CulturaS - 30/04/2011

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Sábado 30 de abril de 2011

Da sincronia à perfeição: o

ballet clássico nos passos da vida


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Sábado 30 de abril de 2011

Mais cultura To be or not to be

Eis “the question”! De um lado, o deputado Carrion tentando impedir a invasão de estrangeirismos através de uma lei; de outro, os que se sentem cerceados em sua liberdade de expressão. Estou na encruzilhada. Enquanto me decido pelo caminho menos perigoso, vou contar um fato que ocorreu há quatro anos. Montava um expediente em função de palestra para um evento, quando fui tomada de surpresa pelo tema, “Gases da Educação”. Socializei meu estranhamento para o grupo (eufemismo de fofoca). Houve várias especulações e piadas a respeito do tal “gases”, especialmente pela interpretação mais jocosa: “Flatos da Educação”. O processo acabou aprovado apesar do título. Provavelmente foi entendido que ocorrera erro de digitação. Mas, na verdade, não se teclou a letra errada. A gente “corrigiu”, afinal “cases” não fazia parte do vocabulário. (Estou usando a terceira pessoa para compartilhar o vexame). Hoje, o estrangeirismo “case” (que se lê queise) é tão comum quanto “mouse”. E ninguém diria “quero comprar um rato para meu computador”. Ou seja, “case” já ganhou identidade própria e, se a substituirmos por “casos”, o efeito não será o mesmo. Tudo bem! Aprende-se a cada momento. Já navego na internet, pago minhas contas on line, entro nos sites, uso pendrive, fiz backup dos meus arquivos, deleto e-mails duvidosos pois temo os hackers, tenho um blog que anda desatualizado, não gosto de twitter pois o espaço é tão pequeno que preciso dar zoom para ver, estou providenciando um browser e... Yes, não vivo mais sem papagaiar estrangeirismos, embora ainda seja semianalfabite. E não é só isso. Quando vou ao shopping, tomo um capuccino e opto por fast food, especialmente do Mcdonald. Mas reconheço que cheese burger, hot dog e coisas do gênero não são nada saudáveis. Confesso que fui nerd nos tempos de escola, tendo eventualmente sofrido bullying por isso. Só não saí matando ninguém... É que não sofro de transtorno de personalidade Borderline. Hoje, mais crescidinha, faço vacina contra a influenza (termo já incorporado), usufruindo assim de todos os privilégios que me foram conferidos... Pensando bem, nem todos. Embora com direito a viajar de graça, descartei ônibus depois de minha recente performance dentro de um bus, que me rendeu três costelas quebradas. Ah! Já fiz yoga e, hora destas, talvez me inscreva em pilates. Adoro esportes radicais como... meditação. Meu biotipo é zen (zem vontade). Enfim, não sou uma PhD, mas me encontro razoavelmente linkada à modernidade, se bem que às vezes me dou conta que é difícil o approach a discussões onde business e trade marketing é o assunto. Apesar disso, acho fashion essa coisa de falar difícil, até porque parece que dá status. É o sex-appeal das palavras. Segundo LUDWIG WITTGENSTEIN, um dos mais influentes filósofos do século XX, “Os limites da minha linguagem denotam os limites do meu mundo”. Acho que acabo de decidir qual a direção menos arriscada... Mas é bom ir com cautela. Daqui a pouco, com tantos empréstimos de vocábulos estrangeiros, nossa Língua acabará perdendo sua identidade nacional.

Fenavinho também é cultura

A Fenavinho Brasil 2011 traz para os pavilhões da Fundação Parque de Eventos um pouco da história e da cultura da colonização italiana na Serra Gaúcha. Uma das atrações são os jogos tradicionais, como bisca, mora e bocha. Na Vila Típica, a arquitetura das colônias está retratada em seis réplicas construídas para o evento: Casa do artesanato e ofícios, a Casa da fotografia, a Casa da Comunicação, Bodegão, a Igreja e a Casa da Imperatriz. As peças nas casas históricas provêm do acervo do Museu do Imigrante. Artistas populares e artesãos locais mostrarão suas aptidões e divulgarão seus produtos.

Eric Clapton pode vir ao Brasil

FOTOS DIVULGAÇÃO

Ainda não há confirmações, porém, conforme a Folha de São Paulo, o guitarrista britânico fará shows em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. As prováveis datas seriam 6, 9 e 12 de outubro, respectivamente. A última turnê em que um dos maiores guitarristas de todos os tempos passou pelo Brasil foi em 2001. A confirmação e informações mais detalhadas devem vir em breve.

Bee Gees cover vem a Bento

Obra de Drummond será relançada

Depois do reviver os sucessos do Abba, os bento-gonçalvenses fãs do pop dos anos 1970 e 1980 poderão cantar junto com a banda tributo aos Bee Gees, Geminis. Dia 18 de maio o cover argentino vem a Bento para apresentar-se na Casa das Artes. O único grupo latino-americano a recriar vocal, musical e visualmente o trio dos irmãos Gibb, é considerado um dos melhores côveres dos Bee Gees do mundo. O Geminis é formado por Ismael Espiño, como Barry Gibb, Alejandro Niz, como Robin Gibb, e Daniel Liberchuk, como Maurice Gibb. No site do grupo, disponível em várias línguas, há vídeos e fotos de apresentações. O endereço é: www.geminisbeegees.com. O show da banda em Bento está com ingressos à venda na Criare, Móveis Planejados, ao valor de R$ 60.

