Pré-sal
impulsiona desenvolvimento do setor petrolífero
Água de lastro: uma das quatro maiores ameaças aos oceanos do planeta •1
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Editorial
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Devido ao sucesso do Programa Plataforma e a força da Rede RJNEWS de Comunicação, lançamos a Revista Plataforma. Este veículo de comunicação será publicado a cada dois meses e abordará assuntos da indústria de petróleo e gás. São temas ligados a sustentabilidade, segurança e meio ambiente. Não ficará de fora, a empregabilidade que será tratada de forma especial, trazendo informações da importância da qualificação e, mostrando as profissões do futuro. Macaé se consolidou, ao longo do tempo, como principal polo de desenvolvimento de empresas que prestam serviços offshore e onshore para a Bacia de Campos e, este crescimento, atraiu grandes investimentos privados para a região. Além disso, foram direcionados investimentos públicos. Um deles foi feito pela Prefeitura de Rio das Ostras com a criação da Zona Especial de Negócios (ZEN), que atualmente, é copiado por vários municípios. Todo este desenvolvimento e quantidade de informações buscadas pelos leitores justificam, ainda mais, a criação desta revista especializada. Lembramos que o conteúdo da revista poderá ser acessado por meio das redes sociais e dos aplicativos para celulares. Dessa forma, a Revista Plataforma estará conectada 24 horas a você!
Profissão de mergulhador une precisão e desafio no fundo do mar Página 04 Integridade será tema da Brasil Offshore 2013 ................................................... 08 Pré-sal impulsiona desenvolvimento do setor petrolífero ......................................................................... 10 Água de lastro: uma das quatro maiores ameaças aos oceanos do planeta .......................... 14 Huet: treinamento garante até 90% de chances de sobrevivência em casos de acidentes com aeronaves ............................................................................16 Saiba como funciona o mundo das plataformas de petróleo ........................................................................ 18 Tubos sem costura são bem mais resistentes .... 20 Profissão offshore exige rigor na utilização de EPI’s ...................................................................................... 22 Brastech inaugura nova instalação para teste hidrostático de alta pressão ..................................... 25
Boa leitura. Roger Vilela
Petróleo e Gás Atualidades ...................................... 26
REVISTA PLATAFORMA Instituto Macaé de Geração de Empregos e Rendas Ltda CNPJ 04.536.054/0001-27 Av. Cristóvão Barcelos, 131 Centro (Praça São Pedro) Rio das Ostras/RJ Tiragem 5.000 exemplares Circulação Rio das Ostras Diretor Geral Roger Vilela
Diretor Executivo Luiz Claudio Coelho Vieira
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Profissão
Profissão de
mergulhador une precisão e desafio no fundo do mar 4•
Fotos: Divulgação
Legislação trabalhista brasileira descreve a profissão como “atividade insalubre de grau máximo”, sendo considerada a segunda profissão mais perigosa do mundo
O
mergulho profissional visa atender grande demanda de atividades subaquáticas como plataformas de petróleo, navios e portos, seja em águas rasas ou profundas. A profissão de mergulhador é a segunda mais perigosa do mundo e é descrita pela legislação trabalhista brasileira com a “atividade insalubre de grau máximo”. A fim de evitar riscos, o mergulhador precisa dominar técnicas de descompressão e utilizar equipamentos especiais, pois ele trabalha num ambiente extremamente hostil ao corpo humano. Dependendo da profundidade, o mergulhador pode pegar uma pressão atmosférica até cinco vezes maior que a existente no nível do mar. Segundo o mergulhador Geraldo Majela, que tem 29 anos de profissão, o mergulhador profissional offshore pode atuar em trabalhos de corte e solda, inspeção, montagem de estruturas, reparos, resgate, apoio geral a embarcações e plataforma. Toda a manutenção ou trabalho feito abaixo da linha d’água, quem faz é o mergulhador. Há duas categorias nesta profissão, que é o mergulhador raso e o profundo. O que difere, de acordo com Majela, é a profundidade e o tipo de gás que se usa durante as operações. Ele diz que é considerado mergulho raso, aquele até 50 metros de profundidade, onde se respira o ar comprimido. “A partir daí é utilizada uma mistura respiratória artificial composta de hélio e oxigênio (heliox)”, explica o mergulhador. Já o profissional profundo se limita a trabalhar até 300 metros de profundidade. Na atual era da exploração da camada do pré-sal, os mergulhadores ainda são bastante procurados e, tem trabalho para todos os níveis de mergulho. Segundo Majela, apesar dos avanços tecnológicos com a utilização do Veículo Submarino Operado Remotamente (ROV) - do inglês Remotely operated underwater vehicle -, na maioria dos casos, as atividades só são possíveis com a intervenção humana. “Dentro da profissão considero tudo um desafio. Cada mergulho tem sua particularidade. Seja da operação a ser executada, seja das condições ambientais”, ressalta o mergulhador, que atualmente tem sua própria empresa de mergulho em Macaé.
