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Bento Gonçalves

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Estímulo ao investimento em imóveis comerciais

O

s investidores estrangeiros ficaram desobrigados de recolher 6% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas aplicações em Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs), IOF que vinha sendo exigido pela Receita. O governo estimula assim, por decreto, o investimento em imóveis - em geral comerciais, que são os preferidos pelos gestores desses fundos. Os FIIs são grandes investidores em propriedades e tinham patrimônio líquido de R$ 26,5 bilhões, em janeiro. Responderam desde a sua criação, em 1993, por vultosas aplicações em shopping centers e edifícios de escritórios. Também facilitaram a desmobilização de ativos, caso de conglomerados bancários que vendem a propriedade de suas agências para fundos, aos quais passam a pagar aluguel mensal. Os fundos tanto podem financiar a construção ou, simplesmente, adquirir os imóveis, para revenda ou para locação. Neste caso, recebem dos locatários e distribuem mensalmente os aluguéis recebidos aos cotistas. Os beneficiados pelo decreto publicado quinta-feira

pelo Ministério da Fazenda são os que têm cotas negociadas em Bolsa, ou seja, a quase totalidade dos fundos. Os FIIs permitem a realização de investimentos de longo prazo - que o governo quer estimular. O mesmo já foi feito com os imóveis residenciais, beneficiados pelos programas de construção popular ou pela fartura de recursos. Há crédito nos bancos públicos e privados, para a construção e a venda aos mutuários finais, com os recursos das cadernetas de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Alguns analistas atribuíram a desoneração dos investidores estrangeiros à tentativa de atrair mais dólares para o mercado de câmbio, facilitando a valorização do real.

A suposição não tem muito fundamento, pois, como notou o secretário adjunto da Fazenda, Dyogo Oliveira, o volume de recursos destinados à aplicação em FIIs seria insuficiente para influenciar o câmbio. Os investimentos em FIIs vêm atraindo aplicadores locais, graças aos benefícios fiscais e à demanda por imóveis. E a liquidez das cotas melhorou. Os negócios diários em Bolsa aumentaram de R$ 3,3 milhões. Desde janeiro de 2012, para cerca de R$ 27 milhões, no mês passado. Para os cotistas, mais importante é o grau de ocupação dos edifícios e a qualidade dos ocupantes. Ao mobilizar recursos de longo prazo, esses fundos provam que muitos investimentos podem ser financiados com capitais privados. Fonte: www.estadao.com.br

Divulgação


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