Todo sábado, na feira de Paty, num cantinho do restaurante Seu Bié
O novo Partido do Esporte faz reunião de organização em Vassouras
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CANNABIS MEDICINAL É VIDA
APEPI começa 2025 abrindo novas vagas em Paty do Alferes
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EDITORIAL DO JAPÃO À CHINA: Como a Ásia Dominou a Indústria Automobilística mundial
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Distribuição gratuita e venda nas bancas autorizadas 2,5 milhões exemplares já distribuídos desde 2014 Mais de
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COMERCIÁRIOS E PARLAMENTARES DEBATEM A REDUÇÃO DA JORNADA
Movimentos sociais preparam plebiscito nacional sobre o fim da escala 6x1
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A Fazenda da Luz
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Chef Fred Tibau
SALMÃO AO
LINGUINI
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ALERJ
Presidente da Alerj anuncia grupo de trabalho para tratar da recomposição salarial de servidores públicos do estado
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O CLASSIFICADO QUE VENDE (24) 98857-9872
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DO JAPÃO À CHINA:
Como a Ásia Dominou a Indústria Automobilística mundial
Enquanto a América Latina ficou para trás
Aascensão da indústria automobilística asiática é uma das histórias mais marcantes da economia global no século XX e XXI, impulsionada por políticas governamentais estratégicas, inovação e uma busca incessante por eficiência. Enquanto Japão, Coreia do Sul e, mais recentemente, a China dominaram a produção global de automóveis, a América Latina nunca conseguiu criar marcas locais relevantes no mercado internacional. Vamos explorar este contraste.
JAPÃO:
O Apoio do Governo e o Triunfo da Toyota A reconstrução do Japão após a Segunda Guerra Mundial envolveu uma forte intervenção governamental na economia, com foco na industrialização e no crescimento das exportações. O governo japonês implementou políticas de proteção às montadoras nacionais, oferecendo incentivos financeiros e tarifas protecionistas para impedir a concorrência estrangeira nos primeiros anos.
A Toyota emergiu como o grande símbolo da indústria automobilística japonesa, impulsionada pelo Sistema Toyota de Produção, que revolucionou a manufatura global com o conceito de produção enxuta (lean manufacturing). Esse modelo reduziu desperdícios, aumentou a eficiência e melhorou a qualidade dos carros, tornando os veículos japoneses extremamente competitivos. Nos anos 1980, marcas como Toyota, Honda e Nissan já dominavam mercados internacionais, especialmente os Estados Unidos, onde os consumidores buscavam carros confiáveis e econômicos em meio às crises do petróleo.
COREIA DO SUL:
O Impulso do General Park e o Crescimento da Hyundai e Kia A Coreia do Sul seguiu um caminho semelhante ao Japão, mas com ainda mais intervenção do Estado. Sob o governo do general Park Chung-hee (1961-1979), o país adotou uma estratégia de industrialização liderada pelo Estado, favorecendo grandes conglomerados (chaebols) como Hyundai, Kia e Daewoo.
O governo sul-coreano impôs barreiras à importação de carros estrangeiros e forneceu
créditos subsidiados para as montadoras nacionais expandirem suas operações. A Hyundai, que começou fabricando carros sob licença da Ford, logo desenvolveu seus próprios modelos e, nas décadas seguintes, tornou-se um gigante global. Assim como o Japão, a Coreia do Sul investiu fortemente na qualidade e na eficiência da produção, conquistando mercados na Europa e nos EUA.
CHINA:
O Estrondoso Sucesso dos Carros Elétricos
A China entrou no jogo automobilístico mais tarde, mas com uma abordagem agressiva e altamente subsidiada pelo governo. O país começou como um grande montador de veículos de marcas estrangeiras, mas, nos últimos anos, tem se tornado líder global na produção de carros elétricos, desafiando empresas tradicionais.
O governo chinês ofereceu subsídios bilionários, incentivos fiscais e investimentos em infraestrutura para consolidar a indústria de veículos elétricos (EVs). Empresas como BYD, NIO e XPeng surgiram como potências do setor, aproveitando também a enorme demanda doméstica por veículos elétricos e as restrições ambientais impostas pelo governo chinês às montadoras tradicionais. Hoje, a China não só domina a produção global de veículos elétricos, como também controla grande parte da cadeia de suprimentos de baterias e semicondutores, essenciais para a transição energética da indústria automobilística global.
