Saúde - 24/06/2017 - Edição 3347

Bento Gonçalves Sábado | 24 de junho de 2017

Exposição contínua ao sol pode causar sérias lesões A ceratose actínica ou solar, é uma lesão que surge nas áreas da pele continuamente expostas ao sol e é resultado do efeito acumulativo da radiação ultra-violeta sobre a pele ao longo de toda a vida Página 3

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INSÔNIA TEM TRATAMENTO! A insônia é uma doença multifatorial que pode estar encobrindo depressão, ansiedade, apnéia do sono, síndrome das pernas inquietas, entre outros. Se você dorme mal, tendo seu sono intercortado diversas vezes, faça um diagnóstico. Converse com seu médico.

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Orientações aos pais diante da perda de filhos por morte Psicóloga Especialista em Teoria, Pesquisa e Intervenção em Luto e Perdas CRP 07/24082 Telefone 99934.1643

Pais e mães aprendem a exercer seus pais diante do nascimento de seus filhos ou da adoção destes como seus. É algo próprio, de si mesmo, construído e reafirmado mediante a experiência vivida.

E assim como as vivências, em vida, entre pais e filhos são individuais, singulares, também o é quando os pais se deparam com a perda de um filho por circunstâncias que resultem em morte. O sofrimento e toda uma avalanche de sentimentos, considerados dilacerantes, são de natureza interior, particular, embora o processo de luto, que são as expressões de todo o pesar, esteja atravessado pelo viés coletivo.

A perda de um filho constitui um luto intenso, pois questiona a perfeita linearidade da

tigue a evitar o contato com a realidade da perda, não há superação sem o atravessamento desta experiência.

Portanto, buscar suporte é importante para que sejam revistas e reavaliadas diversas formas de ser e fazer, além de apoio dos que mais podem confortar com atitudes sinceras, disponíveis e acessíveis à escuta da dor e a transformação da ausência causada pela morte, pela presença feita através da saudade. Não sentir vergonha de pedir ajuda é fundamental, uma vez que luto não se trata de uma doença, mas pode gerar complicações dependendo do andamento do seu processo.

Compreender, sobretudo, que não existem receitas prontas e que cada experiência de enlutamento é única, dinâmica, e dependente de inúmeras variáveis que contemplam a história de cada pessoa. Luto é uma das maiores vivências que faz com que a pessoa olhe para si mesma. E nesse movimento de olhar, o cuidado é o fator de maior importância para o desenvolvimento de estratégias e recursos que possam funcionar e permitir que a vida volte a ser reinvestida, mesmo que de uma forma diferente da anterior. É possível voltar a ser feliz, de um jeito transformado, quando temos um lugar seguro e especial dentro de nós para aqueles que amamos e que nunca deixarão de ser os nossos.

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Franciele Sassi

vida, ou a ordem natural desta que, socialmente, é considerada como normativa – nascer, crescer, desenvolver, reproduzir, morrer. Em outras palavras, lança a todos diante de uma realidade dolorosa, que é a impossibilidade de controlar a morte mesmo frente a uma sociedade em potencial, e que não há tempo definido e nem idade adequada para que circunstâncias limitadoras venham a acontecer ao longo do caminho que é a vida.

Embora a perda dos filhos sejam experiências devastadoras aos seus pais, o luto não pode ser considerado uma espécie de barreira a ser saltada. Além disso, superação não é um termo eficiente, uma vez que não for passar pelo entendimento de que o luto é, por sua vez, uma trajetória que precisa ser atravessada, reconhecida e sentida para que sejam construídos significados que tenham valor e forneçam a volta da segurança diante das mudanças. E por mais que a dor, muitas vezes, ins-

Festa junina saudável? Pode!

Embora todas as comidas típicas das festas juninas encham os olhos, algumas se sobressaem quando se fala de benefícios nutricionais.

Destaque para o milho, que, cozido ou em forma de pipoca ou pamonha, oferece carboidratos — nossa principal fonte de energia —, vitaminas do complexo B, minerais, fibras e antioxidantes. Mas não exagere. Se houver possibilidade, vale preparar tais receitas em casa.

Milho verde

Consuma assado ou cozido e economize o sal e a manteiga para não pesar na balança e no coração.

Pipoca

Esqueça a versão industrializada. Além de utilizar pouco óleo e sal no preparo. Experimente colocar a mesma medida em colheres (sopa) de milho e água em um recipiente de vidro. Aí cubra-o com papel filme e faça 20 furinhos com um palito de

dentes na superfície. Leve ao micro-ondas por 10 minutos.

Curau e pamonha

Evitar a manteiga, a gordura vegetal e o leite de coco ajuda a reduzir as calorias.

