06/04/2013 - Jornal Semanario - Edição 2914

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DROGAS À LUZ DO DIA

ARQUIVO

Fumaça liberada?

Página 34

BENTO GONÇALVES, SÁBADO, 6 DE ABRIL DE 2013 – ANO 46 – N°2914 – R$ 3,00 – www.jornalsemanario.com.br

FUTSAL

BGF estreia hoje em casa na Série Ouro Página 3

GAUCHÃO

Esportivo joga amanhã pela classificação

Recolhimento de animais abandonados é suspenso Problema crescente em Bento, município não tem estrutura pública para cães e gatos de rua

Página 18

A desoneração da cesta básica

Página 4

MÃE EM DESESPERO

Laudo deve citar motivos psicológicos Página 33

OBRAS NA SAÚDE

Prazo para concluir UPA é de 90 dias Página 13

Saiba por quê os preços não caem KÁTIA CASAGRANDE

Aumento em impostos estaduais e desoneração de PIS/Cofins de oito produtos da cesta e de dois no IPI impedem consumidores Página 23 como Jéssica Fantin de perceber redução nos valores


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Opinião

Sábado, 6 de abril de 2013

EDITORIAL SEDE Wolsir A. Antonini, 451 Bairro Fenavinho - Caixa Postal 126 95 700.000 - Bento Gonçalves - RS ESCRITÓRIO CENTRAL Mal. Deodoro, Centro, 101 Galeria Central - Sala 501 DIRETOR PRESIDENTE HENRIQUE ALFREDO CAPRARA DIRETORES ANA INÊS FACCHIN HENRIQUE ANTÔNIO FRANCIO GERENTE ADMINISTRATIVO Mateus Mezzaroba GERENTE VENDAS Felipe Dall’Igna

JORNALISTA RESPONSÁVEL HENRIQUE ALFREDO CAPRARA Registro Prof. DRT 3321 CHEFE DE REDAÇÃO ROGÉRIO COSTA ARANTES SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Zélia Ferreira REPÓRTERES Estefania V. Linhares Fernando Levinski Josiane Ribeiro Jussara Konrad Kátia Casagrande Marcelo Maciel Mariana Maioli Noemir Leitão Rodrigo Bergsleithner DIAGRAMADORES Jonas Brum Juliano Camerin Pricila Piccini Robson Berlatto Oliveira COLUNISTAS/COLABORADORES Adelgides Stefenon Alini Pegoraro Antônio Frizzo Assunta De Paris Denise Da Ré Eliane Zanluchi Flávio Luís Ferrarini Getulio Lucas de Abreu Itacyr Giacomello Taise Agostini Valnil Jr.

O uso de drogas em nossa praça O uso de drogas é um problema antigo em todas as nações. Todavia, nos dias de hoje o consumo desenfreado se tornou um grave problema de saúde pública, que causa severos problemas pessoais e sociais ao futuro de nossos jovens. Nesta semana, a reportagem do Semanário acompanhou durante quatro dias, nos turnos manhã, tarde e noite, a união de grupos de adolescentes na Praça Centenário, no centro de Bento Gonçalves, e flagrou um exorbitante número de jovens e adultos consumindo maconha sem nenhuma preocupação em estar infringindo a lei. A faixa etária varia de 20 a 30 anos, embora por vezes sejam vistos menores de idade no local. Um dado alarmante da Organização das Nações O consumo de drogas pela Unidas (ONU) revelou que juventude bento-gonçalvense hoje até o final do dia, um milhão de brasileiros terão pode ocasionar em um fumado maconha. A maioria caminho sem volta dessas pessoas está plenamente convencida de que a droga não faz mal.Elas conseguem trabalhar, estudar, namorar, dirigir, ler um livro, cuidar dos filhos e tratam o sistema com ironia, usando bordões como “careta” ou “arcaicos”. Maconha não faz menos mal do que álcool ou cigarro, afirma a Organização Mundial da Saúde (OMS). Cada um desses vícios agride o organismo a sua maneira, mas, ao contrário do que ocorre com a maconha, ninguém sai em passeata defendendo o alcoolismo ou o tabagismo. O problema que encontramos em Bento Gonçalves, na região

da Serra Gaúcha, no Estado do Rio Grande do Sul, e em todo o território nacional é que o avanço do consumo da droga tem destruído as relações familiares, a juventude e decretando o fim de sonhos de muitos jovens, que acabam desistindo da escola, do trabalho e da vida social, levando um tempo para perceber o erro e, por vezes, se frustrando por ter percebido tarde demais. No mundo, segundo a OMS, são mais de 240 milhões de usuários da droga. No Brasil, com a lei antidrogas aprovada pelo Congresso e sancionada pelo então presidente Lula, em 2006, foi estabelecida uma distinção na punição de traficantes e usuários. Os bandidos estão sujeitos a até quinze anos de prisão. O consumidor não vai para a cadeia. Nesse caso, o juiz decide por uma advertência verbal, pela prestação de serviços comunitários ou recomenda um tratamento médico. O fato é que a sociedade moderna está travando uma verdadeira guerra contra as drogas, mas o consumo aumentando segue aumentando em todo o continente brasileiro. As drogas ilícitas tem contribuído para a criação de uma rede de negócios criminosos que fomentam a violência e a miséria em todo o mundo. O que enfrentamos nas praças de Bento Gonçalves é uma ofensa aos bons costumes, às leis e à família, deixando os nossos jovens a mercê de traficantes, e de ideologias e dependências que possam comprometer o futuro de nossas jovens. O consumo de drogas pela juventude pode ocasionar em um caminho que pode não ter mais volta. A omissão é risco de vida, e a sociedade bento-gonçalvense não pode fechar os olhos para um problema que é visível a todos que transitam não somente pela Praça Centenário, e sim por outras praças, ruas e bairros, onde o consumo também é notório.

Quando o estado é o gargalo GERENTE Luiz Everson Inácio

EVENTOS Rainha Indústria e Comércio Mérito Grandes Líderes Campeões da Preferência Talentos

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Gargalo é o pescoço da garrafa ou de outra vasilha, com entrada estreita, enfim, é a garganta do vasilhame. Pois bem, lendo uma matéria publicada em um dos jornais locais deparei-me com um muro de lamentações por parte de políticos e empresários de Bento por causa do péssimo estado de rodovias da região da Serra. Desesperados com o estado caótico das rodovias que desembocam em Bento, lideranças cobraram soluções imediatas, em audiência pública, no dia 14 de março, para manutenção e duplicação da rodovia RSC-470, no Centro de Indústria e Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG). O desespero dos empresários é tanto que, não vendo outra solução em curto prazo por parte do governo do Estado, desejam federalizar a rodovia, isto é, passar a mesma para à União. A RSC-470 liga Bento Gonçalves a cidades como Veranópolis e Nova Prata na direção norte e a Garibaldi, Carlos Barbosa e Farroupilha ao sul. Lamentações variadas partiram do prefeito local Guilherme Pasin, dizendo que “essa rodovia tranca o nosso desenvolvimento” e que se ela não for federalizada, como é do seu desejo, ao menos que tenha mais segurança aos usuários. Os empresários foram mais enfáticos no seu pedido. Ivo Cansan, presidente da Movergs, disse que se o Estado não consegue tapar os buracos, que pelo menos corte o mato onde existem placas indicativas. Cacildo Tarso, presidente da Fimma Brasil 2013, não fez nenhum rodeio e foi direto ao ponto: se não dá para melhorar a rodovia, tapar buracos, duplicar a estrada, que, ao menos o Estado mande roçar o mato da rodovia. Na abertura da Fimma, o governo do Estado mandou representante para trazer notícias boas, quando na verdade ele nos xingou, dizendo que tínhamos de apresentar soluções e não reclamações, disse Gilmar Pesssuto, vereador de Bento. Já o presidente do CIC-BG, Ademar Petry, foi mais diplomático ao abordar o assunto, dizendo que “Tarso tem sido uma pessoa

coerente nos encontros mantidos, pois a gente ouve a determinação. Brincamos, dizendo que ele tem que falar mais alto para ser ouvido, parece que sua voz não chega aos escalões inferiores”. A situação é essa, se não federalizar a rodovia RSC-470, a vaca vai pro brejo. Veja só a que ponto chegou.O Estado é o dono da rodovia. Cobra dos passageiros de ônibus intermunicipal uma taxa de manutenção e conservação de rodovias embutidas no valor das passagens. Em Portão, o usuário da rodovia é esfolado novamente pelo Estado, através do pedágio comunitário, por meio de um valor variável conforme o tipo de veículo. Se for em direção à Caxias do Sul, então o valor é mais salgado, tanto na ida como na volta. Enfim, o dinheiro sai do nosso bolso para às burras do Estado, seja de forma direta ou indireta, embutido no preço do óleo diesel e da gasolina (CIDE, PIS/PASEP, COFINS E ICMS). Se paga, enfim, uma carga tributária inigualável no mundo para se ter rodovias péssimas, e ainda, quando se reclama, é xingado, segundo o vereador Pessuto. O Estado que deveria ser o indutor dos negócios, está sendo o gargalo estreito do desenvolvimento da região, pela sua ineficiência gerencial. Tem razão a classe empresarial de Bento em se lamentar pela desatenção por parte do governo. Ora, se nem o roçado em beira de rodovias o Estado faz, imagine então se vai fazer o resto, conservação, duplicação etc. Estamos todos em um beco sem saída, ou melhor, para entrar ou sair de Bento só mesmo de carroça. De gargalo nós entendemos e muito. De Estado, não sei se o governo entende. ALCEU MEDEIROS, ADVOGADO (OAB/RS 27011) O texto para esta seção deve conter aproxim. 2.500 caracteres, incluindo os espaços, e ser enviado para o endereço de e-mail redacao@jornalsemanario.com.br


Opinião 3

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Painel DIVULGAÇÃO

Governo autoriza novo concurso

Gasolina varia em Bento

Mais 700 policiais civis devem estar nas delegacias do estado no ano que vem. O governador Tarso Genro assinou, na tarde da quinta-feira, 4, a autorização para o concurso público com 350 vagas para inspetor e 350 para escrivão. Os primeiros 400 aprovados devem ser chamados no primeiro semestre de 2014.

O Procon divulgou nesta semana as pesquisas de mercado referentes a março de 2013. De acordo com o levantamento, a gasolina aditivada no município chega a variar 24,28% entre postos e marcas. Em fevereiro, a variação era de 6,75%.

Carros Antigos O Veteran Car Club de Bento Gonçalves realiza o 15º Encontro Mensal de Carros Antigos amanhã, 7. Os automóveis ficarão expostos das 8h30min às 11h30min, na praça da Casa das Artes. A exposição ocorre sempre no primeiro domingo de cada mês e tem por objetivo principal incentivar o congraçamento entre colecionadores e admiradores de automóveis antigos na cidade de Bento Gonçalves e região.

Concurso do Magistério

Tráfego pesado e o caos Se o trânsito de Bento Gonçalves beira o caos em situações normais, principalmente em horários de pico, imagina o que acontece quando o tráfego de caminhões pesados está liberado nas principais

ruas do centro da cidade. Tudo bem que não há muitos desvios e atalhos que permitam aos motoristas fugir da zona central para chegar a seu destino, mas é preciso controlar

Banco Postal

minimamente este tipo de transporte, como mostra o flagrante acima, registrado por volta das 13h de um dia útil qualquer. Mais uma árdua tarefa para o secretário de Mobilidade Urbana, Mauro Moro.

No dia 4, foi dado o primeiro passo para a implantação de um Banco Postal nos quatro distritos de Bento Gonçalves, uma iniciativa da prefeitura em parceria com os Correios e o Banco do Brasil.

Agasalhos 2013 Qualificação O Programa Municipal de Qualificação da Agricultura Familiar iniciou as atividades de 2013. Entre os dias 3 e 5, cerca de 15 mulheres do distrito de São Pedro participaram do curso de Processamento de Hortaliças. Cursos em outras áreas de conhecimento podem ser abertos, de acordo com o interesse dos agricultores.

HUMOR

Moacir Arlan

A Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH) e a Secretaria da Educação (Seduc), informaram no dia 2 a data das provas para o concurso do magistério. Os testes serão no dia 19 de maio nas cidades-sede das 30 CREs. Locais serão informados por edital.

KOFFPRESIDENTE.COM.BR, REPRODUÇÃO

O presidente do Grêmio, Fábio Koff, vai ser homenageado pela administração municipal de Santa Tereza no mês de junho. Na oportunidade, Koff vai receber o título de Cidadão Benemérito, por ser natural do município.

No dia 28 de abril, às 17h, em Caxias do Sul, ocorre a formatura do Corpo de Bombeiros e da Brigada Militar, quando estarão se formando 28 policiais de Bento Gonçalves.

O que você faria se encontrasse na rua um animal precisando de socorro?

Os servidores públicos municipais de Bento passam a contar agora com um Centro de Fisioterapia. O serviço, inaugurado na terça-feira, dia 2, funcionará junto ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), localizado na avenida Osvaldo Aranha, 1479 - sala 201 (3º andar). A sala está equipada com aparelhagem completa para realização de tratamentos.

Fábio Koff

Formatura

TrêsPontos...

Centro de Fisioterapia

“Ajudaria com certeza e chamaria uma entidade de proteção, pois ocorreu em outras oportunidades, quando eu realizei esse mesmo trabalho”. Cristiane de Souza, 29 anos, gerente, moradora do bairro Fenavinho.

“Com certeza em iria fazer algo pra ajudar, já que é preciso ter consciência das pessoas que os animais também devem ser socorridos sob todos os aspectos”. Jorge Adilson Maretoli, 32 anos, vigilante, morador do bairro Humaitá.

O Circolo Trentino di Bento Gonçalves e a Famiglia Trentina di Santo Antão lançam a Campanha do Agasalho 2013. Colabore doando agasalhos aos que necessitam. A campanha começou no dia 1º e vai até 30 de abril.

A pergunta que não quer calar Você já foi assaltado? Não? Então abra o olho, certo? Envie a sua sugestão de pergunta pelo e-mail redacao@jornalsemanario.com.br

“Faria com que ele fosse socorrido, já que isso é o mínimo que as pessoas podem fazer num gesto de solidariedade com os animais que precisam ser amparados”. Caroline Rodrigues, 24 anos, vendedora, moradora do Vale dos Vinhedos.


4 Opinião

Sábado, 6 de abril de 2013

AntônioFrizzo A SAÚDE É PROBLEMA DE TODOS Tenho acompanhado muito de perto, nos últimos dezoito (18) anos, a questão da saúde em Bento Gonçalves e região. Alguns meios de comunicação tem divulgado, graças a profissionais que souberam atribuir o devido valor às coisas que tramitam no Conselho de Saúde. Mas, mesmo assim, boa parte da população ignora ou desconhece muitas coisas inerentes ao atendimento da saúde em Bento. Claro que existem os que “fingem” ignorar por pura maldade ou ranço político-partidário, mas são minoria e devem ser desconsiderados. A verdade verdadeira é que a saúde é um problema de todos nós, mesmo que a famigerada Constituição atual diga o contrário.

FAZER A NOSSA PARTE Vamos ao que interessa. Em 1988, uma Assembléia Nacional Constituinte foi criada e eleita para elaborar uma nova Constituição Federal. Aí ocorreu o primeiro grande, imenso erro: os deputados e senadores que “inventaram” a Carta Magna continuaram sendo deputados e senadores quando, para o bem de todos e felicidade geral da Nação, deveriam ter ido para casa. A Assembléia Nacional Constituinte deveria ter sido EXCLUSIVA. Sim, porque os ilustres parlamentares fizeram uma Constituição que lhes deu poderes totais e absolutos e, para “compensar” um pouco (dor na consciência?), colocaram mais de duas centenas de vezes a expressão “DIREITO(s)” nela. Esses se constituíram nos dois maiores problemas da Carta Magna. E eles cresceram geometricamente ao longo do tempo, na medida em que advogados foram “descobrindo” fórmulas de incrementar seu trabalho. A “indústria do dano moral” foi uma delas, talvez a principal. Mas, no quesito SAÚDE, os deputados e senadores constituintes se superaram. Conseguiram fazer uma “mediazinha” com o povo sem dizer a esse povo o brete em que estavam metendo o governo federal, estaduais e municipais. Esqueceram-se de colocar qual seria a parte do povo na saúde.