A Companhia das Letras anunciou que passará a editar, por decisão dos detentores da obra, os livros de Carlos Drummond de Andrade. A obra do poeta mineiro terá novo projeto gráfico, nova concepção editorial, com versões simultâneas para e-book, e sairá pela editora a partir de 2012, ano que marca os 25 anos da morte de Drummond. O poeta teve sua obra publicada pela José Olympio Editora, de 1942 a 1984, ano em que assinou com a Editora Record, com a qual teve mais de 40 livros lançados. A Companhia das Letras já trabalha com a obra de nomes como Vinicius de Moraes, Jorge Amado, Lygia Fagundes Telles e Erico Verissimo.

Mike Deodato é homenageado

Novo livro sobre a música de Elvis

Foi lançado pela editora Larousse o livro Elvis Presley – a vida na música, que traz informações detalhadas sobre as músicas e o contexto das gravações. Tudo que os fãs sempre quiseram saber. Podem ser encontradas no livro a lista dos músicos que já gravaram com o rei, a discografia completa, o que foi gravado entre 1953 e 1977, programações de shows, curiosidades, repertórios de turnês. O autor é o musicólogo sueco Ernst Jorgensten. Outra curiosidade presente no livro é a posição máxima que as músicas atingiram nas paradas de sucesso.

O desenhista brasileiro Deodato Taumaturgo Borges Filho, de nome artístico Mike Deodato, ganhará livro de luxo da editora americana Marvel. A edição especial, em capa dura, apresentará os melhores trabalhos do paraibano e será lançada em julho sob o título “The art of Mike Deodato HC”. O quadrinista já assinou desenhos de Homem Aranha, Hulk, Thor e Vingadores para a Marvel. Abaixo, a capa do livro com os principais personagens do brasileiro.

Caderno

Este caderno faz parte da edição 2716 de sábado, 30 de abril de 2011, do Jornal Semanário

Edição: Eveline Poncio reporter2@jornalsemanario.com.br Colaboradores: Ânderson Carpes, Felipe Zibell, Gustavo Bottega, Jorge Bronzato Jr., Juliana Gelatti e Tomaz dos Santos Periodicidade: Quinzenal

Revisão: Juliana Gelatti Diamagramação: Maiara Alvarez diamagrador@jornalsemanario.com.br Projeto Gráfico: Maiara Alvarez Foto de Capa: Marcelo De Franceschi Direção: Henrique Alfredo Caprara jornal.semanario@italnet.com.br

SEDE Wolsir A. Antonini, 451 Bairro Fenavinho/ Bento Gonçalves, RS 54. 3455.4500


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Feira do Livro

Voando na literatura

Com o tema “Voe Alto, Leia”, a 26ª Feira do Livro inicia dia 11 MARCELO DE FRANCESCHI

Programação dos shows acústicos da feira

11 de maio: 20 horas – Espetáculo acústico com Junior Mineiro e Black Brasil 12 de maio: 12 horas – Acústico no café da feira com Duo Viajando pelo Brasil – Giovani Pinceta e Rafael Vignatti. 18h15min - Acústico no palco da Feira - Gilmar Dias 13 de maio: 12 horas - Acústico no Café – Giulia Dal’Oglio e Leandro Perin. 18h15min – Acústico no Palco da Feira – Joel Rodrigues trio. 14 de maio: 12 horas – Acústico no café – Rodolfo da Costa 18h15min - Acústico no palco da Feira – Moisés’s Bros. 15 de maio: 17h30min - Acústico no café – Duo instrumental – Sal a gosto – Jazz, Bossa Nova e Nativismo. 16 de maio: 12 horas Acústico no Café – Alemão Velliaria. 18h15min - Acústico no palco da Feira – Leonardo Reis. 17 de maio: 12 horas - Acústico no Café – Giulia Dal’Oglio e Leandro Perin. 18h15min – Acústico no Palco da Feira com Moisés’n Bros

Durante o lançamento da Feira, Colmar Duarte foi homenageado

Eveline Poncio

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nicia no dia 11 de maio a 26ª Feira do Livro de Bento Gonçalves, evento que deverá reunir grande número de atrações e escritores no município. Realizada pela primeira vez na praça Centenário, o evento deverá ser um dos maiores já realizados, com 22 estandes para a comercialização de livros e uma programação que inclui, além das tradicionais palestras e encontros com escritores, espetáculos musicais e culturais. O local ainda contará com palco, auditório, um café, sala de imprensa, e toda a infraestrutura otimizada para melhor receber o público. Os visitantes poderão conferir os lançamentos, saldos e promoções exclusivas da feira, que terá como patrono o poeta,

compositor e escritor Colmar Duarte. A solenidade de abertura da 26ª Feira do Livro acontece às 17 horas do dia 11, com homenagens especiais para o patrono e para a entidade amiga do livro – Círculo Operário. Durante a realizaçaõ do evento literário vários projetos paralelos serão desenvolvidos, como a realização da Semana dos Museus. No espaço da feira, uma barraca especial, representando a entrada do Museu do Imigrante, será montada para a realização da programação, que contará com a exposição de peças do Museu do Imigrante e show com Serginho Moah, no projeto “50Tona Toda Bossa”. Acompanhe a programação completa no www.jornalsemanario.com.br. reporter2@jornalsemanario.com.br