Trabalhos de corte e solda, inspeção, montagem de estruturas e apoio geral a embarcações e plataformas são algumas atividades em que o mergulhador pode atuar
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Divulgação
Quando existe um trabalho a ser feito em uma profundidade maior e que demanda mais tempo de permanência no fundo do mar, por exemplo, os profissionais são submetidos à saturação. O mergulho saturado é baseado no princípio de que a pressão dos gases dissolvidos no sangue e nos tecidos é o mesmo que o gás presente nos pulmões. De acordo com Majela, a saturação ocorre quando se mantém os profissionais pressurizados dentro de câmaras hiperbáricas, prontos para intervir a qualquer profundidade, respeitados os limites máximos. “Ou seja, o mergulhador é mantido pronto para a intervenção e após o término da operação, retorna ao sistema, ficando assim, em regime de prontidão para qualquer outra necessidade”, esclarece.
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PREPARAÇÃO PARA A ATIVIDADE Nesta profissão, o mergulhador diz que prioriza-se uma alimentação leve e saudável, evitando líquidos gasosos (refrigerantes, por exemplo), alimentos gordurosos e de difícil digestão, respeitando também o horário de descanso após as refeições (mínino duas horas). E para se tornar um profissional de mergulho é necessário os cursos de Huet e Salvatagem, além de experiência em manutenção e instalações marítimas. Majela destaca que mesmo com normas e procedimentos implementados pela autoridade marítima - no caso a Marinha do Brasil, que além de normatizar e fiscalizar operações, tornando a atividade mais segura, seja na parte técnica ou na parte humana, no que se refere a saúde e segurança do trabalhador, a profissão de mergulhador é considerada a segunda atividade mais perigosa do mundo. “É preciso se preparar bem para esta profissão, pois os riscos são muitos. Mas, não menos importante, é imprescindível que o mergulhador abrace sua escolha, porque gosta e tem o perfil - psicológico e físico condizente com as exigências da atividade”, acrescenta Geraldo Majela.
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Evento
Integridade será tema da
Brasil Offshore Evento espera reunir aproximadamente 51 mil visitantes no Macaé Centro DADOS DE SUCESSO Brasil Offshore é um evento consolidado no mercado, com mais de dez anos de existência. A 6ª edição, realizada em 2011, reuniu 855 expositores nacionais e estrangeiros, e recebeu mais de 52 mil visitantes. O que garante o sucesso do evento é a diversidade de expositores combinada à visitação especializada e ao alto poder de decisão.
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F
2013
alta pouco mais de um mês para a 7ª edição da Brasil Offshore 2013, e os preparativos já estão a todo vapor. Realizada a cada dois anos, em Macaé, a Feira e Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás mostrou que veio para ficar. Este ano, ela vai acontecer entre os dias 11 e 14 de junho, no Macaé Centro. O evento é o terceiro maior do mundo, uma das maiores oportunidades de negócios do setor e, este ano, terá como tema “Integridade: quando você deve se preocupar?”. A organização é feita em conjunto pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e Sociedade de Engenheiros de Petróleo (SPE). Especialistas do Brasil e do exterior vão debater disciplinas técnicas relativas ao tema escolhido, assunto de grande relevância na região da Bacia de Campos e para as atividades do pré-sal. De forma abrangente, as palestras vão abordar princípios básicos relacionados a aspectos das instalações de produção, dutos e equipamentos submarinos, além de questões ligadas à interface entre poço e reservatório. Em abril, 97% dos espaços já estavam vendidos, com aproximadamente 600 expositores confirmados. A expectativa da organização da feira é reunir 700 expositores. As principais marcas já confirmadas são Petrobras, Odebrecht, Honeywell, Cameron, Mobil,Technip, FMC, Shlumberger, OTC e Wartsila. O evento ainda vai contar com 10 pavimentos internacionais, entre eles os destinados ao Reunido Unido, Estados Unidos, França, Dinamarca, Alemanha
Fotos: Divulgação
e Noruega, que representam mais de 100 empresas internacionais. Considerado o terceiro evento maior do mundo neste segmento, a Brasil Offshore é uma oportunidade de interagir com os mais renomados especialistas, trocar experiências e expor produtos e serviços para melhorar a competitividade em um dos mercados que mais cresce no Brasil. Para 2013, são esperados aproximadamente 51 mil visitantes. Para participar da Brasil Offshore 2013 é preciso fazer o credenciamento online gratuito através do site www.brasiloffshore.com. A confirmação será via e-mail, onde o profissional encontrará seu código de registro. Basta digitar esse código nos totens de autoatendimento no local do evento e retirar a credencial. O visitante que comparecer ao evento sem convite ou sem ter feito seu pré-credenciamento feito deverá fazer sua inscrição no local, onde será cobrado o valor de R$ 50.
