Caderno S - 06/08/2016 - Edição 3256

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Caderno Bento Gonçalves Sábado | 6 de agosto de 2016

Franciele Sassi O encontro mais bonito de todos os tempos acontece na colisão entre o “eu” temeroso que decide partir para explorar e o “eu” que descobre a imensidão do universo, que cabe inteiro dentro de quem se permite experimentar. É o aceite das chaves das portas dos muitos “eu’s” que sustentamos em nós mesmos e que nos integra na grandeza do que temos a possibilidade de ser.

Psicóloga Especialista em Situações de Luto e Perdas, a pisciana Franciele Sassi é uma pessoa com uma sensibilidade ímpar. Filha de Enri Sassi e Vanderléia Alberton Sassi, a profissional considera seus pais exemplos de força, ternura e amor. “São a prova mais viva e intensa de investimento afetivo e dedicação. Desde o planejamento da minha vida foram eles que me impulsionam a tentar e seguir, mesmo frente aos desafios”, revela. Proprietária da filial Luspe Clínica Psicológica Especializada em Luto, Separação e Perdas, Franciele explica o quanto é prazeroso ter seguido este campo de atuação. “Gratidão imensa e eterna pelas incríveis descobertas que o meu trabalho tem me proporcionado. Atualmente, a área que exerço dentro da psicologia, fez com que eu acreditasse ainda mais no potencial de evolução do ser humano, sobretudo quando se trata de atribuir novos significados às relações e às pessoas as quais se ama”, argumenta. Para ela, trabalhar com luto é, sobretudo, trabalhar com a vida de quem fica, com as mudanças, com as lembranças, com a saudade e com o amor que nunca morre. “Trabalhar com os lutos da vida é poder aceitar o convite para transformar e transcender”, afirma. E complementa. “Optei amorosamente por esta área de atuação, a fim de poder encontrar ferramentas eficientes e capazes de auxiliar as pessoas que tanto sofrem pelos rompimentos da vida”, comenta. Franciele acredita que a temática do luto e das perdas constitui um tabu social que precisa, com urgência, ser descoberto. Sobretudo o conhecimento amplia as possibilidades de compreensão sobre o que é desconhecido e, por este mesmo motivo, temeroso. “É preciso investir em educação para a morte, a fim de desconstruir determinadas crenças e valores que acabam aparecendo como distorcidos culturalmente e que, por esta razão, dificultam as formas de enfrentamento das mudanças da vida”, finaliza. Texto: Caroline Pandolfo Foto Pavan: capturando a essência da força da mulher

CONVIDA M OS VOC Ê PA R A O JA N TA R A N UA L “E LE S NA C OZ I N HA“ PA R A J UN TOs CO M PA RTILHA R M OS sA B O RES E ES PERA N ÇA

27 de agosto de 2016 HAL L PAV I LH ÃO A DA FUN DA PA R QUE BEN TO G O N ÇA LV ES | R S D OAÇÃO I N DI V I DUA L - R $ 18 0,00 R EAL IZAÇÃO: m ai s i nf or m aç ões :

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