Bolo de milho

Reduza o açúcar da receita pela metade e dê preferência aos óleos vegetais.

Arroz doce e canjica

Esse cereal oferta doses generosas de carboidrato.

Tente não pesar a mão no açúcar e dispense o leite condensado. Adicione raspas de laranja ou canela.

Cuscuz

Incremente a farinha de milho com legumes, ovos e atum ou sardinha para deixá-la mais nutritiva. Os peixes em questão, por exemplo, contém gorduras que ajudam a estabilizar o colesterol.

Pinhão

A semente esbanja minerais e fibras, mas é calórica.

Cozinhe-a somente em água e tenha cuidado com os excessos.

Batata-doce

Outro bom fornecedor de carboidrato, esse tubérculo pode ser levado ao forno por aproximadamente 50 minutos como alternativa à fritura ou até mesmo ao cozimento.

Vinho e quentão

Ábile Saúde Integral

Contêm álcool e, por vezes, adição de açúcar. Aprecie com moderação ou invista em uma versão caseira com suco de uva integral e outras frutas, gengibre, casca de laranja e especiarias, como canela e cravo-da-índia.

Fonte: saude.abril.com.br

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25 de junho é o Dia Mundial do Vitiligo

Dr. Diogo Fenner

sional qualificado pode indicar a melhor opção.

Dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia Cremers 30758 RQE 29774 Fone 3451.1234

Prevenção

Pacientes devem evitar fatores que possam precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes, como usar roupas apertadas, ou que provoquem atrito ou pressão sobre a pele, e diminuir a exposição solar. Controlar o estresse é outra medida bem-vinda.

O que é?

Vitiligo no mundo

A prevalência da doença no mundo é extremamente variável, sendo maior em africanos, menor em europeus e orientais, e maior em mulheres. As prevalências populacionais em alguns países no mundo são: China (0,09%); Dinamarca (0,38%); Estados Unidos (0,402%); Índia (1,13%).

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O vitiligo é uma doença que acomete aproximadamente 0,5% da população mundial, sendo caracterizado pela perda da pigmentação da pele. As lesões se formam devido à diminuição ou ausência de melanócitos (células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais afetados. As causas da doença ainda não estão claramente estabelecidas, mas diversos fenômenos autoimunes estão associados ao vitiligo. Além disso, alterações ou traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença.

Dr. Caio Cesar Silva de Castro, Médico Dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia, lembra que “o vitiligo não é contagioso”. Além disso, reforça que “para obter sucesso no tratamento, é importante que a consulta ao médico dermatologista, para diagnóstico e tratamento, seja realizada precocemente”.

A doença é caracterizada por lesões cutâneas hipopigmentadas, ou seja, manchas brancas na pele com uma distribuição característica.

O tamanho das manchas é variável. O vitiligo possui diversas opções terapêuticas, que variam conforme o quadro clínico de cada paciente.

A maioria dos pacientes de vitiligo não manifesta qualquer sintoma além do surgimento de manchas brancas na pele. Em alguns casos, relatam sentir sensibilidade e leve coceira na área afetada. Entretanto, uma grande preocupação dos dermatologistas são os sintomas emocionais que os pacientes podem desenvolver em decorrência da doença. Mesmo não havendo cura, muitos pacientes podem repigmentar totalmente e se manter estáveis por longo prazo.

O tratamento do vitiligo é individualizado e deve ser discutido com um médico dermatologista, conforme as características de cada paciente. Os resultados podem variar consideravelmente entre uma pessoa e outra.

Por isso, somente um profis-

Ceratose actínica, ceratose solar

A ceratose actínica, ou ceratose solar, é uma lesão que surge nas áreas da pele continuamente expostas ao sol e é resultado do efeito acumulativo da radiação ultra-violeta sobre a pele ao longo de toda a vida. As pessoas de pele clara e idade avançada são mais afetadas. A doença não é, entretanto, privilégio de idosos, aparecendo também em pessoas de meia idade que se expuseram de forma intensa e repetida ao sol.

A ceratose actínica está incluída entre as dermatoses consideradas pré-malignas pois podem, eventualmente, se transformar em um câncer da pele, o carcinoma espinocelular. No entanto, alguns autores a consideram uma fase inicial do câncer de pele.

podendo ser desde lesão única até áreas de pele completamente recobertas por ceratoses. As escamas endurecidas que recobrem as ceratoses podem se soltar devido a pequenos traumatismos, como o roçar da toalha ao se enxugar, mas voltam a se formar.

Quando ocorre a transformação em câncer da pele, as ceratoses tornam-se mais elevadas, pode haver vermelhidão na sua base e podem sangrar com mais facilidade.

