Caderno Interior & Região - 27/04/2011 - JORNAL SEMANÁRIO

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Quarta-feira, 27 de abril de 2011

Interior

e Região Histórias Dona Irma de Carli Moro ensina lições de vida página 3

Aftosa Inicia período de vacinação página 6

Social Fotos das principais festas do Interior

página 7

Quentão Festival já tem data agendada

página 8

Soberanas Coroação em Garibaldi em evento da Fenachamp

página 8

A fé centenária

Mais de 50 capitéis estão espalhados no interior de Bento Gonçalves. Devotos de todos os santos ainda cuidam da manutenção dos pequenos oratórios, herança religiosa deixada pelos primeiros imigrantes italianos. Cada capitel carrega, além das imagens

sagradas, histórias de vida e de comunidade. Apesar dos fundadores destes espaços não estarem mais vivos, as famílias ainda se sentem responsáveis pela existência dos capitéis. páginas 4 e 5


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Editorial Religião à moda antiga Mais de 50 capitéis estão distribuídos pelo interior de Bento Gonçalves. Pequenas capelas construídas pelos imigrantes italianos reúnem além de objetos religiosos, histórias dos primeiros moradores de cada comunidade. Demonstram o gosto pela arquitetura da época e, principalmente, a valorização da religião, o que, com o passar do tempo, se tornou raridade. Como os imigrantes não possuíam locais para que as missas pudessem ser rezadas, os capitéis foram construídos e adaptados conforme a evolução social da comunidade. Atualmente, capelas e igrejas, bem estruturadas e de diversas religiões, não apresentam mais o mesmo público. A fé perdeu espaço na vida da população. Conversando com os agricultores e moradores do interior da cidade, a decepção a respeito do tema religiosidade é nítida. “Os jovens só rezam quando precisam de milagres”, disse Tercilo Berselli. Mesmo assim os moradores se reúnem para pedir proteção à juventude, demonstrando que o carinho e a preocupação é maior que a frustração. Apesar desse esquecimento, ainda existem agricultores que conservam os capitéis. A secretaria de Turismo da cidade também investiu na melhoria dos oratórios, há alguns anos atrás. A tradição se perde a cada nova geração, porém, fica a esperança de que uma das principais formas de cultura italiana permaneça intacta. Ou ao menos, respeitada, o que não condiz com atos vândalos, onde nem as imagens sagradas são respeitadas.

Caderno

A voz do interior Você sabe por que eram construídos os capitéis, antigamente? Acho porque tinham poucas igrejas antigamente e o pessoal construiu para ter um local de oração.

Eu acho que é por promessa, por querer retribuir algo. alcançada

Rosa Cobalchini Pertile Aposentada São Valentin

Eu não faço ideia. Acho que é uma questão de fé

Irma Moro Aposentada São Valentin

FOTOS RAQUEL FRONZA

Márcio dos Santos, Programador São Valentin

CURTAS *A partir da próxima segunda-feira, 2 de maio, a cidade de Barão – RS contará com uma extensão da Escolinha de Futsal da Associação Carlos Barbosa de Futsal (ACBF), em uma iniciativa inédita do clube. Ao todo, 50 vagas estarão à disposição para jovens atletas de idades entre sete e 11 anos, para praticarem futsal no município vizinho. *A Secretaria do Meio Ambiente divulga as datas deste ano da campanha de recolhimento de embalagens de agrotóxicos. O recolhimento em localidades do interior e pontos estratégicos da zona urbana será nos dias 9, 16 e 23 de maio, segunda-feira. Os produtores devem observar a necessidade de depositar as embalagens vazias em sacos especiais, os big bags. Após a tríplice lavagem, os produtores devem acondicionar as embalagens em big bags, sendo um dos sacos destinados a embalagens rígidas (como galões e litros) e outro para as embalagens flexíveis (sacos plásticos, lacres e aluminizadas). * O Dia do Trabalhador contará com uma grande comemoração em Carlos Barbosa. No domingo, dia 1º de maio, o Parque da Estação recebe shows de quatro bandas para agradar diferentes gostos. Wuilliam Mello e os Canibais, Brilha Som, Bah!Gualadas (antigo Só Gurias) e Sétimo Sentido tocam durante a tarde de comemoração.