COMO É O texto constitucional determina: “Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. Como se vê, a Constituição atribuiu ao “Estado” a obrigação de oferecer PREVENÇÃO e ACESSO à saúde para TODOS, igualitariamente, ou seja, miseráveis, pobres, remediados ou ricos têm o mesmo DIREITO de obter os serviços de saúde do “ESTADO”. E leia-se como “Estado”, a União, os estados e municípios. Os “nobres” senadores e deputados de então “esqueceram” de um “pequeno” detalhe: QUEM PAGARIA A CONTA E DE ONDE SAIRIA O DINHEIRO. Há quem diga que a resposta era óbvia-ululante: sairia do BOLSO do povo, na forma de IMPOSTOS, taxas, contribuições, etc. A partir de então as necessidades da saúde foram crescendo geometricamente, mesmo com a população crescendo bem menos. Aconteceu o que se constata hoje: FALTA DINHEIRO PARA A SAÚDE.

Antônio Frizzo

antoniofrizzo@italnet.com.br

NEM UM MÁGICO A situação ficou num patamar que algo deveria ser feito. E “eles” (os políticos) encontraram o que entendiam como “solução”. Inventaram a Emenda nº 29, que atribuía ao governo central a obrigatoriedade de investir 10% da arrecadação na saúde; aos estados, 12% e aos municípios, 15%. Óhhhh.... que maravilha! Mas, isso era factível? Pois até os paralelepípedos cobertos de asfalto das ruas de Bento Gonçalves sabiam que, na realidade, isso não se confirmaria na prática. O que resultou foi que, imediatamente, os municípios começaram a sofrer a pressão da população que exigia “seus direitos” e queria saúde de qualidade. Os prefeitos, sem saída, passaram a investir 15%, 17%, 19%, 20% e até mais do que isso, como aconteceu em Bento em 2012, no governo Lunelli, quando chegou a mais de 22%. Enquanto isso, o governantes do Estado do Rio Grande do Sul – TODOS, indistintamente – sequer chegavam a destinar 5% da arrecadação para a saúde e os sucessivos governos federais não atingiam 6%. O prefeito de Bento Gonçalves, seja quem for, de que partido for, mesmo sendo MÁGICO, não conseguirá resolver o problema da saúde.

AS FILAS NA SAÚDE Bem, acabar com as filas na saúde, mesmo sendo mágico, nenhum prefeito, nenhum secretário de saúde conseguirá. Penso até que nem uma divindade conseguiria. Vários motivos contribuem para as filas e o principal é o de que muita gente procura esse serviço e é absolutamente impossível disponibilizar pessoas e instalações para atender a todos AO MESMO TEMPO. Existem filas por tudo, nos supermercados, bancos, cinemas, campos de futebol, shows musicais, etc, porque há mais gente do que é possível de se atender. Por que, então, na SAÚDE não poderia haver filas? Pois é, o paliativo seria, então, o atendimento por ordem de URGÊNCIA/EMERGÊNCIA do paciente. Em Bento criou-se o Posto 24 Horas para isso. Nas Unidades Básicas de Saúde, instaladas nos bairros, haveria o atendimento não urgente ou preventivo. Até agentes de saúde foram contratados. Mas, o que se têm visto? Grande número de pacientes procura o Atendimento 24 Horas, mesmo que não sejam casos de URGÊNCIA/EMERGÊNCIA. As filas são, obviamente, consequência disso e serão sempre inevitáveis.

OS CRITÉRIOS Sim, sei que faz parte da natureza humana isso: o meu problema é sempre maior que o do outro, principalmente em se tratando de doenças. A Secretaria Municipal da Saúde passou a valer-se, então, do Protocolo de Manchester, a exemplo de muitos países do mundo. Por ele, é feita uma triagem e atribuída uma COR para cada paciente, de acordo com a gravidade/necessidade de atendimento. Isso faz com que pessoas que cheguem depois sejam atendidas antes. Básico, elementar, acaciano isso. Pode, sim, haver um que outro engano de avaliação de parte da triagem, mas não são frequentes. Existem, pois, critérios para atendimentos na saúde por parte da Secretaria. Deveria também haver critério por parte da população que procura atendimento e um deles é só ir ao Pronto Atendimento 24 Horas em casos de URGÊNCIA/EMERGÊNCIA ou se for em horários nos quais os postos de saúde dos bairros não estiverem aberto. Quantos transtornos se revolveriam assim? Pois é!

FALTA DE PESSOAL Em Bento Gonçalves está faltando médicos e enfermeiros em postos de saúde ou não há número suficiente para atender a toda a demanda. O problema esbarra na FALTA de dinheiro para pagar o que esses profissionais merecem e devem ganhar. Médicos em município pequenos chegam a ser contratados por 20, 25 e até 30 mil reais por mês. E isso acontece porque esses municípios não dão atendimentos mais complexos e os médicos, melhor remunerados, encaminham os pacientes para outros municípios que ficam sobrecarregados. E o SUS obriga o atendimento de todos, sejam eles moradores ou não do município. Agora a Secretaria Municipal da Saúde enfrenta problemas de falta de pessoal. A Fundação Araucária está procurando profissionais para contratar, mas tem limitações orçamentárias. E o pior de tudo é que os ORÇAMENTOS da União, Estado e Município estão arrochados. Não podem destinar TUDO o que a saúde precisa. Há outras prioridades também. Resumo: A SAÚDE NÃO TEM SOLUÇÃO. Mas, aceito opiniões contrárias e sugestões. A Coluna está à disposição.

ÚLTIMAS Primeira: Sugiro que os usuários da RS-122 organizem uma grande festa para quando o DAER criar vergonha na cara e tapar as crateras da rodovia. Aquela no Km 35,5 está destruindo pneus e suspensões de veículos diariamente; Segunda: Os porto-alegrenses decidiram sair da mesmice acomodada para protestar nas ruas pelo abusivo aumento nas tarifas de ônibus. Será um começo? Será que o povo vai sair da acomodação? Terceira: E o que dizer dos absurdos, estúpidos, abusivos aumentos nos hortifrutigranjeiros, notadamente no tomate? Se isso não é crime contra a economia popular, não sei o que é; Quarta: A cesta básica, cujos impostos federais foram zerados pelo governo Dilma, AUMENTOU. E a isso, o que se pode chamar? Banditismo? Cretinismo? Ladroagem? Ou “economia de mercado”, como querem os doutos grandes empresários, banqueiros, empreiteiros, usineiros, ruralistas e meios de comunicação que controlam o Brasil?; Quinta: Penso, porém, que a população poderia fazer alguma coisa para colocar um paradeiro nisso. Quem sabe BOICOTAR não comprando itens a cesta básica com preços abusivos? Que tal NÃO comprar tomares e deixá-los apodrecer? Sexta: E agora está sendo estudada a desoneração tributária em planos de saúde. Sinal de que vem aumentos por aí...ou não? Sétima: Foram identificadas 47 marcas de água na França com resquícios de drogas e pesticidas. Há muito tempo escrevo que as águas minerais que são vendidas por aqui deveriam ser analisadas criteriosamente; Oitava: : É bom que todos saibam que as cirurgias eletivas não foram suspensas em nenhum momento. Foram reduzidas e os médicos e médicos anestesistas se prontificaram a continuar seu trabalho, mesmo com atrasos no pagamento; Nona: A Feira Ecológica será retirada na Rua Marechal Floriano. Palavra do Prefeito Pasin. A conferir; Décima: O Esportivo foi multado em 2 mil reais e perda de mando de campo por dois jogos, graças a um “gênio da lâmpada maravilhosa” que jogou pedrisco na arbitragem. Recorrer, acreditem, custará R$ 2.500,00; Décima-primeira: Delicada a situação do Grêmio na Libertadores. Terá que vencer o Huachipato, no Chile, ou empatar, se empatar ou vencer o Fluminense na ARENA, dia 10.


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EmDebate Ano sacrificado O prefeito Guilherme Pasin revelou à coluna que, mesmo sem confirmar um número real para o orçamento anual da cidade, trabalha com um valor cerca de 20% menor que os mais de R$ 320 milhões que constam na Lei do Orçamento aprovada pela Câmara de Vereadores no final do ano passado. As estimativas dão conta de que as receitas devem ficar em torno dos R$ 250 milhões, o que impediria o município de realizar investimentos com recursos próprios. Pasin calcula que a dívida herdada por seu governo deve chegar a 22% do orçamento próprio de Bento – aquele que não leva em conta as transferências de outras esferas governamentais ou convênios, por exemplo. Para botar ordem na casa e recuperar a capacidade de investimento da prefeitura (em média de 8,8% do orçamento) para os próximos anos de seu mandato, a decisão do novo governo foi “sacrificar o ano”, revelou Pasin à coluna.

Casa desarrumada Arrumar a casa é a prioridade entre as prioridades. A troca de governo revelou uma realidade assustadora: os graves problemas financeiros, aliados à precária sustentação da administração pública – alicerçada em serviços terceirizados em áreas cruciais como a Saúde e a Educação – e agravados pela imposição judicial de cessar gastos, criaram um efeito cascata de problemas que escancarou as carências dos serviços públicos. A falta de médicos fez as filas nos postos de saúde voltar com intensidade ao cotidiano dos bairros, a lista de espera por cirurgias enche páginas e mais páginas; não há professores em número suficiente para atender à demanda escolar ou perspectiva imediata para nomear os concursados. O quase desmonte do Samu amplia a tensão na Saúde, a morosidade e alguns desacertos nas obras de saneamento nos bairros exigem intervenção, as falhas da construção do transbordo mostram uma herança ainda mais nebulosa. Os problemas se repetem, se acumulam e se multiplicam perigosamente, e a resposta do governo ainda não alcança sua urgência.

Rogério Costa Arantes rogerio@jornalsemanario.com.br

A UFRGS E A SERRA GAÚCHA O namoro da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) com a Serra Gaúcha pode ganhar emoção nos próximos capítulos. Depois de um certo esfriamento na relação, para aplacar a sanha dos municípios que pretendem conquistar a sede do campus serrano da universidade, o vice-reitor da universidade, Rui Vicente Oppermann (foto abaixo), garantiu esta semana ao novo presidente da Amesne, o prefeito de Santa Tereza, Diogo Segabinazzi Siqueira (foto acima), a implementação do campus na região. O encontro em Porto Alegre marca a posição da entidade municipalista em conduzir a história para garantir um final feliz. A “DR” confirmou que a decisão da cidade que abriga-

rá o campus vai passar exclusivamente por critérios definidos pela instituição federal. Mesmo sem uma confirmação oficial, Siqueira acredita que há uma possibilidade de um novo encontro que pode esquentar de vez a relação: ele convidou Oppermann a participar da próxima reunião da Amesne, no dia 26, em Santa Tereza. À coluna, Siqueira garantiu que a entidade será protagonista no encaminhamento das principais demandas regionais, entre as quais se enquadra a conquista do campus da universidade pública. Para confirmar isso, ele assegurou a Oppermann o apoio irrestrito dos prefeitos à decisão da UFRGS, e garantiu que, para a Serra, o importante é a concretização do projeto.

TARSO AQUI Desonera, ma non troppo Está confirmada a presença do governador Tarso Genro na audiência pública sobre o novo modelo de pedágio que será realizada em Caxias do Sul na quinta-feira, 11. Além de apresentar o modelo de gestão da EGR, o governador terá que explicar as pendências judiciais e, claro, deve confirmar se o Estado irá ou não abrir as cancelas da praça de Farroupilha cinco dias depois.

Apesar da redução das tarifas da energia, da desoneração da cesta básica e do controle dos preços da gasolina, entre outras medidas governamentais para diminuir o peso dos impostos no bolso dos brasileiros, o primeiro trimestre não foi lá muito econômico nos aumentos. A tarifa da energia baixou, mas os impactos positivos são ameaçados pela grande variação nos preços da gasolina em Bento, o litro do combustível pode variar até 25% nos postos), pelo aumento dos impostos estaduais nos produtos de primeira necessidade (no fim das contas, apenas quatro produtos da cesta foram desonerados agora), e pelo já praticado aumento no preço dos medicamentos (em muitos lugares, até mais do que os 6,31% autorizados como teto pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos).

Austeridade e pressão

Dever de casa

Em 90 dias de governo, pouco pode ser feito; o povo sente os efeitos da crise e se ressente. Há compromissos inadiáveis, mais de R$ 4 milhões pagos em contas de água, luz, telefone e outros serviços; mais ou menos R$ 7 milhões para serviços terceirizados que precisam ser quitados com presteza. O prefeito cuida das despesas a ponto de checar empenhos e notas duas vezes, e comemora o resultado da linha dura: deve confirmar um superávit de R$ 18 milhões no trimestre, construído à base de um profundo corte nas despesas e, em março, do êxito no lançamento da campanha para o pagamento do IPTU. A necessária austeridade cobra custos elevados, e será preciso aliviar a pressão para normalizar os serviços. Em junho, a situação estará bem diferente, anuncia Pasin. Um longo caminho a percorrer, mas a intenção de fazer caixa para sustentar os serviços essenciais e garantir recursos para as contrapartidas é o maior trunfo deste início de governo.

Resolver os problemas no atendimento às necessidades básicas das pessoas, retomar obras paradas, acelerar outras e refazer as malfeitas, pagar as contas e ainda guardar algum. Não é pouco. Pasin sabe que uma garantia de investimentos em obras estruturais na cidade neste primeiro ano do governo será a execução de projetos já aprovados e a conquista de novos recursos, federais ou estaduais. Estão assegurados, por exemplo, parte dos R$ 51 milhões do PAC2 para as obras de mobilidade, que serão fundamentais para atenuar problemas crônicos do sistema viário da cidade, e os recursos da Corsan para a implantação do sistema de tratamento de esgotos em Bento. Se puder oferecer a parte da prefeitura, há mais. Como se diz no futebol quando um time precisa ganhar em seus domínios, fazer o dever de casa é a tarefa do governo para passar de ano com boas notas diante da população.

Ponto O Daer garantiu esta semana que as obras de construção das cabeceiras da ponte sobre o arroio Santa Bárbara, na ERS-431, devem ser iniciadas em breve. O processo de licitação está concluído e apenas a assinatura do contrato com a Encopav afasta as máquinas da estrada. A intenção do Daer é iniciar as obras tão esperadas pela comunidade até maio, mas a afirmação não agradou. Para o presidente do Sitracom, Itajiba Lopes Soares, a audiência não atendeu às expectativas. Nesta semana, deverá ser marcada uma reunião com o superintendente regional do Daer para encaminhar a manutenção dos trechos sem asfalto da rodovia. Hoje, no STR de Farroupilha, o Coredes realiza uma reunião regional em preparação para ajustar a programação da concentração para celebrar o fechamento ou contestar a decisão judicial que prorroga os contratos de pedágio para o final do ano. A Agas divulgou ontem que as vendas de Páscoa este ano cresceram 7% em relação ao mesmo período de 2012. Segundo o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, o crescimento superou em 5% as estimativas. Na próxima sexta-feira à noite, o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC) estará em Bento cumprindo agenda religiosa. Para quem não ligou o nome do santo ao milagre, Feliciano é o contestado presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Haverá protestos pela presença do deputado, conhecido por suas declarações homofóbicas? A propósito: Feliciano representa você?


