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Editorial
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REVISTA PLATAFORMA RJNEWS Informação Comércio e Serviços de Edição de Jornais Ltda CNPJ 04.536.054/0001-27 Rua Nova Friburgo, 361 - Mariléa CEP 28896-049 - Rio das Ostras/RJ Tiragem / Drawing 10.000 exemplares / Copies Circulação / Circulation Rio de Janeiro, Macaé, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu e Campos do Goytacazes Diretor Geral / Director General Roger Vilela Diretor Executivo / Executive Director Luiz Claudio Coelho Vieira Gerente Financeiro / Financial Manager Raphaela Freitas Editor / Editor Magno Lopes - DRT14.288MG Jornalista / Reporter Verônica Côrtes Fotógrafo / Photographer Samuel Rocha Projeto Gráfico e Diagramação / Graphic Design and Diagramming Alexandre Albuquerque Revisor / Review Maurício Marques Tradução / Translation Glaucia Bastos Assessor de Logística / Logistics Advisor Alexandre Fausto Atendimento Comercial / Customer Service Michelle Neto e Ronaldo Lima Mídias Sociais / Social Media Silvia Medeiros Contatos / Contacts (22) 2020-0400 / (22) 8803-3899 contatorjnews@gmail.com
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O anseio da indústria de petróleo e gás em crescer faz também evoluir as novas tecnologias aplicadas neste setor, que preza bastante pela valorização do conhecimento pela pesquisa. Por isso, diversos polos do segmento onshore e offshore têm apostado na parceria entre o público e privado para atingir o progresso. É o caso, por exemplo, de Macaé, que a exemplo do que fez o Rio de Janeiro com o Parque Tecnológico da Ilha do Fundão, quer trazer para o município não só novos produtos, mas sim, aqueles que possuem um alto valor tecnológico agregado. Nesta edição da revista você acompanhará, entre outros assuntos, a promissora profissão de operador de ROV que está em expansão, principalmente, após a descoberta do pré-sal. Acompanhará a visão ecológica de empresas ao colocar no mercado produtos que não agridem o meio ambiente. Conhecerá ainda o esforço do município de Casimiro de Abreu para conseguir atrair indústrias, não só voltadas para a área de petróleo e gás, como também petroquímicas e de logística. Em entrevista exclusiva, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de Janeiro, Júlio Bueno, fala sobre os investimentos realizados e os desafios que a indústria naval precisa superar. Saiba ainda como estão os preparativos para a Santos Offshore 2014, bem como o que as empresas buscam para superar um dos principais problemas do setor: a corrosão.
Boa leitura. The growing desire related to the oil and gas industry, makes this improve new technologies applied in this sector, and cares a lot about acquiring knowledge by research done about it. Reason why, we have different fields in the onshore and offshore industry which have bet on partnership between the public and private sectors to achieve progress. This is the case, for example, ofMacaé, following the example done by Rio de Janeiro with the Technological Park of Fundão Island (Ilha do Fundão), wants to bring to the city not only new products, but as well as, those who have a high technological value added. In this magazine edition, you will check, among other things, the promising job position of ROV operator that is expanding, especially after the discovery of the pre-salt layer. You will check as well the ecological vision of companies due to put on market, products which do not harm the environment. You will even meet the effort been done by TheCasimiro de Abreu Government, in order to attract industries achieving not only companies focused on the oil and gas sector, but as well as, petrochemical and logistic companies. In an exclusive interview, the State Secretary of Economic Development, Energy Industry and Services of Rio de Janeiro, Julio Bueno, talks about investments and the challenges the shipping industry needs to overcome. Learn also, how the preparations for the 2014 Offshore Santos are, as well as how come companies seek to overcome one of the major problems in the industry: corrosion. We wish you all a good read!
Piloto de ROV: uma profissão de futuro........22 ROV Pilot: a profession of the future ..... 25 Entrevista: Júlio Bueno ........................06 Interview: Júlio Bueno ..................................... 09
Dispersão geográfica exige transporte que garanta integridade de cargas para plataformas .................................................... 30 Geographical dispersion requires transportation to ensure the integrity of loads in platforms ........................................... 33
Alternativas sustentáveis ............10 Sustainable Alternatives ..................................12
Corrosão: um dos desafios offshore ........... 36 Corrosion: One of the biggest challenges offshore .................... 40
Brastech conquista certificação internacional API Spec Q1 ....... 14 Brastech achieves international certification API Spec Q1 ............................. 16
Junção de forças ................ 44 Joining forces .................................. 47
Santos Offshore com novo formato ...................................................18 Santos Offshore with new format ..........21
Menor dependência dos royalties ................................ 48 Less dependence on royalties ................................................. 50
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Entrevista / Interview Fotos/Photos: Divulgação
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JÚLIO BUENO 6•
ngenheiro metalúrgico formado na UFRJ e funcionário de carreira da Petrobras. Especialização em Engenharia de Inspeção na Petrobras em 1978, com certificado “Quality Engeneer pela American Society for Quality USA”, em 1986 e de mestre em “Manufacturing Engineering” pela Universidade de Birminghan, na Inglaterra, em 1989. Diretor e presidente do Inmetro até 1999 e presidente da Petrobras Distribuidora entre 2001 e 2003. Ainda em 2003 assumi a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo do Espírito Santo, tendo sido membro do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) até 2012. Atua como secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de Janeiro, desde o início do governo Sergio Cabral, em 2007.
PLATAFORMA: Como avalia o setor naval no Estado após o renascimento desse segmento nos últimos 10 anos?
JÚLIO BUENO: Por ser o berço da indústria naval, com toda a história
da cadeia concentrada aqui, e ainda pela proximidade com as atividades petroleiras das bacias de Campos e agora de Santos, o Rio de Janeiro é diretamente influenciado por essa recuperação que a indústria naval brasileira vem vivenciando nos últimos dez anos, devido à política de conteúdo nacional. Houve a recuperação de estaleiros, a atração de fornecedores e subfornecedores. A indústria está cheia de encomendas e com muito mais vindo por aí com o desafio do pré-sal. São estimativas de US$$ 100 bilhões apenas de equipamentos subsea.
PLATAFORMA: Quais são os principais desafios a serem vencidos por
“Agora é a hora de olhar para a competitividade do setor no mercado mundial. Para isso, é interessante que outros elos da cadeia estejam aqui representados ...” “Now it is time to look at the competitiveness in this industry around the world market. For this, it is interesting that other links in the f ield are represented here...”
esta indústria?
JÚLIO BUENO: Agora é a hora de olhar para a competitividade do
setor no mercado mundial. Para isso, é interessante que outros elos da cadeia estejam aqui representados para dar sustentação a essa competitividade. Mas também me preocupa a reserva de mercado no Brasil. É preciso saber se as empresas sobrevivem sem essa reserva de mercado. Acho que a política de conteúdo nacional deveria ter um período pré-determinado para que todos se preparassem para serem competitivos em nível mundial.
PLATAFORMA: Qual o valor já aplicado e quais os investimentos estão sendo feitos atualmente neste setor?
JÚLIO BUENO: De acordo com o Sinaval, o Fundo de Marinha Mer-
cante (FMM) colocou quase R$ 20 bilhões em recursos em instalação de estaleiros, modernização de instalações e construção de barcos de apoio, petroleiros e plataformas de 2001 para 2012 em todo o Brasil. Aqui no Rio, especificamente, a revitalização do Estaleiro Inhaúma – resultado de empenho do Governo do Estado do Rio – gerou três mil empregos diretos com
“As atividades portuárias no Estado estão em constante crescimento. Tivemos aumento no volume de importações, aumento de cargas embarcadas e especificamente no porto do Rio ...” “Port activities in the state are constantly growing. We have had an increase in the volume of imports, of cargo shipment and specially in the port of Rio...”
as obras de construção de quatro plataformas da Petrobras destinadas ao pré-sal.
PLATAFORMA: Qual o apoio que o
Estado tem dado para a construção dos novos portos no Rio e quais são estes portos?
JÚLIO BUENO: As atividades portuárias
no Estado estão em constante crescimento. Tivemos aumento no volume de importações, aumento de cargas embarcadas e especificamente no porto do Rio um enorme crescimento no embarque de equipamentos offshore, já ultrapassando Macaé nesse quesito, pela primeira vez na história. Temos também uma série de investimentos sendo feitos em terminais privados como o Porto do Açu, no Norte Fluminense, o Porto do Sudeste, da LLX, na região de Itaguaí, e ainda teremos o Terminal Ponta Negra. Com isso o Rio oferece um diferencial logístico na atratividade de investimentos.
PLATAFORMA: Um dos principais problemas relacionados a este setor é a mão de obra qualificada? esta problemática no Rio passa também por esta situação?
JÚLIO BUENO: O Rio sofre menos com
esse problema do que outros estados que estão começando agora a entrar nessa atividade. A indústria naval começou no Rio e é uma grande alegria ver profissionais do setor que estavam atuando como taxistas ou outras profissões, podendo voltar à sua área de atuação original. Além disso, é claro, o Estado tem parceria com as empresas e está constantemente preocupado em qualificar mão de obra para atender a demanda. Esse é um doce problema. Hoje o •7
“O pré-sal favorece enormemente a indústria. Primeiro porque coloca o Brasil no foco dos grandes investidores mundiais, sejam eles as petroleiras, ou seus fornecedores, além de subfornecedores” “The pre-salt greatly promotes the industry. First, because it puts Brazil in the focus of major global investors, whether oil companies or its suppliers, besides the subcontractors”
PLATAFORMA: Em sua visão qual é o futuro desta
indústria que tem se mostrado cada vez mais forte? Para os bons resultados precisa muito mais do esforço do poder público ou das empresas privadas?
JÚLIO BUENO: O pré-sal favorece enormemente a in-
Estado possui um dos menores índices de desocupação do país, de 4,5%, menor até do que a média brasileira, invejável a qualquer país, um índice quase de pleno emprego.
PLATAFORMA: Existe algum incentivo fiscal para este
setor no estado? Se sim, quais? Quais têm sido os esforços do governo para incentivar também a criação de fornecedores locais para as grandes empresas do setor? Já que o fornecimento de empresas nacionais para a indústria ainda está em crescimento.
dústria. Primeiro porque coloca o Brasil no foco dos grandes investidores mundiais, sejam eles as petroleiras, ou seus fornecedores, além de subfornecedores. Com investimentos vindos a partir do desenvolvimento do pré-sal, há uma série de encadeamentos sócioeconômicos que refletem na geração de renda, criação de novos empregos e melhora na qualificação da mão de obra. A indústria naval é diretamente beneficiada numa primeira escala de encomendas, mas posteriormente passa a ser beneficiada indiretamente com a atração dos seus fornecedores e subfornecedores diretos. Além disso, a expertise de atuar no pré-sal, que exige equipamentos cada vez mais completos e altamente tecnológicos, capacita as empresas para uma maior competitividade em nível mundial.
JÚLIO BUENO: O Governo do Estado do Rio de Janei-
ro, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, desenvolveu e vem aplicando tecnologia de atração de empresas nos últimos anos para atrair fornecedores da cadeia de petróleo e gás natural. Para tanto conta com a Subsecretaria de Energia na formatação da estratégia para o Setor de Petróleo e Gás, com foco especial na criação de um Cluster Subsea. Conta também com a Companhia de Desenvolvimento Industrial (Codin), que atua no desenvolvimento de áreas e Distritos Industriais, e analisando as possibilidades de incentivos específicos para cada segmento. Por fim, temos a Agência Estadual de Fomento (AgeRio), que atua diretamente na busca de solução creditícia. Nesse sentido, a AgeRio, em linha com a estratégia desenvolvida, tem atuado no apoio a implantação e ampliação da capacidade das empresas com atuação no Estado do Rio de Janeiro nesse segmento. A Agência é habilitada como repassadora de recursos do BNDES em suas diversas linhas e da FINEP para projetos que apresentam características de inovação, quer seja em produto, processo ou até mesmo na estrutura organizacional. A Agerio conta ainda com seus recursos próprios que são utilizados em situações específicas e pontuais, estando desta forma instrumentalizada para atender as necessidades das empresas fluminenses de todos os portes, desde microempresas até corporações multinacionais, que pelas suas características, apresentam necessidades de soluções financeiras diferentes e muitas vezes específicas. 8•
“... a AgeRio, em linha com a estratégia desenvolvida, tem atuado no apoio a implantação e ampliação da capacidade das empresas com atuação no Estado do Rio de Janeiro nesse segmento” “... AgeRio, has been active in supporting the implementation and expansion of the companies operating in the State of Rio de Janeiro in this segment.”