Edição: Raquel Fronza regional@jornalsemanario.com.br Este caderno faz parte da edição 2715 Revisão: Juliana Gelatti de quarta-feira, 27 de abril de 2011, do reporter6@jornalsemanario.com.br Jornal Semanário Foto de Capa: Raquel Fronza

Interior e Região

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Histórias do Interior

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BETTINA SCHUNKE

Tuiuty

As lições de Dona Irma Professora durante 40 anos em São Valentin, Irma de Carli Moro ensina aprendizados que somente a vida mostra As mãos tracejadas e repletas de expressão de uma professora aposentada há 32 anos podem revelar muito de sua dedicação à profissão. Seriam necessárias centenas de quadros negros para que sua história pudesse ser escrita e explicada aos quase mil alunos que já passaram por suas classes. Além do conhecimento sobre alfabetos, números, estatísticas científicas e localizações geográficas, uma qualidade foi fundamental desde o primeiro de seus 87 anos para que o reconhecimento hoje pudesse ser sentido por dona Irma de Carli Moro: a educação. “Sou alguém muito educada e isso falta em muitas pessoas hoje em dia. Esse é o ponto mais bonito de uma pessoa”, sentencia. Natural de São Valentin, localidade onde ainda reside, dona Irma lecionou durante 40 anos.

Iniciou sua carreira jovem, próximo dos 20 anos (em 1940), na escola da Linha Pradel. A última instituição de ensino onde dividiu seu conhecimento foi a atual Escola Senador Salgado Filho, também localizado no distrito. Ela conta que lutou para não se aposentar, devido ao amor que carrega por sua profissão, apesar das dificuldades da época. “Antigamente uma professora dava aula para várias matérias e turmas. Já lecionei para 70 alunos juntos, para se ter uma idéia de como era a situação”.

Bilíngue

Dona Irma orgulha-se em contar que é filha de maestro cantor, atividade de muito encanto para ela. Filha caçula de oito irmãos, ela é a única que restou da família – fato que a emociona muito. “Minha mãe era muito rigorosa. Nós faláva-

mos em italiano, por nosso pai falar também, mas a mãe nos corrigia e ensinava o português” (língua em que lecionava). Apesar do domínio da língua portuguesa, a escrita e leitura em italiano é facilmente feita por dona Irma, cuja família é natural de Trento (Itália).

A história

Mãe de cinco filhos, neste ano ela completa 60 anos de casamento com Valdir, agricultor, seu companheiro diário, que morava próximo à sua casa na época em que o conheceu. Dona Irma é muito católica, e atribui sua adoração à religião à sua mãe, que, segundo Irma, acordava às duas horas da manhã para ir até o Centro de Bento Gonçalves assistir às missas. E foi na religião que Irma encontrou forças para continuar seu caminho pelo educandário: “Eu

Dona Irma afirma ter resistido bastante para deixar de lecionar

precisava passar diariamente por um cemitério para ir dar aulas, e isso me fazia sentir muito medo. Eu chegava em casa chorando e falava à minha mãe que iria abandonar o emprego, pois não havia outro caminho para percorrer”. Então, Irma lembra que sua mãe a ensinou uma prece, em italiano, para rezar enquanto passava em frente ao cemitério. “Nunca mais senti medo”, emociona-se, marejando seus belos olhos claros.

Receita de vida Para se manter com saúde e querida pelos antigos alunos e sua família, ela agora pode ensinar uma fórmula de vida que resultou em sucesso: “Amar a vida. Ela é a coisa mais rica que temos, e também precisamos amar muito nossa família”. Ela ainda diz que, diariamente, agradece a Deus por seus filhos a respeitarem.