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Política

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CPI da Fenavinho

Último prazo para propor mudança Na segunda-feira, 8, às 9h, vereadores integrantes da CPI poderão apresentar emendas ou aprovar o relatório final Rodrigo Bergsleithner

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ermina na segunda-feira, 8, o prazo para os vereadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Fenavinho Brasil proporem mudanças no relatório final da comissão. A documentação que encerra os trabalhos da Comissão Parlamentar foi apresentada na manhã da terça-feira, 2, na Câmara de Vereadores, pela vereadora Marlen Pelicioli (PPS), relatora da comissão de investigação. As emendas ao relatório vão ser apresentadas na segunda-feira, 8, às 9h, no Palácio 11

de Outubro. Na oportunidade, o vereador Moacir Camerini (PT), propositor da CPI, vai apresentar um relatório paralelo, que também deve ser apreciado pelos vereadores que integram a comissão. As emendas podem ser apresentadas por qualquer vereador integrante da CPI. Se o relatório final for aprovado, o documento será encaminhado ao Ministério Público (MP). Considerações finais A principal questão apresentada no relatório final foi em relação à dívida da edição do ano de 2011 da Fenavinho Brasil.

RODRIGO BERGSLEITHNER

Vereadora Marlen Pelicioli fez a leitura do relatório final da CPI

Além disso, foram encaminhadas ao MP todas as solicitações realizadas durante a CPI em anexo ao relatório final. Seguindo o relatório, a Fenavinho do ano de 2009 efetuou

todos os pagamentos a credores e fornecedores, deixando um déficit de R$ 138.650,48, que foram divididos em R$ 71.727,57 de negociação administrativa, R$ 60.152,86 em

processos judiciais em andamento e R$ 6.770,05 de fornecedores sem contrato, além de um acúmulo de patrimônio no valor de R$ 619.250. Na edição de 2011 da Fenavinho, o evento deixou prejuízo de R$ 1.062.699,74, que gerou um adendo com a soma apresentada pelo presidente João Strapazzon, apontando uma diferença de R$ 24.706,03. Na Fenavinho realizada em 2011, o total de R$ 1.087.405,77 foi dividido em R$ 588.712,49 de dívidas com fornecedores e R$ 498.693,28 de débitos vinculados em contrato. politica@jornalsemanario.com.br

O passo a passo da CPI Calendário de todas as sessões No dia 25 de fevereiro de 2013, às 16h, na Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves, ocorreu a leitura do requerimento de criação da CPI, por ordem de convocação do presidente da Casa Legislativa, vereador Valdecir Rubbo (PDT). Em 27 de fevereiro, às 9h, foi realizada uma reunião administrativa para orientação quanto à aprovação de requerimentos e encaminhamentos, bem como a condução da CPI. Na data de 28 de fevereiro, às 10h, aconteceu a sessão para a aprovação de convocação para oitivas de testemunhas. Em 5 de março, às 9h, os ex-presidentes da Fenavinho Brasil Tarcísio Vasco Michelon e João Strapazzon não compareceram à audiência, justificando as suas ausências. No dia 12 de março, às 9h, foi realizada sessão com os depoimentos dos ex-presidentes da Fenavinho das edições de 2009 e 2011. Na oportunidade, foi aprovada, em votação unânime, a retirada das oitivas de Marcos Fracalossi, Gilberto Durante, Marcos Piccoli e Ivane Fávero. No dia 21 de março, às 9h, ocorreu sessão de votação que rejeitou as solicitações do vereador Moacir Camerini (PT) e aprovou o requerimento de autoria da vereadora Marlen Pelicioli (PPS), que dava como encerrada a CPI. Em 2 de abril, às 9h, foi realizada a leitura do relatório final dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito. Em decisão unânime, pelos vereadores integrantes da Comissão, ficou decidido que, na segunda-feira, 8, às 9h, ocorrerá a votação final sobre a CPI da Fenavinho.


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10 Política

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Entrevista Diogo Siqueira presidente da Amesne

“A prioridade são as rodovias” ARQUIVO

Rodrigo Bergsleithner e Rogério Costa Arantes

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leito presidente da Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne), o reeleito prefeito de Santa Tereza, Diogo Segabinazzi Siqueira, de 33 anos, afirmou, em entrevista concedida na sede do Sistema S de Comunicação na manhã da terça-feira, 2, que defende o protagonismo da associação perante as necessidades regionais. Natural de Uruguaiana e dentista por formação, Siqueira falou sobre os principais desafios e a sua meta à frente da associação. Semanário – A sua prioridade à frente da Amesne é federalizar a RSC-470? Diogo Siqueira – Eu vejo a Amesne como protagonista na questão política em relação as nossas demandas regionais. Hoje, temos uma série de demandas, como, por exemplo, a RSC-470, as ligações entre Bento Gonçalves e Farroupilha, do Vale do Taquari ao Vale dos Vinhedos, de Fagundes Varela a Antônio Prado, de Nova Roma do Sul a Nova Prata, enfim, uma série de obras que precisariam ser feitas, e percebemos que isso não sai do papel. Além disso, temos a questão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul na Serra Gaúcha, do Aeroporto Regional, e ainda é preciso colocar na pauta que as pessoas fiquem sabendo que existe este interesse mútuo entre os prefeitos. Esta é a tarefa que os prefeitos precisam buscar, por se tratar de uma questão básica da Amesne, que é uma entidade com o apoio de prefeitos de 33 municípios que, juntos, somam mais de um milhão de habitantes. Hoje, entre todas as regiões do Rio Grande do Sul, ficamos na terceira posição, só perdendo para a Região Metropolitana e o Vale do Sinos. Por isso, devemos brigar por mais verbas e pedir maior atenção política dos governos estadual e federal.

JS – Como conseguir um consenso destes 33 municípios da Amesne para defender as mesmas demandas? Diogo – Cada região e município vai ter uma prioridade. Com isso, vamos ter as prioridades municipais e regionais, e isto motivou a buscar uma pesquisa com todos os prefeitos dos municípios que fazem parte da Amesne, onde foi solicitado que cada Chefe de Executivo apontasse três prioridades regionais. Cada prefeito elencou uma obra para interesse regional e isto revelou que jamais vamos conseguir fazer um consenso exato de todos os municípios. Mas existem questões que todos os municípios sairiam ganhando. O que nos surpreendeu é que cada município tem uma obra a sugerir, e a maioria das cidades elencou as rodovias da região como prioridade. Hoje, a nossa região apresenta uma malha viária cheia de buracos, acostamentos tomados pela vegetação e problemas de sinalização, o que nos faz viver à mercê disso. JS – Qual a posição da Amesne em relação à instalação da UFRGS na Serra Gaúcha? Diogo – A Amesne tem uma posição clara, que é o desejo pela vinda da UFRGS à Serra Gaúcha. Muitos prefeitos da região são bem esclarecidos sobre

Jamais vamos conseguir fazer um consenso exato de todos os municípios. Mas existem questões que todos os municípios sairiam ganhando esta situação e isso facilita a vinda da universidade para a nossa região. O que devemos pensar é que uma entidade como a UFRGS vindo para a Serra não é só uma questão de benefício aos alunos. Nós queremos uma rede de ensino mais forte, independente de qual seja o município escolhido, mas que venha para a Serra Gaúcha. JS – A federalização da RSC-470 é uma realidade ou utopia? Diogo – A RSC-470 é uma questão fundamental para o

desenvolvimento da região de Bento Gonçalves. Esta rodovia começa em Itajaí, em Santa Catarina, passa por Vacaria, Nova Prata e segue até Veranópolis, onde chega a Bento Gonçalves. E acaba chegando a Camaquã, indo em direção ao Porto de Rio Grande. É uma rodovia de fundamental importância para o desenvolvimento do Brasil. Uma rodovia saturada, sem condições hoje de trafegabilidade e muito insegura, especialmente em relação aos caminhões. E existe um trabalho muito bem feito

pela Amesne, desenvolvido pela Cics Serra, para as entidades civis para que seja federalizada. Hoje, o Estado do Rio Grande do Sul está quebrado. A verdade é esta, pois não existem recursos no governo estadual. Então, a saída é federalizar a RSC-470, onde só há um trecho que não está federalizado, que é o trecho de Vacaria a Bento Gonçalves. Se houver a federalização, a chance de vir os recursos é mais forte. Eu acredito que o governo do Estado tem o interesse em federalizar, o que falta é o governo federal acatar esta decisão. JS – Com a federalização, todos os problemas serão solucionados? Diogo – É preciso ficar claro que com a federalização da RSC-470 não significa que todos os problemas serão sanados. Eu acho que a gente precisa deixar muito bem claro isso, que não é uma só uma questão de federalizar. Vejamos o exemplo da BR-101, que há muitos anos sabemos que é preciso ser duplicada. E por que não foi feita a duplicação até hoje?. JS – A União anunciou que entre as priopridades para as rodovias, não está a RSC470. Como enfrentar isso? Siqueira – Nem a federalização nos garante a duplicação da rodovia. Como encontramos hoje a RSC-470, a tendência é piorar. Os estados de Santa Catarina e Paraná não têm nenhum município sem acesso asfáltico. No Rio Grande do Sul, isto ainda é uma utopia. Então, é preciso que o governo federal entenda esta realidade. politica@jornalsemanario.com.br


Política 11

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Reajuste

Funcionalismo quer 22% de aumento Propostas serão levadas ao prefeito Guilherme Pasin em reunião no dia 10 Fernando Levinski

ANDIONARA BOARO, DIVULGAÇÃO

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Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindiserp) definiu encaminhar um pedido de reajuste de 22%, além de rever valores de vale-alimentação e vale-transporte. O assunto foi debatido em uma assembleia geral realizada na quinta-feira, 4, na Câmara de Vereadores. Estas questões serão encaminhadas ao prefeito Guilherme Pasin na quarta-feira, 10, em uma reunião na sede do Sindiserp. Uma comissão foi criada pelo sindicato para negociar estas questões com a administração pública. A presidente do sindicato, Isaura Bolesina Zandonai, explica que o percentual estipulado durante a assembleia será

Pedido de reajuste foi definido

para equiparar os salários dos servidores ao piso nacional do magistério (R$ 783,50 por 20 horas) e ao piso básico do funcionalismo (R$ 678). Atualmente, de acordo com Isaura, os funcionários do magistério de Bento recebem R$ 646,01 por 20 horas. O valor recebido pelo funcionalismo é de R$ 606,76.

Um assunto que deve estar na pauta da reunião com o prefeito é a promessa realizada em campanha de que os funcionários terão um reajuste trimestral. Pasin espera resolver a situação financeira da prefeitura, para colocar em prática a promessa. Além disso, o prefeito afirmou que será estudada uma maneira para compensar o reajuste concedido na gestão passada, que ficou abaixo do valor da inflação. Outro ponto que fez parte da pauta da assembleia foi a aprovação da filiação do sindicato à Federação dos Municipários do Estado do Rio Grande do Sul (Femergs). Os participantes da assembleia aprovaram a iniciativa. geral1@jornalsemanario.com.br


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Geral

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UFRGS na Serra Gaúcha

POLÍCIA COMUNITÁRIA

Campus é pauta de reunião com a Amesne Vice-reitor da universidade esteve reunido com o presidente da associação SECOM/DIVULGAÇÃO

Rodrigo Bergsleithner

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a quarta-feira, 3, o presidente da Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne), Diogo Segabinazzi Siqueira, discutiu, em reunião com o vice-reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Rui Vicente Oppermann, em Porto Alegre, a possibilidade da instalação de um núcleo da universidade na região da Serra. Oppermann garantiu a implementação do campus na Serra e afirmou que o local será escolhido de acordo com os critérios definidos pela universidade. O vice-reitor ainda declarou que a reitoria permanece aberta a conversas com os prefeitos e lideranças dos municípios. Siqueira assegurou o apoio dos mandatários à decisão da UFRGS e disse que o importante é a concretização

Vice-reitor da UFRGS, Rui Oppermann, e Diogo Siqueira, da Amesne

do projeto. “Para nós, a prioridade é a vinda do campus da UFRGS para a Serra, independente do local que o receberá”, afirmou Siqueira. A área escolhida para o campus levará em consideração razões técnicas e, de acordo com o reitor, pode ser um terreno para a construção de novas instalações ou um prédio, mas com possibilidade

de expansão. Também participaram da reunião o chefe de gabinete João Roberto Braga de Mello e o assessor de Relações Institucionais Ricardo Ayup. Oppermann foi convidado à participar da próxima reunião da Associação, no dia 26 de abril, em Santa Tereza. politica@jornalsemanario.com.br

Ainda sem data definida, BM acerta detalhes O policiamento comunitário com o Poder Público municomo estratégia institucional cipal, com o Instituto de Pesvai funcionar em áreas espe- quisa e Planejamento Urbano cíficas que serão desenvolvi- (Ipurb), com a Polícia Civil, das por 18 policiais em Bento Conselho Tutelar e com o MiGonçalves. nistério Público, tendo como De acordo com o major José objetivo a união de esforços, Paulo Iahnke Marinho, Co- dentro de cada esfera de suas mandante do 3º Batalhão de competências, para termos a Policiamento de Áreas Turís- harmonia e a paz social dos ticas (BPAT), a maioria dos moradores de um determinapoliciais já moram nos bairros do bairro. Enfim, a polícia coque serão contemplados com munitária é muito mais do que o policiamento comunitário. simplesmente policiar um bair“Estes policiais vão realizar ro. É um compromisso com a ações preventivas na ques- Brigada Militar que tem a finatão de segurança pública em lidade de melhorar a sensação parceria com as comunidades de segurança da comunidade atingidas. Ao mesmo tem- de forma concreta, por meio po, o policial comunitário vai de ações em conjunto com os mapear os delitos e as formas demais órgãos”, explica. como eles ocorrem para um momento posterior repassar O início estas informações para os grupos especialiAinda não RODRIGO BERGSLEITHNER zados, como a há uma data Polícia de Opedefinidada rações Espepara o início ciais (POE), o do policiaqual vai realizar mento coserviços espemunitário em cíficos como, Bento. “Espor exemplo, tamos apenas o combate ao aguardando a tráfico de droformatação da gas e na busca documentapor foragidos. ção necessária Tudo baseado para que seja nas informaimplantado ções que se- Major José Paulo Marinho efetivamente o rão repassadas comanda o 3º BPAT em Bento policiamento pelos policiais comunitário, comunitários”, disse Marinho. mas acredito que ainda ocorra no mês de abril deste ano, Compromisso quando estaremos já com o projeto implantado”, disse. De acordo com o comanPara o policiamento comudante, o policiamento comu- nitário, o 3º BPAT recebeu nitário vai ser um fomentador seis novas viaturas (autodas ações que os demais órgãos móveis Fiesta 1.6 complede segurança e ordenamento tos), que estão prontos para social. Vão adotar em todos iniciar o trabalho. Serão 26 os locais abrangidos, fiscali- policiais que atuarão em seis zando, por exemplo, pontos núcleos da Brigada Militar e comerciais sem alvarás ou em em um núcleo da Polícia Cisituações irregulares por outro vil, nos seguintes locais: São motivo que podem prejudicar Roque/Universitário, Proo sossego alheio. “Além disso, gresso/Humaitá/Maria Govamos trabalhar em cima de retti, Cidade Alta/Juventude, questões como os menores de São Francisco/Licorssul, São idade em situação de risco, os Bento/Planalto/Fenavinho e estabelecimentos comerciais Botafogo/Santa Rita, com a com desvio de atividade e tra- presença de três policiais em zer estas ações para o debate cada bairro.