O CONTRASTE COM A AMÉRICA LATINA:
Por que Não Surgiram Grandes Montadoras Locais? Enquanto a Ásia construiu gigantes da indústria automobilística, a América Latina nunca conseguiu criar marcas nacionais competitivas globalmente. Algumas razões explicam esse fenômeno:
1. Falta de Protecionismo Estratégico – Diferente de Japão, Coreia do Sul e China, que impuseram tarifas protecionistas e incentivaram a produção local, países latino-americanos frequentemente abriram seus mercados para montadoras estrangeiras
sem exigir transferência de tecnologia ou fortalecimento da indústria nacional.
2. Dependência de Empresas Estrangeiras – Desde o início, a produção automobilística na América Latina foi dominada por filiais de montadoras dos EUA, Europa e Japão, como Volkswagen, GM, Ford e Fiat. Isso significava que a região produzia carros, mas não desenvolvia tecnologias próprias.
3. Instabilidade Econômica e Falta de Investimentos em P&D – Enquanto Japão, Coreia e China investiram pesadamente em pesquisa e desenvolvimento (P&D), a América Latina sofreu com crises econômicas recorrentes, hiperinflação e políticas industriais inconsistentes. Isso impediu a formação de conglomerados locais competitivos.
4. Baixa Escala e Mercados Fragmentados – Ao contrário da Ásia, onde grandes populações permitiram a formação de mercados domésticos robustos, a América Latina tem mercados fragmentados e, muitas vezes, instáveis. Isso dificultou a formação de montadoras locais com escala suficiente para competir globalmente.
Como resultado, enquanto marcas como Toyota, Hyundai e BYD conquistaram o mundo, a América Latina tornou-se um polo de montagem para marcas estrangeiras, sem criar campeões nacionais.
CONCLUSÃO
A ascensão da indústria automobilística asiática foi impulsionada por estratégias nacionais bem planejadas, com forte apoio governamental e uma busca incessante por inovação e qualidade. Japão e Coreia do Sul criaram gigantes como Toyota e Hyundai, enquanto a China, com sua revolução dos veículos elétricos, agora lidera a próxima fase da indústria global.
Em contraste, a América Latina permaneceu um mercado de montagem para multinacionais, sem marcas próprias relevantes. Isso ilustra como políticas industriais e estratégicas bem executadas podem transformar um país em potência global, enquanto a falta de visão e investimento pode deixar regiões inteiras dependentes de tecnologias e indústrias estrangeiras.
FONTE PAULO GALA
Mauro de Alvarenga Peixoto Editor Responsável
Arnaldo...
Um sessentão morador da cidade foi a uma importante loja para comprar um copo novo para seu liquidificador, que, apesar de velho, funcionava muito bem.
Prevenido, o morador decidiu levar o aparelho ao invés do copo quebrado, para ter certeza do encaixe.
Chegando na loja, pediu à atendente um “copo” novo para aquele aparelho. A vendedora olhou e perguntou:
- Mas esse aparelho está funcionando???
O senhor, já sem paciência e ao melhor estilo “Saraiva tolerância Zero”, respondeu na lata: - Não, não, eu vou comprar um copo novo para um aparelho que não funciona e deixar sem uso no armário!!!
É, Arnaldo, tá ficando difícil... não se fazem mais vendedores como antigamente.
Pode isso, Arnaldo?!...
A C ONTECEU, V IROUNOTÍ C I A
Fatos e flashes da região
A toda-poderosa Sueli e o sindicalista Marcelo Bizerra, pais da rubro-negra Maisa.
Os geniais João Luiz e Cau, donos da Cachaça Magnífica, completaram 60 anos de casados. Para brindar, foi aberto o barril com a cachaça envelhecida durante 14 anos – 11 em tonel de carvalho e 3 num barril ex-bourbon.
Lélia, filha do general Samuel Pires, com o filho Enzo aniversariante da semana, e que, atualmente, mora em Paris.
