Saúde - 07/05/2011 - JORNAL SEMANÁRIO

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Sábado, 7 de maio de 2011 DIVULGAÇÃO

Eliminando as varizes Além de incômodas e doloridas, as varizes exigem novas formas de tratamento que acompanham o desenvolvimento da medicina. Conheça as formas mais adequadas de tratar os diferentes tipos de dilatações em veias. Página 2


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Varizes: é preciso tratar

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ais do que descontentamento estético, as varizes são um problema para a saúde. As veias dilatadas castigam e são um inferno para quem convive com elas. Feias e doloridas, elas formam cordões esverdeados sob a pele. São prejudiciais à saúde, à estética e ao equilíbrio emocional. Embora o público feminino lidere o número de casos de varizes, os homens também apresentam o problema, em menor frequência. Estima-se que essas veias alteradas atinjam cerca de 40% das mulheres. As estatísticas apontam que, para cada três mulheres que apresentam o sintoma, há um homem. As veias de nosso organismo têm o mesmo desempenho de canos que levam água de um reservatório subterrâneo até uma caixa d’água no topo de um prédio. Sua função é levar o sangue de volta ao coração e aos pulmões, para ser oxigenado. Para isso, contam com a ajuda de pequenas válvulas e músculos. Ao fazer qualquer tipo de exercício aeróbico – caminhada, natação, hidroginástica ou bicicleta, por exemplo – os músculos pressionam as veias e fazem que o sangue pare nos membros inferiores. As varizes ocorrem quando as veias

se dilatam e deixam de bombear o sangue, ou isto é feito de forma precária ou inadequada. O sangue fica parado nos vasos sanguíneos e pressiona a parede das veias, deixando-as alongadas e sinuosas. Além da predisposição genética e familiar, outros fatores de risco são a gestação, a obesidade, o uso de anticoncepcionais, o sedentarismo, ficar muito tempo em pé ou sentado na mesma posição e exercícios de grande impacto. Prevenir-se de ter pernas doentes exige hábitos saudáveis, movimen-

Tratamentos para tipos de varizes Telangiectasias (vasos) – Para eliminar vasinhos, pode-se usar o laser ou a escleroterapia convencional. O laser atravessa a pele, chega ao vaso e ataca a hemoglobina, secando a telangiectasia. O tratamento não oferece risco para o paciente, não mancha a pele e o resultado é muito bom. Microvarizes – Consiste em retirar a veia por meio de uma pequena cirurgia, que pode ser realizada no consultório médico, com anestesia local. Exige apenas um dia de repouso. Não há cortes nem pontos. Tudo é feito por meio de micropunções, permitindo retirar as microvarizes com a utilização de finíssimas agulhas parecidas com as de crochê. Varizes – O tratamento é cirúrgico e realizado em ambiente hospitalar. A técnica de retirar as veias é semelhante à utilizada nas microvarizes, portanto, sem cortes. O paciente pode andar após 24 horas. A recuperação é rápida, em cerca de uma semana. Fonte: Plástica e Beleza

Caderno

Edição: Eveline Poncio

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social@jornalsemanario.com.br Revisão: Juliana Gelatti reporter6@jornalsemanario.com.br Diamagramação: Noeli Ogrodoski cadernos@jornalsemanario.com.br Projeto Gráfico: Maiara Alvarez

Este caderno faz parte da edição 2718 de sábado, 7 de abril de 2011, do Jornal Semanário

to, alimentação balanceada e consulta a um angiologista nos primeiros sintomas de veias dilatadas, dores, inchaço ou peso nos membros inferiores. Já quem tem varizes deve controlar muito bem a balança. Pessoas obesas tendem a ter veias ainda mais grossas à medida que ganham peso, portanto, devem evitar também atividades físicas de alto impacto sem acompanhamento, saunas, sessões de bronzeamento e banhos quentes demorados, pois temperaturas elevadas dilatam ainda mais as veias doentes.