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Unidade de Pronto Atendimento

Prazo de conclusão é de 90 dias Após definição do cronograma para continuidade, data para entrega da obra foi estabelecida pela Secretaria Municipal de Saúde MARIANA MAIOLI

Mariana Maioli

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epois da análise do apontamento de prioridades e de um relatório final feito pela prefeitura, juntamente com a Engeporto, empresa que retomou as obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada no Bairro Botafogo, ficou definido que o prazo para concluir a obra seja de três meses. As definições foram tomadas em reunião na quinta-feira, 28 de março, com a presença de representates da prefeitura e da Engeporto Projetos e Construções, afastada desde 2012, quando foi dada a ordem de suspensão temporária das obras que estariam sendo feitas na cidade. Os operários já iniciaram os trabalhos para a finalização da primeira fase do projeto original. A unidade alojará um pronto

Obras foram contempladas por programa do governo federal

atendimento com leitos de observação de pacientes. Segundo o secretário da Saúde, Roberto Miele, funcionários da Engeporto e da prefeitura seguem fazendo um levantamento de necessidades e prioridades para a construção da estrutura da UPA. “Todas as demandas de

reformas e compra de materiais para a nova Unidade de Pronto Atendimento constarão em um relatório que será apresentado à administração até o final desta semana”. A UPA é uma das prioridades da secretaria de Saúde, e deverá desafogar todos os outros serviços de saúde do

município, e por isso deve ficar pronta o mais rápido possível”, diz. O responsável técnico e sócio gerente da Engeporto, Adauri Fantinel Cabral, afirma que a retomada está sendo bem conduzida. “Tenho a certeza de que tudo vai se resolver rapidamente. Se estamos reiniciando as obras hoje é porque tudo foi muito bem conduzido pela atual administração”, diz. A previsão de novos serviços também ainda está em processo de análise. As obras da construção da UPA, que totaliza 1,9 mil m², haviam sido suspensas em outubro de 2012. Devido a paralisação, outras reformas serão necessárias, como tratamento para o mofo, pinturas, controle de infiltração, substituição dos móveis danificados, além dos acabamentos. Depois da conclusão do empreendimento, toda a es-

trutura da secretaria de Saúde será transferida para onde funciona o Pronto Atendimento 24 horas, que será desativado. A estrutura já existente será adaptada para os fins administrativos da secretaria e sofrerá reformas. Um Centro de Especialidades Odontológicas e serviços de fisioterapia também funcionarão no local. As obras da UPA foram contempladas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Também está prevista a construção de um Pronto Atendimento 24 horas no Bairro São Roque. A prefeitura segue trabalhando na tratativa para a captação de recursos junto ao governo federal. O serviço deve suprir a demanda daquela região. geral2@jornalsemanario.com.br


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Rua Coberta

DenisedaRé

denisedarebg@gmail.com

Projeto arquitetônico segue sem definição

DNA das professoras Já contei e está registrada em “Confissões de um Vencedor” (2005), a história da professora que, por puro idealismo, dava aulas numa sala cedida de um prédio de poucos andares, num bairro meio escurinho, no turno da noite. E que, durante uma aula de matemática, enquanto explicava o sistema de medidas, uma mão se infiltrou pela janela, tateando até achar a bolsa que estava na medida certa do braço. Como revelei naquela crônica, mestra e alunos ficaram sem ação. E só após o primeiro impacto, veio a reação. Mas, tarde demais. A bolsa já estava a muitas pedaladas daí. Depois de parar de rir, a professora foi aconselhada a registrar a ocorrência. Ao descrever o “meliante”, ela disse didaticamente que se tratava de um membro preênsil de menos de um metro, parcialmente vestido, com prolongamentos bem treinados. E que seria incapaz de reconhecê-lo, pois o braço fantasma não tinha nada que chamasse a atenção, a não ser, obviamente, um inusitado molejo. Algum tempo depois, a bolsa foi devolvida com os documentos, óculos e um bilhete: “Fesora, tô devolvendo, mas não abuza da sorte...nem todo mundo é que nem a jente.” Situações do tipo não são raras. Como todos já devem ter lido ou ouvido, ocorreu fato semelhante na semana passada, em Porto Alegre. Houve um furto – o segundo em pouco tempo – na casa de uma professora e, após cinco dias, documentos e cartões foram deixados no pátio de sua residência, também com um bilhete: “Disculpa dona Maria que DEUS li abençoe foi pelos meus filhos que tive que robá sei que não é serto mais só DEUS para mijuga que DEUS ilumine seu caminho e que tide em dobro. Amém.” Nas duas situações, os larápios mostraram, além dos erros gramaticais, respeito às professoras que, tudo indica, foram suas. Mas por que indivíduos à margem da sociedade se importariam com elas? Eu tenho uma teoria: essa reverência é uma resposta à maneira como foram acolhidos pelas mestras e que tem a ver com o seu DNA. Ou seja: naquela escadinha em espiral onde residem os gens, há lacinhos cor-de-rosa, que exalam afetividade, sensibilidade e empatia. É uma espécie de instinto materno que se materializa na aceitação dos alunos e na aposta pela sua transformação. Que me desculpem os professores homens, mas lacinhos azuis não produzem o mesmo efeito.

Secretaria de Turismo começa a decidir detalhes e configuração do entorno MARIANA MAIOLI

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epois de escolhido o local para a instalação da Rua Coberta em Bento Gonçalves, a secretaria de Turismo segue numa série de reuniões com arquitetos para a definição do projeto arquitetônico do empreendimento, que será instalado em parte na rua Rolando Gudde, nos fundos da Casa das Artes, abrangendo a esquina com a Avenida Costa e Silva. O prazo para início das obras vai até o dia 30 de junho. O projeto deverá contemplar também o paisagismo e jardinagem do entorno, proporcionando completa integração entre o Museu do Imigrante, Praça Ismar Scussel, Casa das Artes e Rua Rolando Gudde. Além do andamento do projeto, há também a questão da mobilidade urbana no local, depois da construção do empreendimento. Segundo o secretário de Turis-

Segundo secretário, local da Rua Coberta valorizará meio cultural

mo, Gilberto Durante, uma reunião foi realizada na quarta-feira, 27 de março, com a presença de técnicos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ipurb), entidades envolvidas no processo e o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (SHRBS), para apresentar as primeiras ideias relativas aos aspectos construtivos do empreendimento. “Nós apresentamos alguns conceitos e sugestões do entorno e da construção do espaço. Discutimos o aproveitamento dos espaços próximos e

de circulação do local, além da interligação da rua Herny Hugo Dreher com a Rolando Gudde. Estamos coletando opiniões para ajustar ao projeto, que ainda segue em definição, além de buscarmos referências para a composição dos espaços da Rua Coberta. A escolha do local no entorno da Casa das Artes irá valorizar a programação cultural de cidade”, afirma. No encontro, também foram apresentados conceitos e espaços de serviço no entorno da rua. A definição final com relação a cafés e outros serviços dentro do empreendimento ainda não existe. Uma reunião deve ser realizada nas próximas semanas para a definição dos detalhes finais da obra, que tem recursos federais na ordem de R$ 1,104 milhão com contrapartida municipal de R$ 96 mil. geral2@jornalsemanario.com.br

PS: Fumaça branca no alto da paineira: habemus palumbu! – dois filhotes ávidos por comida.

CARLOS FARIA, REPRODUÇÃO

Mariana Maioli


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Etiquetas de preços

Lojas questionam validade da lei Alguns comércios na cidade de Bento não cumprem lei que normatiza as informações. Comerciantes serão conscientizados FOTOS FERNANDO LEVINSKI

Fernando Levinski

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Procon de Bento Gonçalves afirma encontrar dificuldades para que o comércio da cidade cumpra com a lei que regulamenta a fixação das informações que devem constar nas etiquetas. De acordo com o assessor de Políticas Públicas do Consumidor do Procon, Maciel Giovanella, o órgão chegou a essa constatação após um trabalho de fiscalização pela cidade. O diretor executivo do Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas) de Bento Gonçalves, Valério Pompermayer, informa que esteve no Procon na semana anterior, e solicitou indicações para conscientizar os lojistas. “O Procon e o Sindilojas fizeram um acordo. Eles continuarão o trabalho de fiscalização sem

Algumas lojas no Centro de Bento não respeitam a lei de etiquetas

aplicar multas até nós começarmos os trabalhos com o comércio da cidade”, avaliou Pompermayer. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Bento Gonçalves, Marcos Carbone, informou que um trabalho de conscientização foi realizado em 2012. “A informação sobre este ano estou sabendo agora, vamos comunicar novamente os associados novamente este ano”, informa Carbone.

Opinião Para Roberto Tomasini, diretor de uma loja de confecções no Centro de Bento, elaborar etiquetas de preço de acordo com o que pede a lei fica difícil. “Colocar uma etiqueta muito grande em tênis ou camisetas fica complicado”, avalia. Entretanto, ele confessa estar em desacordo: “Mas quero me adequar assim que possível”, afirma o empresário.

O que precisa estar na etiqueta Estar com letra legível; Etiqueta com cor chamativa; Valor total a ser pago com financiamento; Número, peridiocidade e valor de parcelas; Juros; e, Eventuais acréscimos e encargos sobre o valor de financiamento ou parcelamento. FONTE: GOVERNO FEDERAL

Tomasini sugere uma solução que, para ele, seria a melhor maneira de elaborar as etiquetas: “Coloca o preço à vista, parcelas e o valor a prazo”, conclui. A gerente de uma loja de roupas e calçados também no Centro da cidade, Adriana de Carli, acredita que as etiquetas não precisariam conter todas as informações exigas na lei. “Por mim, eu não colocaria nenhuma etiqueta de preço na vitrine. Assim, o cliente en-

traria na loja para perguntar e teríamos a chance de mostrar mais produtos”, opina. Adriana também mostra descontentamento com o fato da loja que administra receber notificações do Procon sobre o desacordo com as etiquetas e, de acordo com ela, as lojas próximas não estarem seguindo o que determina a lei. “Se todas se adequarem, nós também iremos”, afirma. geral1@jornalsemanario.com.br


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Segurança Pública

PRESÍDIO

Delegado Álvaro Becker assume DPPA Titular da 2ª DP quer estreitar a relação entre a polícia e a comunidade Fernando Levinski

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esde a segunda-feira, 1º, a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) está sob o comando do delegado Álvaro Becker, que já é titular da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP). Becker assumiu no lugar da delegada Isabel Pires Trevisan, que passa a se dedicar exclusivamente à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam). Becker revelou surpresa com a notícia, mas ressaltou que pretende seguir com o trabalho da sua antecessora, mas implementando um relacionamento mais estreito entre policiais e a população. “Quero humanizar o atendi-

mento, estreitar as relações entre os policiais e a população”, revela. O delegado afirma que a rotina de um policial é muito estressante. Por isso, se o relacionamento entre os agentes e a comunidade for melhor, isso contribuirá para que o trabalho seja mais fácil. “Inclusive, quem for mal atendido na delegacia, quero que me procure”, conclui. Sobre planos e projetos, Becker alegou que, por não estar esperando a notícia, não tinha nenhum tipo de ação planejada, mas, em duas ou três semanas, a delegacia estará desenvolvendo os primeiros projetos. Para o titular da DPPA, um dos principais problemas que precisa ser enfrentado é o con-

sumo de bebidas, principalmente por jovens. “Não estou dizendo que não é para beber, mas é preciso que tenham mais consciência”, enfatiza. Outro ponto ressaltado pelo delegado é a falta de contingente nas delegacias da cidade. “As quatro delegacias – 1ª DP, 2ª DP, DPPA e Deam – contam com aproximadamente 40 policiais. O ideal seria um policial para cada mil habitantes”, confessa. Além disso, a infraestrutura é outra questão a ser trabalhada. O prédio onde a delegacia está instalada é de categoria 1, indicado para delegacias de cidades entre 30 e 50 mil habitantes. geral1@jornalsemanario.com.br

Delegacia ao lado reprime fugas e rebeliões Uma das questões mais problemáticas na cidade, de acordo com o Delegado Becker, é o presídio de Bento. Ele acredita que a existência da DPPA e da 2ª DP no entorno do presídio inibem possíveis rebeliões e tentativas de fuga dos presidiários. Becker revela que, muitas vezes, é necessário antecipar a ida de um preso para o regime semi-aberto para que possa ser criada uma vaga no regime fechado para um novo preso. O problema é que, geralmente, o preso que está no

semi-aberto aproveita a oportunidade para fugir. “Isso cria um retrabalho para nós, que precisamos prendê-lo novamente”, afirma Becker. “A doutora Fernanda Ghiringhelli (juíza da Vara de Execuções Criminais de Bento) – está angustiada toda vez que precisa remanejar presos para criar vagas”, pondera. Sobre o novo presídio, Becker afirma que o fato de a casa prisional ainda não estar pronta faz falta, mas que não é motivo para não efetuar prisões.


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Animais de rua

Resgate de cães e gatos é suspenso Bichos sem dono são um problema crescente em Bento Gonçalves, que não oferece estrutura de apoio em caso de abandono MARIANA MAIOLI

Mariana Maioli

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número de animais abandonados tem aumentado nas ruas de Bento gonçalves. À medida que a quantidade aumenta, velhos problemas voltam à tona: O que fazer com os animais sem dono na cidade, que conta com apenas uma entidade atuante na proteção aos animais? A Associação Voluntária de Proteção Animal de Bento Gonçalves (APABG) trabalha para o cuidado dos animais de rua da cidade, com duas casas de passagem em local afastado do centro do município. O problema é que com carências de estrutura, mão-de-obra voluntária e previsão orçamentária, a entidade optou por não resgatar novos animais, e priorizar o cuidado aos 42 animais que já foram resgatados. A situação se agrava porque a administração municipal não trabalha no planejamento de um Centro de Zoonoses

silvestre, bem como seus ninhos, abrigos e criadouros naturais, são propriedade do Estado, ou seja, o Poder Público deve tomar conta deles, através da construção de canis públicos ou mesmo centros de esterilização. Entidades sem fins lucrativos de apoio a animais de rua não têm a obrigação legal de abrigar e recolher os animais. Esterilização

Animais abandonados podem ser vistos em praças da cidade

(CCZ), para que haja um controle da população dos animais abandonados, que aumenta a cada dia. A discussão para a construção de um CCZ entre a prefeitura, clínicas veterinárias e entidades ligadas ao assunto, vem de várias administrações, e a decisão é que não seja construída uma estrutura de apoio aos cães e gatos de rua. Em vez disso, a administração realiza o procedimento de castração nos animais para estancar as altas

populações de cães e gatos. Os animais são levados para o lugar onde foram encontrados, depois de serem esterilizados, ainda que morem nas ruas. O que diz a Lei O art nº1 da Lei 5.197 de 1967: Art nº1 prevê que os animais de qualquer espécies em qualquer fase do seu desenvolvimento e que vivam naturalmente fora do cativeiro, constituindo a fauna

geral2@jornalsemanario.com.br

Segundo o secretário de Saúde Roberto Miele, um trabalho de esterilização dos animais é feito através do setor de Zoonoses da Vigilância Ambiental, conforme as demandas. “O trabalho é feito conforme a necessidade e o crescimento populacional dos animais”, afirma. O trabalho de castração é realizado 95% em cães e gatos com dono, e 5% em animais de rua. Segundo a veterinária Analiz Zattera, da Vigilância Ambiental da secretaria de Saúde, o setor realiza um tra-

O que é a APABG A associação conta hoje com 42 cães adultos e filhotes distribuídos nas duas casas de passagem e em clínicas veterinárias da cidade. A maioria das pessoas que contribuem com a APABG busca ajudar diretamente os casos de animais que precisam de socorro imediato. balho de castração dos animais de rua, principalmente em gatos e cachorros, durante o ano inteiro. Segundo ela, depois que os animais são castrados, voltam para o lugar onde foram encontrados. “Temos convênios com clíncias veterinárias para a castração dos animais. Efetuamos cerca de 120 castrações por mês, priorizando as fêmeas”, diz. o trabalho de esterilização é realizado nos bairros Municipal, Eucaliptos, Zatt, Conceição e Vila Nova. geral2@jornalsemanario.com.br