Faculdade FISUL realiza fórum de Iniciação Científica em outubro A Faculdade FISUL realiza nos dias 04 e 05 de outubro o I Fórum de Iniciação Científica com a apresentação dos trabalhos de pesquisa, trabalhos de conclusão de curso e de estágios desenvolvidos na instituição e por outras instituições de ensino superior. As atividades preparatórias ao I Fórum de Iniciação Científica da FISUL tiveram início no segundo semestre de 2009, através do engajamento de professores e acadêmicos na prática da elaboração de trabalhos finais de suas disciplinas na forma de artigo e/ou ensaios. Mais do que um evento onde se pode divulgar a produção científica dos alunos, estas atividades contribuem à divulgação e demonstração do compromisso institucional da Faculdade FISUL com a comunidade. As inscrições dos trabalhos poderão ser feitas de 15 de julho a 31 de agosto e estes devem estar de acordo com o regulamento do I Fórum de Iniciação Científica. O Fórum da Faculdade FISUL tem como objetivos divulgar os trabalhos científicos desenvolvidos na instituição, em suas diferentes formas, fomentando o espírito científico e investigativo. Além de divulgar as atividades de pesquisa realizadas pelos alunos e professores-orientadores dos cursos de graduação; propiciar a discussão sobre os projetos de pesquisa, trabalhos de conclusão de curso e estágio já realizados ou em andamento e incentivar a produção de trabalhos de conclusão de curso cada vez mais aprimorados nas suas dimensões técnicas e de conteúdo.

Bandas e Concertos Pelos anos de 1926 / 1927, quando então era Prefeito o Dr. João Batista Pianca, a quem o município deve muitos aplausos, em todos os setores de serviços públicos, aproximando o interior da cidade, através de retificações e construções de excelentes rodovias, e realizando obras de vulto para a remodelação total do centro urbano, os pequenos e dispersos conjuntos musicais existentes nos núcleos coloniais foram, sob seu governo, congregados e aparelhados, para serem constituídos em uma banda que seria oficializada pelo poder público. A foto mostra a Banda Municipal CARLOS GOMES, em 1926, constituída quase que exclusivamente por amadores. Aparecem de pé, a partir da esquerda: Adolfo Tesser, Angelo Buffon, Marcelino Cimadon, Floriano Buffon, Cristiano Lucareno, Carlos Poloni, Honorato Tesser, na segunda fila, Abramo Rotava, Arlindo Tesser, Vitório Buffon, João Buffon, Guilherme Tesser; sentados, ainda a partir da esquerda, José Tesser, Hugo Calegari, Arthur Boldrissi, Francisco Tesser, Alfredo Fritoli (Maestro); Hermenegildo Polini, David Tesser e Odorico Chiamulera. Uma ou duas vezes por mês até 1932, a Banda apresentava-se, devidamente uniformizada, aos sábados, domingos ou feriados, nas praças e ruas da nossa cidade para audições públicas, executando, com louvável segurança, marchas, dobrados, e até invadindo, com sucesso, trechos de composições líricas. Era regente o saudoso maestro Alfredo Fritoli. Semanalmente para dirigir os ensaios e estudos, ele se dirigia, a pé, até Faria Lemos. Além da Banda Carlos Gomes, o Professor Alfredo Fritoli organizou, em idênticos padrões, conjuntos musicais nos distritos de Pinto Bandeira, Santa Tereza e Monte Belo, os quais organizados em sociedade regular eram subvencionados pela Prefeitura com uma pequena lotação mensal. De longo alcance, inquestionavelmente, o apoio e o estímulo dispensado pelo operoso e dinâmico Prefeito Engenheiro João Batista Pianca a tal veiculo do aprimoramento cultural do bento-gonçalvense. Este município, através da Banda Carlos Gomes, projetou-se na ocasião do Centenário Farroupilha, em setembro de 1935, celebrado na Capital do Estado. Neste evento, participaram mais de 40 Bandas, procedentes de diversos lugares. Ao final da execução de uma peça marcial, cumprindo o roteiro pré-determinado pela comissão organizadora, o diretor da banda municipal de Porto Alegre não ocultou a sua surpresa pela excelente interpretação dos nossos representantes e dirigiu-se ao maestro Fritoli para cumprimentá-lo pelo sucesso de “sua escola” “Vou-lhe mostrar a minha escola...” E, chamando um a um, os vinte e seis figurantes do conjunto, mostrou a seu interlocutor as mão rachadas e calejadas dos seus “alunos”, todos os homens de duro e ininterrupto labor cotidiano, que começava ao raiar da aurora para terminar com as primeiras sombras da noite... Obs: Sabemos que as bandas exitem em nosso meio hoje... mas com quais auxílios? Às vezes, é bom a gente retornar ao passado por sentimentos, então decorridos... FELIZES OS QUE SABEM APRECIAR UMA BOA MÚSICA


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Dia de balançar

Cidade está no

embalo da dança TOMAZ DOS SANTOS

Dança

A suavidade das sapatil

Ballet ganha mais visibilidade com o filme Cisne Negro, arte ex Patrícia Lima

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Apresentação movimentou o centro da cidade na manhã de ontem