Direção: Henrique Alfredo Caprara jornal.semanario@italnet.com.br SEDE Wolsir A. Antonini, 451 - Bairro Fenavinho Bento Gonçalves, RS 54. 3455.4500


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Eduardo Garcia eduardogarcia@terra.com.br

Pneumologista e Geriatra

VACINA DA GRIPE: POR QUE SIM (OUTRA VEZ) A vacina contra a gripe, que tem ação imunitária durante 12 meses é, comprovadamente, o meio mais eficaz de prevenção da infecção gripal e das suas complicações, com a vantagem de não implicar riscos, pois é feita a partir de vírus inativados. A cada ano, mais de 150 milhões de pessoas são vacinadas em países de todo o mundo, porém, esse número está ainda muito abaixo do desejado. Segundo orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacina contra a gripe é composta por três tipos de vírus influenza (2 vírus influenza tipo A e 1 tipo B) e esta composição é atualizada a cada ano, com base nos dados de vigilância epidemiológica da gripe (dados laboratoriais e clínicos) fornecidos por uma rede mundial que reúne os Centros de Vigilância da Gripe, inclusive com informações coletadas no Brasil, o que a torna adequada também para o nosso país. A vacina atua de modo a ensinar o sistema imunológico a concentrar suas forças para um contra-ataque rápido. Como os vírus apresentam mutações constantes nos seus antígenos (alvos imunológicos), hemaglutinina (HA) e neuraminidase (NA), isso impede que os leucócitos B e T, treinados pela vacina anterior, venham a se juntar a eles; por isso, uma nova vacina sempre deve ser produzida com os vírus das temporadas anteriores. A vacina contra a gripe é mundialmente considerada a maneira mais eficaz de se prevenir contra a doença. A imunização das pessoas potencialmente em alto risco evita muitas mortes pela gripe e suas complicações. A imunização dos profissionais da área da saúde que cuidam dos pacientes de alto risco também diminui a transmissão da gripe, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das populações. Além disso, a qualidade e segurança das vacinas contra a gripe disponíveis tem demonstrado, de acordo com um grande número de estudos, alta eficácia, em torno de 70 a 90% de prevenção. Mesmo nos idosos, em que a eficácia das vacinas parece ser menor, verifica-se, na parcela da população que é vacinada, acentuada redução na incidência de doença respiratória, pneumonia, internação e morte. Todas as pessoas a partir de 6 meses de idade que queiram se proteger da gripe e de suas complicações podem ser vacinadas. São considerados indivíduos de risco e que devem receber a vacina: - Pessoas com mais de 60 anos; - Adultos e crianças com problemas pulmonares e cardíacos como asma, enfisema, bronquites crônicas, tuberculose e hipertensão; - Fumantes de uma maneira geral;

- Gestantes a partir do 3º mês; - Pessoas com doença renal crônica; - Pessoas anêmicas; - Pessoas doentes que estejam em fase de tratamento que reduza a imunidade (quimioterapia e portadoras do vírus HIV); - Diabéticos; - Pessoas que dormem em grandes grupos, como os albergados; - Todos os indivíduos que convivem com esses grupos e profissionais da saúde de uma maneira geral. Uma medida importante é verificar se a pessoa não possui alergia às substâncias que compõem a vacina. Os eventos adversos referidos após a vacinação são pouco frequentes, podendo surgir vermelhidão e inchaço discretos (nos locais da aplicação) e, raramente, febre, mal estar, mialgias (dores musculares) e erupções cutâneas. Essas reações, em geral, desaparecem em um período de 24 a 48 horas, espontaneamente. Reações leves são raras, podendo ocorrer em 5% dos casos. Reações graves são muito mais raras, podendo ocorrer em menos de 1% dos vacinados. Quem já foi vacinado pode ter gripe? Sim. Existe a possibilidade de uma pessoa ter gripe, mas essa chance gira em torno de 30%. O insucesso da vacinação em alguns casos pode ser explicado por diversas razões. O vírus que causa a gripe pode pertencer a três famílias diferentes do vírus da gripe: A, B e C e em cada família existem muitas cepas virais (subtipos de vírus). Para a vacina ser 100% eficiente, é necessária a coincidência entre os subtipos do vírus infectante e os que compõem a vacina. Apesar das vacinas contra a gripe serem individualizadas para cada país, o movimento constante da migração de pessoas por vezes transmite um subtipo não previsto para aquele país. Entretanto, uma pessoa vacinada que tiver gripe apresentará sintomas mais fracos. Depois do advento da vacinação contra a gripe, esta passou a ser a melhor forma de prevenção, sendo recomendada em todos os países. Outras maneiras de prevenção consistem em: - Evitar o contato com pessoas já infectadas; - Cobrir a boca e o nariz quando tossir ou espirrar; - Lavar as mãos com frequência, para desinfecção; - Evitar levar as mãos aos olhos, nariz ou boca sem previamente tê-las lavado; - Evitar comparecer a lugares com aglomeração de pessoas, quando infectado, a fim de evitar a propagação da doença; - Evitar esforços exagerados ou práticas esportivas, para não diminuir a resistência do sistema imunológico; - Ingerir bastante líquido para manter a hidratação.