Tratamento

Devido ao fato de serem lesões pré-cancerosas as ceratoses actínicas devem ser tratadas. O tratamento é feito através da destruição das lesões.

Cauterização química, eletrocoagulação, criocirurgia com nitrogênio líquido, terapia fotodinâmica, 5-fluoracil e imiquimod são alguns dos tratamentos disponíveis, devendo ser indicado e/ou realizado por um médico dermatologista após a avaliação de cada paciente.

Fonte: Dermatologia.net Fotos: Divulgação

Manifestações clínicas da ceratose actínica

As lesões de ceratose actínica aparecem principalmente na face, couro cabeludo (homens calvos) e dorso dos braços e das mãos. Podem ter vários aspectos: avermelhadas e descamativas, manchas de cor escura discretamente elevadas e rugosas ou lesões ásperas, bastante elevadas e endurecidas.

O número de lesões de ceratose actínica varia muito,

Obstetrícia | Ginecologia | Dermatologia Dra. Danielle Fenner Ginecologista e Obstetra - CREMERS 28386 - RQE 30034

Dr. Diogo Fenner Dermatologista - CREMERS 30758 - RQE 29774

Telefones: (54) 3052.0193 | 3451.1234 Rua Visconde de São Gabriel, 453 | Cidade Alta | BG

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HPV

Novas regras para a vacina Ministério da Saúde amplia a imunização entre meninos, pessoas transplantadas e portadores do vírus HIV ou de câncer Nesta semana, Ricardo Barros, ministro da Saúde, anunciou alterações no esquema de vacinação contra HPV. A partir de agora, essa imunização será oferecida a meninos de 11 a 15 anos incompletos. Desde janeiro, a vacina em questão passou ser disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS) para meninos de 12 a 13 anos. Até então, era aplicada somente em meninas com menos de 15 anos.

A meta estipulada para 2017 é vacinar 80% das 7,1 milhões de crianças brasileiras do sexo masculino nessa faixa etária, a fim de protegê-las, inclusive, dos cânceres de pênis, garganta e ânus, diretamente ligados ao HPV. Para atingir esse objeti-

vo, o Ministério da Saúde promoverá campanhas e intensificará os mutirões de vacinação nas escolas.

Também têm direito à imunização portadores do vírus HIV de 9 a 26 anos ou pessoas com câncer em uso de quimioterapia e radioterapia (ambos os sexos), além de quem já foi submetido a algum transplante de órgão.

No primeiro caso (HIV/Aids), são necessárias três doses — com intervalo de dois e seis meses. Para os demais, permanece o esquema atual: duas injeções com um espaço de seis meses entre uma e outra.

Meninas que chegaram aos 14 anos sem iniciar ou completar essa imunização também serão

público-alvo de ações de conscientização. Estima-se que há 500 mil adolescentes nessa situação no país. Para elas, a importância envolve a prevenção dos cânceres vaginal, anal, de colo do útero e de vulva. Lesões pré-cancerosas e verrugas genitais também seriam prevenidas.

Vale lembrar que o HPV é transmitido pelo contato direto com mucosas infectadas por meio de relação sexual e também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Se seguido à risca, esse esquema vacinal protege contra quatro subtipos desse vírus (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia.

Fonte: saude.abril.com.br

Devo mesmo excluir o suco de laranja da dieta?

O suco preferido dos brasileiros costuma ser o primeiro mandado para o exílio quando a gente começa uma dieta. Isso porque o excesso de açúcar e a falta de fibras colocaram os sucos de fruta, especialmente os industrializados, na lista de alimentos inimigos da boa forma.

Mas não é bem assim.

Um copo de suco 100% natural por dia não vai deixar sua calça jeans mais justa, afirma uma pesquisa recente da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. Cientistas da Universidade de São Paulo também provaram que o suco

Dr. Diego Gyboski CREMERS 29.650 | TEOT 13.787 | RQE 29.950

Ortopedia e Traumatologia Terapia por Ondas de Choque Centro de Tratamento por Ondas de Choque de Bento Gonçalves

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de laranja até pode ajudar a emagrecer quando associado a uma dieta de baixa caloria.

“Não há motivo para tirá-lo do cardápio”, diz a nutricionista Lara Natacci, de São Paulo.

Você não se arrisca? Então siga a sugestão da especialista: adicione aveia ao copo para reduzir a velocidade de absorção da frutose (açúcar da fruta) e aumentar a saciedade. Mas não exagere. Lara recomenda no máximo um copo de suco por dia, além de outras duas frutas.

Já as opções industrializadas repletas de açúcar permanecem na lista do que evitar, ok?

Fonte: boaforma.abril.com.br