José, filho do Lucas e neto do Cristiano já nasceu campeão do mundo. Além do mais, o cara é pé quente!
Estamos trabalhando remotamente
O excepcional jornalista Douglas com o pai Alcir Monteiro.
Ninô da Fazenda Santa Rosa comemorando com netos e netas seus 6.5 aninhos do mais autêntico motocross.
Edmir e Pedro Bueno, que mora na Irlanda, foi pé quente na vitória do Timão.
deisterprof2@gmail.com
A trajetória da Fazenda do Tinguá, conhecida como Fazenda da Luz após os anos 1950, apresenta fortes ligações históricas, sociais e econômicas com a cidade de Paty do Alferes e, principalmente, conexões familiares com muitos de seus antigos moradores. Na verdade, as atividades da propriedade envolveram ações comunitárias ao longo de períodos bem distintos com base nos trabalhos de três grupos humanos pioneiros: a estirpe Kurt Gies, dos primórdios do século XX até 1949; a linhagem de Domingues Corrêa, desde 1950 até 1963 e, por fim, a família Corrêa Ramos, no interregno 1963-1970. É importante lembrar que no intervalo 1840/1949 aquele vasto latifúndio, acostado ao famoso Caminho Novo de Minas aberto pelo sertanista Garcia Rodrigues Paes nos albores do século XVIII, apresentava a titulação Fazenda do Tinguá. Com efeito, no ano de 1840 o fazendeiro Francisco Ignácio Barbosa vendera a propriedade para Felippe José Dutra, cujo filho Joaquim Antônio Dutra a repassaria, em 1855, para José Ignácio Corrêa Tavares que, por seu turno, negociaria todas as terras com o coronel Manoel Francisco Bernardes no ano de 1882. Não existe um documento de comprovação a respeito do repasse das terras por parte do coronel Bernardes diretamente aos Gies, mas é crível o fato de que, já no advento da centúria XX, a imensa propriedade se encontrava em mãos da família Kurt Gies, época em que se iniciou a construção da casa grande destinada a abrigar, como objetivo inicial, um hotel campestre.
Todo complexo fazendário ainda compreende uma área de 127.600 m2, com a casa grande circundada por extensa vegetação natural e por imensos eucaliptos centenários, provavelmente plantados no início do século XX, a julgar pelo seu porte imenso.
O prédio principal, configurando a sede da fazenda, foi erguido com tijolos bem maciços (o que, provavelmente, indica uma construção mais contemporânea e não tão antiga quanto as grandes fazendas de café do Vale do Paraíba) coberto por telhas francesas. Sua disposição interna apresentava diversos dormitórios, duas grandes salas dispostas em dois pavimentos, sendo que a superior ainda mostra a linearidade típica de um espaço familiar voltado para as refeições da família e a inferior as características peculiares dos espaços de recepção de visitantes.
Tais salões conectavam-se às alas de repouso por longos corredores assoalhados, varanda circundante totalmente telhada e vários sanitários. Os aposentos mais íntimos intercomunicavam-se graças a uma pequena escadaria de
PATY DO ALFERES, NO TEMPO E NA HISTÓRIA
Fachada da Fazenda da Luz em 2017
A FAZENDA DA LUZ
madeira, agora desaparecida. Na parte posterior da casa-sede, observa-se também o restante de um antigo conjunto de modestas construções residenciais destinadas aos colonos da fazenda e, com certeza, aos demais empregados na época conhecidos como de casa-a-dentro. No entanto, em nenhum ponto da vasta propriedade surgem sinais ou quaisquer vestígios indicativos de que aquele complexo residencial tenha se valido do sistema escravocrata para suas atividades fazendárias.
