera Cruz. Havia mais 5 Postos e/ou Ambulatórios, sendo que um deles dispunha de 12 camas para internamentos de graça. Os moradores viam-se assistidos por 4 médicos e 1 dentista. No mesmo ambulatório ainda funcionava uma farmácia. Finanças Finanças Públicas em 1956, a arrecadação do Município foi a seguinte, em milhares de cruzeiros: Federal 1.500 Estadual 3.092 Municipal 841 Tributária 739 6.172 Outros aspectos do município – Zona de veraneio. O Lago de Javary permitia natação, pesca e passeio de bote. Como acidente geográfico de maior importância indicava-se o rio Santana, nascido na Serra de Santa Catarina, na divisa com Petrópolis, que ainda banha quase todo o território miguelense. Na área social, Miguel Pereira possui 4 entidades esportivo-culturais (Portela AC, Miguel Pereira AC, Estrela FC e Central AC) e 2 entidades artísticas (Sociedade Musical XV de Novembro e Sociedade Musical de Miguel Pereira). A partir dos anos sessenta, começaram a se instalar no município várias colônias de férias, como, por exemplo, a ASA-RIO (IMAGEM), isto é, Colônia da Associação dos Servidores Autônomos do Rio de Janeiro. Na próxima edição: A Lei de Emancipação de Miguel Pereira
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AÇÃO ASFALTO PATY DO ALFERES
Prefeito Juninho chega a 69 ruas asfaltadas em sua gestão
Antes
O
projeto Ação Asfalto da Prefeitura de Paty chegou à marca de 69 vias asfaltadas no município. Como já tínhamos adiantado na edição do dia 6/5, agora, foi a vez da rua Regina Célia (Miriam Parque) receber a pavimentação, que está sendo realizada com recursos municipais. A rua ia ser asfaltada em 2018 por meio de recursos de emenda federal, mas, por atrasos de repasse dos pagamentos do convênio por parte da Caixa Econômica Federal (CEF) e pelo fato de a empresa ter abandonado a obra, a pavimentação foi paralisada. Agora, com recursos da prefeitura de Paty, a via recebeu pavimentação.
Miriam Parque - Depois
SECRETÁRIO DE OBRAS O secretário de Obras, Alexandre Lisboa, parabenizou o prefeito pelo projeto que está fazendo história na cidade. "Em toda a história de Paty, sem dúvidas, o Ação Asfalto é o maior projeto de pavimentação de todos os tempos. Nós asfaltamos 69 ruas de mais de 20 bairros diferentes, levando mais qualidade de vida e tirando as pessoas da poeira e da lama. Isso é promover o desenvolvimento do município. Parabéns ao prefeito Juninho e ao vice Arlindo por viabilizar um projeto tão especial em Paty", conclui.
Antes
PREFEITO
Miriam Parque - Depois
O prefeito Juninho comemorou mais essa entrega: "É, estou muito feliz por estarmos fazendo história em Paty com mais este asfalto. Nós temos conseguido asfaltar tantas ruas e estradas, porque nossa equipe tem feito todo o trabalho de drenagem, base e sub-base do asfalto, barateando em 50% os custos. Nós já temos esses equipamentos e mão de obra na prefeitura, por isso a economia. Agradeço a toda a equipe da prefeitura, aos nossos vereadores pelo apoio, ao meu pai Eurico Júnior, ao nosso governador Cláudio Castro, que tem dado apoio para as obras em nosso município. Estamos promovendo o desenvolvimento de nossa cidade e a qualidade de vida da nossa população. Vamos levar a mais famílias este projeto ainda este ano", ressaltou.
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prefeitura de Paty promoveu um final de semana de tributo a Manoel Congo, que ocorreu nos dias 24 e 25 de junho. O evento, organizado pela Secretaria de Cultura, teve atrações como música, filme, curta, teatro, entre outras, todas com entrada gratuita. Na sexta-feira, dia 24, na Praça Manoel Congo, teve atração cultural com capoeira, moda de Viola com o grupo Caiapura e a inauguração da placa que alcunha o nome do líder da maior revolução negra do estado do Rio de Janeiro ─ Manoel Congo. Na praça, também teve boa gastronomia, com food trucks servindo hambúrguer artesanal, caldos, churros gourmet, cachorro-quente e cerveja artesanal.
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Tributo a Manoel Congo é sucesso em Paty do Alferes A importância histórica do movimento de insurreição que começou em Paty do Alferes, na Fazenda Freguesia, hoje Aldeia de Arcozelo, e liderado por Manoel Congo e Mariana Crioula SECRETÁRIA DE CULTURA
MEDALHA TIRADENTES
A secretária de Cultura, Tamires Fortuna, destacou a relevância do evento: “O Circuito foi concebido como forma de marcar a importância histórica do movimento de insurreição que começou aqui em Paty do Alferes, na Fazenda Freguesia, hoje Aldeia de Arcozelo, e foi liderado por Manoel Congo e Mariana Crioula. Com caráter reflexivo e de entretenimento, a programação foi composta de atrações locais e regionais que fazem o resgate cultural e reforçam a importância do levante e do protagonismo negro na história brasileira. Agradeço o apoio do prefeito Juninho e de todos os fazedores de cultura que contribuíram para o sucesso deste evento”, completou.
No sábado (25), teve um dos pontos altos do Circuito, que foi a entrega póstuma da Medalha Tiradentes ao presidente da Sociedade Histórica de Paty do Alferes, Carlos Celino, e ao presidente da UNEGRO-PATY, Joe Ventura. Isso foi possível graças à atuação do deputado Eurico Júnior. CINEMA Finalizando o circuito, no sábado de tarde, teve apresentação do curta A Roça de Teresa, de Pedro Sol, exibição do filme “Azangule: O Levante”, de Pedro Sol e Dani Balbi, e apresentação da Peça "Marianna Crioula - Um Grito de Resistência", do Celeiro das Artes, todos no Centro Cultural Maestro José Figueira.
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Agora é lei:
Benefícios fiscais para padarias e confeitarias são prorrogados até 2032 “São nove mil padarias no estado do Rio que geram 36 mil empregos. O importante é gerar competitividade às padarias do estado”, declarou Luiz Martins.
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enefícios fiscais para padarias e confeitarias foram prorrogados até 31 de dezembro de 2032. É o que estabelece a Lei 9.736/22, de autoria original dos deputados Luiz Martins (União) e André Ceciliano (PT), que foi sancionada pelo governador Cláudio Castro e publicada no Diário Oficial desta terça-feira (28/06). Anteriormente, os produtos fabricados nas próprias padarias e confeitarias, excluídos os produtos isentos, eram tributados através da aplicação direta do percentual de 2% do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) referente à receita bruta auferida no
período. Este benefício fiscal se encerraria ao final de 2022. O incentivo consta no artigo 35-B, inciso primeiro, do Livro V do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto 27.427/00. “São nove mil padarias no estado do Rio. O setor gera 36 mil empregos. Estender até 2032 esse decreto é importante para gerar competitividade às padarias fluminenses, que depois dos benefícios se tornaram capazes de competir inclusive com o setor paulista, que lidera o mercado”, declarou Luiz Martins. Também assinam o texto como coautores os deputados Samuel Malafaia (PL), Rodrigo Amorim (PTB) e Renato Zaca (PL).
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Sexta-feira, 1º de Julho de 2022