JÚLIO BUENO A Metallurgical Engineer graduated from UFRJ and an employee of Petrobras. He has Specialization in Engineering Inspection from Petrobras in 1978, with certification “Quality Engeneer by the American Society for Quality USA” in 1986 and Master in “Manufacturing Engineering” from the University of Birmingham, England, in 1989. Director and President of INMETRO until 1999 and president of Petrobras Distribuidora between 2001 and 2003. In 2003 I took over the State Department of Economic Development and Tourism from the Espírito Santo State, and was a member of the National Energy Policy (CNPE) until 2012. Acts as Secretary of State for Economic, Energy, Industry and Services of Rio de Janeiro, since the beginning of Sergio Cabral government, in 2007.
PLATFORM: How do you evaluate the Navy Industry in the State after JULIO BUENO: Rio suffers less from this problem than other states the revival of this segment in the last 10 years?
JULIO BUENO: As the birthplace of the Navy Industry, with all the history of the concentrated business here, and by the proximity to the oil activities in Campos and Santos basins, Rio de Janeiro is directly influenced by the recovery the Brazilian Navy Industry experienced in the last ten years, due to the policy of national content. There were shipyards recovery, as well as, the attraction of suppliers and subcontractors. The industry is full of orders and much more coming up with the challenge of the pre-salt layer. We estimate growing income of R$ 100 billion just for subsea equipment.
that are now getting into this activity. Navy Industry has begun in Rio, and it is a joy to see professionals who were working as taxi drivers or other job positions, being able to return to their original area of operation In addition, of course, the state has partnered with companies and are constantly worried about qualifying manpower to meet the demand. This is a very delicate problem. Currently, the state has one of the lowest rates of unemployment in the country, which is 4.5%. This is even lower than the national average, enviable to any country, being a considerable rate of almost full employment.
PLATFORM: Are there any tax incentives for this field in the state? If
industry?
so, which ones? What have been the government efforts to also encourage the creation of local suppliers for major companies in this industry, since the domestic supplier companies in the industry are still growing?
JULIO BUENO: Now it is
JULIO BUENO: The Government of Rio de Janeiro State, through
PLATFORM: What are the main challenges to be faced by this time to look at the competitiveness in this industry around the world market. For this, it is interesting that other links in the field are represented here, in order to sustain this competitiveness. Another concern I have, is about the Federal Reserve in Brazil related to this. You need to know if the companies survive without this reserve. I think the national content policy should have a pre-determined period for everyone to prepare themselves in order to be competitive in a worldwide level.
Fund (FMM) we have already invested almost R$20 billion in resources, installing shipyards, making facilities upgrades and support vessels buildings, tankers and platforms from 2001 to 2012 across the Brazil. In Rio, specifically, the revitalization of Inhaúma Shipyard - a result of the Government effort in the State of Rio – has created three thousand direct jobs in the construction of four Petrobras platforms designed to the pre-salt layer.
the Department of Economic Development, has created and has been applying technology in order to attract companies in these recent years, as well as to attract suppliers from the oil and natural gas sector. As support of this project, we count on the Sub Secretary of Energy working on shaping the strategy for the Oil & Gas, focusing specially on creating a Subsea Cluster. We are counting on, as well, with the Industrial Development Company ( Codin ), responsible to develop areas and industrial districts, as well as, analyzing the possibilities for specific incentives to each segment. Finally , we have the State Agency for Development ( AgeRio ), acting directly on the search for a creditworthiness solution to Companies. AgeRio, has been active in supporting the implementation and expansion of the companies operating in the State of Rio de Janeiro in this segment . The Agency is authorized to transfer funds from BNDES in its various lines and from FINEP, designed to projects having characteristics of innovation, whether in product, process, or even in the organizational structure . The Agerio has also, its own resources usually used in specific situations meeting the need of all kind of companies from Rio , from micro to multinational corporations, having different financial solutions.
PLATFORM: What kinf of support
PLATFORM: In your opinion, how do you think
PLATFORM: How much money we have already applied and what kinf of investments are currently being done in this industry?
JULIO BUENO: According to the “Sinaval”, the Merchant Marine
the State has given for the construction of new ports in Rio and what are these ports?
JULIO BUENO: Port activities in the state are constantly growing. We have had an increase in the volume of imports, of cargo shipment and specially in the port of Rio, we have had tremendous growth in the offshore equipment shipment, already surpassing Macae in this regard, for the first time in history. We also have an amount of investments being done in private terminals such as the “Porto do Acu”, in North Fluminense, “Porto do Sudeste” from LLX, in Itaguaí region, and we will have the Terminal Ponta Negra as well. Thereat, Rio offers a logistic differential in investment attractiveness.
PLATFORM: Is skilled labor one of the main problems related to this industry? Are we having the same problem in Rio as well?
the future of this industry that has become stronger each day will be? In order to achieve good results do you think we need much more effort by the public authorities or private companies?
JULIO BUENO: The pre-salt greatly promotes the industry. First,
because it puts Brazil in the focus of major global investors, whether oil companies or its suppliers, besides the subcontractors.Investment coming from the development ran by pre-salt, there is a serie of events reflecting on socioeconomic income generation, new job opportunities and improvement in the skilled labor. The Navy Industry is directly privileged in a first scale merchandize orders, but it later becomes indirectly been privileged with its direct suppliers and subcontractors. Furthermore, the expertise of operating in the pre-salt layer, requires equipment increasingly complete and highly technological, empowering companies to become more globally competitive. •9
Meio Ambiente / Environment Foto/Photo: Divulgação
Alternativas sustentáveis
Navio Legend of the Seas utiliza em seu revestimento produto isento de biocidas que controla as incrustações / The ship Legend of the Seas used on its hull a product free of biocidal making fouling control
Cada vez mais, mercado offshore adota medidas para preservar o meio ambiente
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magine navios que deixam de emitir gás carbônico por causa da economia de combustível ou aqueles que não degradam a vida marinha, pois, o produto utilizado não possibilita que as cracas agarrem no casco. Junta-se a isso, andaimes que são feitos de plástico reciclado e não de madeira. Em meio às novidades, estão ainda os solventes ecológicos e biodegradáveis. Tem sido assim. A cada ano, o mercado offshore, apesar dos riscos, tem buscado se adaptar para conseguir atingir suas metas, sem prejudicar o meio ambiente. Exemplos disso, são algumas empresas que pensam em linhas de produtos inteiramente voltados para o meio ambiente. Assim é a “eco premium”, ambientalmente amigável, com baixa ou nenhuma emissão de poluentes na atmosfera. Um deles é o revestimento de controle de incrustações, isentos de biocidas, ou seja, sem a liberação de material químico ao meio ambiente marinho e que proporciona redução na emissão de dióxido de carbono. Isso porque, o produto proporciona uma economia de 9% no consumo de combustível e possui uma durabilidade de
Solventes ecológicos A preocupação com o impacto ambiental também fez com que o sócio-gerente da Greensun, Pedro Guenes, colocasse no mercado solventes ecológicos que não poluem o meio ambiente. “Apesar de serem produtos químicos de alto poder de ação, todos eles recebem certificados de biodegrabilidade total, corrosividade e irritabilidade cutânea. São avaliados ainda com análise de limite de metanol, benzeno e organoclorados, bem como, de toxidade oral. Ele informou ainda que os laudos da empresa auxiliam para que as companhias possam manter suas certificações, como a ISO”. A preocupação com a qualidade e sustentabilidade do produto é tanta, que todos os itens produzidos pela empresa passam por pesquisas laboratoriais de controle e estabilidade, que simulam como estará o produto depois de um ano de sua fabricação. Como novidade para este ano, a empresa trouxe uma linha de solventes ecológicos e biodegradáveis. “Procuramos ampliar nossos negócios sem nunca deixar de seguir o lema principal da empresa, que é buscar a sustentabilidade ambiental e o respeito pela saúde do trabalhador”, ressaltou o gerente comercial, Marco Paiva.
Sócio-gerente da Greensun, Pedro Guenes, apresenta solventes ecológicos que não poluem o meio ambiente / The Greensun managing partner, Pedro Guenes presents ecological solvents that do not pollute the environment
Menos árvores derrubadas
até 10 anos mais que os convencionais. De acordo com o executivo de vendas da AkzoNobel, Alan Jesus, em relação ao produto de anti-craca, os navios que ficam muito tempo atracados, podem até acumular as incrustações, mas quando a embarcação entra em movimento a uma velocidade de 14 nós/hora, todas estas estruturas se desprendem do casco, pois a superfície é muito lisa. Nesse segmento dos revestimentos, ainda existe um prime universal epóxi puro pigmentado que não emite compostos voláteis e, por isso, não polui a atmosfera. “Essas tecnologias tem sido bem exploradas pelas empresas que possuem esta nova consciência ambiental. Atualmente, atendemos a área marítima, offshore, industrial e de estruturas metálicas”, completou Alan.
Os andaimes, que muitas vezes têm sido feitos de madeiras, também ganharam versões mais ecológicas. Isso porque, um composto de 70% de plástico reciclado e 30% de fibra vegetal tem entrado no mercado. Impermeável, resistente e de longa durabilidade, o produto só tem sofrido resistência em relação ao preço, já que chega a ser 40% mais caro do os andaimes feitos de madeira. “Temos que quebrar paradigmas e ainda existe resistência, pois é preciso calcular o valor agregado da reutilização. Mas, estamos ganhando terreno”, disse o diretor comercial Rigoleto Cardoso, ao lembrar que uma estrutura feita com este material dura até oito anos, bem mais que a madeira que chega a durar seis meses. Pelo cálculo, a cada 700 quilos de plástico reciclado processado, uma árvore adulta deixa de ser derrubada. Para ajudar nesta estatística, são reutilizadas sacolas de supermercado, pacotes de biscoito, filmes, rótulos de garrafas, entre outros. “Pelos nossos clientes, observamos que muitos já levam em conta a questão da reutilização do material, e outros, mais a política de sustentabilidade da empresa”, finalizou. • 11
Sustainable Alternatives Day by day, the offshore industry adopts measures to protect the environment
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magine vessels stopping to produce carbon gases due to the fuel economy or those which do not degrade marine life, the product used does not enable the barnacles to clutch on the hull. We invite you to join this; scaffolds made of recycled plastic and not wood. Besides the news, there are ecological and biodegradable solvents as well. It has been like this. Each year, the offshore industry, even facing the risks, has sought to adapt itself in order to accomplish their goals without harming the environment. We can see some examples in companies thinking of an entire product line focused on the environment. This is what we call the “premium eco”, environmentally friendly, with low or no emission of pollutants into the atmosphere. One of them is the fouling control coating, free of biocide, which means, it works without releasing chemical material to the environment reducing carbon dioxide emission. This is because the product provides an economy of 9% saving in fuel consumption and lasts up to 10 years longer than the conventional one. According to the sales executive from the AkzoNobel Company, Alan Jesus, regarding the anti-barnacle product, vessels that gets berthed for a long time, are susceptible to accumulate fouling, but when the boat starts moving at a speed of 14 knots /hour, all these structures detach from the hull, because the surface is very flat. In this kind of coating process, we still have an universal prime, epoxy, pure pigmented, which does not emit volatile compositions and, therefore, does not pollute the atmosphere. “These technologies have been well explored by companies with this new environmental view. We currently serve the maritime area, offshore, industrial and metal structures fields as well, “said Alan.
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Ecological Solvents The concern about the environmental impact has also made the managing partner of Greensun Company Peter Guenes, put on the market ecological solvents that do not pollute the environment. “Even though they are high power action chemicals, they all receive certificates about total biodegradability, corrosivity and skin irritability. Analyses are also done by the evaluation of threshold methanol, benzene, and organochlorines, as well as oral toxicity. He has informed as well, that reports issued by the companies help them keep their certifications, such as ISO. “ The concern about the quality and sustainability of the product is such, that all items produced by the company go to laboratory control and stability researches, simulating how the product is going to be after a year of its manufacture. The big news this year is that the company brought a line of eco and biodegradable solvents. “We seek to expand our business without continuing to follow our main lemma, which is seeking environmental sustainability and respect the workers’ health,” said the sales manager, Marco Paiva
Fewer trees overthrown The scaffolds that have often been made of wood, has also gained greener version. This is because it is made using 70% of recycled plastic and 30% of plant fiber and has just come on the market. Waterproof, resistant, long lasting, the product has only been resisted on the price, and it is 40% more expensive than the scaffolding made of wood. “We have to break paradigms and there is still resistance, it is necessary to calculate the value of reuse. But we are gaining ground, “said the commercial director Rigoleto Cardoso, remembering that a structure made with this material lasts up to eight years, much more than the wood lasting for six months only.