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Como encarar o envelhecimento Por que envelhecemos?

Envelhecemos em resposta a diferentes fatores genéticos, contato com o fumo, exposição solar, estresse, que aceleram o processo de envelhecimento. O dano crônico à pele pela radiação ultravioleta solar cumulativa é com certeza o fator mais importante. A exposição aos agentes ambientais, principalmente os produtores de radicais livres, leva à desidratação da pele, destruição de fibras colágenas e elásticas, com danos celulares irreversíveis. Essa associação deixa a pele mais suscetível à formação de dobras cutâneas ou rugas.

Como envelhecemos?

A face apresenta particularidades no seu envelhecimento.

Existe a perda de gordura subcutânea: em geral, com a idade, ocorre perda do volume e da circunferência dos contornos da face, resultando em uma aparência poliédrica e achatada. Há também o remodelamento das estruturas ósseas e cartilaginosas, a exemplo da reabsorção óssea, principalmente na área do osso malar.

força para baixo, fazendo com que as estruturas cedam. Os músculos da mímica são únicos em nosso organismo, ao inserirem-se diretamente na pele. Anos de expressões faciais, constantemente dobrando a pele, resultam na formação progressiva de rugas ou dobras. Evitar o aparecimento de rugas é prevenir o envelhecimenComo se formam as rugas? to. Tratar os sinais do envelheAlém desses fatores, ocorre o cimento é tratar rugas. afrouxamento de ligamentos e O que são os métodos de preenchimento? da própria pele causados, entre São substâncias produzidas outras razões, pela perda de colágeno que leva à flacidez cutâ- para tratar rugas, ou seja, ao nea e muscular. Assim, sulcos injetá-las sob as rugas, consee depressões naturais da face guimos preencher essas dobras podem se exacerbar por ação e mostrar uma pele mais unida gravidade, que exerce uma forme, sem dobras cutâneas. Podem ser usadas substâncias preenchedoras das rugas da fronte, como na testa, entre os olhos, ao redor dos olhos, pés de galinha, ao redor da boca e em outras áreas. É possível ainda preencher o sulco naso geniano – entre o nariz e o queixo (linha de marionete ou bigode chinês) que se destaca com o envelhecimento. As pessoas que apresentam perda do contorno facial se beneficiam dos métodos de preenchimento, pois conseguimos remodelar áreas como o malar, maçã do rosto, mento, queixo e mandíbula.

E para os lábios?

Com o uso destas sustâncias injetáveis, é possível aumentar e contornar os lábios para tratar rugas finas que aparecem ao redor da boca e também da atrofia natural que o lábio apresenta com o passar dos anos. Da mesma forma é possível aumentar os lábios naturalmente pequenos.

Como escolher?

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alergenicidade, que tenha um efeito duradouro, que não promova reações inflamatórias, que seja fácil de aplicar e que tenha uma boa relação custo/ benefício.

Ácido Hialurônico

É um dissacarídeo presente em olhos, tendões, articulações e, principalmente, na pele de todos os organismos vivos. Na pele está presente na derme, entre as fibras de colágeno e elásticas, dando sustentação. Com o envelhecimento, a quantidade desse ácido reduz, levando a uma diminuição da espessura da derme com perda de força e formação de dobras, rugas ou sulcos. O ácido é uma molécula corregada negativamente e por isso possui uma alta capacidade de ligar-se a moléculas de água, formando um bloco coeso com grande força para preencher as rugas.

Por isso, os modificadores utilizados formam géis químicos e hidrogéis – associação de Ácido Hialurônico e água – sendo insolúvel em água, o que faz com que permaneçam nos tecidos, sendo reabsorvidos lentamente no decorrer dos meses, garantindo um resultado estético duradouro.

Qual é o melhor Ácido Hialurônico?

Variações nas características desses géis levam a diferentes graus de viscoelasticidade, assim, existem diferentes capacidades dos géis de ácido para preencher as rugas. Ou seja, quanto mais viscoelástico, maior o poder de Como é produzido? lifting e maior força para atuar Pode-se produzir Ácido Hianas rugas mais profundas. lurônico por meio de cristais de Onde aplicar o Ácido gelo – processo quase abolido Hialurônico? devido à grande existência de Todos os géis de Ácido Hiariscos alergênicos – e a partir lurônico devem ser aplicados na de fermentação bacteriana de derme, ou seja, na área cutânea Streptococus – processo mais fragilizada pelas alterações do moderno que produz o ácido envelhecimento. Nas mãos de mais purificado e com baixo remédicos experientes, o ácido é o síduo proteico. O processo de melhor e mais indicado método produção leva em consideração de preenchimento para tratavárias etapas de filtragem para mento de sulcos e rugas. Além tentar reduzir a quantidade de de melhorar o contorno facial resíduos proteicos, a fim de se sendo o gold strandart para o garantir um produto com meaumento e contorno de lábios. nores riscos de secundarismos.