As comemorações do Dia Internacional da Dança, 29 de abril, começaram ontem e continuam hoje à tarde e à noite. Em um palco montado na Via Del Vino, em frente à prefeitura, escolas e companhias de dança do município apresentaram-se dando início ao programa do projeto Cidade Balança. As apresentações, de diversos estilos, chamaram a atenção do público que transitava pelo local. O momento foi uma oportunidade para que pessoas e grupos que não participam de grandes apresentações como o Bento em Dança, mostrassem seu talento. Na tarde de hoje, ocorre o workshop Dance Ability, através do qual até 40 pessoas com ou sem deficiência física terão oficina de dança na Casa das Artes. À noite, a Companhia Mu-

nicipal de Dança de Caxias do Sul apresenta o espetáculo sobreVIVENTES. A apresentação é uma versão cênica do projeto KIT de Sobrevivência, que reúne uma série de registros fotográficos realizados por Frank Jeske e experimentações visuais, por Jorge Soleda. O trabalho é resultado de intercâmbios de arte, realizados por meio de parcerias, compostos por desdobramentos entre performances e a imagem. A direção da Companhia é de Cristina Nora Calcagnotto e a concepção e coordenação do projeto são de Daggi Dornelles. A composição coreográfica é compartilhada entre os bailarinos da Companhia, numa rede de cooperações onde quase todos os recursos são criações da própria equipe.

Serviço Dance Ability – Workshop de dança e inclusão Data: 30/04 – Sábado Horário: das 14h às 17h Classificação Livre Gratuito Inscrições antecipadas na Fundação Casa das Artes: 40 vagas

ntender as relações entre a música, o ritmo e o movimento. Essa é uma das definições do ballet clássico, dança que surgiu no século XV nas cortes da Itália renascentista. Essa arte é tão influente, que frequentemente é retratada em cenas de filmes, novelas e obras de arte, como no quadro “A Estrela” de 1876, do pintor francês Edgar Degas. Em 2010, o ballet foi retratado nas telas de cinema com o filme Cisne Negro, dirigido pelo cineasta Darren Aronofsky. Recebeu cinco indicações ao Oscar, para melhor filme, direção, atriz, montagem e fotografia, ganhando a estatueta de melhor atriz, pela interpretação de Natalie Portman, como a bailarina Nina.

Entrega

de corpo e alma Paixão pela dança foi o que levou Sabrina Castilla a formar a Escola de Dança que leva seu nome. Proprietária de três escolas, localizadas nas cidades de Garibaldi, Carlos Barbosa e Bento Gonçalves, Sabrina se dedica ao Ballet há mais de 30 anos. Sabrina conta que, para se tornar uma bailarina profissional, a menina deve se dedicar e dar o

melhor de si, muitas vezes, além de suas limitações. “A técnica do ballet inicia-se a partir dos seis anos. Antes disso, a criança começa a se familiarizar com o ritmo, adquire noção de espaço, gosto pelas artes cênicas, além de desenvolver a sociabilidade e fazer novas amizades”, destaca. Além de todos os benefícios já conhecidos pela prática que a dança oferece ao corpo humano, o ballet clássico consegue ser uma das mais completas e complexas de todas as danças. “O ballet desenvolve autoconfiança, concentração, ritmo, musicalidade, coordenação motora, disciplina, postura, autocontrole, memória, equilíbrio, força, alongamento e o mais importante: inebria a alma” comenta Sabrina. Conforme Sabrina, com pelo menos seis meses de prática séria, é possível obter um corpo com músculos sutilmente definidos e formas ligeiramente arredondadas. O trabalho de saltos, alegres e sequências (nomes dados aos passos da dança), também favorecem a queima de calorias. “A dançarina adquire um corpo forte, ágil e gracioso por muito mais tempo. Dançar ballet é se entregar de corpo e alma à arte, não é apenas uma atividade física”, enfatiza a professora. A professora de Educação Física, Camila Konradt, de 27 anos, ensina ballet há 14, po-

Meninas de 3 a 16 anos frequentam a Esc

rém já tem 20 dedicados à arte. Para ela, o ballet não deveria permanecer elitizado, e sim, ser divulgado para todas as classes sociais. “É muito gratificante trabalhar com dança e ensinar ballet para essas crianças. Acontece uma troca de energia intensa durante as aulas”, des-

sobreVIVENTES Data: 30/04 – Sábado Local: Anfiteatro da Fundação Casa das Artes Horário: 20h30min Classificação Livre Valor: R$ 5,00. Ponto de Venda: Fundação Casa das Artes

As aulas de ballet compreendem exercícios de flexibilidade, delicadeza, equilíbrio e força


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Exposição

A obra de Leonardo lhas na ponta dos pés Da Vinci em destaque

xige esforço, prática, dedicação e persistência

JULIANA GELATTI

Até o dia 30 de julho evento contará com 50 réplicas de obras do artista renascentista NOEMIR LEITÃO