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Certificação/ Certification Foto/Photo: Divulgação
Brastech conquista certificação internacional API Spec Q1
A empresa Brastech vai receber o certificado oficialmente no dia 29 de outubro, durante a OTC Brasil, que acontece no Rio de Janeiro / The company Brastech will officially receive the certificate on October 29, during the OTC Brazil, held in Rio de Janeiro 14 •
Selo API é um dos mais almejados no mercado e atesta a qualidade de mais de 1.500 empresas do mundo
Foto/Photo: Samuel Rocha
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ma das grandes preocupações na utilização de bens e serviços da indústria de petróleo e gás gira em torno do controle de qualidade. Preocupação esta que existe há muitos anos e, historicamente, está associada à realização de auditorias nos serviços e produtos da cadeia petrolífera. Dentro desse contexto, o conceito de qualidade teve várias mudanças significativas e com a globalização da economia tornou-se necessária a padronização de requisitos que assegurem a qualidade dos produtos, serviços, instalações e equipamentos, o que também fez elevar a competitividade da produção industrial no Brasil. No desenvolvimento da indústria, o aumento de volume de investimentos, a necessidade de segurança e a tecnologia em toda sua complexidade concorreram para a ampliação do controle de qualidade. A edição de normas internacionais foi fundamental nesse processo. E uma das mais respeitadas especificações, que atende aos programas de qualidade para a indústria de petróleo e gás, é a API. O selo American Petroleum Institute (API) atesta a qualidade de produtos utilizados por mais de 1.500 empresas do setor ao redor do mundo. Uma certificação que eleva as empresas certificadas ao topo de excelência em qualidade, por isso, é uma grande conquista e um grande diferencial para o mercado. Em sistema de implantação há um ano, a empresa Brastech, que tem uma base de atividades no município de Rio das Ostras e matriz no Rio de Janeiro, conquistou em outubro o selo da API, que contempla as normas API Spec Q1, ISO 9001:2008 e ISO/ TS 29001, para inspeção e reparo de risers, flutuadores e juntas telescópicas. A empresa vai receber oficialmente o certificado no dia 29 de outubro, durante a OTC Brasil, que acontece no Rio de Janeiro, no estande da API. Segundo a gestora de qualidade da Brastech, Leila Maria M. Soares, este selo tem uma representatividade muito grande para a empresa, uma vez que garante que todos os serviços desse segmento sigam em conformidade com as normas internacionais. A Brastech é a primeira empresa prestadora de serviços de inspeção e reparo de riser de perfuração do Brasil a receber a certificação. “São mais de 140 requisitos de qualidade pré-estabelecidos. É importante que tudo que o cliente precise seja atendido em conformidade com as normas. O uso do selo API é uma prova concreta de serviços com extrema exigência de qualidade
Segundo a gestora de Qualidade da Brastech, Leila Maria Soares, o controle de qualidade da empresa se aplica, diariamente, através de inspeções / According to the Brastech manager of quality, Leila Maria M. Soares, the quality control standards in the company applies daily through inspections
que os clientes merecem, comprovando a eficácia de todos os projetos operacionais. Temos 42 anos de mercado, mas neste segmento estamos desde 2008. Apesar de serem somente seis anos, estamos mais amadurecidos e a prova disso é a garantia do selo API”, declara. O objetivo principal da especificação é atender o controle de qualidade de acordo com as normas. A gestora diz que a sua aplicabilidade se dá no dia a dia, com treinamento de funcionários, tendo instruções de trabalho para todas as atividades. Leila explica que o controle de qualidade da empresa é feito através de inspeções, verificando, por exemplo, trincas, limpeza e soldagem de acessórios que venham a estar danificados, em serviços relacionados a parte de risers e flutuadores. “Todo esse trabalho é para garantir que os colaboradores saibam a exatidão da qualidade e as condições em que os equipamentos se encontram. O cliente tem que ter total garantia dos serviços executados, de acordo com suas especificações, onde mensuramos cada processo, evitando o desperdício”, ressalta a gestora de qualidade. De acordo com o diretor industrial da Brastech, Salvador Longo, o controle de qualidade cresceu muito dentro da indústria de petróleo e gás e está mais específico para integração de risers e flutuadores. Para ele, é de suma importância para as empresas que lidam com este tipo de serviço contar com essa especificação voltada para a qualidade. “Levamos um ano em sistema de implantação da API Spec Q1 e receber agora a certificação nos diferencia no mercado. É um grande impulso para que possamos melhorar as condições e atuar no desenvolvimento e padronização dos processos e práticas da área de qualidade”, completa o diretor. A Brastech foi fundada em 1972, com o objetivo de representar comercialmente empresas na área de petróleo. As representações envolviam comercialização de produtos e serviços para a Petrobras e outras companhias ligadas as atividades de perfuração e produção offshore. Em 1996, as atividades comerciais em Macaé, foram retomadas a fim de prestar serviço de revitalização de flutuadores, se tornando precursora no setor. • 15
Brastech achieves international certification API Spec Q1 API Seal is one of the most desired in the market and attests the quality of more than 1,500 companies worldwide
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major concern in the use of goods and services in the oil and gas industry, turns around the quality control. An existed concern faced for many years and, historically, it is associated with audits in the services and products from this respective field. Within this context, the concept of quality has had several significant changes and with the economy globalization, it has become necessary to standardize the requirements in order to ensure the quality of products, services, facilities and equipment, which also has raised the competitiveness of the production industry in Brazil. In the industry development, the increased volume of investments, the need for security and technology has contributed to the quality control improvement. The international standards issues, was crucial to this process. One of the most respected specifications, meeting quality programs for the oil and gas industry, is the API. The American Petroleum Institute Seal (API) attests the quality of products used by more than 1,500 companies around the world. This certification, with no doubts, rises companies to the top being certified for excellence in quality, reason why we see this as a great achievement and a great difference to the market. Under installation process for about a year, the company Brastech, which has an operational base in Rio das Ostras City and the main base located at Rio de Janeiro, won the API seal, which includes API standards Spec Q1, ISO 9001: 2008 and ISO / TS 29001, designed for inspection and risers repairs, joint telescopies and floats. The company will officially receive the certificate on October 29, during the OTC Brazil, held in Rio de Janeiro, at the API booth. According to the Brastech manager of quality, Leila Maria M. Soares, this seal has a huge significance to the company, since it ensures that all services from this field follow in accordance with international standards. Brastech is the first service provider
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of inspection and repair for drilling risers in Brazil to receive the certification. “There are over 140 quality requirements previously established. It is important that all the customer needs it is met in accordance with the rules. The use of the API seal works as a concrete proof of service with extreme quality requirement that customers deserve, proving the effectiveness of all the operational projects. We have 42 years in the market, however, we have been working in this industry since 2008 . Even being only six years, we are more mature and the proof is the warranty API seal, provides. “she says. The main purpose regarding the specification is to meet quality control in accordance with the rules. The manager says that its applicability is given on a daily basis due to employee training, and work instructions for all the activities. Leila explains that the company’s quality control is done through inspections, for example, cracks, cleaning and welding accessories that might be damaged. All the services are related to the risers and floats. “All of this work, is to ensure that employees know the quality and accuracy of the equipment conditions. The customer must have complete assurance of services performed in accordance with its specifications, where we measure each process avoiding waste, “she says. According to the director, Long Salvador, quality control has grown a lot in the oil and gas industry and it is more specific to make the integration between risers and floats. According to him, it is very important to companies that deal with this type of service, count towards this specification quality. “It took us a year to comply with all the rules regarding the API Spec Q1 system, and now receiving such certification makes a good difference to us in the market. It is a big boost for us in order to improve the development and standardization of processes and practices in the area of quality, “says the director. Brastech was founded in 1972 with the purpose of representing commercial companies in the oil industry. Such representations, used to involve marketing products and services for Petrobras, besides other companies linked to the offshore drilling and production activities. In 1996, the commercial activities in Macaé, were taken in order to provide service of floats revitalization, becoming a pioneer in the industry.
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Santos Offshore
Santos Offshore
com novo formato 18 •
Fotos/Photos: Divulgação
Feira passará a ser realizada a cada dois anos
Para o diretor de Energia da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Igor Tavares, a Bacia de Santos está vivendo um momento muito importante / For the Energy director of the Reed Exhibitions Alcantara Machado, Igor Tavares, the Santos Basin is experiencing a very important moment
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ação
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Foto/Ph
Evento será uma oportunidade para discutir a exploração e produção na Bacia de Santos / The event will be a great opportunity to discuss about exploration and produciotn issues in Santos Basin
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novo formato da Santos Offshore, o principal encontro de negócios offshore da Bacia de Santos já foi apresentado. Uma das novidades é que, a partir de 2014, o evento será realizado a cada dois anos. Isso para que ele fique alinhado ao calendário nacional de eventos, assim como ao real ciclo de produção do pré-sal da cidade paulista. Outra alteração será o novo congresso da Santos Offshore. O encontro técnico vai reunir os mais importantes nomes da cadeia de exploração e produção petrolífera e será realizado e organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP). Estas e outras informações foram repassadas pelo diretor de Energia da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Igor Tavares. Para o próximo ano, a expectativa dos organizadores é superar os números da última edição, realizada em outubro de 2012. Em 2014, a Santos Offshore espera reunir 200 expositores, entre eles, Empresas Petrolíferas Internacionais (IOCs) e Empresas Petrolíferas Nacionais (NOCs), Drilling Contractors (empresas de perfuração), operadores logísticos e de atividades subsea (submarina), fornecedores de máquinas e equipamentos, entidades financiadoras e consultorias. Também são esperados mais de 18 mil visitantes e uma movimentação que ultrapasse os R$ 90 milhões em rodadas de negócios. Estas rodadas serão promovidas pelo Comitê de Petróleo & Gás, a Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Competro), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e Sebrae-SP. Para isso, será utilizada metodologia da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP). Segundo Igor Tavares, a Bacia de Santos está vivendo um momento muito importante. Com os recentes leilões anunciados pelo Governo Federal, as expectativas que existem em relação à região são enormes. “A Santos Offshore vem para consolidar este momento, aumentando a velocidade do desenvolvi-
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mento da região e a ampliação da capacidade da indústria de bens e serviços”. A Santos Offshore será realizada de 8 a 11 de abril de 2014 no Mendes Convention Center, sempre a partir das 14h. Mais informações podem ser obtidas no site santosoffshore.com.br.
Mudança na organização A partir da próxima edição, a Santos Offshore passa a ser realizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, maior organizadora nacional e internacional de feiras e eventos. Com isso, passa a fazer parte da rota dos principais eventos internacionais e da agenda de empresários e grandes compradores internacionais do setor. Isso porque a empresa é a mesma organizadora da World Future Energy Summit (Abu Dhabi – Emirados Árabes), Brasil Offshore (Macaé – Rio de Janeiro) e SPE Offshore Europe (Aberdeen – Escócia), os maiores eventos do segmento no mundo.
Santos Offshore with new format The Fair will be held every two years
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he new Santos Offshore Fair format, the main business meeting from Santos Basin, has been presented. One of the new features is that, from 2014 on, the event will be held every two years. It was decided in order to make this event to be aligned to the national events calendar, as well as the actual production cycle from the pre-salt in São Paulo City. Another change will be about The Santos Offshore Congress. The technical meeting will bring together the most important names in the oil exploration and production fields, and will be held and organized by The Brazilian Petroleum Gas and Biofuels Institute (IBP). These and other information were given by the Director of Energy from the Reed Exhibitions Alcântara Machado, Igor Tavares. For the next year, organizers expect to exceed the numbers of the last edition, held in October 2012. In 2014, Santos Offshore hopes to bring at least 200 exhibitors, and among them International Oil Companies (IOCs) and National Oil Companies (NOCs), Drilling Contractors (drilling companies), logistics operators and subsea activities (submarine), machinery and equipment suppliers, funding agencies and consultancies. They are also expecting more than 18.000 visitors running approximately R$ 90 million inroundtable business. Thesekind of business will be promoted by the Oil & Gas Committee, the Central Federation of Industries of the State of São Paulo (Competro), Federation of Industries of the State of São Paulo (FIESP), Center of Industries of the State of São Paulo (Ciesp) and Sebrae-SP. The applied methodology will be the one from The National Organization of
the Petroleum Industry (ONIP). According to Igor Tavares, Santos Basin is experiencing a very important moment. Due to recent auctions announced by the Federal Government, the existing expectations related to the region are promising. “The Santos Offshore comes to consolidate this point, increasing the development around the region as well as the capacity of the industry related to goods and services.” The Santos Offshore will be held from the 8th to the 11th of April 2014 at the Mendes Convention Center, starting, as always, at 2:00pm. More information can be found at www.santosoffshore.com.br.
Organization Changes Starting this year, Santos Offshore happens to be held by Reed ExhibitionsAlcantara Machado, the largest organizer of national and international trade fairs and events. Due to this change, it becomes part of a route regarding the major international events,entrepreneurs booked schedules, as well as, major international buyers in the industry. That’s because the same company is organizing the World Future Energy Summit (Abu Dhabi - UAE), The Brazil Offshore (Macaé - Rio de Janeiro) and SPE Offshore Europe (Aberdeen - Scotland), named as the major events of the segment in the world.