Outra peculiaridade importante na construção da casa grande, que apesar do tempo pode-se ainda perceber, é a presença de acabamentos em terracota da empresa Cerâmica Sacoman S/A (muito conhecida e procurada entre 1895 e 1956), fundada pelos irmãos Antoine, Henri e Ernest Sacoman, oriundos da cidade francesa de Marselha. Instalada em Osasco, São Paulo, a fábrica produzia as peças conhecidas como telhas de Marselha. Os irmãos foram diretamente responsáveis ela popularização do que até hoje é conhecido como telhas francesas que, rapidamente, acabaram substituindo as antigas e pesadas telhas coloniais moldadas em coxas de escravizados. Assim, a cerâmica de tom avermelhado se tornou uma característica das construções do início do século passado. Por conseguinte, o que se verifica na Fazenda da Luz é exatamente isto: todo o telhado e o piso da varanda que circunda a casa grande vieram da empresa Sacoman, indício inequívoco de que a propriedade
foi erguida nas décadas inicias do século XX e não no período de café do Vale do Paraíba.
Colégio Cruzeiro RJ Sabe-se que a propriedade, no decurso dos anos entrantes de 1900, serviu de base para uma Colônia de Férias (Landschulheim) do Colégio Cruzeiro, do Rio de Janeiro, educandário alemão fundado em 1862 que, a propósito, continua em atividade na cidade carioca.
Em 1950 a Fazenda do Tinguá foi comprada pelo português Custódio Domingues Corrêa, casado com a brasileira Aurora Graça Corrêa, ele de origem portuguesa e ela, de terras paulistanas. Domingues era hoteleiro, além de empresário de sucesso no ramo de construção civil. Trabalhador incansável e idealista por excelência, administrava seus negócios a partir de Nova Iguaçu, onde a sede de seus empreendimentos localizava-se no Bairro da Luz. Ele próprio gostava de dizer que tal palavra tinha o dom de “abrir caminhos, enxergar além e ser visionário”. Por esse razão, não fez por menos em Paty do Alferes: ao adquirir a grande propriedade, fez questão de nela apor o título de Fazenda da Luz
Todas as intervenções estruturais e construções complementares da fazenda foram obra de Custódio Domingues Corrêa, destacando-se aí a grande vivenda chamada pela família de hotel mas que, na realidade, servia como abrigo e lazer apenas para familiares, amigos e convidados. Eram 18 quartos decorados com
cenas místicas que procuravam valorizar a vida no campo. Na época, não se pensava no dito “hotel” como hospedagem para pessoas fora do círculo familiar dos Corrêa, mas de qualquer forma sempre havia muito circularidade humana pelo local, uma vez que a família, além de numerosa, costumava trazer muitos amigos do Rio de Janeiro para passar dias em Paty do Alferes. Mais tarde, após a morte do Custódio (1963), sua filha Maria de Lourdes Corrêa Ramos (1928-2018) assumiu a fazenda transformando-a em um hotel batizado, naturalmente, como Hotel Fazenda da Luz. Dinâmica e empreendedora, D. Lourdes buscou valorizar especialmente o estilo descontraído e leve da vida no campo, tanto que, em um jornal do Rio de Janeiro, ela sugeria “(...) transforme o Hotel Fazenda da Luz, em Paty do Alferes, em sua casa de campo... Clima europeu e cidade e hospedagem 100% familiar. Informações pelo telefone 37-0167(...)”
De fato, o hotel experimentou um período de intensa movimentação, com uma frequência expressiva de visitantes, e sua participação nas atividades sociais de Paty criou em muitos moradores uma profunda memória afetiva por aquele recanto verdejante e alegre, tanto que ainda hoje alguns moradores mais antigos relembram a fazenda com nostalgia e muita saudade.
Com o tempo, entretanto, várias injunções familiares e econômicas fizeram com que a Fazenda da Luz enfrentasse circunstâncias administrativas e econômicas inesperadas, além da concorrência imposta por outros estabelecimentos similares de acesso mais fácil e rápido. Eventuais desacordos familiares também levaram os descendentes de D. Lourdes a abdicar da propriedades, e assim a histórica fazenda mergulhou no ostracismo.
Felizmente, a Prefeitura de Paty resolveu, em 2021, adquirir todo o complexo fazendário, objetivando ali implantar um parque natural e, possivelmente, um museu a céu aberto que integre sua ambiência a atividades ecológicas, patrimoniais e sociais. Segundo o pesquisador Coco Barsante, o território da Fazenda da Luz é propício a estabelecer fortes laços entre a memória urbana do município, o turismo rural, o ambiente natural, a bela história local e a lembrança dos personagens que vivenciaram uma das épocas mais férteis de Paty do Alferes.