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Capa
Pré-sal
impulsiona desenvolvimento do setor petrolífero 10 •
Agência Petrobras de Notícias
Reservas colocam o Brasil em destaque no cenário mundial
A
exploração do petróleo e gás na camada pré-sal deixou o Brasil em destaque no mercado petrolífero e as previsões para o crescimento dessa área são as melhores. Em janeiro deste ano, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) anunciou que a produção e as reservas de petróleo podem dobrar nos próximos dez anos, tornando o país um grande exportador da commodity. Segundo a assessoria de imprensa da ANP, o Brasil exporta 500 mil barris de petróleo por dia. Mas, se as previsões de aumento de produção e reservas de petróleo forem consolidadas, o país será capaz de exportar 1,5 milhão de barris de petróleo por dia, o que o coloca no patamar de países como a Noruega. “Nossas perspectivas são maravilhosas”, disse a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard. De acordo com a executiva, a produção e o consumo nacional de óleo diesel também devem dobrar em uma década. O governo Brasileiro estima um potencial de 50 milhões de barris de petróleo da camada pré-sal. Em fevereiro deste ano, a Petrobras bateu recorde de produção, ao alcançar 300 mil barris de petróleo por dia (bpd), nos campos operados pela companhia. O Brasil tem grande representação no mercado internacional. Dados mais recentes e consolidados como os de 2011, segundo a ANP, apontam o Brasil como 13º maior produtor de petróleo do mundo. O secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Marco Antônio Almeida, faz um aleta sobre a preparação da indústria brasileira para atender a demanda de fornecedores de bens e serviços do setor. “A indústria brasileira tem que se preparar porque teremos encomendas em grandes quantidades”. A política de conteúdo nacional adotada pelo Governo Federal poderá ser a solução para atender as demasiadas demandas que o aumento da exportação irá proporcionar ao Brasil.
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Agência Petrobras de Notícias
A camada do pré-sal foi descoberta em 2007 e engloba as três principais bacias petrolíferas brasileiras: Santos, Campos e Espírito Santo. Está localizada a sete mil metros abaixo do mar e a 800 km do litoral, com uma extensão que vai de Santa Catarina até o Espírito Santo, e chega a atingir até 200k m de largura.
A extração começou em 2008 e desde então vários campos e poços foram explorados, como: o Tupi, Guará, Bem Te Vi, Carioca, Júpiter e Iara. O Tupi é o principal campo de petróleo descoberto na camada, considerado uma das maiores descobertas do mundo nos últimos sete anos, com uma reserva de cinco a oito bilhões de barris de petróleo.
Esteferson Faria
INVESTIMENTO EM PESQUISA Por ser uma descoberta recente, o pré-sal tem exigido do país uma série de investimentos. Além das tecnologias proporcionadas pelas empresas da área, o país tem investido na busca por soluções para otimizar este tipo de exploração. Um dos centros de estudos fica no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), onde está instalado o Núcleo Interdisciplinar de Dinâmica dos Fluidos. O espaço, inaugurado em março é o primeiro do país a reunir, em um só local, um conjunto de laboratórios que estudam de forma integrada e complementar o processo de escoamento de óleo e gás. A perfuração de poços na camada do pré-sal requer cerca de US$ 2 milhões por dia, incluindo pessoal e equipamentos, estima a Coppe. No laboratório, serão feitos estudos e ensaios sobre perfuração, intervenção de poços de petróleo, elevação artificial e separação primária do óleo. A iniciativa visa a desenvolver técnicas e equipamentos capazes de contribuir para aumentar a produção da Petrobras, como por exemplo, processo para reduzir o tempo de separação do petróleo da água. A expectativa agora é que no segundo semestre entre em funcionamento o Laboratório de Engenharia e Tecnologia de Poços, que vai, por exemplo, simular sobre escoamento do óleo a altas pressões. 12 •
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Divulgação
Tecnologia
Água de lastro:
uma das quatro maiores ameaças aos oceanos do planeta No mercado, existem diferentes tecnologias disponíveis para garantir eficiência no tratamento da água de lastro
O
homem utiliza a água como meio de transporte há milhares de anos. E para se locomover e transportar mercadorias, foram desenvolvidos diversos tipos de embarcações. Com o aparecimento do navio a vapor, por exemplo, o transporte marítimo se disseminou e a navegação ganhou mais segurança. No entanto, o surgimento de motores a combustão e a construção de navios com casco de aço possibilitaram o aumento da capacidade de carga transportada pelos navios, levando à exigência de alguns requisitos de segurança operacional. E para garantir a estabilidade do navio durante uma viagem, empresas passaram a utilizar a água do mar, ou seja, a água de lastro – denominada como um elemento equilibrador da embarcação. O Brasil movimenta aproximadamente 80 milhões de toneladas de água de lastro, anualmente. De acordo com o gerente de vendas do grupo Vicel, Victor Carvalho, que representa o sistema BalPure, esse termo é usado para a água que abastece os tanques de lastro dos navios, geralmente captada nas redondezas dos portos em que a embarcação atraca. Esses tanques servem para compensar o ganho e perda de peso dos navios que realizam operações de transporte de carga. Porém, existem danos ambientais oriundos das invasões por meio da água de lastro. “É preciso entender que as águas dos portos são habitat de diversas espécies aquáticas que são captadas durante o lastreamento e pegam carona com os navios mundo afora. Muitas espécies, quando inseridas artificialmente em um novo ecossistema,
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TECNOLOGIAS NO TRATAMENTO
encontram um ambiente livre de predadores e com condições favoráveis à sua proliferação”, explica Victor, acrescentando que tais espécies são denominadas Espécies Aquáticas Invasoras e que o desequilíbrio ambiental que acarretam, oferece riscos a saúde humana e ao meio ambiente, além de gerar prejuízos socioeconômicos ao entorno. Um exemplo disso no Brasil é o mexilhão dourado, que obrigou a Usina de Itaipu a tomar medidas preventivas para evitar que ocorressem danos ao processo hidroelétrico. Victor Carvalho lembra que, segundo a GloBallast (Global Ballast Water Management Program ou Programa de Gerenciamento de Água de Lastro Global), são transferidos, anualmente, entre três e cinco bilhões de toneladas de água de lastro no mundo, o que significa o transporte diário de pelo menos 7000 diferentes espécies marinhas. Por este volume e pelo potencial danoso das espécies invasoras, a Organização das Nações Unidas (ONU) considera a água de lastro uma das quatro maiores ameaças aos oceanos do planeta. Atualmente, a água de lastro é tratada pelo Ballast Water Management System ou Sistema de Tratamento de Água de Lastro (BWMS). Existem diferentes tecnologias de BWMS disponíveis no mercado e sistemas que combinam dois ou mais processos para garantir sua eficiência. Entre as tecnologias mais utilizadas na atualidade estão: Eletrolítica, que gera o biocida através da eletrólise da água do mar; e Ultravioleta, que utiliza a radiação de lâmpadas UV. De acordo com o engenheiro de vendas da Vicel, os BWMS são desenvolvidos para atender aos padrões de descarte estabelecidos pela IMO (Organização Marítima Internacional), agência da ONU responsável pela segurança e prevenção da poluição marítima. “Para garantir a conformidade com estes padrões, os BWMS devem ser submetidos a testes em laboratórios e a bordo de navios e ter seu processo de tratamento certificado Type Approval por uma das sociedades classificadoras internacionais reconhecidas pela IMO.
REGRAS PARA DESCARTE As regras para descarte da água de lastro foram estabelecidos em 2004 durante uma convenção realizada pela IMO, porém, ainda aguardam a ratificação de 30 países membros, que representam 35% da tonelagem mundial para entrar em força. Hoje, 36 países já ratificaram os termos da convenção, representando 29% da tonelagem mundial. Uma vez tratada pelo BWMS em conformidade com os padrões estabelecidos pela IMO, a água de lastro se encontra livre de espécies aquáticas invasoras e pode ser descartada no porto.