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Foto/Photo: Divulgação
Profissão / Profession
Piloto de ROV:
uma profissão de futuro 22 •
Tecnologia aprimora técnicas de exploração de petróleo em águas profundas através de imagens geradas por operadores
onde não seria possível a ação de um mergulhador. Por isso, o piloto de ROV tem se tornado um dos mais novos e promissores profissionais do país. Os operadores estão sendo recrutados para a exploração de petróleo em águas profundas, na camada pré-sal. Formado em Eletrotécnica, Alexandre Augusto Vieira, de Rio das Ostras, está há 11 anos na profissão e, atualmente, como supervisor de ROV. O interesse surgiu depois de uma conversa com um amigo que já trabalhou com o equipamento. Ele diz que o mercado está em plena expansão, pois se trata de uma tecnologia que permite o alcance de níveis de operação que o mergulhador não se condiciona. “Quem trabalha com mergulho tem certas limitações com o corpo no fundo mar. O ROV pode atingir de três a quatro mil metros de lâminas d’água, enquanto o mergulhador somente até 300 metros de profundidade”, ressalta Alexandre. O supervisor explica que todos os comandos dos movimentos do ROV são feitos através de uma cabine com monitores de TV, onde são geradas as imagens transmitidas pelo robô. Segundo Alexandre, o ROV é capaz de realizar operações de instalação, inspeção e manutenção de equipamentos e conexão de sistemas elétricos, eletrônicos e hidráulicos. “Através das imagens, a gente pode executar desde corte de linhas, atuação de válvulas até pesquisas e inspeções no leito marinho. Nós somos os olhos do cliente no fundo do mar. Nossa função é dar suporte a perfuração, mostrar tudo que é instalado e executado nas operações junto à plataforma, fornecendo as imagens do que está acontecendo. O ROV facilita essa comunicação para melhor planejamento para manutenções e outras operações de uma empresa”, destaca. Para Alexandre, com a chegada de novas plataformas cria-se mais força de trabalho. Ele acredita que esta seja uma carreira promissora tanto no Brasil como no exterior. O supervisor conta que só este ano, a empresa onde trabalha realizou dois processos seletivos para recrutar trainee para atuar em operações com ROV. “O mercado é dinâmico e o profissional dessa área é polivalente. A profissão nos obriga a aprender todas essas noções diariamente. Entramos com uma especialidade e vamos desenvolvendo outras com o tempo. Exige muito estudo, sempre surge um equipamento novo e temos que estar sempre adquirindo conhecimento”, completa o supervisor de ROV.
Foto/Photo: Samuel Rocha
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perar um submarino robô que navega pelo fundo do mar – este chamado de ROV (Remote Operated Vehicle), uma ferramenta que tem, atualmente, um papel fundamental na inspeção, manutenção, reparo e instalação de equipamentos submarinos, que são utilizados pela indústria de exploração de petróleo. O ROV tem múltiplas finalidades, desde a pesquisa e prospecção até a produção de petróleo. No Brasil, tem-se aprimorado as técnicas de exploração em águas profundas e utilizado técnicas mais modernas como essa para garantir uma maior capacidade operacional. O ROV é um mecanismo articulado, que através de controle remoto na superfície, é capaz de realizar uma série de operações submarinas em locais ou condições
Alexandre Augusto Vieira, de Rio das Ostras, atua há 11 anos na profissão / The Rio das Ostras resident, Alexandre Augusto Vieira, has been working on this position for 11 years
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ENTRADA NO MERCADO
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De acordo com o instrutor técnico de curso de ROV, Jackson Afonso, que trabalha em escola técnica de Rio das Ostras, várias empresas da região, que prestam serviço não só para a Petrobras como também para estrangeiras, que tem concessão de explorar petróleo no país, estão trabalhando para atender o mercado. Ele conta que estas companhias abrem vagas nos seus processos seletivos para que o aluno possa entrar como trainee de pilotos ROV e que a demanda está crescente para profissionais que se encaixam no perfil dessas empresas. Ultimamente, tem se falado mais em ROV, por conta da demanda do pré-sal, o que tem levado mais profissionais a se interessarem pelo mundo da robótica submarina. “São profissionais e alunos recém-formados nas áreas técnicas, que buscam um diferencial no mercado de trabalho para atender uma das áreas mais técnicas na exploração do petróleo mundial. No entanto, infelizmente, a grande maioria dos meus alunos não é da região, vem de outras cidades”, comenta. Segundo Jackson, para atender as empresas que utilizam o ROV nas suas intervenções é necessário a formação técnica (mecânica, eletrotécnica,eletrônica, entre outras) e diz que, o inglês também é um diferencial para a profissão. O jovem Diego Carvalho, de 24 anos, entrou no mercado como operador de ROV há quase dois anos. Sua formação é de técnico em Automação Industrial e em Mecânica. Ele conseguiu a vaga na sua empresa através de um processo seletivo, no qual a Escola Técnica de Campos dos Goytacazes foi convidada para levar alguns alunos a base da empresa para concorrer a vaga. Para ele, foi um grande passo para sua vida profissional. Diego diz que trabalhar com ROV é muito interessante, pois toda a orientação no fundo do mar é feita pelos operadores, que seguem uma cartilha que deve ser cumprida para evitar possíveis danos a empresa. Ele destaca que o mercado é promissor e que, acredita que a procura por profissionais cresce de acordo com a busca por petróleo, trazendo boas perspectivas de futuro para os jovens. “Sempre que um navio ou plataforma novos chegam, existe grande possibilidade de precisarem de um sistema de ROV a bordo, ou seja, no mínimo seis profissionais, uma vez que as equipes, geralmente, são constituídas por 3. Para quem fala inglês ainda existe a possibilidade de ir trabalhar fora. Com as boas instituições de cursos técnicos as possibilidades são amplas, uma vez que o requisito mínimo para trabalhar neste segmento é Para o operador Diego Carvalho, o mercado traz boas perspectivas para possuir um curso técnico a nível de indústria”, conclui o operador, acrescentando que pretenos jovens / According to the operator de se aperfeiçoar ainda mais no setor e melhorar o inglês, para lidar melhor com os muitos Diego Carvalho, the market brings good prospects for young people estrangeiros que trabalham no Brasil.
ROV Pilot: a profession of the future Technology improves techniques of oil exploration in deep waters through images generated by operators
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perating a submarine robot that navigates under the sea - called ROV (Remote Operated Vehicle), a tool that currently has an important role in the inspection, maintenance, repair and installation on the subsea equipments used by the oil exploration industry . The ROV has multiple purposes, from research to production and oil exploration. In Brazil, we have improved the techniques of deepwater exploration using more modern techniques like this to ensure greater operational capacity. The ROV is a hinge mechanism via remote control on the surface, able to perform a series of submarine operations in locations or conditions which would not be possible be performed by a diver. Therefore, the ROV pilot has become one of the most promising new professionals in the country. Operators are being recruited for oil exploration in deep waters, in the pre-salt layer. Graduated in Electrical Engineering, Alexandre Augusto Vieira, resident of Rio das Ostras City, has been working in this position for 11 years, and currently as a ROV supervisor. The interest came about after a conversation with a friend who has worked with the equipment. He says the market is expanding a lot, because this is a technology that allows submarine operations in locations or conditions which would not be possible be performed by a diver. “Who works with diving has certain limitations with the body under the water. The ROV can reach three to four
thousand water depths, while the diver only up to 300 meters deep, “says Alexander. The supervisor explains that all the movements command from the ROV are made through a cabin with TV monitors, that generate the images transmitted by the robot. According to Alexander, the ROV is able to perform operations of installation, inspection, equipment maintenance, besides electrical, electronic and hydraulic connections. “Through the images, we can run from cutting lines, valve actuation up to surveys and inspections on the seabed. We are the customer´s eyes in the seabed. Our role is to support the drilling, show everything that is installed and run operations along the platform, providing images of what is happening. The ROV facilitates this communication to better planning for maintenance and other operations in the company, “he says. According to Alexander, with the new platforms arrivals, we create more work forces and he believes that this is a promising career, both in Brazil and abroad. The supervisor says that only this year, the company has done two selection processes to recruit ROV operations trainees. “The market is dynamic and professionals in this area are multipurpose. The profession requires us to learn all these concepts daily. We start doin one thing and keep improving developing others. It requires much study, because there is always a new outfit and then, we must be acquiring knowledge, “says the ROV supervisor.
Market entry According to the Technical Trainer Course ROV , Alfonso Jackson , who works in technical school in Rio das Ostras, several companies in the region , providing service not only to Petrobras as well as for foreigner companies, which has concession to explore oil in the country are working to meet the industry needs . He says these companies open spaces in their selection process giving opportunity to the students can to get a chance as a ROV operator trainee. He says the demand is growing for professionals who fit the profile of these companies. Lately, we have been talking more about ROV , due to the demand of the pre -salt layer, the fact has led most professional getting interested in the world of underwater robotics . “There are professionals and students graduated in technical fields , looking for a job opportunity to meet one of the most technical area in the oil exploration world . However,unfortunately , the majority of my students are not residents from the region. Theyusuallycome fromothercities, “hesays . According to Jackson, in orde to attend the companies using the ROV in their interventions, is needed technical training (mechanical, electrical, electronics, among others) and he even says, that english is also an advantage for the occupation. The instructor has also said that currently, there are ROV courses costing R$ 1,500. “If the person can invest in this training, in order to be eligible fo a coming opportunity, and for those who invest in this area, there are great chances to find a job because there are numerous companies working
with ROV, not only in Campos Basin, but in all basins dealing with oil exploration. The demand for these professionals has a great future, and yes is indeed a very promising career “he says. Diego Carvalho, 24 years old, got into this market as a ROV operator for almost two years. His training is technical in Industrial Automation and Mechanics. He got a job in the company through a selection process, in which the Technical School of Campos dos Goytacazes City was invited to lead some students to join the selection process. For him, it was a big step for his professional life. Diego says that working with ROV is very interesting because all the guidance on the seabed is made by operators, following a guide book that must to be obeyed in order to avoid possible damages to the company. He points out that the market is promising and believes that the demand for this kind of professional grows according to the oil search, bringing good prospects for young people. “Whenever a new arriving vessel or platform happens, there is high possibility of requiring a ROV system aboard, which means they will need at least six professionals to deal with it, since the teams are usually formed by 3. For those who speak English there is a better possibility of working abroad. Due to the good technical courses we have, the possibilities are greater, since the minimum requirement to work in this field is to have a technical industry course, “concludes the operator , adding that he aims to further improve his performance and English to cope better with the many foreigners working in Brazil .
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Petróleo em Foco Por Roger Vilela
Locar entrega o décimo barco para a Petrobras A Locar entregou o décimo barco para a Petrobras. As embarcações são usadas no apoio às plataformas e na prestação de serviços e representam um investimento de mais de R$ 120 milhões. Ao todo são dez LH (Line Handling), sendo nove modelos LH2500 e um modelo LH1200. Das embarcações da Locar contratadas pela Petrobras, quatro têm contratos de quatro anos, renováveis por mais quatro, e as outras seis têm contrato de oito anos, renováveis por mais oito.
Petrobras antecipa conclusão da plataforma P-62 A Petrobras antecipará, de fevereiro de 2014 para o fim deste ano, a conclusão da plataforma P-62. A unidade faz parte do módulo quatro de produção do campo de Roncador, na Bacia de Campos. Com a operação da nova plataforma a produção da companhia vai saltar do patamar atual de 2 milhões de barris/dia para 4,2 milhões de barris/dia, em 2020.
Navios maiores são cada vez mais frequentes no Porto de Santos O Porto de Santos tem recebido navios cada vez maiores com mais frequência. De acordo com a Praticagem de São Paulo, embarcações de mais de 335 metros de comprimento, que antes atracavam com uma frequência mensal no cais santista, agora chegam, pelo menos, a cada dez dias. As consequências são a redução de custos no transporte de mercadorias e, em contrapartida, manobras cada vez mais delicadas no canal de navegação. Segundo dados catalogados pela Praticagem, o aumento no tamanho dos navios que atracam no complexo santista começou a ser sentido em 2011. Neste ano, as embarcações com mais de 300 metros começaram a operar na cidade. Foi neste mesmo período que a tonelagem dos navios também aumentou. Cerca de 40% da frota era capaz de transportar mais de 40 mil toneladas. Hoje, 46% dos cargueiros têm esse perfil.
Menos 38 escritórios no Brasil e exterior A Petrobras vai fechar 38 escritórios e empresas no exterior até dezembro de 2015. A ação faz parte do plano de desinvestimentos para concentrar recursos no pré-sal brasileiro. Na Colômbia, por exemplo, onde a estatal brasileira tinha mais de uma empresa, permanecerá com o escritório. A Petrobras está atualmente em 17 países. O objetivo da redução da operação no exterior é economizar recursos para dar prosseguimento ao plano de investimentos da empresa de US$ 236,5 bilhões até 2017, com foco na produção do pré-sal. Para este ano, a Petrobras estima vender US$ 9,9 bilhões em ativos, a maioria fora do país.