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Religião enc

Mais de 50 capitéis estão localizados no int comunidade. Mais de 50 oratórios mantêm

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imigração italiana caracteriza a região de Bento Gonçalves na culinária, na cultura e na religião. A forma com que os imigrantes expressavam sua forma de agradecer e pedir proteção divina há mais de cem anos deixou aspectos físicos que embelezam o interior de Bento Gonçalves até hoje: os capitéis. As pequenas capelas permanecem nas estradas do interior da cidade. Elas mantêm a arquitetura e a simplicidade da época, em pequenas estruturas centenárias. Os capitéis são pequenas capelas com altar que foram construídas ao longo dos anos por famílias como forma de pagamento de promessas, ou mesmo para reunir os moradores. No início, os capitéis eram construídos de madeira. À medida que o poder aquisitivo dos imigrantes aumentava, os capitéis evoluíam da mesma forma: inúmeras comunidades reconstruíram suas capelinhas, aumentando seu tamanho e passando para alvenaria. “Os capitéis eram minúsculos oratórios, onde as pessoas pediam proteção individualmente”, explica a historiadora Assunta de Paris. Geralmente, eram construídos em encruzilhadas, que ligavam uma linha à outra e eram feitos pelas famílias pertencentes às localidades. Os capitéis eram a forma de organização social da época, mantidos pela diretoria de cada distrito. A maior quantidade deles, segundo explica Denise Holleben, da secretaria de Turismo do município, é localizada em Pinto Bandeira: foram contabilizados 32 oratórios somente no distrito. No ano de 2005, um projeto de restauração dos capitéis do interior da cidade foi iniciado pela secretaria de Turismo. Conforme Denise, a equipe saiu à procura dos oratórios e trabalharam em mais de 40. “Pintamos, arrumamos os que precisavam de telhas, consertamos os vidros quebrados”, define. Os distritos de Pinto Bandeira, Tuiuty e São Pedro foram beneficiados.

A herança viva

Um pequeno oratório rosa, com as iniciais MNSDL estampadas, está localizado na beirada da Linha 40 da Leopoldina, no Vale dos Vinhedos. Apesar de os fundadores deste capitel não estarem mais vivos, a história pode ser repassada pelos moradores que ainda cuidam do oratório. O significado das iniciais é explicado por dona Maria Zandonai, de 77 anos: “Minha Nossa Senhora de Lourdes”. Dentro do ambiente, estão localizadas imagens de Santo Antônio, Nossa Senhora de Caravaggio e, claro, Nossa Senhora de Lourdes. Estima-se que o capitel tenha aproximadamente 100 anos, e apesar da idade, se apresenta conservado. O curioso é que, atualmente, os moradores ainda utilizam o espaço para suas orações: prova de que a religião realmente é uma forte marca da imigração. “No dia 13 e 26 de cada mês nos reunimos sem falta, às 18h, para rezarmos o terço. Somos em média dez mulheres, e dificilmente falhamos”, conta Maria. Os


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contrada nas estradas

terior de Bento Gonçalves. Cada um deles abriga histórias e envolve sua traços da arquitetura da época, junto à cultura e à religiosidade dias foram escolhidos por serem as datas devotas de Santo Antônio (13) e Nossa Senhora de Caravaggio (26). Segundo Maria, a reza é destinada aos doentes e falecidos. “Quando alguém da comunidade está doente, também nos reunimos para pedir que ele melhore”. Um dos fundadores do oratório foi Valentin Larentis e, atualmente, quem toma conta do espaço é Santa Somensi. “Iremos reformar ele no próximo ano já que ainda é bastante utilizado”, revela. Segundo Santa, o espaço já foi alvo de ações de vândalos, mas a comunidade costuma repor os objetos roubados ou estragados. A imagem de Nossa Senhora de Lourdes é a mesma desde que o capitel foi construído: ela tem mais de cem anos e já apresenta sinais de desgaste. Mas nada que enfraqueça a fé dos fieis.

dainhas”. Dez famílias participaram da construção do oratório e ainda se encontram no espaço, que possui um forte atrativo: é construído com as madeiras pertencentes à primeira igreja do Vale dos Vinhedos, de 1898. “Já pediram pra gente restaurar, reformar, construir com concreto. Mas ele foi feito assim e vai permanecer igual para sempre”, conta Tercilo. A novena de Páscoa e de Natal são ainda rezadas no espaço.