Junto com o desenvolvimento dos materiais, surgiram também novas tecnologias, com o objetivo de melhorar o desempenho e o rendimento das embarcações. Uma dessas tecnologias é o BalPure, um sistema BWMS desenvolvido pela Severn Trent de Nora (STDN), líder mundial em sistemas de tratamento de água por eletrocloração. O grupo Vicel, é representante exclusivo da STDN no Brasil. O trabalho é realizado junto com os principais armadores e empresas de navegação do país para padronizar esse sistema nos novos projetos em fase de contratação e, já está em negociação avançada para instalação dos primeiros sistemas para testes. Segundo Victor Carvalho, o BalPure combina filtração com um sistema de eletrocloração patenteado. O filtro impede que organismos maiores que 40 micrometros entrem no tanque de lastro e, os organismos menores são eliminados pelo hipoclorito de sódio, biocida gerado pela eletrólise da água do mar. Ele explica que, enquanto as bombas do navio enchem o tanque de lastro, uma tubulação auxiliar direciona o equivalente a 1% da capacidade do tanque para o módulo eletrolizador para geração do biocida que é dosado no tanque de lastro. Este sistema inovador é chamado de “slip stream design” e impede que a vazão total seja direcionada para o eletrolizador, o que torna o equipamento maior, assim como o consumo de energia. “Ao chegar no porto de destino, durante o deslastreamento, o Balpure aplica bisulfito de sódio para neutralizar qualquer resíduo do biocida que ainda esteja presente nos tanques de lastro”, destaca o engenheiro de vendas. Dentre os benefícios oferecidos pelo BalPure se destacam o footprint reduzido e a flexibilidade em sua instalação - o sistema pode ser fornecido em módulos separados ou em skid único. O baixo consumo de energia comparado a tecnologia concorrentes como a UV e o baixo custo de manutenção também representam diferenciais relevantes para a Indústria. “Os armadores que equipam embarcações com esse sistema são cobertos pelo suporte Vicel 360º C com assistência técnica e peças sobressalentes originais para pronta-entrega durante toda a vida útil do equipamento”, completa. • 15
Capacitação
Huet:
treinamento garante até 90% de chances de sobrevivência em casos de acidentes com aeronaves 16 •
Fotos: Divulgação
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Curso dura em média seis horas e é feito em apenas um dia
apacitar profissionais da área offshore visando habilitá-los para superar situações adversas que envolvem helicópteros. Esse é o principal objetivo do treinamento de Helicopter Underwater Escape Training, mais conhecido em português como Treinamento para Escape de Aeronave Submersa (Huet). Na indústria petrolífera, o helicóptero é o meio de transporte usado para o deslocamento dos colaboradores até as unidades marítimas. Apesar das empresas prezarem por segurança, os acidentes podem acontecer quando menos se espera. Baseado nisso, o Huet ajuda na prevenção de acidentes que, porventura, possam ocorrer durante um pouso forçado no mar, proporcionando até 90% de sobrevivência. O treinamento é realizado em um equipamento parecido com uma cabine de helicóptero S-76 que é submergido dentro de uma piscina. Durante a simulação, são passadas técnicas tanto de escape, quanto de sobrevivência no mar. No curso são ministradas aulas com o apoio de vídeos narrativos de fatos ocorridos, além de noções elementares sobre o funcionamento do helicóptero, equipamentos de segurança, posição de preparo para impactos e procedimentos de abandono após o pouso de emergência. Apesar de não ser um curso obrigatório no Brasil, quem o faz tem bem mais chances de sobreviver a uma queda. Segundo o coordenador de Salvatagem e Huet de uma escola de treinamentos, em Macaé, Douglas Coutinho, a falta de conhecimento diante de uma fatalidade coloca o profissional em grande desvantagem em relação aos que realizam o curso. “Quando treinamos e somos submetidos às situações próximas da realidade sabemos quais atitudes tomar e em quais momentos. Sendo assim, para o destreinado sobra somente a sorte, e para o treinado, a sorte e a técnica”. O aluno não precisa saber nadar, justamente por ser uma técnica de sobrevivência e não de natação. Os que não sabem nadar recebem atenção especial da parte dos mergulhadores no treinamento, já em uma situação real eles contam com o auxílio de coletes salva-vidas. Em casos de incidentes da prática, Douglas orienta manter o autocontrole. “Nesses momentos críticos deve-se abrir o cinto, acionar o colete salva-vidas e procurar as saídas de emergência”. A demanda por esse curso é bastante significativa, principalmente nas escolas e centros de treinamento em Macaé e Rio das Ostras. Na escola onde Douglas coordena o treinamento são matriculados, aproximadamente, 450 alunos por mês. O curso dura em torno de seis horas e, normalmente, é feito em um dia. A durabilidade é de 24 meses e o investimento é, em média, de R$ 350. • 17
Plataformas
Fotos: Agência Petrobras de Notícias
o a n o i c s n a u f m r o o m f o a t c a l a » p b i » s » a Sa d » o » d » n o e mu l ó r t e p de 18 •