Existem várias substâncias utilizadas para o preenchiComo garantir a mento. Para escolher a melhor durabilidade? técnica, devemos buscar uma O ácido, se não for modificaque consiga um bom resultado com baixa incidência de com- do, possui vida útil de apenas plicações, baixo potencial de um ou dois dias nos tecidos.

Andressa Pauletto Médica Esteticista CRM 30142


Saúde&Beleza Você quer rejuvenescer e tratar doenças? Desintoxique-se!

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O estilo de vida moderno perturba o equilíbrio das funções orgânicas por diversos motivos, tais como: dieta pobre em nutrientes, comidas processadas com muitos aditivos químicos, vida sedentária, medicamentos, doenças, estresse e ansiedade, tabagismo, alcoolismo, agrotóxicos e pesticidas no cultivo dos alimentos e outros. As células funcionado corretamente facilitam a absorção de nutrientes e eliminam toxinas indesejáveis. Caso seja quebrado este equilíbrio, não absorveremos corretamente os micronutriente devido a intoxicação que se instala e, ao não conseguirmos eliminar estas toxinas, entraremos num quadro de autointoxicação, em que passamos também a gerar substâncias tóxicas, sobrecarregando todo o organismo, especialmente o fígado e sistema linfático, promovendo o aparecimento de várias doenças, além de acelerar o processo de envelhecimento. Podemos manifestar tudo isto com alergias, problemas de pele, dores nas articulações, alteração na respiração e até mesmo manifestações de depressão, alterações cardiovasculares, isquemia cerebral, entre muitos outras doenças. À medida em que a intoxicação avança, teremos cada vez mais necessidade de medicamentos, pois aumentará a dificuldade de reparo tecidual com mais inflamação nas células, que, impedidas de exercer bem suas funções, comprometem o tecido conjuntivo. Por isso podemos ter manifestações de intoxicação tanto em quadros estéticos quanto clínicos. A lesão e dificuldade de reparo do tecido conjuntivo poderá se apresentar como artrite, artrose, gastrites e no lado estético como aparência de envelhecimento precoce, facilitando o surgimento de rugas, sulcos, manchas, flacidez, queda da ponta nasal, olheiras, etc. Também há inflamação e congestinamento dos linfáticos tronculares causado pela intoxicação, facilitando a formação de

papada, obesidade e gordura localizada, além de acelerar o aparecimento de celulite. As alergias, bem como muitas outras doenças e alterações estéticas, são intoxicações e os sintomas correspondem ao modo de reagir do organismo à multiplicidade destas toxinas (endógenas e exógenas) que penetram os vários compartimentos dos tecidos, sendo que a sintomatologia das doenças corresponde ao esforço do organismo para eliminar ou neutralizar a ação nefasta destas toxinas. Dependendo do compartimento intoxicado é que teremos esta ou aquela doença. Assim, o excesso de toxinas entre as células provoca reação inflamatória aguda. Se as toxinas já penetraram o citoplasma estimulam o desenvolvimento de doenças de sobrecarga e, uma vez no núcleo celular, serão responsáveis por todo tipo de doença degenerativa. Desintoxicar pode ser tratamento ou, pelo menos, é capaz de aumentar a resposta clínica de qualquer tratamento, pois ao desintoxicar, estamos promovendo um rebalanceamento energético do corpo, equilibrando a capacidade das células buscar seu micronutriente, executar seu auto-reparo, eliminar naturalmente o material tóxico, equilibrando íons positivos e negativos, reduzindo a acidez tecidual e promovendo a reidratação celular. Tratando tudo isto, temos como resultado um aumento dos níveis energéticos físico e mental, além de uma sensação de profundo bem-estar, o qual será refletido em nossa estética, pois teremos colágeno e elastina em maior quantidade e melhor qualidade. Mais informações pelo fone: 3055.2510

Dr. Cezar de Moura CREMERS 22547

Tratando dentes do siso O

s terceiros molares – conhecidos como dentes do siso ou do juízo – são quatro: dois superiores, sendo um direito e um esquerdo, e dois inferiores, também direito e esquerdo. Eles são os últimos dentes a erupcionar na cavidade bucal e isto ocorre normalmente na faixa etária entre 17 e 20 anos. Nem todas as pessoas apresentam os sisos, ou podem ainda não apresentar todos os quatro. Porém, quando apresentam, geralmente se encontram fora de posição, devido à falta de espaço para o seu nascimento. É importante que o diagnóstico seja precoce e o estudo da necessidade da remoção seja feito quanto mais jovem for o paciente.