Religião moderna

A localização do capitel da Linha Baú, no Vale dos Vinhedos, obrigou os moradores a removerem-no. Colocado entre árvores e na beirada da estrada, o oratório foi construído há mais de cem anos para proteger os agricultores da época de um acidente muito comum. “Como havia muitas árvores e eles precisavam derrubá-las, As madeiras de ocorriam diversos acidentes. No alto do mor1898 ro, antigamente, existia Ainda no Vale dos Viaté uma cruz simbolinhedos, a religião se fez zando as mortes”, explipresente mais uma vez ca José Milani, morador há poucos metros do do local. oratório de Nossa SeFoi então que em 2008, nhora de Lourdes. Na fruto de esforço da comuniCapela das Almas, um dade e de algumas empresas pequeno capitel feidos arredores, a nova gruta to de madeira carrega foi construída. Feita de peuma grande história: dra, em um espaço que acaele desfilou no desfile bou se transformando em cívico de 7 de Setembro praça e atrativo turístico, o representando o distrilocal recebeu o investimento to, em 1992. Como conde R$13 mil, valor que a coOs irmãos Helma e Hélio Tomasi, de Tuiuty ta Tercilo Berselli, de 73 munidade garante ter valido anos, o oratório foi construído especialmente a pena. “O pessoal ainda se reúne para rezar. Quanpara a ocasião. do tem moradores doentes também combinamos de Junto ao veículo que transportava o capitel, aparecer no capitel”, disse Milani. Missas também já a comunidade do Vale dos Vinhedos entoava foram celebradas na gruta, em diversas ocasiões, inorações em forma de cantigas italianas, as “la- clusive, na inauguração do espaço.

Mais de cem anos de história constroem o capitel de Nossa Senhora das Dores, no distrito de Tuiuty. O verde foi escolhido para pintar as paredes do capitel, que foi renovado há quarenta anos pelo mesmo motivo dos demais: sua localização que beirava o asfalto, o que impossibilitava a segurança do espaço. A criação do capitel foi em homenagem a um carroceiro que se acidentou no local e acabou perdendo a vida. Quem conta a história são os irmãos Helena Helma e Hélio Tomasi, que acompanharam a evolução do espaço. Foi a avó dos dois, dona Maria Mânica Tomasi, que reconstruiu a capela no novo lugar. A imagem escolhida para adoração da população foi a de Santo Antônio, por proteger os carroceiros. “Antigamente, todo mundo que parava dava esmola na capelinha, dinheiro esse que era usado para proteger o patrimônio”, lembra Hélio.

Capitel localizado na Linha Aurora é centenário

Capitel feito de pedra é fruto da mobilização da comunidade

Tábuas do capitel são da primeira igreja do Vale: de 1898

“MNSDL” significa Minha Nossa Senhora de Lourdes

Homenagem ao carroceiro


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Interior e Região RAQUEL FRONZA

Aftosa

Tempo para vacinação Durante todo o mês de maio, bovinos e bubalinos deverão obrigatoriamente receber vacinas para usufruírem de direitos

N

o próximo dia 1° de maio, Bento Gonçalves dá mais um passo para se tornar zona livre da febre aftosa. A data foi escolhida para marcar o início da primeira etapa da campanha 2011 de vacinação contra a doença, que afeta os rebanhos bovino e bubalino e, quando identificada sua circulação, gera restrições para exportação. Segundo o médico veterinário responsável pela Inspetoria Veterinária, William Smiderle, o período de vacinação compreende durante todo o mês de maio. Quem não vacinar é multado em 2% sobre o valor do rebanho. Devem ser vacinados os bovinos e buba-

linos de todas as idades. No mesmo período do ano passado, foram atingidos 97% de vacinação durante a campanha e os outros 3% foram vacinados após os produtores serem multados. Smiderle explica que quem recebe a vacina do governo é quem se enquadra no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) com até 50 animais. Os outros devem comprar no comércio, apresentar a nota fiscal e relatar o rebanho vacinado até o dia 31 de maio. Caso o produtor tenha menos de 50 animais e não se enquadre, ele pode comprar também. Em Monte Belo do Sul e San-

Quando identificada a ausência da vacinação nos animais, eles ficam impedidos de serem exportados

ta Tereza, os vacinadores não são funcionários públicos e por isso irão cobrar a aplicação da vacina (em torno de R$2 por animal). Já em Bento Gonçalves, a aplicação será gratuita. “Esperamos atingir

pelo menos o mesmo percentual do ano passado, mas de qualquer forma sempre são vacinados 100% dos animais até o fim de junho”, explica Smiderle. A legislação que obriga a vacinação é a

lei 11.099 de 22 de janeiro de 1998. Quem for multado perde o direito de receber a vacina gratuita na próxima campanha e não pode fazer nenhuma movimentação de animais até vacinar.