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esde o início da exploração do petróleo no Brasil, em 1941, a indústria petrolífera evoluiu por meio das tecnologias para a exploração desse recurso natural. Para atingir lâminas d’água localizadas em grandes profundidades foram criadas as plataformas de petróleo. Elas podem estar localizadas em terra firme, recebendo o nome de “onshore” e em alto mar, nesse caso, chamadas de “offshore”. As estruturas são usadas principalmente na perfuração em grandes profundidades, mas abrigam também trabalhadores e todas as máquinas necessárias para seu funcionamento. Existem diversos tipos de plataformas, que variam de acordo com a finalidade e do alcance na penetração da extração. Elas podem ser de produção e de perfuração. As primeiras são posicionadas nos campos já descobertos e abrigam equipamentos para a retirada e separação do gás e da água que são produzidos junto ao petróleo. Dentro destas encontram-se vários estilos, como as fixas, que são construídas sobre pilares fincados no fundo do mar, são mais frequentes em campos localizados em lâminas d’água de até 200 metros. “Elas também podem ser usadas para a exploração de gás. Uma plataforma desse estilo é a Mexilhão-1 (PMXL-1), localizada na Baia de Campos. Ela possui pilares de aproximadamente 130 metros”, explica o geofísico e professor de Engenharia de Petróleo e Gás, Osvaldo Luiz Queiroga. Já as semi-submersíveis são apoiadas em flutuadores que possuem posicionamento dinâmico, mantendo-as no mesmo lugar. Esse dispositivo pode ser controlado por satélites ou pelos computadores de bordo. O que não as elimina do sistema de âncoras que ajuda a não sofrer com as movimentações da maré e das ondas. Elas são preferidas para campos exploratórios, mas podem ser usadas também para produtores. Um exemplo é a plataforma P-51. Para a perfuração existem as plataformas auto-eleváveis, também chamadas de jack-up. Estas possuem três ou mais pernas com comprimento aproximado de 150 metros que se movimentam de forma vertical através do casco e, durante o trabalho descem até o fundo do mar para erguer a plataforma. Após a perfuração, as pernas são suspensas e a estrutura pode ser rebocada, já que não possui propulsão própria, e depende de rebocadores para chegar ao local desejado. “Pelo seu aspecto construtivo só pode ser utilizada em águas rasas, com a profundidade limitada pela altura das pernas. Pode ser utilizada também como unidade de apoio, hospedando a força de trabalho de unidades próximas”, conta o professor. Os navios sonda são projetados exclusivamente para a perfuração de poços submarinos. Possui uma torre de perfuração localizada no centro do navio, onde uma abertura permite a passagem da coluna de perfuração. Seu sistema de posicionamento é composto por sensores acústicos, propulsores e computadores de bordo que anulam os efeitos externos que tentam deslocar o navio. Responsáveis pela armazenagem, processamento de petróleo e gás natural, e alguns casos, até pela produção, os Sistemas Flutuantes de Produção (FPS), são navios de
P-54 é uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência
grande porte que, estando ancorados em um local definido, podem realizar diversas ações. Depois de separado da água e do gás, o petróleo produzido pode ser armazenado nos tanques do próprio navio e/ou transferido para terra através de navios aliviadores ou oleodutos. Os maiores FPSs têm capacidade de processo em torno de 200 mil barris de petróleo por dia, com produção associada de gás de aproximadamente dois milhões de metros cúbicos por dia. Segundo Osvaldo Queiroga, 85% das plataformas de produção e perfuração do Brasil estão localizadas na Bacia de Campos. “Entre plataformas e navios, a bacia tem aproximadamente 70% destas estruturas”, finaliza.
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Tecnologia
Tubos sem costura
são bem mais resistentes
U Uma das vantagens, em relação àqueles com costura, é a não existência de pontos de oxidação
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sado na grande parte da indústria petrolífera, os tubos de aço são componentes essenciais para a estrutura das plataformas e contribuem com a exploração e produção de poços de petróleo. Existem dois tipos de tubos: os com e sem costura. A principal diferença entre eles está na presença da solda. Os primeiros são soldados; os restantes não possuem estas junções. De acordo com o coordenador da empresa V&M do Brasil, Luiz Mário Moliterno, os tubos com costura são usados principalmente em poços onshore e locais onde existe baixa pressão, como águas rasas. Já os sem costura aguentam altas temperaturas e pressões superiores de águas profundas e ultraprofundas. “Outra vantagem desses tubos é que como não têm soldas, não possuem pontos de oxidação e degradação”.
Divulgação
MERCADO
Esse tipo de tubo pode ainda ter funções diversas, como de perfuração, de produção e de revestimento. Nos de perfuração são inseridas brocas para ajudar no trabalho. Os de produção, extraem diretamente o petróleo e o direciona até a “árvore de natal”, que é um conjunto de válvulas instalado em poços de exploração de petróleo e gás natural. Eles possuem aproximadamente sete polegadas e chegam a durar de dois a cinco anos. O coordenador explica que cerca de 50% deles podem ser recuperados durante a manutenção. “Tudo depende das condições em que eles se encontram”, ressalta. Os tubos de revestimento protegem externamente os de produção, ajudando na sustentação das paredes do poço. Esses tubos têm a parede mais grossa que os outros tipos e possuem uma metalurgia mais específica. Como são cimentados no fundo do mar, eles não têm data de validade.
