Saúde - 24/09/2016 - Edição 3270

Bento Gonçalves Sábado | 24 de setembro de 2016

Ser ansioso é normal ou doença? É importante saber que há diferença entre a ansiedade considerada normal e a ansiedade patológica Página 2

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INSÔNIA TEM TRATAMENTO! A insônia é uma doença multifatorial que pode estar encobrindo depressão, ansiedade, apnéia do sono, síndrome das pernas inquietas, entre outros.

Se você dorme mal, tendo seu sono intercortado diversas vezes, faça um diagnóstico. Converse com seu médico.

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Sábado, 24 de setembro de 2016

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A ansiedade é uma doença?

Psicóloga CRP 07/16650 Fone 9943-3336

A ansiedade pode ser considerada um dos grandes males modernos. Ela por si não é necessariamente um problema que possa prejudicar as pessoas, pelo contrário muitas vezes pode até trazer benefícios. Porém, quando a ansiedade paralisa você, sua estabilidade física ou emocional, é hora de procurar ajuda.

É importante saber que há diferença entre a ansiedade considerada normal, aquela que sentimos na véspera de uma prova ou de uma reunião importante e a ansiedade patológica, que é um transtorno mental sério que, se não tratado, pode desencadear graves crises de pânico.

A ansiedade é um estado psíquico natural que pode ser útil para nos deixar alerta para uma situação de perigo, porém, com a vida corrida que as pessoas têm levado e com o grau de exigência e pressão que a vida impõe, muitas vezes a cabeça

Dr. Diego Gyboski CRM 29.650 / TEOT 13.787

Ortopedia e Traumatologia Medicina do Trabalho Perícias Médicas Rua José Mário Mônaco, 227 | Sala 904 Centro Profissional Serrano | Fone: (54) 3702.2390

não consegue relaxar e passamos a sofrer de quadros de intensa ansiedade.

Podemos até dizer que a ansiedade é um estado mental muito próximo do medo, mas, enquanto o medo é provocado por algum estímulo externo, a ansiedade costuma ter origens internas e subjetivas.

A ansiedade passa a ser um incômodo quando o indivíduo percebe que não está mais conseguindo se concentrar ou realizar suas atividades, ou que passou a ter comportamentos prejudiciais, tais como insônia ou roer unhas, entre outros.

Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e dependem da gravidade. Nos casos mais intensos os sintomas incluem palpitações, medo, suor, sensação de impotência perante adversidades, sentimento de perigo constante, tremedeiras, etc.

A ansiedade pode levar a uma depressão e outros males, como uso abusivo de drogas, álcool, medicamentos, dentre outros. A evolução dos sintomas tende a comprometer as diversas áreas da vida do indivíduo, como a social e produtiva.

Nos dias de hoje, devido ao estilo de vida cercado de estresse e pressões, cada vez mais pessoas sofrem de ansiedade.

Levantamentos da Organização Mundial da Saúde (OMS), mostram que atualmente cerca de 33% da população mundial sofre de ansiedade. No Bra-

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Renata Rigon Cimadon

sil, aproximadamente 12% da população sofre deste mal, de acordo com do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, o que representa quase 24 milhões de brasileiros com ansiedade patológica (e não meramente ansiosos).

O tratamento psicológico auxilia a pessoas a poder compreender as razões da ansiedade e suas consequências. O olhar mais amplo sobre o sintoma permite que paciente e terapeuta tracem, em sessão, formas diferentes e mais saudáveis de se colocar no mundo. A psicoterapia é uma opção de tratamento, mesmo para os casos em que é necessário o uso de medicamentos. A psicoterapia pode ser uma forma de elaborar os motivos que o levam a estar se sentindo desta forma, buscando identificar quais situações são causadoras da ansiedade.

Sentir ansiedade vez ou outra é normal e todos nós sentimos. O problema está quando

isso se torna parte do dia a dia e o sujeito percebe que está o tempo todo ansioso, que está o tempo todo esperando por algo, sendo que sequer existe algo previsto para acontecer.