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RS-444

Melhorias começarão no trevo de Santa Tereza Apesar das primeiras manutenções, ainda há muito o que ser feito na rodovia Fernando Levinski

FERNANDO LEVINSKI

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pós anos de reclamações sobre as péssimas condições da rodovia RS-444, o Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) começa a providenciar as primeiras melhorias no trecho do entroncamento entre a RSC-453 e a cidade de Santa Tereza. Entre as primeiras providências estão a retirada da vegetação no acostamento da rodovia, a troca das placas de sinalização que estavam desgastadas e a instalação de guarda-corpos nas proximidades das pontes que ficam no trajeto. Porém, de acordo com o vereador de Santa Tereza Gelito Mattia (PTB), algumas outras melhorias precisam ser feitas. O parlamentar elaborou um documento com as mudanças

Trevo precisa de manutenção

necessárias para a rodovia. Entre os outros pontos que precisam ser arrumados estão a manutenção das muretas de proteção e a sua instalação em locais considerados perigosos, como curvas, barrancos e entradas de ponte. Além disso, há a necessida-

de da fixação de uma placa sinalizando o sentido de Santa Tereza no trevo que também dá acesso a Monte Belo. De acordo com o responsável pela 2ª Superintendência Regional Rodoviária de Bento Gonçalves do Daer, Silvio David, as melhorias iniciaram e devem prosseguir de acordo com as capacidades do departamento. “Nós estamos trabalhando na medida do possível”, revelou David. Uma das carências do trecho, a sinalização do trevo entre Santa Tereza e Monte Belo, ainda não foi providenciada, segundo ele, por razões burocráticas. “Estamos com um problema no contrato com a empresa que fará este serviço, quando isto for resolvido a reforma no trevo será iniciada”, revelou o responsável pela 2ª superintendência. geral1@jornalsemanario.com.br


20 Geral

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Projeto aprovado

Reconstrução mamária pelo SUS Pacientes com câncer de mama terão a oportunidade de uma recuperação mais digna e tranquila graças à aprovação do PL ANDRESSA BERGSLEITHNER/DETALHES: REPRODUÇÃO

Andressa Bergsleithner

O

câncer de mama é o segundo tipo mais frequente da doença no mundo, perdendo somente para o câncer de pulmão. Entre as mulheres, é o tipo mais frequente de tumor maligno, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. O diagnóstico precoce e o tratamento oportuno trazem grandes perspectivas de cura, mas muitas vezes deixam cicatrizes irreversíveis. Não existem estatísticas sobre as mulheres que, após serem submetidas às cirurgias de retirada da mama (mastectomia), não conseguem fazer a reconstrução imediata do seio, mas acredita-se que este número chegue a 80%. A reconstrução da mama imediatamente após a mastectomia colabora de forma positiva no processo de recuperação das pacientes. Para trazer esta possibilidade de recuperação facilitada às diversas mulheres que esperam na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamento do câncer, o Senado aprovou um Projeto de Lei (PL-4482/2012) que dispõe sobre a obrigatoriedade da realização imediata de cirurgia plástica reconstrutiva nos casos de mutilação decorrentes de tratamento de câncer de mama. A visão de um médico sobre a aprovação Para o médico mastologista Maximiliano Cassilha Kneubil, que trabalha no Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do Hospital Tacchini, muitas pacientes fazem o tratamento com radioterapia ou quimioterapia estão sendo curadas, mas, de 2008 à 2012, estima-se que 68 mil pacientes do SUS necessitaram fazer a mastectomia e, destas, apenas 10% tenham tido a mama reconstruída com prótese ou com extensor, que é uma espécie de “bexiga” usada para distender a pele, e, futuramente,

Para o médico Kneubil, a reconstrução da mama tem fins terapêuticos

trocar pela prótese. Para Kneubil, a reconstrução tem várias vantagens para a paciente como a melhora da autoestima. “A paciente muitas vezes se olha no espelho e não se vê, por que a cirurgia da retirada de mama é algo muito agressivo”. Além disso, a reconstrução mamária tem efeitos psicológicos. “A paciente, quando sai da reconstrução, adere melhor ao tratamento, melhora o relacionamento familiar e melhora a libido”. De acordo com a observação do médico durante seu estágio no Instituto Europeu de Oncologia, na Itália, grande parte das mulheres após a cirurgia de retirada do seio acaba se divorciando, principalmente por não aceitar manter relações sexuais com o marido. Nas pacientes que não têm a mama reconstruída, existe ainda um índice altíssimo de depressão e ansiedade. “Antigamente, se pensava que, quanto mais radical fosse a cirurgia, pois geralmente se retirava o músculo e todas as ínguas que existia embaixo do braço, mais fácil

se recuperaria a paciente, mas este conceito está mudando. Os tratamento da atualidade possibilitam a preservação da pele da paciente, do mamilo, da auréola e, no mesmo momento, colocar a pele e o extensor”, afima Kneubil. A importância da cirurgia, se feita imediatamente após a retirada do seio, além de todos os benefícios já citados, é que torna desnecessária a realização de outras cirurgias e diminui os traumas e os custos para a paciente. Para o médico, este assunto deixou de ser tratado como algo somente estético, e passou a ter fins terapêuticos. A partir de agora, o SUS terá que se adaptar e possibilitar uma melhor capacitação e remuneração médica, pois ao fazer uma cirurgia de mastectomia, o valor pago para toda a equipe médica é de R$148. O SUS ainda terá que disponibilizar as próteses, que podem custar de R$700 à R$1,5 mil, dependendo da marca e anestesistas. Além disso, as pacientes necessitarão de um tempo de internação mais prolonga-

do, mas os grandes benefícios que a reconstrução traz justificam estes pequenos empecilhos. O médico ainda ressalta que, na Itália, a grande maioria das mulheres saí da mastectomia reconstruída e ainda tem a alternativa de fazer uma nova quimioterapia momentos antes da cirurgia, que “murcha” os tumores, mesmo que tenham um tamanho grande. E eles ainda utilizam uma técnica de mamoplastia, ou seja, nas pacientes que têm seio muito grande, eles retiram o tumor e fazem uma cirurgia plástica, deixando os dois seios proporcionais e com uma cicatriz quase imperceptível, fazendo com que elas sintam-se inteiras e muito mais felizes. Em Caxias do Sul, por existir o centro universitário, as cirurgias de reconstrução pelo SUS já são uma realidade e, segundo o médico, o mais importante é que a paciente saiba que este é um direito dela. Liga de Combate ao câncer comemora Para a presidente da Liga de Combate ao Câncer de Bento Gonçalves, Maria Lucia Severa, a aprovação é de suma importância. “Em nossa experiência de mais de 35 anos de Liga, sabemos o quanto esta prática fará toda a diferença para o tratamento e reabilitação das pacientes. Sem falar na questão da sexualidade e reinserção social”, afirmou. A palavra do autor do projeto Para o deputado federal gaúcho Alexandre Roso (PSB), autor do PL-3442, que foi anexada ao projeto aprovado, são essas pequenas iniciativas que ajudam os pacientes oncológicos a terem mais dignidade. “Precisamos amparar as mulheres com propostas que evitem uma dor maior. E ampliar a divulgação, antecipar os exames é uma maneira de termos um final feliz diante da batalha

que é enfrentar um câncer”, acredita. Ele possui mais um Projeto de Lei em tramitação na Câmara, que pede que a mamografia seja refeita, em no máximo 30 dias, nos casos do primeiro resultado não estar claro. O deputado ainda aproveitou para ressaltar as altas taxas de mortalidade pelo câncer no estado “No Rio Grande do Sul, a incidência de câncer de mama é assustadora. Porto Alegre lidera o ranking, tendo mais que o dobro do número de notificações que a média nacional. São 127 casos a cada 100 mil mulheres, enquanto que, no Brasil, são 49 casos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca)”. Curso de Oncoplástica foi um sucesso Nos dias 29 e 30 de março, aconteceu a segunda edição do Curso de Oncoplástica no Vale dos Vinhedos. A Sociedade Brasileira de Mastologia assumiu um compromisso para a recuperação de mais de 20 mil mulheres que, anualmente, ficam com seqüelas decorrentes do tratamento para o câncer de mama. Os principais tópicos abordados foram Treinamento em Oncoplástica e Ética, Apresentação de Vídeo e Discussão Técnica sobre as Indicações, Limites e Dificuldades, Pedículo Inferior, Pedículo Superior, Quadrante Central, Grande Dorsal, Complicações, Resultados Oncológicos Tardios, ROLL e Cirurgia Oncoplástica, Reconstrução com Prótese em Tempo Único, Prótese Contralateral para Simetrização nos Casos de Mastectomia e Reconstrução, Lipofilling, Reconstrução da Aréola e Mamilo; Reconstrução e Cirurgia Estética. O objetivo do curso foi incentivar e participar da capacitação de um número maior de médicos. online@jornalsemanario.com.br


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Economia

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Polêmica

Feira ecológica terá mudança de local Após mais de 10 anos, feirantes atenderão em outro ponto nas terças-feiras KÁTIA CASAGRANDE

Kátia Casagrande

A

feira ecológica que acontece nas terças-feiras à tarde, na avenida Marechal Floriano, em frente à praça Walter Galassi, há 14 anos, passará a acontecer na rua Félix Cunha. Irá ganhar um incentivo do governo com ampliação de horário, ganhando espaço no sábado, divulgação dos benefícios dos produtos orgânicos e incentivo para novos produtores. Segundo o presidente da Associação dos Produtores Ecológicos de Bento Gonçalves (Apeb), João Luiz Sonza, a solicitação foi enviada para o prefeito através da câmara de vereadores, e foi sancionada pelo prefeito. Em uma reunião na quarta-feira, 3, dos produtores juntamente com o secretário de Agricultura Thompsson Benhur Didoné, que fez a explanação do que estava acontecendo e afirmou que o prefeito estava avaliando a situação. A proposta apresentada aos feirantes foi da feira mudar para a rua Félix Cunha, nas terças-feiras, e com a opção dos mesmos feirantes participarem no sábado. “Pensávamos em permanecer no local, mas foi apresentada essa solicitação”, afirma. A mudança trouxe preocupação para o presidente, pois sempre gera impacto, positivo ou negativo. “Não tem como calcular agora, antes da mudança e, com certeza, no início teremos um pouco de prejuízo na comercialização, até que os consumidores se acostumem com o novo local”, avalia. Segundo Sonza, passa em torno de duas mil a três mil pessoas pela feira nas terças. “A prefeitura irá nos ajudar com a divulgação e dando prazo para a mudança. A preocupação da Apeb é que o consumidor consiga comprar os produtos e o acesso ao local”, explica. Ele espera que a transição

Produtores fizeram um protesto contra a retirada da feira do centro

ocorra sem problemas, e deixa como sugestão para o Poder Público a construção de espaço fixo para todas as feiras. O secretário de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana, Mauro Moro, afirma que, na avenida Marechal Floriano, passam em torno de 600 carros em dias normais e 1,5 mil em início de mês e dia de pagamentos, no horário da 13h às 17h. “Todos precisam trabalhar. Os feirantes também, mas é preciso visualizar a coletividade da população. Os transtornos no trânsito realmente acontecem”, argumenta. Feira existe há 14 anos Alguns clientes de bancos, que preferem não se identificar, comentam que não conseguem acessar os estacionamentos disponíveis na avenida, além de dificultar o trânsito de todas as ruas no centro. “Pela quantidade de bancos, não tem como fechar a rua, principalmente quando é início de mês”, enfatiza um cliente. Outro afirma que, para conseguir entrar no estacionamento, é preciso infringir leis de trânsito, dirigindo na contramão, o que tira a mobilidade dos bancos. “Nos sentimos coibidos de trabalhar e na liberdade de ir e vir”, comenta um segundo usuário. O gerente comercial da loja Pompéia, Paulo Menezes, sa-

lienta que a feira não interfere no fluxo de clientes, e que, mesmo em outros dias, não tem estacionamento na rua. “Acredito que seja uma questão política. Acontece em apenas uma tarde na semana, é necessário conciliar os dois lados”, declara. Para a proprietária da livraria Água Viva, Adriana Zavarise Domingues, a feira deve estar no centro, mas concorda que a rua não seja o local mais adequado. “Deveriam tentar colocá-los na praça mesmo, que tem espaço”, salienta. A troca do local da Marechal Floriano para a Félix da Cunha foi motivada principalmente pela necessidade de ampliação da feira e para minimizar os impactos na mobilidade urbana. Essa foi uma decisão de governo, segundo o secretário de Desenvolvimento da Agricultura, Thompsson Benhur Didoné. As mudanças devem valer a partir da segunda quinzena de abril. Alguns produtores fizeram protesto na tarde de ontem, 4, em frente a prefeitura. Segundo o feirante Reginaldo Rossetto, o objeto da manifestação é fazer com que a feira permaneça no local em que está há 14 anos. “É uma questão cultural, as pessoas estão acostumadas com a feira onde ela está. Essa proposta é infundada”, declara o manifestante. geral4@jornalsemanario.com.br


22 Economia

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Setor moveleiro

O filó e a inclusão social REPRODUÇÃO

Movergs quer estudo para lojas de marca

AssuntaDeParis

Sistema criado há 15 anos por empresas gaúchas deve enfrentar adaptações ROGÉRIO COSTA ARANTES

Rogério Costa Arantes

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s recentes episódios envolvendo reclamações contra lojas que vendem móveis planejados no país devem fazer com que as indústrias do setor repensem o atual modelo. A intenção da Associação das Indústrias de Móveis do Rio Grande do Sul (Movergs), conforme revelou o presidente Ivo Cansan, é estimular um grande debate nacional para estabelecer mecanismos que garantam a proteção ao consumidor e, ao mesmo tempo, mantenham a excelência do sistema e, mais que isso, permitam a ampliação das vendas através das lojas exclusivas. O movimento surge em resposta a números que colocam em xeque o atual modelo das lojas terceirizadas das marcas. Desde 2010, o número de reclamações contra empresas que vendem móveis planejados praticamente dobrou. Em 12 meses, 16 mil reclamações contra lojas foram registradas em sites como o Procon, quase duas vezes mais do que no período anterior. De todas as reclamações, 2,8 mil são queixas de clientes que não receberam o produto. Para evitar que esses fatos se repitam – e também para estancar o eventual dano à imagem do fabricante que, na maioria dos casos, não tem o controle da gestão da loja que ostenta sua marca –, a Movergs deve abrir um diálogo com as indústrias para definir o que fazer. Segundo Cansan, o atual modelo, idealizado há cerca de 15 anos no estado como forma de agregar valor à marca, aproximá-la do consumidor e evitar a obrigatoriedade das vendas para o mercado tradicional, se expandiu nos últimos três anos, o que possibilitou a entrada de lojistas considerados despreparados para a operação das unidades. “É preciso encontrar saídas para que este

CARTAZ de divulgação, representando, a integração do “NONO MAZZO” um dos fundadores do CORAL IMIGRANTES, com nossa realidade

Cansan defende entendimento do setor para encontrar solução

mecanismo de vendas continue crescendo e que, ao mesmo tempo, resolva o problema das reclamações que têm surgido nos últimos anos por falta de entrega dos pedidos ou de móveis danificados”, avalia o presidente da Movergs. Modelo colegiado Nereu Conzatti, diretor comercial e de marketing da Todeschini, indústria que possui 250 lojas credenciadas da marca com o direito de comercializar os produtos com exclusividade, a empresa realiza auditorias quando detecta problemas de atendimento, o que pode resultar até no descredenciamento da loja, como aconteceu em fevereiro com uma unidade em Maringá e anteriormente em Belém e Salvador. Hoje, o sistema responde por 8% a 10% do volume total de negócios do setor no país e por 95% dos móveis planejados. As marcas gaúchas, pioneiras no sistema, participam com 80% deste segmento. A ideia da Movergs é de reunir toda a cadeia produtiva, entidades de classe, governos e