Aliança Navegação batiza novo porta-contêineres A Aliança Navegação e Logística batizou seu novo porta-contêineres Fernão de Magalhães, no Porto Chibatão, em Manaus. A embarcação é a segunda a ser batizada de uma série de quatro navios idênticos com capacidade para 3.800 TEUs e 500 tomadas para contêineres refrigerados. Todos os novos porta-contêineres entrarão no serviço de cabotagem da Aliança.
Encerrada ação contra Transocean e Chevron por vazamento na Bacia de Campos Ao homologar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado no último dia 13 de setembro entre a Chevron do Brasil, a Chevron Latin America, a Transocean Brasil e o Ministério Público Federal (MPF), o juiz da 1ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Raffaele Felice Pirro, extinguiu as duas ações civis públicas movidas pelo MPF contra as companhias, que somavam indenizações no valor de R$ 40 bilhões. As empresas foram apontadas como responsáveis pelos vazamentos de petróleo ocorridos no Campo de Frade, na Bacia de Campos, em novembro de 2011 e em março de 2012. A homologação não extingue, entretanto, a ação criminal movida pelo MPF, que está em análise, em segunda instância, no Tribunal Regional Federal (TRF), aguardando parecer sobre a aceitação ou não da denúncia criminal. 28 •
Oil in Focus By Roger Vilela
Locar deliveries the 10th vessel to Petrobras Locar has delivered the 10thvessel to Petrobras. The vessels are used to provide support and services to the platforms, and they represent an investment of more than R$ 120 million. Altogether, there are ten vessels LH (Line Handling), being nine modelsLH2500 and one model LH1200. From the Locar vessels contracted by Petrobras, four of them have a fouryears contract period, renewable for another four, and six of them have eight-years contract period, renewable for a another eight.
Petrobras has fast-tracked the completion of its P-62 Platform Petrobras has fast-tracked the completion of its P-62 Platform from February 2014 to the end of this year. The unit makes part of the fourth production module from Roncador field, in the Campos Basin. With the operation of the new platform the company’s production will increase the current level of 2 million barrels / day to 4.2 million barrels / day in 2020.
Larger vessels are increasingly frequent at Port of Santos The Port of Santos has received larger vessels increasingly frequent than before. According to the Pilotage of São Paulo, vessels over 355 meters length, which used to be docked monthly, now arrive at least every ten days. The consequences are the cost reduction related to themerchandize transportation, as well as delicate maneuvers been done in the navigation channel. According to reports cataloged by the Pilotage, the increase in size of vessels docking at Santos complex began to be felt in 2011. This year, vessels over 300 meters began operating in the city. It was during this period, thatthe vessel tonnage has also increased. About 40% of the staff was able to transport more than 40 tons. Nowadays, 46% of the freighters have to perform such activity.
Petrobras with less than 38 offices in Brazil and abroad Petrobras will close 38 offices and overseas companies until December 2015. The action is part of the divestment plan to concentrate resources in the Brazilian pre-salt layer. In Colombia, for example, where the Brazilian Company has more than one company, it will remain with the office. Petrobras is currently in 17 countries. The purpose of the reduction of foreign operation is to save resources to continue with the investment plan of R$ 236,5 billion by 2017, focusing on the production of pre-salt. For this year, Petrobras expects to sell R$ 9,9 billion in assets, mostly outside the country.
Alliance Navigation christens new container ship
The Alliance Shipping and Logistics has christened its new container shipFernão de Magalhães at the Porto Chibatão in Manaus. The new vessel is the second to be named and is one of the four identical ships from the explore series, with a slot capacity of 3.800 TEU and 500 reefer plus for refrigerated containers. All the new ships will be making cabotage service.
It is dismissed the lawsuit been filed against Chevron and Transocean due to Oil Spills in Campos Basin After the AdjustmentConduct Term (TAC), was approved and settledon the last September 13th, between Chevron do Brazil, Chevron Latin America, Transocean Brazil and the Federal Public Ministry (MPF), the Judge of the 1st Federal Court of Rio de JaneiroRaffaeleFelicePirro, has extinguished the two civil suits filed against the companies by the MPF, which amounted compensations in the total of R$ 40 billion. The companies were questioned about the oil spills occurred at Frade Field located in the Campos Basin, in November 2011 and March 2012. The process is not extinguished, however, the criminal complaint filed by the MPF, which is under review, on appeal, in the Regional Federal Court (TRF), awaiting a sight regarding the acceptance or not of proceeding on a criminal complaint.
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Transporte / Transport
Dispersão geográfica exige transporte que garanta integridade de cargas para plataformas
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Fotos/Photos: Divulgação
Transporte de conteineres ligados a geradores já foi implantado para atendimento de rotas em cidades como Macaé, Niterói, Vitória, Fortaleza e outras / Containers Transportation connected to generators have been deployed to attend the routes in the cities such as Macaé, Niterói, Vitória, Fortaleza and others
Foto/Photo: Samuel Rocha
desperdício para as empresas, que precisam transportar os produtos para regiões mais amplas e distantes. De acordo com o diretor, a partir daí, a empresa começou a pesquisar o mercado em busca de uma solução. “Hoje a empresa trabalha com o modelo Reefer, em que são utilizados geradores de energia específicos para conteineres equipados nas carretas. A base de atendimento continua sendo Macaé, mas já expandimos para outras unidades, em outros estados. Nesse segundo semestre, o serviço foi patenteado”, afirma o diretor da empresa, que tem base operacional localizada no município de Rio das Ostras. A primeira cliente da MD a adquirir o modelo de transporte foi a Sodexo, empresa que possui uma grande oferta de serviços integrados a alimentação. Segundo o gerente comercial da multinacional, Renato Melo, a empresa adotou o modelo com geradores há um ano e meio, porque havia a necessidade de garantir uma cadeia fria durante as entregas de produtos na região Nordeste. Para ele, nesse mercado da indústria de petróleo e gás, os desafios são muitos em termos de logística, pois exige uma busca constante de métodos e recursos para atender de forma segura, e em especial essa atividade, que é levar qualidade de vida às pessoas em alto mar, fornecendo serviço de hotelaria completo. “A falta de um sistema de transporte de alimentos como esse, estava prejudicando muito o desempenho das operações. Com a ação e parceria com a MD, desenvolvemos esta
Diretor comercial Luiz Araújo Filho diz que sistema conserva mercadorias por mais tempo, evitando desperdício para as empresas / The Commercial director Luiz Araújo Filho, says that the system preserves the merchandizes for longer, avoiding wasted for companies
Era do gelo seco está acabando e dinâmica atual de transporte de produtos refrigerados é feito com geradores de energia
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ara agilizar o processo de embarque, desembarque e despacho de cargas no segmento offshore, as empresas precisam agregar serviços diferenciados na dinâmica de transporte rodoviário de mercadorias, principalmente, daquelas que necessitam de temperatura controlada e condições sanitárias adequadas, como carne e outros alimentos que vão para as plataformas. Segundo o diretor comercial da MD Logística, Luiz Araújo Filho, existe uma dispersão geográfica grande das unidades e que, independente das necessidades do trajeto, as empresas precisam que os produtos sejam armazenados de forma que garanta a integridade da carga durante as operações e até chegar ao destino. Luiz lembra que hoje ainda existem muitas empresas que utilizam conteineres no transporte com sistema de gelo seco para manter a temperatura dos alimentos. No entanto, ele explica que o gelo seco tem uma vida útil curta e ninguém pode garantir o quanto vai demorar uma viagem. “O transporte para longas distâncias é inviável com gelo seco. Além disso, as empresas tiveram que se adequar a nova legislação para jornada de trabalho dos motoristas, que têm que fazer uma interjornada. Isso fez com que o tempo de estrada aumentasse, dificultando o transporte desses alimentos. Rotas que eram feitas em dois dias, são feitas em três”, ressalta. Enxergando essa necessidade, Luiz conta que os clientes da MD passaram a exigir um sistema de transporte que garantisse o não
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TRAJETO DO CONTEINER estratégia de negócios para viabilizar nossas operações no Nordeste do país. É um processo eficaz, que elimina os riscos de perda de produtos durante o transporte”, declara Renato. O diretor da MD diz que a busca de soluções que atendam a essas necessidades dos clientes se deve também a outros problemas de logística na indústria petrolífera como a baixa estrutura portuária e baixa oferta de mão de obra, além de as vias de acesso não estarem preparadas para caminhões. “As demandas são distintas e entendo isso como um problema conjunto. Por isso, tentamos fazer integração com os clientes, daí vem as soluções mais adequadas e a sinalização de problemas na cadeia produtiva. Além da preocupação com a conservação das mercadorias, também há a questão do impacto ambiental. Mas hoje, o mercado traz caminhões com mecânica desenvolvida para diminuição de poluentes. O transporte rodoviário é o mais movimentado no Brasil e tentar fazer com que essa realidade seja mais sustentável é bom para todo mundo”, acrescenta Luiz, informando que a MD (há quatros anos no mercado) trabalha, atualmente, com frota de 10 carretas próprias e caminhões agregados, toda rastreada e carga segurada.
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Carretas de 15 metros são equipadas com geradores de energia de 440v. O modelo de transporte de conteineres ligados já está implantado para atendimento de rotas nas cidades de Macaé, Niterói, Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, Aracaju, Fortaleza e Itajaí (SC). De acordo com Luiz Araújo Filho, os conteineres são, primeiramente, estufados, armazenados, e ligados, na base do cliente. Depois são carregados em carretas com gerador de energia. Os conteineres são descarregados no porto e mantidos ligados a espera do embarque. Em seguida, eles são transportados, ligados, até o destino final. Quanto as vantagens do modelo de transporte adotado pela MD Logística, o diretor comercial destaca a garantia de temperatura de segurança durante toda a cadeia, mais eficácia e segurança operacional, controle de temperatura a cada oito horas durante o trajeto base/porto, com report para equipe de segurança alimentar do cliente. Além disso, durante o trajeto, o gerador é abastecido juntamente com o caminhão. Sendo necessário espera do porto, é garantida uma autonomia de quatro dias sem abastecimento.
Geographical dispersion requires transportation to ensure the integrity of loads in platforms CONTAINERS ROUTE
The dry ice times is ending and, nowadays, new means of transportation dealing with refrigerated merchandises, is done by the use of generators
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o speed up the process of loading, unloading and load dispatch in the offshore field, companies need to add unique services regarding merchandize road transportation, mainly those requiring temperature controlled and good sanitary conditions, such as meat and other food used in platforms. According to the commercial director of MD Logistics, LuizAraújoFilho, there is a wide geographical dispersion between units, reason why, regardless the rout needs, companies must have the merchandize to be stored in a proper way ensuring the load integrity during the operation until it arrives at the destination. Luiz remembers that, nowadays, there are many companies still using containers with dry ice transport system to keep the food temperature. However, he explains that dry ice has a short shelf life and no one can guarantee how much time a trip will take. “The long distances transportation using dry ice is impracticable. Besides, companies have had to adapt themselves to the new legislation about the drivers workday, who need to make overtime. This new law has increased the time on the road, making these products transportation more difficult. “Routes that used to take two days long trip, now it takes three,” “he says. Seeing this need, Luiz says that clients from MD now require a transportation system that guarantees the “no waste”, which may be generated to companies who need to transport the products to long distance regions. According to the director, thereafter, the company has begun to research this specific market seeking a solution. “Nowadays, the company is working with the Reefer model, which power generators are used for specific equipped containers on our trucks. Our assistance base to the clients remains in Macaé. However, we have already expanded many units to other states. In this second semester, the service was patented, “says the director, who runs an operational base located in Rio das Ostras City. The first MD customer to purchase the new model was Sodexo, a company which has a wide range of integrated services related to employees food benefit cards. According to the multinational business manager, Renato Melo, the company has acquired the model with generators a year and a half ago, because they realized the need they had in order to ensure the “cold chain”, which means better product refrigeration, during deliveries in the Northeast part of the country. According to him, there are many challenges in the oil and gas field dealing with logistics, and it requires a constant research for methods and resources to meet safely, in particular this kind of activity, which the main purpose is to bring quality of life to people offshore, providing a full service during their staying . “The lack of a transport system like this was
Trucks measuring 15 meters length are equipped with 440v power generators. The transport containers bound model is already implanted to provide service routes in the cities of Macaé, Niterói, Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, Aracaju, Fortaleza and Itajaí (SC). According to LuizAraújoFilho, the containers are first filled and stored at the client base. Then, they are loaded onto trucks with power generator. The containers are unloaded at the port and kept connected to expect shipment. Then, they are transported to the final destination. Dealing with the advantages from this transport model adopted by MD Logistics, the commercial director highlights the temperature safety guarantee throughout the whole process, more effective and operational safety, temperature control every eight hours during the route from the base x port, with report tracks to the safety customer team. Besides, during the trip, the generator is supplied in the same time the truck is. If necessary to be held at the port, it is guaranteed autonomy four days without refueling.