Por que ocorrem casos em que eles não erupcionam? Por ausência do germe dental, responsável pela formação de cada dente, por falta de espaço na arcada dentária, ou até mesmo pelo mau posicionamento do terceiro molar (siso).

Quais as consequências da falta de erupção?

A não erupção do dente pode produzir degenerações (lesões císticas), transtornos dolorosos e reabsorções dos dentes vizinhos.

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Há casos de erupção parcial, Quando é indicada a geralmente por falta de espaço extração do siso? ou pela posição horizontal do É indicada no posicionamento dente, podendo provocar gengivites (inflamação da gengiva), horizontal do siso ou quando há abscessos na região, irritação ausência de espaço para a erupção. A extração também é recolocal, dor e edema. mendada em quadros de dor e quando se inicia a erupção e esta O que fazer em não se completa, ou seja, há erupcasos de inflamação ção parcial do terceiro molar. No momen to da extração de da gengiva (gengivite) na região um siso, indica-se a remoção de ambos os terceiros molares do do siso que está mesmo lado, isto é, do superior erupcionando? e do inferior. A Ábile Odontologia está loO paciente, para reduzir es- calizada na rua Ramiro Barcelos, se quadro inflamatório, pode- 423, fones, 3452.9676. rá realizar higiene oral rigorosa no local. Também pode amenizar o quadro bochechos com antissépticos bucais, mas, para Carlos Eduardo resolver o problema, o pacien- Zanella Pasquali te deverá procurar o cirurgião- CRO-RS 19556 -dentista. Pós-graduando em CTBMF


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O que você sabe sobre epilepsia? O que é epilepsia?

sia não possui, necessariamente, uma relação com a deficiência mental ou outro quadro psiquiátrico. Geralmente, as crises epilépticas são provenientes de alguma lesão cerebral. A doença pode ser controlada, porém, o tratamento, quando feito de forma correta, permite ao paciente ter uma vida normal.

No original, grego, a tradução da palavra utilizada para definir epilepsia quer dizer “mal súbito”. A epilepsia é um distúrbio neurológico, uma disfunção cerebral que atinge milhões de pessoas em todo o mundo e suas causas podem ser diversas. Na maioria dos casos, há antecedentes familiares. Porém, os Por que ocorrem as exames atuais não permitem a crises epilépticas? detecção precoce do distúrbio. As crises originam-se por A epilepsia é caracterizada pela fatores distintos que causam perda de consciência durante alguns minutos ou mais acom- modifições repentinas na transmissão dos impulsos nervosos. panhada de convulsões. É como se o individuo tivesA epilepsia tem cura? se recebido uma “descarga eléPor enquanto, as evidências trica” causadora de alterações cientificas quanto à cura da epi- em seu metabolismo. lepsia não existem, pelo menos A epilepsia é mais em muitos casos. Mas o tratamento adequado pode controlar frequente entre as e reduzir seus efeitos, diminuin- crianças? do a frequência das crises que, Estudos comprovam que em muitos pacientes, podem cerca de 50% das epilepsias desaparecer completamente. costumam aparecer antes dos Em alguns pacientes, principal- 10 anos e sua incidência vai mente em se tratando de crian- diminuindo progressivamente ças, existe a possibilidade de com a idade, voltando a aucura em período de dois anos. mentar na velhice.

O que o portador de epilepsia deve saber sobre a doença? Em primeiro lugar, ele não está sozinho. Em todo o mundo, existem cerca de 42 milhões de epiléticos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em segundo, a epilep-

Qual a expectativa de vida de um epilético? Os especialistas sustentam que, neste aspecto, não existem diferenças entre um não epilético e um epilético. Depende da gravidade da doença e da frequência das crises. O que se pode dizer com cer-

teza a respeito desse assunto é que, se o tratamento indicado for eficaz, o paciente pode fazer tudo o que um não epilético faz.