As principais obras de Da Vinci estão mais próximas da população

A delicadeza da obra do artista Leonardo Da Vinci que transcende ao tempo e une a história de sua vida à história da arte mundial, estará exposta em Bento Gonçalves até o dia 30 de junho. A exposição Leonardo Da Vinci – Reproduções de Estucola Sabrina Castilla duas vezes por semana com o objetivo de se tornar uma bailarina profissional dos, Projetos e Pinturas, está taca Camila. Segundo a psicóloga Daniela sendo organizada pela Comisomentos Camila ministra aulas em Ben- Tremarin, a personagem Nina são de Festeiros da 133ª Festa de to e em Caxias do Sul, para me- se revela no papel de uma meniA estudante Giulia Zortea, Santo Antônio, sob responsabininas de 3 a 12 anos. “Para as na ainda presa ao desejo de sua 16 anos, começou no ballet aos lidade da Área Cultural. meninas de 4 a 6 anos, trabalha- mãe. “Nina se sente forçada psi- três, por influência da tia, que O evento iniciou ontem, 29 e mos de uma forma mais lúdica, quicamente a realizar o sonho era professora de dança. segue até o dia 30 de julho, comcom brincadeiras dinâmicas. A que a mãe depositou nela. FiGiulia conta que sempre foi partir dos 7 anos, damos um en- cando presa à exigência de per- incentivada pelos pais a dançar foque mais técnico, com passos feição como bailarina”. Sendo ballet clássico, porém a dança uem foi específicos do ballet clássico”. assim, desempenha o papel de lhe causa cansaço físico no dia eonardo a boa menina para com a mãe, não seguinte, músculos doloridos, filme inci se rebelando para ser quem quer além de bolhas e calos nos pés. Natalie Portman interpreta ser. “Podemos dizer aí que Nina Para relaxar antes das apresenO artista italiano nascido Nina, uma dedicada integrante encarrega-se de seguir um man- tações, as bailarinas costumam em 1452 é considerado um de uma companhia de ballet de dato materno”, destaca Daniela. rezar, conversar e ensaiar a codos maiores pintores de toNova York, que vê em uma noO Cisne Branco é desempe- reografia várias vezes. “Na hora dos os tempo, tendo se detacado ainda como inventor, va adaptação do espetáculo “O nhado pela personagem sem di- em que subimos ao palco, penmatemático e escultor. Lago dos Cisnes” a chance de ficuldade alguma, pois mostra samos que esquecemos a coreoSe consolidou como artista brilhar. O diretor artístico Tho- a pureza e a doçura. Já o Cisne grafia. O nervosismo atrapalha, renascentista, um movimenmas (Vincent Cassel) aposenta Negro carrega em si tudo que então o importante é ficar calma to de renovação das artes e a então estrela do grupo, Beth Nina soterra em sua personali- e aproveitar o momento, pois ciências européias entre os séculos XIV e XVI. (Winona Ryder), e escolhe Nina dade e não tem chances de ex- passa muito rápido”, diz Giulia. Suas principais obras, como protagonista. Ele a consi- pressão, demonstrando o lado Como qualquer bailarina, o moalém do quadro Mona Lisa, dera a bailarina perfeita para o sombrio do ser humano. “Po- mento de usar a primeira sapatisão lembradas pelo quadro A papel do Cisne Branco, delica- rém, este posicionamento mais lha de ponta, foi emocionante paSanta Ceia e o pôster do Homem Vitruviano, onde apredo e virginal, mas ainda duvida forte, egoísta e sensual, que ten- ra Giulia. “Em 2007 fiz a minha senta as primeiras ideias de que ela consiga encarnar o Cis- ta em vão manifestar-se, fica primeira apresentação com elas e proporções e simetria ligadas ne Negro, sua gêmea sensual e projetado em sua colega baila- foi uma sensação incrível”. à anatomia humana. traiçoeira. rina rival”, destaca Daniela. patricialima@ymail.com

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posta por 50 réplicas das mais famosas obras de arte do artista renascentista. As réplicas, em seus tamanhos reais, foram trazidas dos principais museus da Europa, em quadros emoldurados e protegidos por vidro anti-reflexo. Realizada no antigo prédio da Vinícola Salton, no centro de Bento Gonçalves, a exposição conta as com réplicas das principais obras do artista, desde a tela Mona Lisa, pintada por Da Vinci e, 1503 e sendo considerada hoje uma das principais obras da história da arte mundial, estando sua peça originas exposta no Museu do Louvre, em Paris. A exposição estará aberta ao público das 9 horas às 17 horas, diariamente sem fechar ao meio dia. O custo do ingresso é de R$ 3 para adultos e de R$ 2 para estudantes a partir de 10 anos, e a renda obtida será destinada a entidades de Ação Social da Paróquia.


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Música

Vocal sem Batuta 25 coisas que aprendi em 50 anos homenageia a MPB Primeira: A vida começa com o ensaio dos primeiros passos, depois segue aos tropeços. Segunda: Não se deve pensar demais até doer a cabeça. Muitas vezes é preciso esquecer. Esquecer e sonhar. Sonhar não dói. Terceira: O planeta Terra fica dentro do Sistema Solar. O Sistema Solar fica dentro da Via Láctea. A Via Láctea fica dentro do Universo e o Universo diga que fica dentro da gente. Quarta: Verbas públicas geralmente têm destino certo: o desvio. Quinta: Livros são pequenos castelos em que o leitor vai morar. Sexta: Às vezes é bom mancar da perna esquerda para não repetir o passo direito dos outros. Sétima: A gentileza é o lado mais áspero da lixa. Oitava: A saudade é a presença da ausência. Nona: A melhor maneira de sentir os pés no chão é andar de mãos dadas com quem se ama com toda a verdade do coração. Décima: A adolescência é a luta de hormônios contra neurônios e a velhice é a luta de anjos contra demônios. Décima-primeira: Nunca se consegue ir ao fim de nada na vida, nem ao fim dos próprios desenganos. Décima-segunda: Fazer piruetas e dar saltos mortais, não impressionam as garotas. Décima-terceira: Se ser feliz para sempre é impossível, a saída é tentar ser feliz sempre que possível. Décima-quarta: A pessoa que você acredita que vai chutá-lo quando cair pode ser a primeira a estender a mão para a ajudá-lo a levantar-se. Décima-quinta: A falsidade é uma melancia rindo verde por fora e sangrando vermelho por dentro. Décima-sexta: Algumas virtudes são muitos mais irritantes do que certos vícios. Décima-sétima: Para se tornar um homem de verdade é preciso medir a própria coragem. Décima-oitava: Pedrinha de nada, do tamanho de um grão de arroz, instalada no uréter, num instante você pode estar morrendo de rir e no seguinte pode estar berrando de dor. Décima-nona: O maior inimigo do homem está dentro dele próprio e se chama: medo. Vigésima: A maneira mais rápida de conhecer o caráter de uma pessoa é praticar um esporte coletivo com ela. Vigésima-primeira: O instrumento de trabalho do escritor é a lata de lixo e o seu anjo da guarda é o dicionário. Vigésima-segunda: Rir com as risadas dos outros é bom, mas saber rir de si mesmo é melhor ainda. Vigésima-terceira: Só é possível encontrar a paz quando a mente está totalmente livre de qualquer tipo de pensamento de ódio, inveja e rancor. Vigésima-quarta: Sua mulher o ama, quando, diante de dois pedaços de bolo, ela escolhe o menor. Vigésima-quinta: Achamos importante aquilo que não temos. Quem afirma, por exemplo, que dinheiro não é importante, é porque tem muito.