A V&M do Brasil também aproveita outro nicho do mercado offshore, fabricando conexões que anexam um tubo a outro. Existem as conexões API, que são usadas em condições pouco exigentes, e as conexões VAM Premium, utilizadas em situações onde há maior pressão e compressão. Com um maior poder de selagem, ela impede o vazamento do petróleo ou mesmo de gás natural.
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Segurança
Profissão offshore exige rigor na utilização de 22 •
EPI’s
Indústria do Petróleo exige o uso correto de equipamentos que evitam consequências graves em caso de acidentes
N Fotos: Divulgação
ão restam dúvidas de que a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é necessária para evitar danos maiores para os trabalhadores expostos a situações de riscos. Entretanto, na Indústria de Petróleo e Gás, o uso se torna muito mais que uma obrigação, é preciso que o colaborador esteja consciente da necessidade e importância de cada item de segurança fornecido pelas empresas. O motivo é que nesta atividade as situações adversas para os seres humanos aumentam significativamente. O uso dos EPIs está determinado pela Norma Reguladora Nº 6 (NR-6) que estabelece as definições legais, forma de proteção, requisitos de comercialização, bem como as responsabilidades do empregador, empregado, fabricante, importador e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Nas plataformas, por exemplo, só é possível entrar com alguns equipamentos como macacão laranja RF, óculos, luvas, botas, protetor auricular e capacete. Tudo tem o seu significado. A cor laranja facilita a localização dos tripulantes de uma aeronave em caso de acidente, devido ao contraste com o azul do mar. Já o tecido usado na confecção do macacão é antichamas. De acordo com o técnico de Segurança do Trabalho, Gunavarro Felipe, a escolha e a recomendação do EPI adequado são de responsabilidade dos Serviços Especializados em Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) ou da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Segundo ele, quem trabalha no setor offshore deve ficar atento a proteções para algumas partes específicas do corpo como: cabeça, ouvidos, olhos, face, vias respiratórias, mãos, pés, tronco e abdômen. “Devem ser levadas em conta ainda protetores de barreira e anti-quedas”, completa. Vale lembrar que o fornecimento dos EPIs deve ser feito pelo empregador porque ele é o responsável final pelo cumprimento de todas as Normas Regulamentadoras inclusive a da NR-6. Todo o equipamento deve conter o nome da empresa fabricante, lote de fabricação e número do Certificado de Aprovação (CA) que é emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, devendo este estar em validade. • 23
Fotos: Agência Petrobras de Notícias
O técnico de segurança do trabalho explica que as empresas precisam possuir um planejamento referente à EPIs em seu Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (PPRA), onde deve constar a seleção dos equipamentos adequados aos diferentes riscos e atividades do trabalhador, considerando eficiência e conforto. “O programa precisa contemplar ainda um cronograma de treinamento sobre o uso correto de EPIs, guarda, higienização, conservação, manutenção e reposição com um controle de entrega e devolução”. Ele informa que o empregado tem a obrigatoriedade de seu uso e a responsabilidade pela sua guarda e conservação.
OUTROS CUIDADOS
CONHEÇA A UTILIDADE DE ALGUNS ITENS DE SEGURANÇA
Apesar de populares, a adoção de EPIs dentro da Indústria de Petróleo e Gás não é a única medida a ser tomada para evitar acidentes. Em uma hierarquia de ações de proteção eles aparecem em terceiro lugar. Antes, estão as medidas de proteção coletiva e as de caráter administrativo ou de organização do trabalho. “Por isso é importante a existência de um Programa Prevenção de Riscos Ambientais que seja cumprido dentro de uma Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho. Todas as ações devem ser feitas dentro de procedimentos que garantam a segurança e saúde do trabalhador”, ressalta Gunavarro.