No dia 29 de dezembro de 2024, o Parque Fazenda da Luz foi oficialmente inaugurado e entregue à comunidade de Paty do Alferes, preservando-se, assim, um dos seus mais belos e antigos ícones históricos.
Já virou romaria clientes até de Miguel Pereira irem à Feira Agroecológica de Paty para saborear o melhor acarajé do Brasil. Seu Zelito, um baiano radicado em Palmares há mais de 32 anos, resolveu tirar do caderninho de receitas um segredo de família que pouquíssimas pessoas sabem. Sua filha, Raísa, porém, dá algumas pistas para explicar o sucesso do acarajé do seu Zelito de Paty.
O ACARAJÉ DE PATY É UM DOS MELHORES QUE
EXISTE
A homenagem ao Seu Bié
Todo sábado, na feira de Paty, num cantinho do restaurante Seu Bié
Raísa diz que, hoje em dia, a maioria das barracas de acarajé compram a massa pronta (a massa é o que dá trabalho), para não ter que fazer todo esse processo de preparo. Seu Zelito é quem faz sua massa. Chegou até a comprar uma máquina, mas a receita não ficou boa como ele queria e deixou de lado. A filha explica: “Por exemplo, a massa que vamos consumir hoje começou a ser feita na semana passada, quando seu Zelito coloca o feijão fradinho de molho por uma semana. Isso dá leveza e frescor à massa, que fica crocante e saborosa”. Outra pista que Raísa dá é quanto aos camarões que vêm no acarajé do seu Zelito: “Nós não usamos camarão seco como em quase todas as barracas de acarajé do Brasil, nosso camarão é fresco, frito no dia. Ele dá mais trabalho e a chance de perdermos camarão que não vender é grande, mas optamos por correr esse risco,
porque o acarajé fica muito mais saboroso”. É verdade, essas duas pistas têm feito a diferença e é difícil comer um só, mesmo porque o preço (R$20,00) é bastante razoável e convidativo diante de tantos detalhes.
Simone “Há pouco mais de um mês, descobrimos o acarajé de seu Zelito, e, desde então, temos vindo todo sábado atrás dessa iguaria. Meu marido e eu não conseguimos sair daqui sem comer pelo menos dois acarajés cada um. Já comi acarajé na Bahia, no Rio e em São Paulo, mas, como esse do seu Zelito, não existe. Toda semana trazemos um amigo que fica surpreso com o produto”.
Seu Zelito
O trabalho de seu Zelito vem de longa data em Palmares, onde faz a famosa Festa da Cocada de Palmares, que acontece todo mês de setembro e, este ano, vai para a 9ª edição. ´ Segundo uma das fãs da cocada de Palmares feita por seu Zelito, a diferença está na cremosidade da cocada branca ou a preta. Ela não é daquelas quebra-queixo, muito pelo contrário, é bastante macia, suave e molhadinha e seu Zelito não economiza no coco.
A barraca do acarajé fica no cantinho do restaurando do Seu Bié. O nome do restaurante é uma homenagem ao homem mais famoso de Palmares, o seu Bié. Raísa é casada com Guilherme, quarta geração da família de seu Bié, segundo o historiador Lauro Siqueira, o Guardião de Paty. Ele é bisneto do seu Tião Cutelo, que era pai do seu Bié. Seu Cutelo tinha um moinho de fubá movido pela força da água, que movimentava duas pedras cuja trepidação ele regulava durante a moenda do milho em vários tamanhos de fubá.
Seu Bié tinha uma venda onde recebia todos com muito carinho. Ele tinha preocupação com toda a comunidade de Palmares.
A conta de luz de seu Zelito Certa vez, seu Zelito tinha acabado de chegar a Palmares e, quando foi pegar a conta de luz no estabelecimento de seu Bié, (todas as contas de luz eram entregues lá), ela já estava paga e seu Bié explicou: “Paguei pra você, porque está chegando em Palmares agora”, disse o acolhedor Bié.
Segundo o historiador Lauro Siqueira, seu Bié era o cara!