órgãos de proteção ao consumidor para encontrar formas de manter a credibilidade este sistema. A primeira constatação, segundo Cansan, é que uma indústria, isoladamente, não poderá encontrar a melhor solução. “Precisamos da unificação de interesses para que este modelo não passe a ser mal visto pelos consumidores. É necessário preparar a rede para a prestação imediata do serviço, atendendo às demandas dos clientes”, observou. O problema é que, muitas vezes, o consumidor que se sente lesado não sabe a quem recorrer, pois acaba se confundindo, porque negocia com uma loja que apresenta a marca do fabricante, mas apresenta outra razão social. Os empresários do setor reconhecem o problema, e afirmam que uma série de medidas deverão ser tomadas, de forma colegiada e com tranquilidade. “Este é um momento que requer que as empresas analisem seus parceiros”, avalia Rogério Frâncio, diretor da Carraro, que acredita que o modelo é seguro, mas precisa de ajustes. editoria@jornalsemanario.com.br

O filó era sinônimo de cantar (sobretudo músicas que falassem da travessia do mar, do país de origem, dos amores lá deixados e que originaram o grande repertório das canções italianas hoje existentes) conversar jogar e beber vinho ou tomar brôdo de galinha. Todos os imigrantes cultivavam seu parreiral e, por isso, havia vinho à vontade e o encontro podia se estender até a meia-noite ou mais. Geralmente ficavam divididos os homens e as mulheres. Eles, na sala ou ao redor da mesa grande, conversavam, cantavam, jogavam cartas/quatrilho, escova, bisca, mora etc...e bebiam vinho, cachaça, quentão, chimarrão... Elas, as mulheres, ficavam na cozinha, em volta do fogão e faziam trança da palha de trigo, cestinhos da palha de milho, chapéus, ou crochê, macramê, bordados ou costuravam, geralmente era nestas ocasiões que se confeccionavam as peças de enxoval das filhas. Enquanto trabalhavam,conversavam, controlavam as crianças e providenciavam os comes (biscoito, grústolis, bolacha, amendoim, batata-doce, mandioca cozida, pinhão) e os bebes. O vinho era colocado num balde e servido em copos ou xícaras e canecas. Quando havia alguém de aniversário, faziam a festa surpresa. As surpresas ou festas de aniversário aconteciam, geralmente, no dia do aniversário de um dos donos da casa. Quando o grupo era numeroso e na casa havia a sala grande, faziam-se bailes familiares. Eram bem organizados, com gaiteiro e rodadas de doce, cucas, café, e brodo... Os encontros aconteciam sempre à noite a fim de não perderem tempo destinado ao trabalho. Para se deslocarem, a pé, das casas, quando não havia luar, e o trajeto era longo ou por estradas íngremes, os caminhos eram clareados com lampiões a querosene, o “feral” com ciareto, uma caixinha com laterais de vidros ou frizelé, feixes de ripas secas ou taquaras amarradas nas quais punham fogo. Faziam duas: uma para a ida e outra para o retorno. Assim, entre os imigrantes, havia a valorização de valores e a formação das famílias. A televisão matou quase em sua totalidade o ritual do filó. Ela mudou sensivelmente a linha do tempo e grande parte da fisionomia histórico-cultural da cultura italiana. Alterou o costume entre os italianos, especialmente o encontro das famílias, porque a mensagem visual da TV e internet leva a humanidade a vivenciar o individualismo. Em nome do moderno, alterou-se muitos costumes que vão da estrutura da língua falada ( o dialeto), do comprar pronto, da moda, até os valores vividos pelas famílias. “O dialeto se constitui, numa forma plena de memória da vida dos antepassados. Perder a linguagem é perder a MEMÓRIA do passado. (R. COSTA)


Economia 23

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Desoneração da Cesta Básica

Reflexos ainda não repercutiram Os impostos federais que incidiam sobre os itens essenciais para alimentação e higiene pessoal foram retirados pela presidente Dilma KÁTIA CASAGRANDE

Kátia Casagrande

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o dia 8 de março, a presidente Dilma Rousseff anunciou a retirada dos impostos federais que incidiam sobre os produtos da cesta básica. Embora o anúncio tenha sido feito há quase um mês, os consumidores ainda não sentiram os reflexos da desoneração e esperam que a medida reflita no bolso nos próximos meses. Conforme a auxiliar de cozinha Marlene Buzin, ela ainda não sentiu a diferença na compra do dia-a-dia e espera ver resultado na compra do mês. “Será muito bom quanto sentirmos a diminuição nos preços”, avalia. Existe a expectativa de que, nos próximos meses, a desoneração apareça nos valores da cesta básica. “Comentávamos sobre o assunto esses dias, que não sentimos a baixa nos preços”, relata a psicóloga Janice Cavaline. Para o caminhoneiro Mário Durante, os valores estão estáveis a um certo tempo. De acordo com uma pesquisa feita pelo Procon de Bento Gonçalves, o valor da cesta básica subiu no mês de março em relação a fevereiro. A base é uma família de quatro pessoas. No mês de feve-

Mário Durante acha que os preços dos produtos estão congelados

As desonerações da cesta básica Pis-Cofins Produto De Para Carnes* 9,25% 0% Café 9,25% 0% Óleo 9,25% 0% Manteiga 9,25% 0% Açúcar 9,25% 0% Papel higiênico 9,25% 0% Pasta de dentes 12,5 % 0% Sabonete 12,5 % 0% Leite essencial 0% 0% Feijão 0% 0% Arroz 0% 0% Farinha de trigo ou massa 0% 0% Batata 0% 0% Legumes 0% 0% Pão 0% 0% Frutas 0% 0%

IPI De 0% 0% 0% 0% 5% 0% 0% 5% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Para 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

* BOVINA, SUÍNA, AVES, PEIXES, OVINOS E CAPRINOS – FONTE: GOVERNO FEDERAL

reiro a mais barata ficou em R$ 476,60, e a mais cara foi de R$ 555,52. Em março, os valores foram R$ 482,80 e R$ 575,16, respectivamente.

que muitos produtos tiveram elevação de preços. “Penso que nos próximos meses ainda poderá ter uma pequena redução de preços”, explica.

Entenda um pouco

Oito produtos teram redução

Num primeiro momento, pelo entusiasmo da presidente Dilma na divulgação desse benefício, os consumidores imaginaram que haveria desconto integral direto do imposto no preço dos produtos nos supermercados. “A presidente ignorou a complexidade do sistema tributário brasileiro, que no caso da cobrança de impostos indiretos, há uma sobreposição entre fornecedores primários, indústria e comércio”, afirma a professora de economia da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Mônica Mattia. Para ela, a presidente também ignorou o fato de que alguns estados poderiam ajustar, para mais, o imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) incidente sobre determinados produtos, contribuindo para anular a redução de preços provocados pela eliminação do PIS/Cofins. A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou que a redução média dos preços da cesta básica ficou em apenas 1,44%, sendo

O presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Longo, afirma que alguns itens desonerados tiveram impacto imediato para o consumidor, inclusive em Bento Gonçalves. “A carne bovina teve uma queda de 5% no preço final, e os cortes suínos e de aves, por exemplo, baixaram em 8%. O óleo de soja caiu 20% para o consumidor, e o açúcar, 15%”, explica. Boa parte dos produtos da cesta básica já não pagavam Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), mas ainda recebiam uma alíquota de 9,25% do PIS/Cofins sobre os principais alimentos consumidos. Com a medida anunciada no início de março, o governo deixará de receber R$ 7,3 bilhões em impostos ao ano, dos quais R$ 6,8 bilhões relativos às contribuições sociais PIS/Cofins e R$ 572 milhões a IPI. Somente em 2013, a renúncia fiscal será de R$ 5,5 bilhões, segundo as contas do governo. geral4@jornalsemanario.com.br


24 Opinião

Sábado, 6 de abril de 2013

Só mesmo numa sociedade de indigência cultural como a nossa é que uma música como Camaro Amarelo pode ser eleita a melhor do ano. (Edival Lourenço, escritor)

Atlante

Rodrigo Bergsleithner redacao@jornalsemanario.com.br REPRODUÇÃO

Zás... A Federação Italiana de Futebol quer realizar uma partida em homenagem ao Papa Francisco. Para isso, surgiu a ideia de um amistoso entre as seleções da Itália e da Argentina, que deve ocorrer em Roma no dia 14 de agosto. O vírus H7N9, que só afetava aves, sofreu mutações para uma forma capaz de infectar pessoas. De acordo com a agência da ONU, há sete casos de pessoas infectadas pelo vírus H7N9 no mundo. As autoridades chinesas elevaram o número para nove, e já relataram três mortes. Cientistas suíços disseram nesta semana que podem estar perto de descobrirem a misteriosa “matéria escura”, uma substância que forma mais de um quarto do Universo, mas que nunca foi vista. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) promove uma campanha para localizar cerca de 7,5 mil objetos e obras culturais que desapareceram de Bengazi, a segunda maior cidade da Líbia e capital econômica do país. O projeto do líder do PC do B na Assembleia Legislativa do RS, deputado Raul Carrion, que anula a cassação de três deputados comunistas em 1948 – Antônio Ribas Pinheiro Machado Neto, Dionélio Machado e Júlio Teixeira, e seus respectivos suplentes – foi aprovado em plenário nesta semana. Desde o início desta semana, o Arquivo Público do Estado de São Paulo liberou a consulta pública, pela internet, de milhares de fichas digitalizadas e prontuários do Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops-SP), produzidos entre 1923 e 1983. A Rússia realizará até 10 lançamentos espaciais de diferentes plataformas, como parte do programa da agência federal Roscosmos, no mês de junho deste ano.

Indicar é bom Cinema Sob a direção de Joel Coen, O GRANDE LEBOWSKI é um dos 100 filmes que devem ser visto antes de morrer.

Diploma não faz o bom jornalista A profissão de jornalista é uma arte, um dom, uma atividade intelectual que não deve ser restrita a um diploma universitário. A academia não forma um jornalista, ela apenas traça um caminho e ensina maneiras técnicas, por vezes absurdas, de se fazer jornalismo. O jornalista nasce, no berço. Está no sangue o ‘feeling’ e o ‘timing’, e o sucesso na profissão se adquire com conhecimento, observação, aprendizagem com os mais velhos e muita leitura. Podemos citar uma lista enorme de jornalistas que não são formados em Jornalismo e que são ícones na profissão: Assis Chateaubriand, Paulo Sant’Anna, Pedro Ernesto Denardin, Boris Casoy, Carlos Lacerda, Vladimir Herzog, Samuel Wainer,

Costa Rego, Júlio Mesquita, Irineu Marinho, Roberto Marinho, Lauro Quadros, Franklin Martins, Hélio Costa, Miro Teixeira, Juca Kfouri, David Nasser, Danton Jobim, José Hamílton Ribeiro, Horácio de Carvalho, Celestino Valenzuela, Haroldo de Souza, Milton Neves, entre outros. Colegas de imprensa em todo o país, orgulhem-se de vosso ofício, pois a informação significa cultura e este é o meio de libertação e crescimento de um povo e não o discurso das academias. Graduação é importante, mas não é pré-requisito para o sucesso na profissão. O jornalismo de hoje está precisando de amor, de romantismo e de pautas interessantes de ler. Afinal, não é só de desgraças que a imprensa vive.

Ponto negativo Ponto positivo Segundo o jornal O POVO, 84% dos jornalistas com diploma não sobrevivem mais do que cinco anos em uma redação de jornal.

VOCÊ SABIA... 80% dos alimentos encontrados nos supermercados dos Estados Unidos são produzidos com ingredientes geneticamente modificados. Com 10.203 metros de altura, a montanha Mauna Kea, no Hawaii, nos EUA, é a mais alta do mundo. Com 1.620 metros, o Lago Baikal na Rússia é o mais profundo do mundo. O Deserto do Atacama, no Chile, é o local onde menos chove no mundo. No ano passado, só choveu 46mm, durante os 365 dias do ano, na região.

O Brasil está entre os maiores recicladores de embalagens PET. Cerca de 40% do material reciclado é destinado ao setor têxtil.

Show A banda inglesa YES se apresenta no dia 24 de maio, em São Paulo/SP. Mais detalhes: (11) 4003.1212. Música Uma compilação de todos os trabalhos do PEARL JAM vai ser lançada no início de julho. Quem afirma é o líder e vocalista da banda Eddie Vedder. O álbum duplo chega ao Brasil em setembro deste ano. Literatura O clássico O ESTRANGEIRO de Albert Camus é uma boa pedida para a leitura no final de semana. Televisão Nesta semana, a Rede Globo estreiou a série LINHA DO TEMPO (Flash Forward), com exibição às 02h15min. A Band exibe desde o dia 1º de abril, a animanção ICARLY, durante a semana, às 15h50min. ARDE... MAS É COLÍRIO Com os novos direitos em vigor, quantas empregadas domésticas perderão o emprego no Brasil? Quantos patrões continuarão com “funcionários frios” em suas residências?

RASCUNHOS & FRAGMENTOS A taxa de desemprego na Europa atingiu a cifra recorde de 12% em fevereiro e afeta mais de 19,1 milhões de pessoas em idade de trabalho.

A Microsoft anunciou que está preparando uma importante atualização do seu mais recente sistema operacional, o Windows 8. Com o codinome Blue, ela mudará a forma como o usuário lida com a interface do sistema. Um jovem inglês foi condenado à prisão por fazer sexo com 12 bonecas infláveis na rua.

Segundo um estudo britânico, as três principais desculpas femininas na Hora H são “dor de cabeça”, “cólicas” e “estar com sono”. As três principais desculpas masculinas são “a hora do futebol”, “o cansaço do trabalho” e “a preocupação com o dinheiro”. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) brasileira, aprovou o projeto que autoriza a execução de filmes ou publicação de biografias não-autorizadas. A finalidade é assegurar ao povo o acesso às informações sobre a nossa história.

...trás A Copa Libertadores da América existe desde 1961. A equipe brasileira com mais participações é o São Paulo, presente em 16 edições. O Grêmio participa de sua 14ª Libertadores. O Internacional esteve em 10 Libertadores. Em 14 Libertadores, o Grêmio conquistou 2 títulos (1983 e 1995), dois vice-campeonatos (1984 e 2007) e em duas edições teve o artilheiro da competição: Jardel (em 1995, com 12 gols) e Rodrigo Mendes (em 2002, com 10 gols). Em 10 Libertadores, o Inter conquistou 2 títulos (2006 e 2010), um vicecampeonato (1980) e em uma edição teve o artilheiro da competição: Fernandão (em 2006, com 5 gols). A Série C do campeonato brasileiro inicia no dia 2 de junho. O Caxias é o único representante gaúcho. O clube está no Grupo B, ao lado de Betim, Crac, Duque de Caxias, Barueri, Guarani/ SP, Macaé, Madureira, MogiMirim e Vila Nova. Na quinta-feira, 11, ocorrem os jogos de volta das quartas de final da Copa da Liga Europa: Fenerbache x Lazio, Benfica x Newscastle United, Tottenham x Basel e Chelsea x Rubin Kazan. Nos dias 9 e 10 de abril, ocorrem os jogos de volta da quartas de final da Liga dos Campeões da Europa: Barcelona x PSG, Borussia Dortmund x Málaga, Juventus x Bayern de Munich e Galataray x Real Madrid. Hoje, às 16h30min, o Brasil enfrenta a Bolívia em partida amistosa em Santa Cruz de la Sierra. No dia 24 de abril, o Brasil enfrenta o Chile em Belo Horizonte. A Segundona Gaúcha prossegue neste final de semana. O Grupo A é liderado pelo São Paulo e o Grupo B pelo Brasil/Pel. O Brasil de Farroupilha joga amanhã, às 15h30min, nas Castanheiras, diante do Glória.