Por que o paciente deve saber que é epilético?

se a criança estiver estável e sem crises constantes, deve ter uma vida normal. A prática de esportes não é proibida, mas algumas modalidades como a natação e andar de bicicleta, por exemplo, devem ser acompanhadas por adultos.

É preciso deixar claro que o tratamento só terá sucesso com a colaboração do paciente. Os pacientes que conhecem a epilepsia aceitam o longo tratamento e a necessidade de tomar algumas precauções em relação à sua forma de vida. O tratamento não deverá Paciente ser abandonado sob nenhuma pode circunstância. Se tudo ocorrer bem, as visitas ao médico tor- ajudar nam-se menos frequentes. Um médico? epilético, mesmo estabilizado, É imprescindível haver uma deve passar em consultas duas relação de confiança entre méou três vezes ao ano. dico e o paciente para o êxito final de processo. Que tipo de

atividades o epilético pode exercer?

Em se tratar de criança, os pais costumam “super proteger” os filhos. Alguns cuidados são necessários, mas

Fonte: texto elaborado pelo Dr. Carlos Haruo Adachi Neurocirurgião - chefe do setor de neurologia do Hospital Santa Cruz

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Indícios de infarto podem passar despercebidos Um em cada quatro infartos ocorrem sem que a vítima se dê conta de indícios, afirma José Carlos Nicolau, diretor da Unidade de Coronariopatia Aguda do Instituto do Coração de São Paulo. Os sintomas, variados, podem se confundir com os de outras doenças. Quem apresenta algum fator de risco – colesterol, fumo, diabetes, vida sedentária, pressão alta, obesidade, histórico familiar – tem de fazer checkups, e qualquer um deve desconfiar de algum sintomas. Fonte: Elias Knobel, coordenador do Programa de Cardiologia do Hospital Israelita Albert Einstein.

Sintomas

– Dor no peito: é o sintoma mais comum, mas ainda assim muitos não a sentem; – Azia: frequentemente confundida com problemas estomacais, pode ser sinal de um comprometimento na parte inferir do coração, que fica anexo ao estômago. – Enjoo: menos frequente, pode ser a primeira manifestação da doença. Deve-se ao estímulo do nervo vago. – Formigamento no braço: provocado por estímulo nervoso, pode ser sintoma de outros problemas ou decorrente de fator emocional. – Falta de ar: sintoma comum em idosos. O sangue se acumula nos pulmões, dificultando a oxigenação.

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Chegada da nova estação requer cuidados especiais Com a chegada das estações mais frias do ano, muitas pessoas alegam que aumentam de peso, pois sentem mais fome. É natural que o apetite aumente nos dias frios, já que o organismo gasta mais energia para manter a temperatura do corpo e, para compensar esse gasto energético, é necessário uma maior ingestão de calorias, aproximadamente 30% a mais do que nos dias quentes, segundo especialistas da área nutricional. Mesmo assim, muita gente acaba ingerindo mais calorias que o necessário e abusando das refeições gordurosas, o que pode levar ao aumento de peso, colesterol e problemas com o fígado. Algumas dicas são válidas para quem quer manter a forma no inverno, como trocar o chocolate quente por chá com adoçante, queijos amarelos por queijos brancos ou light, no preparo dos foundes dar

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Os exercícios físicos são benéficos à saúde, além de emagrecer

preferência aos queijos magros ou queijos preparados com leite desnatado e consumir sopas de legumes ao invés de cremes. É importante lembrar que mesmo os alimentos na versão light devem ser consumidos moderadamente. E o mais importante após um controle da sua dieta é a prática contínua da atividade física. Deixe a preguiça de lado e mexa-se, pois o exercício físico, além de ser benéfico à saúde

estimula a produção de calor e o gasto calórico. Mesmo nos dias mais frios e úmidos, não deixe de se exercitar, procure lugares cobertos, atividades estimulantes, ambientes bem ventilados (para evitar a contaminação do vírus da gripe e outras doenças) e sempre sob orientação de profissionais da área de educação física para não correr riscos de lesões. Pensando em todos esses fatores, com a chegada do inverno, que na Serra é sempre acompanhado de muito frio e umidade, a Bonna Vitta academia preparou suas instalações para que o seu cliente possa se exercitar num ambiente amplo e agradável, bem ventilado e com acompanhamento de profissionais qualificados para uma maior qualidade no exercício de sua atividade física. Além da musculação, a Bonna Vitta dispõe de ginásticas como Local Vitta, Jump Vitta, Mix Vitta, Spinning e estúdio de pilates.

Rosalene Osmarin Geremia Especialista em atividades físicas


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