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Sociais do Interior

São Pedro A festa em honra a Santo Isidoro, no distrito de São Pedro, no dia 10 de abril, reuniu cerca de 700 pessoas. Além do tradicional almoço, ocorreu também a bênção das máquinas agrícolas, com mais de 50 máquinas.

FOTOS RAQUEL FRONZA

Vale dos Vinhedos O Festival do Quentão ocorrerá dia 18 de junho. Para representá-lo, a corte de Princesas já recebeu seus novos vestidos, com o destaque para a cor azul, que representa a riqueza do local.

Equipe de cozinheiros da Festa em honra a Santo Isidoro, no distrito de São Pedro

Rainha Vanessa Crestani (c) e as princesas Camila Milani e Letícia Dal Magro

Religião A forma com que se expressa a religião varia para cada pessoa. Em Faria Lemos, o casal da foto criou uma gruta, dentro de sua casa, para agradecer os milagres

Lenira e Loreno Titton

Festa Recente festividade que ocorreu na Linha 40 da Graciema reuniu centenas de moradores, entre todas as idades.

Vanessa Beal, de 13 anos

Elenita Cavalet e Kelen Viecili compareceram à Festa


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Vale dos Vinhedos

Garibaldi

Soberanas da Fenachamp são coroadas

Festival do Quentão tem data definida Festa que comemora 15 anos ocorrerá dia 18 de junho

JUSSARA KONRAD

O

dia 18 de junho marcará os 15 anos do Festival do Quentão, que terá novidades. “Neste ano teremos pela primeira vez venda de ingressos antecipados e todas as peças de divulgação serão reformuladas”, garante o presidente Volnei Frizzo. O evento reúne as comunidades do Vale dos Vinhedos, Garibaldi e Bento numa grande festa, regada a quentão, pinhão, pipoca e grostoli, com um público esperado de quatro mil pessoas. “Grandes atrações musicais também farão parte da Festa. Logo que acertadas, faremos as devidas apresentações”, afirma o coordenador Alexandre Ferrari. Integram a diretoria: o presidente Volnei Frizzo; os vice-presidentes: André Zottis, Luiz Zottis e Pedro Dalla Corte; e os coordenadores: Alexandre Fer-

Interior e Região

Uma noite mágica marcou o baile de coroação das soberanas da Fenachamp 2011, no sábado, dia 16. O Centro de Eventos da Famiglia Giovanaz reuniu a comunidade garibaldense num ambiente que lembrava as tradicionais festas da realeza. A rainha Monique Ferranti Berté e as princesas Daniela Mânica e Heloísa Sartori Villa foram coroadas pelas soberanas da festa anterior, a rainha Fernanda Agostini e as princesas Adriana Ariotti e Renata Canzi, num mo-

mento de grande emoção. Convidando todos para participarem da Festa Nacional da Champanha, a rainha Monique falou do tema da Fenachamp 2011. “Vamos valorizar a matéria-prima e os viticultores como fonte de qualidade do espumante e de sustentabilidade do meio rural, por isso trabalhamos o tema “Da terra nasce a magia que explode em alegria”, com a intenção de desenvolver ações que valorizem este aspecto”, salienta Monique.

Mais de quatro mil pessoas são esperadas na festa

rari, Clário Dalla Corte e Evandro Ficagna.As soberanas do Vale dos Vinhedos e do Festival do Quentão, a rainha Vanessa Crestani e as princesas Camila Milani e Letícia Dal Magro, receberam os novos trajes, que serão usados durante a divulgação da Festa. O

vestido da rainha não apresenta as cores tradicionais: o vinho e o verde. Nesta edição optou-se pelo azul petróleo. “O petróleo é a riqueza do mundo, e a nossa riqueza [do Vale dos Vinhedos] é a uva, e isso que queremos simbolizar”, explica Alexandre Ferrari.

Soberanas receberam coroa em evento de gala no dia 16

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