Protetores da cabeça Capacete classe A ou B com: aba frontal, aba total ou sem aba Protetores dos ouvidos Protetor auricular tipo concha, moldável ou pré-moldável Protetores dos olhos e face Óculos de segurança, protetores faciais, máscaras de solda Protetores das vias respiratórias Máscaras autônomas, semi-facial ou facial Protetores de mãos Luvas Protetores de pés Calçados de segurança Protetores do tronco e abdômen Cintas e aventais Protetores de barreira Filtro solar Protetores antiqueda Cinturão de segurança dos tipos abdominal ou paraquedista, trava quedas e talabarte
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inaugura nova instalação para teste hidrostático de alta pressão
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Brastech
Segurança
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arantir a certeza da qualidade no reparo de equipamentos, esse é o objetivo do teste hidrostático. Uma avaliação realizada com a utilização de bombas e executada através de aplicação de fluido aos conjuntos dos tubos e conexões, com pressões superiores à pressão do serviço. Com esta avaliação, indispensável para a área offshore, se pode ter a certeza de que o equipamento está apto para ser usado no processo de perfuração de petróleo. Seguindo as normas e garantindo uma melhor segurança para seus colaboradores, a Brastech investiu numa nova instalação para realização de testes hidrostáticos para equipamentos de grande porte, que protege ainda mais os colaboradores no momento da execução do teste. “A nova área de avaliação possui 32 metros de comprimento com 2,5 de largura por 2,5 metros de profundidade, ideal para equipamentos de grande porte, como risers e juntas telescópicas”, explica o diretor de operações da Brastech, Roberto Chedid Filho. A Brastech é especializada na inspeção e reparo de risers de perfuração e flutuadores e na revitalização e manutenção de baleeiras, balsas e embarcações salva-vidas, de serviço e militares. A empresa possui matriz no Rio de Janeiro e uma Unidade de Serviços na Zona Especial de Negócios (ZEN), em Rio das Ostras.
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PETRÓLEO E GÁS
ATUALIDADES Por Prof. Queiroga
Leilões no pré-sal devem ocorrer em intervalos mínimos de dois anos, diz ANP Na avaliação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os leilões para a concessão de blocos exploratórios de petróleo e gás natural na área do pré-sal só devem ocorrer em um intervalo mínimo de dois anos. É o que disse na segunda-feira, 15/04 a diretora-geral da agência Magda Chambriard.
O petróleo continua em alta A meta é dobrar a produção de petróleo e gás e as reservas em 10 anos. Hoje as reservas provadas estão na ordem de 15 bilhões de barris. Para conseguir esta meta o país precisará investir na próxima década cerca de US$ 400 bilhões somente na área de serviços para atender ao setor, observando a exigência de conteúdo nacional.
BRASIL 11ª RODADA: LICITAÇÕES DE PETRÓLEO E GÁS PELA ANP Segundo um dos maiores especialistas do setor de petróleo no Brasil, o geólogo Pedro Victor Zalan, M.Sc., Ph. D. e consultor da ZAG, a 11ª rodada será uma rodada para todos e com muitas oportunidades.
O Seminário Técnico da 11ª Rodada de Licitações de Petróleo e Gás apresentado em 18 de março passado pelos geólogos e geofísicos da ANP deixou claro que esta rodada de licitações de blocos exploratórios apresenta um caráter inusitado, até em termos mundiais, como bem apontado pela superintendente de Definições de Blocos da ANP, Eliane Petersohn. Em nenhum lugar do mundo uma única rodada apresenta a diversidade geológica de bacias sedimentares (11) e de plays petrolíferos (incontáveis) oferecidos pela Rodada 11. Em número absoluto de blocos (289) e em termos de área oferecida (155.000 km2) pode até haver leasesales no Golfo do México que ofereçam grandezas similares a esta rodada no Brasil, mas não em 11 bacias com geologia e plays petrolíferos tão distintos. O Bid 11 não tem par no cenário mundial. Ele equivale a colocar um território maior que o tamanho da Grécia ou da Inglaterra ou uma área equivalente a um Portugal e meio, disponível para a prospecção de petróleo e gás. Além disso, a gama de oportunidades exploratórias apresentada, agora disponíveis para o mercado, é ímpar, pois atende a firmas de E&P de todos os tamanhos, das pequenas iniciantes até às majors internacionais.
VICEL promoverá curso sobre MARPOL Com data agendada para 28 e 29 de junho a renomada empresa VICEL promoverá uma importante capacitação sobre a norma internacional MARPOL. O curso será ministrado pelo representante no Brasil da entidade, que tem sede em Londres, comandante Carvalho Rocha e discorrerá sobre as normas de poluição no mar. Os interessados devem procurar a VICEL através do seu site, www.vicel.com.br.
QUEIROGA TREINAMENTOS CORPORATIVOS promoverá treinamento na área de PERFILAGEM DE POÇOS O curso tem previsão para início em setembro e será ministrado pelo Prof. Luiz Maurício, geólogo sênior da PETROBRAS. A capacitação acontecerá nas modernas instalações do Centro de Treinamento da empresa VICEL situadas na ZEN de Rio das Ostras. Os interessados devem obter informações através do e-mail: queirogatreinamentos@ globo.com. Siga a Vicel nas mídias sociais: Twitter: @Aguas_tratadas
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