Grupo trouxe clássicos para público seleto na Casa das Artes. Apesar da qualidade musical, faltou presença de palco TOMAZ DOS SANTOS

As sete lindas vozes femininas são acompanhadas por quatro excelentes músicos em repertório de clássicos

Tomaz dos Santos

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grupo Vocal Sem Batuta apresentou um repertório emocionante no auditório da Casa das Artes na noite da quinta-feira, 28, durante o espetáculo Nós Voz Eles. Um bom público acompanhou o show patrocinado pelo Sesc, através do projeto Arte Sesc, Cultura por toda a parte. O grupo de Caxias do Sul emocionou a plateia com sete lindas vozes femininas, um acompanhamento excepcional de quatro músicos e o repertório riquíssimo dos principais

compositores da Música Popular Brasileira, como Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Chico Buarque e o gaúcho Lupicínio Rodrigues. Apesar da grande qualidade técnica das cantoras, dos músicos e do repertório impecável, o grupo deixou um pouco a desejar no quesito presença de palco. Sem uma coreografia definida e sem interpretação corporal, as Sem Batuta não empolgaram por não oferecer mais movimentação no palco. O show torna-se um pouco monótono, pois em diversas músicas as vo-

zes ficam perfiladas, simplesmente cantando. Na verdade, o espetáculo é mais para ouvir do que para ver, mas vale a pena. No show, os músicos Gilberto Salvagni, Nino Henz, Rosa Amélia e Luiz Ortiz se apresentam acompanhados do septeto formado por Maria Cleuza Gobetti, Marisa Schaefer, Cibele Tedesco, Luiza Virgínia Caon, Tadiane Tronca, Beatriz Saretta e Jane Zanonato. A preparação vocal é de Franciele Zimmer e a produção, de Sigrid Nora. reporter1@jornalsemanario.com.br

O espetáculo aconteceu na noite da quintafeira, 28, no auditório da Casa das Artes


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Som daqui

Paradise: para ouvir jogando Atari

Os quatro vizinhos do Botafogo cresceram tocando juntos e agora têm na manga um disco autoral que deve sair neste ano DIVULGAÇÃO

Promessa para 2011, com o álbum próprio, é compor em português, mas sem abandonar as raízes oitentistas

Jorge Bronzato Jr.

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ascida no bairro Botafogo lá pelo ano 2000, a banda Paradise está atingindo agora sua maturidade musical. Futebol, videogame, Pastelina e Fanta Uva, além de um “aglomerado de sensações juvenis”, reuniram os quatro amigos de porta em torno da diversão e do “rock na veia”. E foi justamente a amizade que permitiu que o grupo continuasse na estrada até aqui, passada mais de uma década. “Nossa infância aqui no bairro foi parecida, vivemos as mesmas coisas, jogando bola juntos e ouvindo o mesmo som. Aprendemos a tocar juntos e isso já cria uma ‘química’ interessante na banda. A gente já convive bem um com a mania do outro”, conta Gustavo Bottega, guitarrista e vocalista do quarteto. No palco, ao lado de Bottega, reproduzindo principalmente clássicos dos anos 1980 – sem deixar de lado sucessos dos 1960 e 1970 –, estão Márcio Coser (guitarra e voz), Fábio Coser (baixo e voz) e Renato Berselli (bateria).

Guinada Se até aqui os shows privilegiaram covers de Queen, AC/DC, The Police e U2, a história da Paradise começa a ganhar um novo traçado. Ainda em 2011 deve sair do forno um álbum autoral, com composições em português – a mudança também deve atingir a identidade da banda, que ganhará um novo nome. “Somos realistas, sabemos que aqui na região é difícil alcançar voos mais altos. Tocamos pela amizade, ‘cevas’ geladas e diversão. Mas no mundo da superinformação, não tem nada que nos impeça de fazer um trabalho autoral bacana e ser reconhecido num meio tão concorrido”, emenda Bottega. O guitarrista afirma ainda que os músicos de Bento sentem falta de espaço para se apresen-

tar. “Seria interessante fazer um censo musical para apurar quantas bandas tem na cidade. Muitas não têm como sair da garagem por falta de casas para tocar. Faltam lugares alternativos. Mas ainda acho que existe espaço para os bons músicos”.Mesmo com a nova cara, a promessa é de que as raízes oitentistas da Paradise não serão deixadas de lado, e devem permear o primeiro disco dos rapazes. Recentemente, o grupo gravou no estúdio móvel do Gravaêh! – em um ônibus que circula pelo Estado – e terá duas músicas inseridas na coletânea do projeto, que deve ser lançada em maio. Também em maio, a banda grava a participação em uma minissérie. jbronzatojr@gmail.com