damaging the operations performance. Through this action and partnership with MD, we´ve developed this strategy to enable our business operations in the Northeast. It is an effective process eliminating the risk of merchandize loss during shipping,” says Renato. The MD director says that research for solutions to meet these customers’ needs, was also due to other logistical problems in the oil industry, such as the low port structure, low labor offers and roads access unprepared for trucks. “The demands are different and I understand that being “a set of problems”. Reason why, we try to make integration with customers getting the most appropriate solutions and signaling problems in the production chain.” In addition, dealing to the concern about merchandize preservation, there is also the issue with environmental impact. However, nowadays, the market brings trucks with mechanical developed in order to decrease pollutants. “Road transportation is the busiest in Brazil and trying making this reality more sustainable is good for everyone, “says Luiz, stating that the MD (operating for four years in the market) currently works with its own fleet of 10 trucks, all tracked and with insured cargo. • 33
EMPREGABILIDADE NO SETOR DE PETRÓLEO E GÁS! Por: Ricardo Marinho
ESTÁGIOS NO SETOR DE PETRÓLEO E GÁS ATRAEM NOVOS TALENTOS Ao contrário do que muitos possam imaginar, os programas de estágios, entre outras coisas, formam cidadãos, e promovem o desenvolvimento socioeconômico do país. Existe uma substancial evidência sobre a importância dos programas de estágios, para os alunos com formação técnica e universitária, principalmente, para o setor de petróleo e gás, que em tempo de exploração da camada do pré-sal continua sendo um dos mais promissores. O estágio sempre cria oportunidades de aprendizado para a formação dos futuros talentos das empresas. Através dele, é possível acompanhar de perto a trajetória de futuros profissionais, transformando teoria em prática e oferecendo um ambiente rico em oportunidades de desenvolvimento. O programa de estágio, por mais simples que seja, pode representar uma fonte de captação de talentos para o quadro efetivo da empresa.
Os principais desafios para os estagiários no setor O primeiro desafio sem, dúvida alguma, é ter uma boa formação técnica ou universitária, independentemente, da instituição onde foi feito o curso. Outro desafio é saber trabalhar em equipe. Já foi o tempo que uma única estrela brilhava sozinha dentro de uma organização, agora, valoriza-se a constelação, e saber trabalhar em equipe é uma das maiores exigências dos chefes e supervisores do setor de petróleo e gás. Nos dias atuais predomina a equipe, e só o fato de você, como estagiário, poder fazer parte dela, já é um bom começo, para mostrar o seu talento e conquistar os seus objetivos. Outras dicas importantes são: • Procure conhecer a empresa, o grupo que ela faz parte, sua missão, visão etc; • Procure ser mais empático; • Seja solidário com os colegas; • Mantenha uma postura ética; • Seja comprometido; • Não deixe de participar. Ricardo Marinho: mestrado em Administração de Negócios; especialização em Propaganda e Marketing; Engenharia do Petróleo e Gás; graduado em Administração de Empresas; debatedor da Rádio 93 FM MK Publicitá; professor universitário e autor de diversos livros do setor de petróleo e gás. 34 •
Integração perfeita entre aluno, instituições de ensino e empresas Há um consenso, entre aluno, universidade e empresas, quanto a importância da formação desse tripé, para promover o desenvolvimento de novos talentos no setor de petróleo e gás. Na medida em que alunos, instituições de ensino e organizações passam a caminhar na mesma direção, aumenta substancialmente as perspectivas de dias melhores para todos. Os desafios dos alunos de cursos técnicos e universitários nesse novo milênio já foram delimitados, sendo assim, é preciso que as empresas do setor de petróleo e gás abram caminhos para que esses possam desempenhar todo seu potencial.
Pequenos estágios e grandes oportunidades Os desafios profissionais do novo milênio para os estagiários são cada vez maiores e já foram delimitados pelas mudanças. Sem perder o pique, os alunos de todos os cursos precisam assumir uma postura mais estratégica em relação ao seu futuro profissional. Os pequenos estágios ou aqueles estágios de curta duração precisam ser encarados como grandes empregos. Esses podem ser o primeiro degrau de uma escalada na busca de uma boa oportunidade de trabalho. Atualmente, predominam nas organizações em geral, executivos e empreendedores que deram os seus primeiros passos profissionais em um simples estágio e os tornaram em grandes empregos.
Fale com o colunista: ricardomarinho2003@yahoo.com.br
Employment prospects in the oil and gas industry By Ricardo Marinho
TRAINEE PROGRAM IN THE OIL AND GAS FIELD ATTRACTS NEW TALENTS Unlike to what many of you might think, trainee programs, among other things, generate citizenship and promote socioeconomic development in the country. There issubstantial evidence about the importance of trainee programs, destined to the students with technical and bachelor graduation, specially dealing with the oil and gas f ield, due to the pre-salt layer exploitation being the most promising matter. The trainee program creates learning practical opportunities to the future and professional talents to the Companies. Through it, you can closely follow the trajectory of future professionals, turning theory into practice and providing a rich environment of development opportunities. The trainee program, however simple it may be, it can be a source of attracting good professionals to the company´s headcount staff.
Perfect integration between students, educational institutions and Private Companies There is a consensus among the student, educational institutions and private companies, dealing with the importance of this tripod composition, in order to promote the development of new talents in the oil and gas field. By the time the students, educational institutions and organizations start moving in the same direction, it substantially increases the prospects of better days for everyone. The challenges faced by students from technical and bachelor levels in this new millennium have been delimited, this way, it is necessary that Companies from the oil and gas fields open paths for those who need to perform their full potential.
Short period trainee programs and big opportunities The new millennium professional challenges for the trainees are worse each day, and they have been delimited by the new changes. Without missing a bit, students from all the courses must seek for a better strategy referred to their professional future. The short period trainee programs must be faced as big job opportunities. These may be the first step for a great job in the future. Nowadays, corporate executives and big entrepreneurs are predominant inside the organizations and most of them, have given their first steps through a trainee program and have created this into a great job opportunity.
The main challenges for the trainees in the field The first challenge, without any doubt, it is to have a good technical or bachelor graduation, regardless, the educational institution the course has been taken. Another challenge is get a knowledge about how making part and working as a team. There was a time which a single star shone alone inside an organization, now, the most valuable thing is the constellation, and working as a team is one of the major demand required by the bosses and supervisors in the oil and gas field. Nowadays what predominates is the team, and by the fact that you, as atrainee, become part of it, it is already a good start to show your talent and achieve your goals. Other important tips are: • Acquire knowledge about the company, the group it belongs, its mission, vision, etc; • Try to be more empathetic; • Be supportive to your co-workers; • Be committed; • Be sure to participate. Ricardo Marinho: Master Degree in Business Administration, Major in Advertising and Marketing; Oil and gas Engineering; Degree in Business Administration; Discussant from the Radio channel FM 93 Mk Publicitá; University teacher and author of several books from the oil and gas field. Contact columnist: ricardomarinho2003@yahoo.com.br
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Tecnologia / Technology Fotos/Photos: Divulgação
Corrosão: um
dos desafios offshore Mercado busca a cada ano conter um dos principais problemas em alto mar 36 •
Novidades no mercado
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e o mercado de petróleo e gás pretende atingir os números desejados nos próximos anos, os especialistas não devem se preocupar somente com a exploração e extração da riqueza. É preciso cuidar que não só as estruturas como plataformas e navios produtores, mas também outros equipamentos utilizados em alto mar sejam resistentes e não parem de funcionar, por exemplo, devido a constantes manutenções em tubos e estruturas metálicas devido a corrosão. Lutar contra esses efeitos de ambiente a milhares de quilômetros da costa brasileira é um desafio. Mas, o mercado tem apresentado inúmeras possibilidades para que os problemas advindos do tempo como a ferrugem sejam evitados por muitos anos. Às vezes, a garantia chega a quase três décadas. De acordo com o representante de uma empresa de materiais anticorrosivos, Flávio Antônio, entre os protetivos mais demandados pela indústria offshore estão os cerosos e os oleosos. Tudo isso, na tentativa de evitar com que os equipamentos sejam inutilizados rapidamente e prejudique o trabalho feito dentro das plataformas e navios. “Chegamos ao Brasil há dois anos e, logo no início, observamos que as empresas não tinham a cultura da prevenção. Isso acontecia até nas multinacionais, que precisam seguir as diretrizes de suas matrizes”. Além das estruturas que podem ser impermeabilizadas para evitar o desgaste com o tempo, um produto presente no mercado possibilita, por exemplo, evitar a corrosão e, consequentemente, manter o bom funcionamento das caixas de comandos elétricos. “Para isso, é necessário aplicá-lo nas laterais e dentro das caixas. Ele libera componentes químicos que inibem o processo corrosivo”.
A tecnologia para vencer este problema recorrente tem conseguido, algumas vezes, dar uma garantia de aproximadamente 25 anos às estruturas. De acordo com o diretor comercial da Sherwin-Williams, Durival Teixeira, atualmente, alguns contratos com grandes empresas já pedem este tempo de garantia. “Para isso, é necessário seguir um bom sistema de pintura, respeitando a quantidade de reaplicações, atingindo a espessura determinada”. Durival informou ainda que a tendência do mercado é produzir produtos que “curam”, ou seja, secam mais rapidamente. Entretanto, é preciso ter cuidado. “Sabemos que, além do próprio ambiente desfavorável, a corrosão pode aparecer depois de uma pancada de ferramentas nas estruturas metálica ou algum choque mecânico. Mas, uma falha na aplicação dos produtos nestas superfícies também pode gerar problemas precoces”.
Foto/Photo: Gilismar Correa
Cuidados com os dutos O setor de petróleo é também sem dúvida, uma indústria de dutos e conexões. Desde o início das atividades do segmento “upstream”, responsável pela exploração, perfuração e produção de óleo e gás, os dutos e estruturas estão presentes e podemos observá-los não só nas enormes plataformas de perfuração e produção, como nos risers e nos inúmeros tipos de mangotes para transferência dos fluidos, produtos químicos, lamas de perfuração, entre outros. Diretor da Tec Tubos, Nilson Aquino, explica Os dutos e as estruturas também fazem parte do segmento “downstream” com como funciona o processo para lutar contra a corrosão em alto mar / The Tec Tubes as atividades de transporte, refino e distribuição de petróleo. Director, Nilson Aquinas explains how the De acordo com o diretor da Tec Tubos, Nilson Aquino, para lutar contra a process to prevent corrosion on the high seas works corrosão, tanto os tubos, quanto as estruturas metálicas, são jateados, recebem a aplicação de um primer e depois de uma tinta epóxi. “Todo este trabalho para aumentar a durabilidade dos produtos, é feito também respeitando as especificações técnicas de cada projeto. Estes, às vezes, pedem outras aplicações de tintas especiais para aguentar ácidos, abrasivos e altas temperaturas”. Dependendo do que é pedido, algumas estruturas duram cerca de cinco a dez anos e, depois, pede uma manutenção. Mas já existem tintas que dão garantia ao contratante por mais de 20 anos, entretanto, são mais caras. Segundo ele, algumas empresas, por falta de conhecimento, deixam as peças entrarem em estado de corrosão, para depois realizarem a manutenção. “Vale lembrar que a prevenção tem menos custo do que corrigir um reparo. Aliás, de acordo com Nilson, o principal desafio contra a corrosão, é aplicar os produtos em uma peça já existente. Isso porque podem aparecer dificuldades, por exemplo, de se retirar a peça para fazer jateamento, ou fazer o tratamento in-loco. “Quando estes cuidados são tomados no momento da fabricação é bem mais fácil”, finalizou o diretor da Tec Tubos, que também possui expertise em todas as estruturas metálicas utilizadas na construção de uma plataforma.
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Foto/Photo: Divulgação
Uso doméstico Conhecidos pela alta resistência, alguns produtos utilizados na indústria de petróleo e gás têm ganhado as suas versões para a utilização doméstica. Este é o caso de alguns sprays desenvolvidos e lançados na Navalshore – Marintec South America 2013. Eles possibilitam aplicar uma película que pode ser removida com solvente orgânico ou vapor, ou ainda uma película que não pode ser retirada. “Algumas pessoas gostam de guardar peças metálicas em casa. Entretanto, é importante observar a maneira como deve ser feita”, disse Flávio. Segundo ele, esses produtos são também utilizados em chassis, caixas de rodagens, assoalhos, entre outros.