Sรกbado, 6 de abril de 2013

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26 Bairros

Sábado, 6 de abril de 2013

Aparecida

Ceacri do bairro projeta o ano com atividades

Comunidade

Noemir Leitão narleitao@gmail.com

Visita de estudantes

Objetivo da entidade é trabalhar diversos temas com seus pequenos alunos da comunidade local FOTOS NOEMIR LEITÃO

Momentos de descontração entre alunos da escola Bom Retiro e frequentadores da Aapecan

Amor, Fraternidade e bondade. Tudo isso enriqueceu a boa ação dos alunos do Colégio Bom Retiro de Bento Gonçalves para com os usuários da Aapecan. Atitude feita com o coração e iniciativa de alunos e professores da escola, que uniram forças para fazer um grande mutirão na Páscoa e Crianças do Ceacri Balão Mágico projetam ano de muitas atividades

Noemir Leitão

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o bairro Aparecida, o Ceacri Balão Mágico, que atende aproximadamente 120 crianças e adolescentes nas idades entre 5 a 14 anos, sempre no contraturno do período escolar, projeta um ano de atividades extracurriculares, além das oficinas que já existem na entidade. Segundo as coordenadoras Zelide de Vargas Pellegrini e Jaqueline Nichetti Casagranda, o Ceacri recebe muitas crianças oriundas de bairros próximos, oferecendo refeições, lanches e muitos alunos

têm o reforço escolar e participam de projetos como o Acorde, que tem aulas ministradas no Hotel Dall’Onder, e o Judô, com treinos e aulas específicas na Academia `Physio Judô, no bairro. As oficinas desenvolvidas e que terão sequência no decorrer do ano são de teatro, danças e artesanato. Na terça-feira, 26 de março, um grupo de empresários esteve visitando a entidade e presentearam os alunos com peças de vestuário e entrega de presentes de Páscoa. bairros@jornalsemanario.com.br

presentear quem sofre com a patologia do câncer com chocolates, pirulitos e muita atenção. Foram feitos dois encontros na tarde de quinta-feira, 28 de março, na parte da manhã, no horário das 10h, e na parte da tarde, às 14h. Cerca de 100 usuários foram contemplados com chocolates e doces confeccionados pelos próprios alunos. Além

da Aapecan, outras entidades e ONGs do município também foram beneficiadas com a ação de alunos e professores do educandário. A Aapecan realiza estes encontros visando integrar-se com outras entidades, no intuito de buscar novos conhecimentos e parcerias, além de agregar a participação de mais voluntários.

EmFoco Ocorre amanhã a festa em honra a Santo Antão, que terá missa festiva pela manhã, às 10h45min, e após almoço de confraternização, com tradicionais pratos da cozinha italiana. Os festeiros estão convidando ao público em geral para prestigiar mais este evento social. Os ingressos poderão ser adquiridos com os festeiros ou na própria comunidade do bairro, e mais informações poderão ser fornecidas na secretaria da paróquia de Cristo Rei. Ocorre no próximo dia 18 de abril, às 19h, na Câmara de Vereadores, uma audiência pública sobre o Plano Diretor do bairro Santa Helena. Os vereadores estão convidando a comunidade para participar desta reunião.

Ocorre amanhã, na sede do campo do bairro Santa Helena III, o almoço de Integração da Escola Municipal de Ensino Fundamental Noely Clemente de Rossi, do bairro Santa Marta. O cardápio será costelão, carne de porco, frango, cuca, pão, aipim e saladas. O valor do ingresso custará R$ 25 por pessoa, e a promoção do próprio educandário. Hoje à noite, às 19h30min, ocorre o jantar em honra a São Brás, na localidade da Linha Alcântara, distrito de Faria Lemos. Um cardápio bem diversificado estará esperando a comunidade, com massa, maionese, galeto, churrasco, vitelo, saladas diversas, pão, vinho e refrigerante. Após o jantar, haverá o tradicional baile com o conjunto Alma Nativa.


Bairros 27

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Vinhedos

Aurélio Frare intensifica projetos Educandário também realiza aulas de iniciação ao conhecimento do mundo virtual como forma de aprendizado para a vida FOTOS NOEMIR LEITÃO

Noemir Leitão

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om o objetivo de criar novos projetos para o ano letivo de 2013, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Aurélio Frare, do bairro Vinhedos, conta com 43 alunos divididos em dois turnos e com turmas do jardim “A” e “B” até as primeiras séries iniciais. Os professores que trabalham com os alunos dos dois turnos são Andréa Roman, Silvia Casagranda, Graciela Poletto e ainda a instrutora de informática professora Cassiane Ducatti. Segundo a diretora Sirlei Trevisan, este ano a escola está dando muita ênfase aos projetos que beneficiarão os pequenos alunos. Um destes projetos é o incentivo à informática, onde as crianças trabalham e têm atividades totalmente voltadas para pesquisas e aprendizados

Pequenos alunos já começam a aprender a manusear os computadores que existem na sala de informática

nesta área, e isso vem colaborar com os estudos normais no decorrer do ano. “Estamos depositando todas as nossas forças para que os

projetos da nossa escola continuam adequando os nossos alunos ao conhecimento cada vez mais dinâmico”, disse. A professora Silvia Casagran-

da participará da formação do Programa Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), enquanto a professora Graciela Poletto será uma das orientado-

ras. Para este ano, os projetos da horta escolar, mutirão por Bento, desfile cívico militar, dia da criança, passeio de integração no final do ano letivo, além dos teatros e sessão de cinemas são alguns do pontos que serão desenvolvidos com todos os 43 alunos da escola. A diretora Sirlei Trevisan ressalta ainda que o CPM e o Conselho Escolar batalharão para melhorias da parte física, principalmente da cobertura da quadra de esportes, que é um sonho da comunidade do bairro, o que ajudará muito na boa convivência dos alunos. Além disso, existe a possibilidade de serem criadas dentro da escola oficinas de informática, o que despertará os alunos ao conhecimento do mundo virtual com pesquisas. bairros@jornalsemanario.com.br


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Interior & Região

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Linha Colussi

Prazer de viver sem temer o tempo Mesmo com uma idade avançada, centenária mantém lucidez e conta histórias do passado no interior de Monte Belo do Sul NOEMIR LEITÃO

Noemir Leitão

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ão estamos em Veranópolis, famosa cidade do nosso interior gaúcho onde residem muitos idosos e conhecida como a “Terra da Longevidade”, mas, no interior de Monte Belo do Sul, a façanha de uma centenária começa a intrigar as pessoas: como chegar a uma idade com vitalidade e sem perder a noção do tempo? A receita de Lydia Zafari Parmigiani de 104 anos, que nasceu na localidade onde mora até os dias de hoje, é bem simples e objetiva. Ela está à beira de completar 105 anos no próximo dia 21 de junho, e todos os seus seis filhos, além de netos, amigos e admiradores, prometem fazer uma grande festa para comemorar este feito. Lydia até hoje realiza os trabalhos leves na casa, cuida das galinhas, faz seu passeio matinal pelo grande pomar de sua residência, num pequeno sítio na Linha Colussi, no interior de Monte Belo do Sul. Muito animada e sempre sorrindo, ela adora que façam perguntas e conversem sobre diversos assuntos. Sua mãe veio da Itália, da Província de Vicenza, mas ela é “filha de Monte Belo”, como tem satisfação em falar. Ela lembra que os pais saíram

Lydia Parmigiani, aos 104 anos, mostra vigor e muita disposição em sua residência, na Linha Colussi

da Itália num período de dificuldade. “Muita coisa mudou nestes mais de 100 anos, mas tenho a certeza de que viver a vida é muito divertido, já que a gente não pode se importar com os problemas”, disse. Receita de longevidade Lydia não tem receio de andar sozinha em seu pátio, porém está sempre tomando os cuidados em locais públicos: ela sai sempre acompanha-

da da filha Umbelina Parmigianni, professora aposentada que, sempre que pode, está com a mãe. Para ela o mais importante é ver nos olhos de Lydia um sorriso alegre e sem qualquer problema. “Minha mãe tem cuidado com a alimentação, mas aprecia de tudo, especialmente a comida italiana. Ela vai aos almoços, eventos, escuta a missa na televisão e não deixa de participar de uma festa”, afirma. A centenária, alegre e que não reclama da vida, vê nos

jovens a possibilidade de chegarem a sua idade, porque acha que hoje há mais recursos para que isso ocorra. Porém adverte que o grande segredo é sorrir sempre e não se preocupar com a vida, porque “preocupações demais acabam envelhecendo as pessoas”. Talvez seja isso, segundo ela, que faz com que exista uma boa parcela de idosos, principalmente em Veranópolis, onde ela brinca afirmando ser o local ideal para se viver em virtude do clima e

do prazer de viver a vida. Viúva há muito tempo, mesmo depois que perdeu o marido, Pedro Antônio, ela nunca deixa de ter otimismo em seguir em frente. Caminhando em meio ao jardim de sua casa, Lydia diz estar certa de que vai lutar para chegar a 110 anos, quem sabe, com todo otimismo e sorriso que contagiam muitas pessoas, até os dias de hoje. “Não estou preocupada com o futuro, o importante é viver a cada momento de minha vida, porque aprendi que, para Deus, nada é impossível”, salientou. A vitalidade da centenária mostra aos mais jovens que superar o tempo é uma questão de viver com qualidade de vida mesmo no interior. Importante destacar que vovó Lydia, mesmo com alguns problemas de saúde que já teve, consegue levantar sempre pela manhã com bom humor e durante o dia anima aqueles que lhe visitam, já que para ela, o mais importante é viver a cada momento sem se preocupar com as situações adversas do nosso cotidiano. “Assim se vive melhor esquecendo dos problemas diários e pensando em coisas boas”, concluiu. interior@jornalsemanario.com.br

FARIA LEMOS

Festa em honra a São Valentim A comunidade de São Valentim 96, em Faria Lemos, realizará amanhã, dia 7, a grande festa em honra a São Valentim. O evento terá como programação missa com participação do coral da comunidade São José. Ao meio-dia, será servido o almoço de confraternização com cardápio tradicional da região italiana.


Interior & Região 29

Garibaldina

Gruta continua sendo atração para devotos Visitada por muitas pessoas durante o ano inteiro ela já virou um local de adoração em meio ao verde FOTOS NOEMIR LEITÃO

Fé e devoção de quem visita a gruta da Garibaldina durante a semana

Noemir Leitão

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m dos locais mais visitados da localidade da Garibaldina continua sendo a gruta de pedra de Nossa Senhora Imaculada Conceição. Durante a semana, muitas pessoas, mesmo em horário de trabalho, visitam esse espaço e aproveitam para rezar e ainda apanhar a água pura da fonte que vem das pedras próximas da capela armada em meio ao verde. Um dos exemplos disso vem do casal Nestor Livieira, de 58 anos, e Ivanir Araldi, 52, que residem no bairro Santa Helena. Os dois, sempre quando podem, visitam o local e, além de rezar, procuram retirar a água pura para levar para casa e tomar com os demais membros da família. A água vem das rochas e verte dia e noite.

“Esta água é uma das melhores, porque tem todo o sabor da pureza e sempre retiro em bombonas para levar para minha casa”, acrescenta Livieira. Por outro lado, Ivanir nunca deixa de visitar a gruta e a imagem de Nossa Senhora, aproveitando para rezar. “Acho muito linda esta gruta que é famosa na localidade, por isso, que sempre visitamos quando há tempo, para mostrar nossa fé”, salienta. A gruta da Garibaldina é um dos locais mais visitados por pessoas que buscam inspiração para exercer a fé. Além disso, há uma festa de tradição nesta comunidade, que todos os anos leva centenas de pessoas ao salão do local, por significar um dos melhores no distrito de Garibaldi. interior@jornalsemanario.com.br


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Obituário

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Faleceram em Bento

LIBERA PERUZZO BACCARIN, no dia 24 de março de 2013. Natural de Protásio Alves, RS, era filha de Antonio Peruzzo e Luiza Tonin e tinha 72 anos. CLAUDIO ELISEO TONDO, no dia 26 de março de 2013. Natural de Pinto Bandeira / Bento Gonçalves, RS, era filho de e João Tondo e Rachel Grisa e tinha 91 anos. NELCÍ DONADELLO, no dia 26 de março de 2013. Natural de Nova Prata, RS, era filha de Santo Donadello e Maria Davanzo Donadello e tinha 60 anos. LEONILDA GILIOLI TONATTO, no dia 28 de março de 2013. Natural de Veranópolis, RS, era filha de Armando Benvenutto Gilioli e Elvira Adelaide Pagnoncelli Gilioli e tinha 62 anos. ARCIDES RIZZI SEGUNDO, no dia 29 de março de 2013. Natural de Muçum, RS, era filho de Giacomo Rizzi e Giovanna Masetto e tinha 80 anos. OLIVALDO DOMINGOS MARTINELLI, no dia 30 de março de 2013. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Virgilio Martinelli e Julia Dalla Chiesa Martinelli e tinha 77 anos. HENRI PALUDO, no dia 30 de março de 2013. Natural de Cotiporã / Veranópolis, RS, era filho de Silvestre Paludo e Angela Nardin Paludo e tinha 62 anos. LURDES ROMIO, no dia 31 de março de 2013. Natural de Nova Sardenha / Farroupilha, RS, era filha de Reinaldo Romio e Irene Mesturini Romio e tinha 51 anos.

OLIDES LUIZ PERIN, no dia 02 de abril de 2013. Natural de Monte Belo / Bento Gonçalves, RS, era filho de João Perin e Rosa Viel Perin e tinha 75 anos.

VANDERLEI CESAR VITALI, no dia 02 de abril de 2013. Natural de Getúlio Vargas, RS, era filho de Domingos Vitali e Grassiema Vitali e tinha 40 anos.

VALDIR POSTAL, no dia 02 de abril de 2013. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Fioravante Postal e Emília Rosina Postal e tinha 63 anos.

LIDIO ARALDI, no dia 02 de abril de 2013. Natural de São Valentim / Guapóre, RS, era filho de Vidal Araldi e Maria Elvira Araldi e tinha 52 anos.

DORIVAL BAGISTON, no dia 30 de março de 2013. Natural de Guaporé, RS, era filho de Pedro Bagiston e Maria Bagiston e tinha 44 anos. MARIA DE BORTOLI DE TONI, no dia 01 de abril de 2013. Natural de Pinto Bandeira / Bento Gonçalves, RS, era filha de Pedro de Bortoli e Adelaide Bellusso de Bortolli e tinha 74 anos.


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Polícia

Sábado, 6 de abril de 2013

Estudante é flagrado com maconha A diretora de uma escola de Bento Gonçalves solicitou o comparecimento do Patrulhamento Escolar da Brigada Militar por suspeitar que um aluno estava com porte de droga na escola. Com a presença da diretora, os policiais revistaram a mochila do estudante e encontraram sementes e cigarros de maconha. O aluno foi encaminhado à Delegacia de Polícia, onde os pais do jovem foram chamados. A substância encontrada foi recolhida.

Polícia prende por porte ilegal de arma A Polícia Civil de Carlos Barbosa, com o apoio da Associação Riograndense de Proteção ao Meio Ambiente e aos Animais (Arpa), apreendeu cinco espingardas de diferentes calibres na manhã da quinta-feira, 4, no bairro Aurora. Uma das armas possuía um silenciador. No local, também foram apreendidas três redes e uma gaiola. A Polícia Civil realizou a prisão de um cidadão, que foi encaminhado à Delegacia de Polícia para prestar esclarecimentos por porte ilegal de arma. A “Lei de Armas de Fogo” (Lei 9.437/97), determina pena de detenção de um a dois anos e multa.