Para conhecer: http://palcomp3.com/paradiseclassicrock http://www.myspace.com/paradiseclassicrock

A última Dança (ou Dança Para Sempre) Com cenas de balé e coreografias de dança moderna e contemporânea, A última dança é estrelado por bailarinos-atores cuja seleção criteriosa garantiu a qualidade das execuções. É um legítimo “filme de dança”. Para quem não conhece o gênero – que talvez não exista formalmente –, ele se assemelha aos musicais, já que o enredo é permeado por passos de dança que substituem – muito eficazmente – diálogos, pensamentos em voz alta e até cenas sensuais. O filme é esteticamente coerente com o que falam os protagonistas, como o personagem Max Delgado (George de la Pena), ao explicar a jovens bailarinos que os movimentos têm que vir de dentro, dos sentimentos de quem dança. A tese é, na cena específica e no decorrer da película, expressada de forma sensorial, palpável, inteligível pelas passos dos bailarinos Chrissa Lindh, Travis McPhearson e Max Delgado. A história começa com a morte do celebrado diretor da tradicional companhia de dança de Nova Iorque, Alex McGrath (Matthew Walker). Como uma figura muito comum nas academias de dança de todo o mundo, McGrath é daquelas personalidades mitológicas pela genialidade mas abominadas pela falta de tato e fixação pela perfeição. A companhia está em crise financeira e vê a solução na remontagem de uma das obras primas do finado. Há sete anos sem ser interpretada, a coreografia “Sem Palavras” tinha sido dançada apenas por três experientes bailarinos que abandonaram a dança profissional em função dos conflitos com o diretor e entre si. O reencontro não é fácil para nenhum dos três, e essa dificuldade é expressada também nos corpos destreinados e ainda com dolorosos resquícios dos ensaios exaustivos e agressivos do passado. Quem dança ou já dançou sabe, de modo singular, como os sentimentos e lembranças parecem fazer parte das articulações, músculos e ligamentos do corpo. Sabe também que repetir movimentos do passado traz à tona os dramas e alegrias da época em que esses gestos passaram a fazer parte do próprio corpo. A última dança foi escrito, dirigido e protagonizado pela brilhante bailarina Lisa Niemi, mulher do ícone Patrick Swayze, que vive o par romântico de Chrissa, Travis. Max é o amigo responsável pelo equilíbrio do grupo. A interação dos personagens é capaz de resgatar nas lembranças daqueles que também sentem com o corpo a intimidade e cumplicidade que se forma entre dois, três ou muitos partners no linóleo, nas coxias e no palco. Elementos da vida dos atores principais permeiam a ficcção e alimentam a fantasia de românticos inveterados (como eu). Assim como Travis e Chrissa, Patrick Swayze e Lisa Niemi se conheceram em função da dança. Ela era aluna de balé da mãe de Patrick, Patsy Swayze, a criadora da coreografia intitulada Without a Word – Sem palavras – que inspirou o filme. Outra semelhança com a vida real é a razão pela qual Travis e Patrick param de dançar profissionalmente: uma lesão na perna. Confesso que foi às lágrimas que assisti a esse filme – lágrimas de recordações pessoais e atrasado pesar pela morte de Patrick Swayze. Recomendo A última Dança não só para bailarinos ou ex-bailarinos. Mas para todos que querem ver na tela a paixão que a arte suscita nos corações, a relação dos artistas com sua matéria-prima – no caso, corpo e emoção – e um final feliz digno dos contos de fada, assim como Travis explica para a pequena Bree que a dança é “um mundo mágico em que você pode voar e alcançar uma estrela”.

Juliana Gelatti


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Sábado 30 de abril de 2011

Agenda Melhorar o que já está bom. Essa é a missão Depois de semanas de muito trabalho e dedicação é revigorante sentir o gosto da aprovação. Gradativamente a Rainha FM se renova e se prepara para atender às exigências dos ouvintes que, constantemente, buscam por novidades, em suma, por uma programação que reflete, de forma harmônica, o momento e as tendências sem deixar de lado a reminiscência. Afinal, a nostalgia musical, bem ou mal, também faz parte do nosso dia a dia. Um dos programas que ganhou cara nos últimos dias, com o objetivo de agregar qualidade musical, aliada à informação com credibilidade, foi o programa Mix-Tudo, que vai ao ar todos os dias, de segunda a sextafeira, das 12h às 13h30min, produzido pelo jornalista Ânderson Carpes e apresentado pelo radialista Luiz Inácio. O programa passou a destacar gêneros ecléticos e de várias épocas, envolvendo o passado e o contemporâneo de forma ordenada em cada bloco musical. As mudanças aumentaram ainda mais a participação do público ao meio dia. A grade ganhou a inserção do Rock Gaúcho, Rock Nacional, Rock Internacional, Flash Dance, Sertanejo Universitário e Músicas Latinas. ANDERSON CARPES

Fenavinho Brasil 2011 Quando: Início sextafeira, 29 (até 8/05) Local: Fundaparque Horário: 10 horas Informações: (54) 3451.7500