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Corrosion: One of the biggest challenges offshore
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f the oil and gas industry wishes to achieve the desired numbers during the coming years, experts should not only be concerned with the exploration and extraction. It is necessary to prevent not only structures such as platforms and FPSOs, but as well as, other equipments used in a deep or high seas which are resistant and do not stop working, for example, due to a constant maintenance on pipes and metal structures due to corrosion. Fighting against these environmental effects thousands of kilometers from the Brazilian coast it is a huge challenge. However, this industry has had numerous chances chasing problems arising from time over, such as rust avoided for many years. Sometimes the warranty is nearly three decades. According to an anticorrosive materials company representative Antônio Flávio, the most protective products demanded by the offshore industry are waxy and oily. All this, is an attempt to avoid the equipment to be destroyed quickly and impair the work done in the platforms and ships. “We arrived in Brazil two years ago and, as soon as we arrived, we observed that firms lacked a culture of prevention. This happened even in multinationals, which must follow the guidelines of their main bases.. “ Besides the structures that can be sealed to prevent abrasion due to time, an existing product on the market allows, for example, to prevent corrosion and thereafter, maintaining the proper functioning from the electrical control boxes. “For that, you need to apply it on the sides and inside the boxes. It releases chemicals inhibiting the corrosion process. “
News on the market The technology to overcome this recurring problem has gotten, sometimes, provides a guarantee of approximately 25 years for structures. According to the commercial director of Sherwin-Williams, Durival Teixeira, nowadays, few contracts sealed with large companies, have already asked this warranty time. “Therefore, it is necessary to follow a good paint system, respecting the amount of reapplication, reaching a given thickness.” Durival also informed that the market trend is to produce “healing products”, which means, drying faster products. However, we must be very careful. “We know that besides the unfavorable environment, corrosion can appear after a bang of tools in metal structures or any mechanical shock. Moreover, a failure in applying the product on these surfaces can also cause early problems.”
Oil and gas industry seeks each year to contain the major problem on the high seas Care about the ducts The oil field is also undoubtedly, an industry composed by pipelines and connections. Since the beginning on this segment activities called “upstream” an activity responsible for exploration, drilling and production of oil and gas. The pipelines and structures are presented and we can watch them not only at the huge drilling platforms and production, as well as in risers and in numerous types of hoses responsible to transfer the fluids, chemicals, drilling muds, among others. Pipelines and structures are also part of the segment “downstream” activities with transportation, refining and distribution of oil. According to the Tec Tubes Director, Nilson Aquino, in orde to prevent corrosion, the tubes and the metal structures are sandblasted, they receive the application of a primer and then an epoxy paint. “All this work done to increase the product durability, it is also made in compliance with the technical specifications of each project. These, sometimes, require other applications with special paints to endure acids, abrasives and high temperatures. “Depending on what is required, some structures last five to ten years and then request a maintenance service. Nowadays, there are paints giving assurance to the contractor for over 20 years. However, they are more expensive. According to him, some companies, due to lack of knowledge, leave the pieces come in a state of corrosion, then perform maintenance. “It is good toremember that prevention is less costly than correcting a repair. Perhaps,according to Nilson, the main challenge against corrosion is to apply the product on an existing piece.. Reason why difficulties can appear, for example, to withdraw the piece to blasting, or do the treatment in place. “When these precautions are taken at the time of manufacture is much easier,” concluded the Tec tubes director, which also has expertise in all metal structures used in the construction of a platform.
DOMESTIC USE Known for its high strength. Some products used in the oil and gas industry have won their versions for home use. This is the case of some sprays developed and released in the Navalshore - Marintec South America in 2013. They make it possible to apply a thin film which can be removed with an organic solvent or steam, or a thin film that can not be removed. “Some people like to keep metal parts at home. However, it is important to note the way it should be done, “says Flavio. According to him, these products are also used in chassis, boxes filming, floors, among others.
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PETRÓLEO E GÁS
ATUALIDADES Por Prof. Queiroga
Capacitação em Alta: Cursos na Área de Perfuração 1- A empresa Queiroga Treinamentos Corporativos e a Transocean firmam parceria para promoção de curso na área de Controle de Poços de Petróleo – Well Control. A primeira turma deve ocorrer em dezembro. O curso terá duração de oito horas em um único sábado e acontecerá nas modernas instalações do Centro de Treinamento da Transocean, no Parque dos Tubos em Macaé. 2- Já o segundo curso, denominado Perfuração: Concepts of Drilling vem da tradicional parceria da Queiroga Treinamentos Corporativos com a renomada empresa Vicel. O curso acontecerá em março de 2014, no Centro de Treinamento da Vicel, na Zona Especial de Negócios de Rio Das Ostras. As inscrições já estão abertas. Mais informações pelo e-mail: queirogatreinamentos@globo.com
Zoneamento Nacional de Recursos de Óleo e Gás
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, apresentou, no dia 10 de outubro, o estudo “Zoneamento Nacional de Recursos de Óleo e Gás”, em Brasília. Trata-se de uma publicação que mostra onde estão as zonas de importância relativas ao desenvolvimento econômico do setor de petróleo e gás natural no país, com referências geográficas. Segundo o ministro, o Brasil deverá se tornar, em muito pouco tempo, um país exportador de petróleo. O zoneamento é um projeto da mais alta relevância para o setor energético brasileiro. Pela primeira vez, governo e iniciativa privada passam a dispor do mapeamento detalhado e seguro das áreas prioritárias para o desenvolvimento da exploração de petróleo e gás. “A partir de hoje, ele estará disponível a todos os interessados”, afirmou o ministro Lobão.
Petrobras terá que investir R$1 bi a mais em Marlim Sul A Petrobras terá que ampliar seus investimentos em mais de R$ 1 bilhão em seu maior campo produtor, o Marlim Sul, diante de novas exigências da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A revisão do plano de desenvolvimento do campo já foi finalizada e deve ser aprovada em reunião da diretoria da agência, segundo matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo, no dia nove de outubro. Na bacia de Campos, Marlim Sul começou a ser explorado em 1994 e é o maior campo produtor de petróleo do país, com 15% da produção diária da Petrobras no Brasil. O novo plano prevê que a Petrobras faça pelo menos dez poços em Marlim Sul, sendo três ainda neste ano. Hoje há cerca de 40.
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UMA EMPRESA DA ZEN-RIO DAS OSTRAS Visite-nos em www.vicel.com.br ou entre em contato pelo vicel@vicel.com.br 42 •
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OIL AND GAS NEWS By Prof. Queiroga
Busy Training Area: Courses in Drilling Area 1- The Companies Queiroga Corporate Training and Transocean, have sealed partnership in order to promote courses in the area of Oil Wells ControlWell Control. The f irst course class might take place in December. It is an eight hours course, and it will be ministered on a single Saturday, at Transocean Training Center Facilities, located at “Parque de Tubos”, in Macaé. 2- There is a second course called Drilling: Concepts of Drilling comes from the traditional partnership between Queiroga Corporate Training and the reputed company Vicel. The course will take place in March 2014 at the Vicel Training Center, located at “The Business Special Zone” ( ZEN), in Rio das Ostras. Registration is already open. You can get more information through the following email: queirogatreinamentos@globo.com
Petrobras will have to invest R$ 1 billion more in “MarlimSul” Petrobras will have to expand its investment in over R$ 1 billion in its largest producing f ield, the “MarlimSul”, due to the new requirements made by the National Petroleum Agency (ANP). The development plan review of the respective f ield has been concluded, and should be approved at the agency board meeting, according to the newspaper “Folha de São Paulo”, published onOctober 9th. InCampos Basin, MarlimSul began to be explored in 1994 and it is the largest oil producing f ield in the country, with 15% of thePetrobras daily production in Brazil. The new plan provises that Petrobras makes at least ten wells in MarlimSul, being threedone this current year.Now a days, there are about 40 wells in this area.
National Zoning of Oil and Gas Resources The Minister of Mines and Energy, Edison Lobão, presented in Brasilia, on Thursday, the 10th, a study about “The National Zoning of Oil and Gas Resources”. This is regarding a publicationthat shows where the important areas, related to the economical development, from the oil and natural gas f ield in the country are, with geographical references. According to the Minister, Brazil will become, in a short period of time, an oil exporting country. The Zoning is a project with highest relevance to the Brazilian energy f ield. For the f irst time, the government and private sector now have a detailed and secure mapping from the most priority areas to the oil and gas exploitation development. “From now on, it will be available to all interested parties,” said the Minister Lobão.
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Negócios/ Businesses Fotos/Photos: Divulgação
Junção de forças 44 •
E Durante a primeira fase do projeto, parceiros têm construído o modelo conceitual do parque e feito pesquisas / During the fisrt project step, partners have been built a conceptual model to the park as weel as they have been done many researches about it
Para sair do papel, Parque Tecnológico de Macaé terá o apoio da indústria, universidades e poder público
stão previstas para começar em 2014, as obras do Parque Tecnológico de Macaé. Segundo o modelo apresentado, o parque contará com setor de administração, Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), Incubadora de Empresas, Centros de Desenvolvimento Tecnológicos (CDTs), Museu do Petróleo, além de um Espaço Ciência, área de eventos e estacionamento. Com esta criação, a intenção é transformar o atual arranjo produtivo em um sistema de inovação, que passe pela consolidação dos espaços de conhecimento, consenso e inovação. O espaço vai ainda unir os três polos industriais do município, localizados no Parque de Tubos, Cabiúnas e Novo Cavaleiros. Mas, para alcançar os objetivos, uma união já foi traçada. Chamada de Tríplice Hélice, ela une universidade, empresa e governo. Na parte acadêmica, por exemplo, já foram acionados reitores de instituições de ensino superior como: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Instituto Federal Fluminense
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Investimentos em Macaé
(IFF) e Universidade Federal Fluminense (UFF). Já representando a indústria e o poder público estão: Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), Petrobras, Firjan, Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, Prefeitura de Macaé, entre outros. Para isso, diversas reuniões com representantes desses segmentos acontecerão durante todo o processo de instalação do parque. A primeira fase, ainda em andamento, é a construção do modelo conceitual. Para isso, tem sido feitas pesquisas, mapeamentos, estudo de viabilidade técnica e econômica, bem como, planejamento estratégico e definição do modelo de gestão. A segunda fase contemplará a estruturação da infraestrutura de pesquisa com a construção de espaços para os laboratórios. Ocorrerá ainda a implantação da incubadora, a consolidação dos modelos de incubação e a construção da área reservada às empresas. Na terceira e última fase, acontecerá a instalação das empresas e incubadoras associadas ao parque. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Macaé, Fernando César Barbosa, a receptividade de todos os envolvidos no projeto foi bem positiva. A análise do gestor foi feita com base nos elogios que foram feitos quando a ideia foi apresentada oficialmente. “Tanto a sociedade civil, quanto a acadêmica estão interessadas em contribuir com este parque. As condições são todas favoráveis”. A intenção é implantar o parque próximo a Cidade Universitária e ao polo industrial do Novo Cavaleiros.
Mas, não é só o Parque Tecnológico de Macaé que pretende atrair novos investimentos para o município. Para não só conseguir novas empresas, mas manter as que já estão na cidade, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico em parceria com outros departamentos públicos e com empresas privadas buscam dar mais competitividade às companhias instaladas no município. “As empresas precisam ter custo baixo para vir para cá”, ponderou Fernando. Um dos pilares da atração de novos negócios é a mobilidade urbana. Para isso, o município desenvolverá várias intervenções no sistema viário que possibilite uma logística melhor. Uma delas pretende tirar 70% do trânsito de caminhões que passam dentro da cidade. Outro benefício seria planejar e implantar o acesso ao novo porto que está sendo construído pela Queiroz Galvão, no bairro São José do Barreto, na Zona Norte de Macaé. Outra preocupação do departamento é oferecer às novas indústrias áreas em que possam se instalar. Sejam estas áreas municipais, estaduais ou privadas. Outro módulo de atração de investimento é o fiscal. Este já está em estudo e vai analisar os possíveis benefícios e, também, ver o tipo de empresa que o município quer atrair. “Vamos tentar dar um incentivo fiscal que permita a implantação e ao mesmo tempo possibilite a prefeitura arrecadar mais adiante”, disse o secretário. Uma das últimas condições que também está em formulação é o de financiamento. Atualmente, existe no município o Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social de Macaé (Fundec), mas a intenção é que Macaé seja agente financiador de outros órgãos como Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entre outros. “Precisamos ter linhas de financiamento que ofereçam condições para o pequeno, médio e grande investidor”, ressaltou Fernando. Ele adiantou ainda que é pretensão, fazer por meio da Secretaria de Indústria e Comércio, uma espécie de “Macaé faz Negócio”, que seria uma porta de entrada única para estes empreendedores.