Mulher que jogou o bebê

Laudo deve confirmar surto psicótico da mãe Diretora do Instituto Forense não acredita que a acusada seja uma criminosa Andressa Bergsleithner e Rodrigo Bergsleithner

RODRIGO BERGSLEITHNER

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laudo para determinar se a mulher que jogou os filhos da sacada de um prédio em Bento Gonçalves, no dia 4 de março, possuí transtornos psicológicos ou não, pode demorar para ser concluído. Segundo a Diretora Geral do Instituto Psiquiátrico Forense (IPF) de Porto Alegre, Magda Pires, o juiz responsável pelo caso instaurou na quinta-feira, 4, a perícia para determinar a sanidade mental de Deise Rodrigues, 24 anos. Segundo a diretora, os surtos psicóticos da paciente continuam e ela apresenta, muitas vezes, quadro de isolamento e depressão profunda. “Apesar de não ter saído o laudo eu, particularmente, não acredito que ela seja uma criminosa ou tenha propositalmente, em sã consciência, jogado as crianças

Acusada foi presa após jogar o bebê da sacada de sua casa

da sacada. Acho que ela tem um grave psicológico”, afirmou a diretora. Relembre o caso Na manhã de segunda-feira, 4 de março, às 8h, a mãe jogou a filha de sete meses da sacada do terceiro andar, na avenida Humberto Castelo Branco, no bairro Licorsul. A mulher em estado alterado, jogou o pequeno bebê do terceiro andar, que veio a cair no telhado do vizinho no andar debaixo, a

TRÁFICO DE DROGAS

Polícia apreende crack e dinheiro Em operação realizada pela 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP) de Bento Gonçalves, com apoio dos policiais da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP)e da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), ocorreu a prisão de quatro pessoas em uma residência no bairro Conceição, sob suspeita de tráfico de drogas. A ação policial iniciou às 7h da manhã da quarta-feira, 4. De acordo com a delegada Cristiane Pasche, titular da 1ª DP, no local foram encontradas cinco pedras de crack, além de mais de R$ 1mil em dinheiro, telefones celulares e uma munição de calibre 38. “O local é um conhecido ponto de venda de drogas. Em janeiro deste ano, no mesmo local, havíamos realizado a apreensão de duas pessoas pelo mesmo crime”, disse a delegada. Durante a operação quatro pessoas foram encaminhadas

POLÍCIA CIVIL, DIVULGAÇÃO

Pedras de crack e dinheiro foram encontradas em uma residência

à Delegacia de Polícia. Entre elas havia uma mulher, que foi encaminhada ao Presídio Estadual de Bento Gonçalves e uma jovem de 17 anos, que foi encaminhada para o Centro de Atendimento Socioeducativo (Casef), que pertence à Fundação de Atendimento socioeducativo (Fase) em Porto Alegre. A internação ocorreu por soli-

citação da Justiça, sabendo que a menor é reincidente também por envolvimento com drogas. “As outras duas pessoas presas responderão pelo caso em liberdade. Voltamos a investigar esta residência após suspeitarmos de tráfico de drogas. Para isso, foi expedido um novo mandado de busca”, disse a delegada Cristiane Pasche.

uma altura de seis metros. O vizinho, acordou com o forte barulho e ao perceber a criança em situação alarmante em seu telhado jogou as chaves do apartamento às testemunhas que estavam na rua e viram quando a mãe jogou o bebê da sacada. Enquanto isso, o pai, em completo desespero, retirou a filha do telhado e a levou de volta ao terceiro andar. Enquanto isso, um frentista de um posto de gasolina nas proximidades entrou na residência do casal e impediu que a mulher jogasse a outra menina, de dois anos e seis meses, para baixo. Durante quatro dias, a mãe esteve sob observação no Hospital Tacchini, sob custódia policial. No dia 8 de março, por determinação judicial, ela foi encaminhada para internação no Instituto Psiquiátrico Forense, em Porto Alegre. redacao@jornalsemanario.com.br

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Mulher que inventou gravidez depõe Um antigo mistério que há meses intriga a comunidade de Garibaldi começa a ser solucionado. O fato diz respeito à uma jovem que forjou a gravidez e contratou uma funerária para sepultar um tijolo. O episódio ocorreu em julho do ano passado. Segundo o delegado Clóvis Rodrigues de Souza, a jovem Elisângela Brumelhaus foi localizada e já prestou depoimento. Após o depoimento, a mulher informou ter inventado a gravidez. O delegado não revelou mais detalhes sobre o depoimento da mulher, mas explicou que as investigações evoluíram a partir do interrogatório dado pela mulher. Desde agosto de 2012, Elisângela era procurada pela polícia para dar explicações. Neste período, o jazigo onde o bebê foi enterrado foi aberta com autorização judicial. A polícia encontrou um lençol e um tijolo ao invés de um cadáver de um menino de cinco meses. Segundo as investigações, a mentira sobre a gravidez surgiu pelo motivo da mulher manter um relacionamento com um homem casado, e queria forçar a separação dele. A mulher chegou a apresentar um sobrinho como se fosse o filho dela com este homem. Meses depois, ela informou ao parceiro que o menino havia falecido.


34 Polícia

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Drogadição

RODRIGO BERGSLEITHNER

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1. Segunda e terça-feira, às 17h, três pessoas fumavam 2. Quarta-feira, às 20h, duas pessoas fumavam 3. Quinta-feira, às 17h, quatro pessoas fumavam 4. Sexta-feira, às 11h, uma pessoa fumava

Nos turnos da tarde e da noite, o consumo é mais intenso. O que chama a atenção é o uso de drogas durante as tardes da semana

Maconha à luz do dia Diariamente, a Praça Centenário tem sido local de consumo de drogas por jovens e adultos Rodrigo Bergsleithner

Com uma área de 18.664 metros quadrados, a Praça Centenário poderia servir de cartão postal de Bento Gonçalves em virtude da beleza natural e da área de lazer que serve de cenário para o namoro de casais, piqueniques com a família, reunião com os amigos e para levar os filhos passear, além de atividades esportivas. Em contraponto a isto, o local vem sendo utilizado para o consumo de drogas, especificamente a maconha, flagrada pelo forte cheiro que incomoda as pessoas que trafegam pelo local. No turno da tarde e da noite, é notável o número de grupos de pessoas que se acumulam em cantos da praça para fumar maconha. Passando o cigarro de mão em mão, muitos jovens permanecem tranquilos, sentados no chão ou escondidos atrás de algumas árvores, sem nenhuma preocupação, como se a droga fosse lícita. Com um boné tapando os olhos, roupas de medidas largas e correntes pelo corpo, o jovem João (o nome foi mudado para preservar a identidade da fonte), de 23 anos, disse que as leis no país são arcaicas e decadentes e que não se importa em infringir a lei, mesmo estando com um cigarro de ma-

conha a poucos metros de distância de um módulo policial. “Se na Europa é permitido fumar nas praças e em cafés, por que no Brasil isto não é permitido, já que estamos falando de uma planta natural? Por que as autoridades não prendem os políticos que roubam milhões e deixam os usuários em paz? Aliás, estamos falando de uma droga menos nociva do que o álcool”, disse. Vestindo camiseta de banda de rock, cabelos coloridos e com diversos piercings no rosto, a jovem Maria (o nome foi mudado para preservar a identidade da fonte), de 18 anos, disse que a sociedade deveria estar preocupada com a pobreza, com o caos na saúde e com as fraudes na capital federal. “Se eu fumo, estou estragando o meu pulmão, a minha vida. Não entendo o porquê das autoridades se meterem nesta questão que é pessoal”, disse. Com o mesmo modelo de cores nos cabelos e camisetas de bandas, e portando uma pulseira com apologia à maconha, a jovem Sílvia (o nome foi mudado para preservar a identidade da fonte), de 25 anos, disse que só usa a praça por não ter a liberdade de fumar dentro de casa. “Mesmo morando sozinha, eu respeito os meus vizinhos, pois acredito que devemos respeitar as outras pessoas,

assim como elas deveriam nos respeitar por fumarmos uma planta natural”, disse. Todavia, o episódio tem causado incômodo às pessoas que transitam pela praça Centenário. É o caso de Aline Silveira Luz, de 24 anos, que passa diariamente pelo local no turno da tarde e diz que o cheiro da queima da droga é insuportável. “Por volta das 17h, 18h, costumo caminhar pelo local. E resolvi desistir e mudar o local das minhas atividades físicas porque o cheiro da maconha era insuportável. Além disso, fico entristecida ao ver jovens usando drogas neste local. Isso me revolta”, indigna-se. O mesmo diz o estudante Eduardo Teixeira, de 18 anos, que relata que ver pessoas fumando maconha na praça é um ato comum. “Isso é uma vergonha para o nosso município, pois mancha a imagem da cidade. Acredito que os pais deveriam controlar mais onde os seus filhos vão e saber quem são as pessoas que fazem companhia a eles. O que chama a atenção é que muitas pessoas que usam drogas neste local são de uma idade considerável, na faixa etária entre 20 e 30 anos, que deveriam estar trabalhando e dando exemplo aos nossos jovens. Não acho correto a sociedade ver este problema e fechar os olhos, como se não existisse”, disse.

O que diz a lei Segundo o major José Paulo Marinho, Comandante do 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (BPAT), o módulo da Praça Centenário está sendo objeto de estudo dentro do Batalhão de Bento Gonçalves. “Quanto ao consumo de drogas na praça, e não é só na Praça Centenário, mas em outras também, ocorre que a Brigada Militar tem realizado inúmeras ações, inclusive com a flagrância do delito. Porém, como é apenas consumo, o indivíduo é apresentado na área judiciária e liberado. Nosso trabalho neste aspecto é bastante intenso, há uma premente necessidade de discutirmos ações preventivas, como as que já são feitas pela BM através do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd)”, disse. De acordo com o delegado Álvaro Becker, titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Bento Gonçalves, o principal problema na sociedade de Bento é a drogadição. “Não podemos usar medidas paliativas, como prender usuários. Pois, quando eles são soltos, voltam a usar drogas. Precisamos de uma rede de tratamento eficaz. Eu entendo que 70% dos crimes em Bento estão relacionados às drogas”, disse. redacao@jornalsemanario.com.br

Cocaína escondida dentro da boca Atendendo denúncia no bairro Nossa Senhora da Saúde, a equipe de investigação da 1ª Delegacia de Polícia de Bento Gonçalves realizou a prisão de dois cidadãos na rua Aires Davi na tarde da quarta-feira, 3. Por volta das 15h30min, o motorista de um Fusca estacionou o veículo na via e desceu do carro com uma nota de R$ 20 na mão, acompanhando um cidadão que o levava até a residência. Os dois foram abordados pela polícia, sendo que um deles foi flagrado com duas embalagens de cocaína dentro da boca. A dupla foi conduzida à Delegacia de Polícia e o Fusca foi recolhido pelo guincho.

Tarado do Fenavinho ataca jovem Na quarta-feira, 4, por volta das 8h, uma funcionária de uma empresa do bairro Fenavinho foi abordada por um indivíduo em um veículo Kadett, de cor dourada, que a convidou para entrar no carro. Após recusar o convite, o homem seguiu adiante, fez o retorno e parou novamente ao lado da vítima, abriu a calça e disse para ela entrar no veículo. Já estando com o zíper da calça aberto, o homem, de aproximadamente 45 anos, de cor branca, cabelos curtos de cor preta e orelhas grandes, começou a se masturbar. A vítima, apavorada, começou a correr até chegar a empresa onde trabalha. Logo após, foi registrado o Boletim de Ocorrência na Polícia Civil. Ela não soube informar a placa do veículo. A ocorrência deste caso não é isolada, outros casos semelhantes foram registrados no mesmo local. O que mais preocupa é que o local onde ocorreu o fato é área escolar. A mulher abordada estava andando próximo ao Colégio Estadual Landell de Moura. O que significa um risco iminente às crianças da escola. A polícia vai investigar o caso.

Roubo a pedestre no bairro Juventude Na quarta-feira, 4, às 18h, na rua Ernesto Geisel, no bairro Juventude, uma mulher foi roubada por um cidadão que dizia estar armado. Ao ser ameaçada e com as mãos abaixo do seu moleton, o indivíduo exigiu que ela entregasse todos os seus pertences. Assustada, a vítima entregou a sua carteira, contendo R$ 20, e o seu telefone celular.


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Só falta o Hangar O novo Aeroporto de nossa cidade, cuja pista pode ser vista na foto abaixo, está praticamente concluído, no momento está sendo construído o hangar, que será todo metálico, com guarita para guarda e sala especial para depósito de combustível, cujas obras obras podem ser vistas ao fundo. Segundo a Direção

Capa da edição de 5 de Abril de 1975

Inspetor Ademir morto na São Vendelino O inspetor Ademir Alves de Mattos (foto), que desde sua formatura na Escola de Polícia de Porto Alegre encontrava-se a serviço da Delegacia de Bento Gonçalves, morreu na noite de quarta-feira, vítima de acidente na rodovia São Vendelino. Ademir, juntamente com o inspetor Adão Ramos, patrulhava aquela em serviço de rotina. Por volta das 22,00 horas, quando se encontravam examinando os documentos de uma Kombi sem placas, foram colhidos pelo fuca dirigido por Danilo Pasquetti. Ademir, que foi prensado entre o fuca e a

Kombi, teve morte quase instantânea, enquanto que Adão sofreu ferimentos numa perna e braço. Na página 14 a cobertura total do acidente.

do Aeroclube Bento Gonçalves, o novo campo de pouso para o futuro deverá ter sua pista asfaltada e poderá inclusive servir como alternativa para o Aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre. Tudo a respeito desta grande obra, ansiosamente aguardada pelos Bento-gonçalvenses, Semanário está relatando na página 5.

Mais um homicídio em circunstâncias misteriosas Até o momento a polícia ainda não descobriu o autor das cinco punhaladas mortais desferidas contra o brigadiano Celso de Almeida, morto na quinta-feira, dia 27. Celso foi transferido para Bento Gonçalves em 1962, vindo de Passo Fundo, onde deixou uma esposa e quatro filhos. Em nossa cidade, Celso conheceu Lídia Bertarello, com quem passou a conviver maritalmente. Na quinta-feira, quando se encontrava em casa, dormindo, foi acordado por batidas na porta. Levantou-se e foi ver o que era. Lídia, enquanto isso, ficou esperan-

do sua volta. Ao ouvir gritos, saiu de casa e viu Celso vindo ao seu encontro tropegamente. Abraçou-o e só então percebeu que estava todo ensangüentado. Abraçados chegaram até a cozinha, onde Celso caiu, sem vida. O principal suspeito pelas autoridades é o ex-marido de Lídia, Sinval Amaro da Silva. Porém, testemunhas afirmam que Lídia, quando Celso se encontrava a serviço, no presídio Civil, era visitada por outros homens. A cobertura do sucedido, ilustrada com fotos dos principais implicados, Semanário traz nas páginas 14 e 15 desta publicação.

O PM Celso de Almeida (foto), foi morto por uma pessoa ainda não identificada pela polícia, que desapareceu do local após conseguir o seu intento


A Edição

www.jornalsemanario.com.br

72 páginas

Primeiro caderno .................... 36 páginas Esportes .................................. 8 páginas Empresas & Empresários .......... 8 páginas Saúde & Beleza ........................ 8 páginas Caderno S ............................... 12 páginas

BENTO GONÇALVES

Sábado

6 DE ABRIL DE 2013 ANO 46

N°2914

R$ 3,00

NOEMIR LEITÃO

Rumo aos 105

Espontânea e centenária Aos 104 anos, Lydia Parmigiani não teme a passagem do tempo e se prepara para chegar aos 110 anos Página 28

CAPA S

A simplicidade de Gladis Casagrande Caderno S, Capa

DEPILAÇÃO

Os melhores métodos para uma pele lisa Saúde & Beleza, 7

ANIVERSÁRIO

Ótica Debianchi com 10 anos de tradição Empresas & Empresários, 3


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