CANNABIS MEDICINAL É VIDA
APEPI começa 2025 abrindo novas vagas em Paty do Alferes
O funcionamento de uma fazenda requer muito trabalho e dedicação. O mesmo vale para um laboratório. Imagina, então, o que acontece quando os dois estão juntos? É o caso da Fazenda Sofia Langenbach, sede campestre da APEPI, em Paty do Alferes. Para levar tratamento à base de Cannabis para mais de 10.000 associados em todo o Brasil, há um longo ciclo de produção que gera cerca de 43 empregos diretos, e que irá gerar muito mais em 2025. Tudo começa no plantio. Cada muda é devidamente cuidada no Centro Avançado de Cultivo e Secagem (CACS), um ambiente controlado para deixá-la pronta para o ambiente externo. Depois, as plantas são cultivadas em área protegida, para, só então, chegarem ao solo e florescerem saudáveis. Após a colheita, há o beneficiamento no CACS e, no final, o moderno maquinário do laboratório transforma tudo no extrato que dará origem aos óleos certificados pelos institutos CIATox – Unicamp e Dall Phytolab. Para cada parte deste processo, é necessário ter gente qualificada para
Salmão ao linguini
Olá, leitores do nosso Jornal Regional. Sabe aquelas combinações perfeitas que nos deixam com água na boca e, além disso, são práticas de fazer e não deixam muita louça para lavar?
Essa semana eu trago o salmão ao linguini, que é uma das receitas que faço e faz muito sucesso em um hotel aqui da região para o qual presto consultoria.
cuidar de tudo. O fundamental é ter muita dedicação e um importante diferencial é ter conhecimento em plantio e colheita. Quem explica isso é Alessandro Brito, responsável pelo recrutamento da Associação:
“Estamos com vagas abertas para lidar com as plantas e outras abrirão em breve. É desejável que o candidato já possua experiência em cultivo de hortaliças ou outras espécies, quem já trabalhou com o arado da terra, com a lavoura ou com a colheita. Esses são fortes candidatos. Também temos vagas para as áreas técnicas no laboratório”, destacou a recrutadora.
Se 2024 marcou o lançamento de novos óleos, 2025 promete um avanço da APEPI em termos de medicina endocanabinoide. Novos produtos à base de Cannabis e o aperfeiçoamento dos já existentes. Ficou interessado em trabalhar na APEPI ou conhece alguém que possa se interessar? É só enviar o currículo por e-mail para vagas@ apepi.org. Acompanhe também as novidades sobre a APEPI no Instagram @FamiliaApepi.
Vamos aos ingredientes
• 500 gramas de salmão em filé sem pele
• 500 gramas de macarrão linguini
• 60 gramas de alcaparras
• 1 cebola picada
• Alho a gosto picado
• 1 alho-poró em rodelas (somente a parte branca)
• 1 colher de extrato de tomate
• Coentro ou salsinha picada
• 1 litro de creme de leite
• 200 ml de leite
Modo de preparo
• Tempere o peixe com sal e, se gostar, pimenta. Leve ao forno por 15 minutos.
• Na panela, refogue o alho, alho-poró e cebola. Junte a alcaparra, refogue mais um pouco e adicione o leite e o creme de leite.
• Quebre em lâminas grandes o peixe frio ou morno e adicione ao molho.
• Agora, ficou fácil. Basta cozinhar a massa e servir com o molho. Finalize com as ervas frescas.
Aproveitem essa delícia! Fico por aqui. Até a próxima receita com Fred Tibau.
Escreva contando para a gente como ficou sua receita pelo WhatsApp (24) 98857.9872 ou para redacao@jornalregional.rio. Sua experiência pode virar uma reportagem
Comerciários e parlamentares debatem a redução da jornada
Os sindicatos dos Comerciários do Rio de Janeiro e de Nova Iguaçu realizaram o debate sobre a luta pelo fim da escala 6x1. Além das direções das duas entidades, o encontro contou com o apoio das deputadas federais Jandira Feghali e Enfermeira Rejane, a deputada estadual Lilian Behring e os vereadores da capital, Maíra do MST e Leonel de Esquerda. Na abertura, o presidente do Sindicato do Rio de Janeiro, Márcio Ayer, falou sobre o plebiscito nacional que está sendo organizado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo sobre o fim da escala 6x1, que deverá ocorrer em setembro. “É hora de ganhar mais trabalhadores e demais categorias para esta pauta, para que a gente chegue ao Congresso Nacional com forte apoio”, finalizou.