Bonde do Forró e Grupo Misturadão Quando: Sábado, 30 Local: Clube A Bambonera Horário: 23 horas Informações: (54) 9126.3314

Espetáculo SobreViventes Quando: Sábado, 30 Local: Anfiteatro da Fundação Casa das Artes Horário: 20h30min Classificação Livre Valor: R$ 5,00

Sábado dos Clássicos Quando: Sábado, 30 Local: Ferrovial Cult Horário: 23 horas Banda: Lady Pink e convidados

Sunset Riders Quando: Sábado, 30 Local: Bangalô Music Bar Horário: 23 horas Informações: (54) 3453.5553

Os Queras de Vacaria e Grupo Mate Novo Quando: Domingo, 1º de maio Local: CTG Gaudério Serrano Horário: 15 horas Informações: 9604.8786

Noite de Vinhos Italianos Quando: Amanhã, 1º de maio Local: Pavilhão A Fundaparque Horário: 20 horas Informações: 3451.7500 Exposição Leonardo Da Vinci Reproduções de estudos, projetos e pinturas Local: Antiga Vinícola Salton, em frente à Igreja Santo Antônio Período: de 29 de abril a 30 de junho Horário: das 9 às 17 horas, diariamente

Cinema

Recorde de acessos O novo portal da Rainha FM (www. radiorainha.fm.br) entrou no ar há um mês e desde então contabiliza centenas de acessos, que diariamente navegam pelo site em busca de informação, entretenimento e novidades. A todos que manifestaram elogios e críticas através dos nossos canais de comunicação, muito obrigado. Através dos elogios temos a certeza de que nosso trabalho está no caminho certo, e as críticas nos ajudam a corrigir as deficiências que aparecem no decorrer do percurso. Em breve mais novidades no portal. E não deixe de conferir o Top 10, a seção foi atualizada hoje. Siga a rádio Rainha FM nas redes sociais. Twitter: @radiorainhafm, Orkut: Rainha FM, MSN: rainhafm@hotmail.com.

Luiz Everson Inácio Coordenador da Rádio Rainha FM coordenacao@radiorainha.fm.br

Luiz Carlos Borges – Quarteto (RS) Quando: 10 de maio Local: Anfiteatro Fundação Casa das Artes Horário: 20 horas Informações: 3452.6103 Espetáculo “Dorme, Sogna, Piccolo Amor Mio“ Local: Pavilhão da Fenavinho Quando: Diariamente, 20 horas Ingressos: Arquibancada - R$10,00, Cadeiras R$15,00. Espaço VIP - R$ 25,00 Crianças até 10 anos pagam 50% do valor dos ingressos.

Shopping Bento

Shopping L’América

Rio

Eu sou o número quatro

Idioma: Dublado Duração: 96 minutos Censura: Livre Gênero: Animação Exibição: Segunda-feira, terça-feira, quinta-feira e sexta-feira: 17 horas, 19 horas e 21 horas. Sábado, domingo e quarta-feira: 15 horas, 17 horas, 19 horas e 21 horas

Idioma: Legendado Duração: 109 minutos Censura: 12 anos Gênero: Ação Exibição: Sábado, domingo, quarta-feira: 14h30min; 16h40min; 18h50min; 21horas. Sexta-feira, terça-feira e quinta-feira: 18 horas e 20h30min Sinopse: Nove crianças alienígenas são trazidas para a terra e misturadas aos seres humanos, fugindo de seus planeta natal, Lorien (estilo SuperMan). Pois uma espécie invasora, os Mogadorians, destruíram seu planeta, e agora os seguiram até a Terra para caçá-los. Cada um dos nove alienígenas foi dado a um tutor e desenvolvem poderes sobre-humanos quando eles se tornam adultos.

Programação de 29 de abril a 05 de maio

Eu sou o número quatro Luiz Inácio comanda o Mix-Tudo de segunda a sexta-feira na Rainha FM

Feira do Livro Quando: de 11 a 22 de maio Local: Praça Centenário Entrada gratuita

Sétimo Sentido Quando: Domingo, 1º de maio Local: Clube O Caldeirão Horário: 20 horas Informações: 9604.8786

Idioma: Legendado Duração: 105 minutos Censura: 12 anos Gênero: Aventura Exibição: Segunda-feira, terça-feira, quinta-feira e sexta-feira: às 17h10min, 19h10min e 21h20min. Sábado, domingo e quarta, também às 15h10min, 17h10min, 19h10min e 21h10min.

As mães de Chico Xavier Idioma: Português Duração: 115 minutos Censura: 12 anos Gênero: Drama Exibição: Diariamente, às 19h10min e 21h20min

Gnomeu e Julieta Idioma: Dublado Duração: 84 minutos Censura: Livre Gênero: Animação Exibição: Diariamente, às 17h30min. Sábado, domingo e quarta: 14 horas, 15h50min e 17h30min Sinopse: Gnomeu (James McAvoy) e Julieta (Emily Blunt) são anões de jardim cujas famílias são vizinhas e rivais. Um dia eles se apaixonam, para desgosto dos familiares. Para ficarem juntos, eles precisarão enfrentar diversos obstáculos.

Programação de 29 de abril a 5 de maio

Rio Idioma: Dublado Duração: 96 minutos Censura: Livre Gênero: Animação Exibição: Sábado, domingo, quarta-feira: 15 horas; 17 horas; 19 horas; 21 horas. Sexta-feira, terça-feira e quinta-feira: 17h30min, 19h15min e 21 horas


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