Valor agregado Para o secretário, trazer para o município, conhecimento tecnológico, significa trabalhar com produtos e serviços que tenham maior valor agregado e, consequentemente, gerar uma maior arrecadação, o que refletirá diretamente na qualidade de vida dos macaenses. Ele esclareceu ainda que o parque não vai medir forças com outros já existentes. “Quando se fala em pesquisa e desenvolvimento, temos que juntar forças. A indústria desse segmento detém um grande poder tecnológico e, petróleo e Macaé se misturam. Isso justifica ainda mais esta iniciativa”. Segundo Barbosa, para o local ter mais flexibilidade administrativa, uma fundação deverá ser criada. Fernando adiantou que o Parque Tecnológico de Macaé irá funcionar associado ao que existe na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro. “Eles já trabalham com este setor de tecnologia há anos e poderão passar muitas ideias para nós”.
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Foto/Photo: Gilismar Correa
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Macaé, Fernando César Barbosa, projeto ajudará a trazer mais desenvolvimento para a cidade / To the Municipal Secretary of Economic Development from Macaé, Fernando César Barbosa, the project will help bringing more development to the city
Joining forces
W
e expected to start in 2014, the construction of the Technology Park of Macaé. According to the chosen model, the park will feature administration department, Technological Innovation Nucleus (NITs), Business Incubator, Technology Development Centers (DTC), Petroleum Museum, as well as, Science Center, event areas and parking lot. With this setting, the intention is to transform the current productive arrangement into an innovation system, passing through consolidation between the spaces, consensus and innovation. The center will also join the three industrial centers from the city, located in Parque de Tubos, Cabiúnas and Novo Cavaleiros. However, in order to achieve the objectives, a partnership has already been made. Called the “Triple Helix”, it joins university, business and government. In the academic segment, for example, we have been triggered some college deans from educational institutions, such as the Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ), State University of Rio de Janeiro (UERJ), State University of Norte Fluminense (UENF), Federal Institute Fluminense (IFF) and Federal University Fluminense (UFF). We have already representing the industry and government, as the following: National Organization of the Petroleum Industry (ONIP), Petrobras, FIRJAN, State Secretary of Science and Technology, City of Macae, among others. For this, several meetings with all these representatives have been attended and will be happening during the whole process of this project. The first phase still in progress, and it is the conceptual model. We have been making many researches, map tracks, technical and economic viability studies, as well as, a strategic planning and management model definition. The second phase will include the infrastructure researches with the construction of laboratory spaces. On this same phase, we will have the the incubator installation, besides its models consolidation, and the construction to the reserved area designed for companies to be installed. In the third and final phase, the businesses installation will happen as well as, the park associated incubators. According to the Municipal Economic Development Secretary of Macaé, Fernando César Barbosa, the approbation of all involved in the project is very positive. His analysis was based upon the cheers when the idea idea was presented officially. “Both Civil society and the academy are interested in contributing to this park, urning all the conditions favorable. The intention is to install the park near the University City and the industrial center of Novo Cavaleiros.
Added value According to the Secretary, bringing to the city technological knowledge, means working with products and services that have higher added value and, consequently, generates greater incomes, reflecting directly on the quality of life to the citizens from Macaé. He has also stated that the park will not measure forces with the existing ones. “When it comes to research and development, we have to join forces. This industry holds great technological power and mix all together, which justifies even better this initiative. “According to Barbosa, a foundation must be created in order to make this site have more administrative flexibility. Fernando said that the Technology Park of Macaé will work associated with what already exists at Fundão Island, in Rio de Janeiro. “They have been working with this technology field for years and can share lots of ideas with us.”
To become a real project out of paper, the Technology Park of Macaé is counting on industry, universities and government support Investments in Macaé However, the Technology Park of Macaé is not the only one wanting to attract new investments to the city. The wish is getting new business, as well as keeping those companies already installed in here, reason why The Municipal Economic Development Department in partnership with other government departments and private companies, seek to give more competitiveness to the companies located in Macaé. “Companies need to have low cost to come here,” said Fernando. One of the pillars to attract new business is urban mobility. For this, the city will develop various interventions in the road system allowing better logistic operations. One of them pretends to take away, 70% of truck traffic passing thru the city. Another benefit would be planning and implementing access to the new port being built by Queiroz Galvão, in São Jose Barreto neighborhood, Northern District of Macaé. Another concern is offering to the new industries, areas to make them installed. Those are municipal, state or private areas. Another module is the attraction of taxes investment. This is now under review and we will analyze the possible benefits, and also see the kind of company the city wants to attract. “We will try to give a tax incentive allowing the implementation, and at the same time allowing the city to collect later,” said the secretary. One of the latest conditions, which is also under review, is funding. Nowadays, there is in the city the Economic and Social fund from Macaé (Fundec), however, we wish Macaé to be a funder of other organs such as Industrial Development Company of the State of Rio de Janeiro (Codin), Financier of Studies and Projects (FINEP), National Bank for Economic and Social Development (BNDES), among others. “We need to have credit lines providing conditions for small, medium and large investors,” said Fernando. He has said as well it is a wish to make through the Department of Industry and Commerce, a kind of “Macaé makes Business”, which would be a single entry for these entrepreneurs.
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Investimento / Investment Foto/Photo: Divulgação
Menor dependência dos royalties
Foto/Photo: Roger Vilela
Planejamento para a Zen de Casimiro começa a tomar forma De acordo com o prefeito Antonio Marcos, município já perdeu empresas por não ter uma área adequada para ofertar às companhias / According to the Mayor Antonio Marcos, the city has lost business by not having a suitable area to offer it for companies 48 •
Foto/Photo: Roger Vilela
Segundo o secretário de Fazenda Edson Mangefesti, investimento vai deixar legado para as famílias da cidade e também da região / According to the Municipal Finance Secretary Edson Mangefesti, investment will bring a lot of benefits for the families residents in the city and the region
U
m investimento que deverá se tornar um legado para a cidade de Casimiro de Abreu. Assim tem sido encarada a formulação da primeira Zona Especial de Negócios do município. O projeto ainda está em fase de formulação, mas uma área de 3.200 milhões de metros quadrados, que receberá as empresas interessadas em se instalarem, já foi decretada como de Utilidade Pública. Com uma posição estratégica no Estado, a cidade tem se desenvolvido e crescido a cada ano. A intenção com o projeto não é só possibilitar uma área apropriada para a instalação das empresas, mas diminuir a dependência financeira dos royalties, que atualmente, corresponde a 47% do orçamento do município. “Sabemos que este é um projeto que leva bastante tempo, mas alguém precisa ter coragem de começá-lo. Até porque, os recursos dos royalties uma hora podem acabar. Precisamos de outras formas de conseguir receita”, enfatizou o prefeito de Casimiro de Abreu, Antonio Marcos. Ainda no início, não se sabe quais são os tipos de empresas que a ZEN vai atrair. As primeiras a se interessarem podem ser, por exemplo, as das áreas químicas e de petróleo e gás, já que o município está entre o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) e um dos pólos de petróleo no país, que é Macaé. Por enquanto, as opções podem abranger as companhias que atuam na área offshore, serviços e logística. “Queremos abrigar uma demanda que existe e que também possa surgir. Podemos até pensar em setorizar o espaço”, completou Antônio Marcos. Vale lembrar que o local escolhido para abrigar o projeto é cortado por uma estrada que liga Casimiro ao distrito de Professor Souza. A linha férrea também corta a futura ZEN. Algumas empresas já existentes, como as marmorarias, podem ser deslocadas para o local até mesmo por questões ambientais. O que foi definido nas conversas, até agora, é que as empresas que forem se instalar na ZEN precisam ter um bom know-how. Existe ainda um protocolo de intenções assinado com a UENF para a implantação de Centro Tecnológico, que também pode ficar localizado neste local. Para não cometer os erros que outros empreendedores deixaram acontecer quando planejam estes
Município já chegou a perder empresas Por não ter uma área e um projeto como o atual, Casimiro de Abreu já deixou de receber empresas, gerar empregos e arrecadar mais. Segundo o prefeito Antônio Marcos, isso já aconteceu umas seis vezes. Uma delas era um abatedouro que mataria por dia cerca de 400 cabeças de gado. “Nesse caso, perdemos ainda um incentivo para a pecuária regional. Isso não deverá mais acontecer quando o espaço para ZEN já estiver disponível para as empresas”. Outra perda foi uma fábrica de ração e uma fábrica de ambulância. “O município acaba perdendo muito, por não ter essa área. Essas perdas acabam sendo uma reação em cadeia”, completou Antônio Marcos.
espaços, a equipe responsável pela implantação visitará ZENs de outras cidades. O próximo passo é elaborar um projeto de lei que venha definir todas as regras para o ingresso na Zen, bem como, que tipo de empresa vai se adequar ao espaço. Será ainda formado um comitê gestor para o empreendimento e definidas as maneiras como a prospecção de empresas será feito. A prefeitura vai ainda buscar as licenças ambientais necessárias. “Nosso próximo desafio é definir um modelo. Isso precisa ser bem debatido, bem esclarecido”, completou o secretário de Fazenda Edson Mangefesti. Mas, uma coisa já é certa. A área será planejada para respeitar o meio ambiente ao redor, por isso, vai manter as áreas verdes possíveis. “Sabemos que a execução desses projetos vai muito além de se pegar uma licença. Queremos fazer uma infraestrutura com um modelo moderno”, disse Edson Mangefesti. Ele acrescentou ainda que muitos moradores já se manifestaram em relação ao início do projeto. “Os pais já vêem a ZEN como uma mola propulsora para o trabalho e renda de seus filhos”, contou. Para Antônio Marcos, este é um dos projetos mais desafiadores de seu governo. Atualmente, o projeto está na secretaria de Fazenda, Indústria e Comércio. Por isso, as empresas interessadas em fazer um pré-cadastro podem procurar este órgão. • 49
Less dependence on royalties Planning on the Special Business Zone of Casimiro de Abreu City, begins to take shape
A
n investment that will bring a lot of benefits to the city of Casimiro de Abreu. This is how it has been considered the first Special Business Zone in the city. The project still under studies stage, however the total area of 3.200 million square meters, will get interested companies to get installed in there. The area has already been delcared as a Public Utility Area. With its strategic position in the state, the city has been developing and growing every year. We do not know yet, the kind of companies we will atract to this area ZEN. The first to take an interest may be, for example, the ones of chemical and oil and gas field, since the city is among the Petrochemical Complex of the State of Rio de Janeiro (Comperj) and next to one of the oil main centers in the Country, which is Macae . For now, the options may include companies operating in the offshore services and logistics fields. “We want to bring an exisiting demand as well as the possible ones may arise. We can even think of sectorizing the area,”said Antonio Marcos. It is important to emphasize that the site chosen to host the project, is crossed by a road connecting the district of Professor Souza with Casimiro. The rail line also will cross the future ZEN. Some existing companies, such as marble factories, can be moved to the place due to environmental issues. What was set in the meetings, so far, is that interested companies of gettting installed in the Zen area, need to have a good “know-how”. There is also an memorandum of intention signed with UENF to have the technology center installed in this place as well. In order to avoid the mistakes happened while planning these kind of projects, the team responsible for this implementation, will visit other cities which had installed Zen areas. The next step is to creat a law setting all the rules in order to get installed in the area,and what kind of business is allowed there. We will be creating an administrative committee to study the project and decide the regulations about the area. The city will also be working on to get all the appropriate environmental licenses. “Our next challenge is to define a model. This needs to be well discussed
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and clarified, “said the Finance Secretary Edson Mangefesti. However, one thing is already sure. The area will be designed to respect the environment beyond, preserving the green areas. “We know that these project goes far beyond to get a license. We want to make a modern infrastructure model, “said Edson Mangefesti. He has said as well, that in the beginning, many residents have complained against the project. “ Nowadays,parents is already seeing the ZEN as a promising job opportunities future and a great source of income to their children,” he said. According to Antonio Marcos, this is of the most challenging projects of his government. Currently, the project is under review at the Municipal Finance Industry and Commerce Secretary. Therefore, the interested companies in making a pre-registration may contact this department..
The city has already lost many potential companies By not having an area and a project like this one, Casimiro de Abreu has stopped receiving companies, creating jobs and increasing the municipal income. According to the Mayor Antonio Marcos, it has happened around six times. One of them was a slaughterhouse to kill a day aproximately 400 head of cattle. “In this case, we even have lost an incentive to the regional livestock. This should no longer happen when our ZEN is already available to receive businesses. “ Another considerable losses were a ration and a ambulance factories. “The city loses a lot by not having that specif ic business area. These losses end up being a chain reaction, “said Antonio Marcos. The purpose of this project is not only to enable an appropriate area for the installation of business, but, as well as, reduce the f inancial dependence due to the royalties, which currently accounts 47% of the municipal income. “We know that this is a project to take sometime, but someone must have the courage to get it. The biggest concern is the end of the royalties resources. We need to f ind other ways of getting these resources,” stated the mayor of Casimiro de Abreu, Antonio Marcos.
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