A deputada Jandira Feghali falou da importância da redução da jornada, mas destacou que a
proposta terá dificuldades em ser aprovada na Câmara, já que é baixa a representação dos trabalhadores.
A deputada Enfermeira Rejane relembrou a situação dos profissionais da enfermagem, categoria que engloba auxiliares, técnicos e enfermeiros: “As pessoas simplesmente não têm vida além do trabalho. Para avançarmos na pauta da escala 6X1, precisamos estar na rua e mobilizar a população”. Já a deputada Lilian Behring afirmou que “é preciso garantir condições de trabalho mais justas e humanas, especialmente para uma categoria tão importante quanto os comerciários”.
Para o diretor do Sindicato, Marcelo Bizerra, a mobilização dos trabalhadores para o fim da escala 6x1 é fundamental. “Ao mesmo tempo, continuamos fiscalizando para que os patrões respeitem a jornada prevista em nossa convenção coletiva e todos os demais direitos dos trabalhadores”.
Movimentos sociais preparam plebiscito nacional sobre o fim da escala 6x1
Lula vai ao Amapá com a promessa de destravar o petróleo da Margem Equatorial
Presidente tem criticado a “lenga-lenga” do Ibama na análise do processo
Opresidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou no Macapá, nesta quinta-feira, (13) com uma agenda estratégica para o estado do Amapá e para o Brasil. Além de anunciar medidas de regularização fundiária e investimentos em infraestrutura e educação, Lula deve reforçar sua defesa da exploração de petróleo na Margem Equatorial, região que inclui a costa do estado e que pode se tornar um novo polo energético para o Brasil. Na última segunda-feira (12), Lula criticou a demora do Ibama em liberar a exploração na área, chamando o processo de “lenga-lenga”. Em discurso no Palácio do Planalto, o presidente defendeu que o Brasil precisa explorar suas riquezas naturais de forma responsável, mas sem paralisia burocrática.
“A gente não pode ser um país que, por preconceito, não quer explorar suas riquezas. A Margem Equatorial tem potencial gigantesco, e não podemos abrir mão disso enquanto ainda precisamos de petróleo”, disse Lula.
A pressão do governo ocorre em um momento em que a Petrobrás busca aprovação para perfurar blocos na costa do Amapá e do Rio Grande do Norte. Apesar dos alertas ambientais, a estatal e o governo argumentam que a exploração
pode ser feita com segurança e garantir maior soberania energética ao país.
A cerimônia contou com a presença de ministros como Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Esther Dweck (Gestão e Inovação), Jader Filho (Cidades), Camilo Santana (Educação) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), além dos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues e do governador Clécio Luís.
Fonte TV247
NOTA DA REDAÇÃO
A exploração de petróleo na Bacia de Campos e na Bacia de Santos ocorre a uma distância de 250km da costa do Rio de Janeiro e livre de quaisquer acidentes. Já a pesquisa que está sendo feita para extração de petróleo na Margem Equatorial mostra que essa distância será ampliada a quase o dobro. Todos os países vizinhos
do Brasil já estão explorando o petróleo, apenas o Brasil está nessa “lenga-lenga” que já dura dois anos.
O Ibama tornou-se um núcleo encastelado que está travando o crescimento do Brasil. O Instituto deve dizer “como explorar” e não travar o crescimento brasileiro. Hoje, somos o 9º produtor de petróleo com míseros 3 milhões de barris/dia, quando, na verdade, já poderíamos estar explorando algo em torno de 5, 6, 7 milhões de barris/dia. É lamentável que isso esteja acontecendo. Esse petróleo precisa ser tirado lá do fundo do mar. De Maricá a Macapá, todos os brasileiros têm direito à prosperidade.
Lula tem razão e colocou o dedo na ferida ao criticar a “lenga-lenga” do Ibama sobre a Margem Equatorial. Maricá, que recebe royalties do petróleo, tornou-se um modelo de gestão pública transformadora. Sob a liderança do prefeito Washington Quaquá, do PT, Maricá criou
As deputadas Enfermeira Rejane e Lilian Behring com a direção do Sindicato, Márcio Ayer e Marcelo Bizerra - no apoio ao fim da escala 6x1
um sistema de transporte 100% gratuito para toda a população, garantindo mobilidade acessível e reduzindo desigualdades. A saúde pública foi ampliada e modernizada, assegurando atendimento digno e de qualidade. Na educação, a cidade implementou um programa de bolsas que beneficia estudantes desde a infância até a universidade, permitindo que jovens tenham acesso a oportunidades antes inalcançáveis. Além disso, investimentos pesados em infraestrutura e espaços públicos elevaram a qualidade de vida dos moradores, criando um ambiente urbano moderno e acessível. Tudo isso só foi possível porque Maricá soube aproveitar de forma inteligente os recursos provenientes da exploração do petróleo. Por que a população de Maricá pode e a de Macapá não pode?!
Presidente da Alerj anuncia grupo de trabalho para tratar da recomposição salarial de servidores públicos do estado
Opresidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Rodrigo Bacellar (União), anunciou, durante a sessão plenária desta terça-feira (12/02), a criação de um grupo de trabalho formado por parlamentares para tratar da recomposição salarial dos servidores públicos. O anúncio atendeu a uma demanda de membros do Fórum dos Servidores (Fosperj), que acompanhavam a sessão das galerias do plenário.
A expectativa é de que a primeira reunião do grupo aconteça logo após o Carnaval, com a participação de representantes das categorias e do Governo do Estado. Antes disso, em até 10 dias, as categorias devem
ser convidadas a participar de uma reunião na Alerj de alinhamento de demandas. Já foram anunciados como integrantes do grupo de trabalho os deputados Luiz Paulo (PSD), Flávio Serafini (PSol), Rodrigo Amorim (União), Tia Ju (REP) e Marcelo Dino (União).
Durante sua fala, o presidente destacou a importância de organizar as reivindicações de cada categoria para agilizar as negociações. “Temos que fazer o levantamento das demandas para a primeira reunião com representantes das categorias e sentar com a equipe do governo para dar uma resposta objetiva ou uma solução, em parte ou no todo, como, por exemplo, na pendência de concurso”, disse Bacellar.
O novo Partido do Esporte faz reunião de organização em Vassouras
Estiveram no encontro representantes de Miguel Pereira, Paty, Paulo de Frontin, Mendes e Vassouras
Dia 1º de fevereiro, aconteceu no Clube XV de Novembro de Vassouras, o primeiro encontro do novo partido político brasileiro, o Partido do Esporte, que ainda está se preparando para ser legalizado e se tornar mais uma força na política nacional.
O partido apresenta ideias diferentes, mas arrojadas, vibrantes e voltadas para todos aqueles que gostam de qualidade de vida, lutando pelos temas esportivos e sem deixar de lado toda a importância das questões nacionais, regionais e municipais. É mesmo uma nova oportunidade para que a população busque mudanças através
do viés esportivo, novos caminhos para lutar por seus direitos e alinhar suas lutas ideológicas.
Lideranças esporti -
vas e políticas participaram do ato em Vassouras onde foram apresentados os representantes de cada município da nossa
região serrana (Miguel Pereira, Vassouras, Paulo de Frontin, Valença, Barra do Pirai).
O jornalista Eduar -
do Fonseca, presidente nacional, e Edilmario de Oliveira, presidente estadual do partido no Rio, a presidente da Mulher do
Partido do Esporte do Rio, Andrea da Marchinha, e o presidente da Juventude do Partido, Rodrigo Marcelino, estiveram presentes em Vassouras para prestigiar o evento. A coordenação da região ficou por conta do professor de educação física Alexandre Alberigi, responsável por apresentar essa proposta nova e trazer outra visão para a região Centro-Sul e Serrana do estado.
Segundo Alexandre: “O canal de comunicação está aberto e todos estão convidados a participar do Partido do Esporte e ajudar a construir uma alternativa política a partir do esporte para nossas cidades”, concluiu o Coordenador Regional da região Serrana.
Estado do Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2025
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