Na terapia, é possível trabalhar os pontos que podem estar causando mais tensão na vida e o porquê da pessoa sentir-se assim frequentemente. O objetivo é auxiliar o paciente a pensar em formas de lidar com isso, como proceder quando sentir que a ansiedade está incomodando, ou mesmo prever quais situações poderão deixá-lo ansioso, onde ele já poderá ter ferramentas para enfrentar isso.

Se você percebe que a ansiedade está lhe impedindo de “avançar” e exercer suas atividades, como interagir com amigos, crescer no trabalho, vivenciar bons momentos com a família, manter um relacionamento amoroso… Fique atendo, está na hora de buscar ajuda!

Use óleo facial sem medo O óleo nutre e recupera todos os tipos de pele, além de devolver a vitalidade e alguns ainda levam ingredientes naturais. É indicado para pele oleosa?

Até para ela! Pessoas com pele acneica fazem de tudo para tirar a gordura extra, principal-

mente com o uso de produtos secativos. Daí, é preciso aumentar a hidratação para devolver a resistência perdida.

Evite os óleos sintéticos derivados de petróleo que engorduram e esquentam. Prefira um que tenha ômega 3 ou 6, que recuperam a película protetora do rosto que foi destruída por frio, poluição, maquiagem, ar condicionado.

Coloque no seu ritual de beleza (recomendamos que seja aos domingos para começar a semana bem): faça uma massagem caprichada no rosto e no pescoço antes de dormir. Se quiser, adicione açúcar mascavo e de quebra ganhe uma esfoliação. Depois, lave e aplique os demais produtos de costume.

Fonte: mdemulher.abril.com.br

Dr. Maximiliano Cassilha Kneubil

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Buscar uma alimentação saudável e funcional traz muitos benefícios para a nossa saúde, e saber que tipo de alimento priorizar em decorrência de uma deficiência, vale ouro! Vamos ver quais alimentos colocar no cardápio para baixar a pressão arterial, e tirar o melhor proveito deles!

Quando o problema é pressão alta ou hipertensão, a primeira recomendação em relação à comida é diminuir, às vezes até drasticamente, o sal da alimentação. Isso se dá porque o excesso de sódio aumenta a retenção de líquido e, consequentemente, o aumento da pressão.

O que muitos não sabem é que aumentar o consumo de alimentos ricos em potássio ajuda a manter o equilíbrio hídrico do organismo, já que o potássio é diurético e ajuda a eliminar o excesso de sódio e baixar a pressão arterial.

Se você é hipertenso, reserve lugar no seu cardápio para alimentos como: salmão, abacate, azeite de oliva, acelga, espinafre, batata, abóbora (inclusive sementes), feijões, lentilha, molho de tomate, mamão, banana, melão, melancia, morango, uva passa, ameixa, damasco e iogurte light.

Este alimentos têm, além do potássio, outros nutrientes e propriedades que fazem deles campeões de saúde e, por isso, não podem ficar de fora da nossa dieta.

Lembrando, ainda, da importância dos alimentos integrais, da ingestão adequada da água, prática de atividade física, e manter os olhos abertos para os inimigos da pressão: sal, açúcar, gordura ruim e álcool.

Fonte: larnatural.com.br

Cézar de Moura Médico

Você está dependente de medicamentos e recebendo explicação de que cada medicamento age em determinado receptor, como forma de silenciar os sintomas?

Então convido você a refletir quanto à possibilidade de intoxicação orgânica ser a causa da sua doença crônica, pois sabemos estar sendo expostos, como nunca antes, a uma gama enorme de toxinas, incluindo medicamentos, aditivos alimentares, cosméticos, enfim, qual motivo você tem para não pensar nisto e acreditar que, simplesmente, o medicamento é o ator principal nesta busca por mais saúde?

Você recebeu explicação dos receptores onde o medicamento vai agir? Esta explicação pode ser apenas parcial, pois a medicina sabe que, na verdade, a célula não tem superfície suficiente de membrana para todos os seus receptores de uma só vez, pois tais receptores são produzidos no in-

terior da célula, chegam à membrana, são ativados e depois recolhidos, ou seja, a célula, na sua autonomia relativa, decide o seu diálogo a partir da produção de receptores. Para tal, a membrana tem que estar polarizada, ativada bioeletricamente para conduzir informação.

Sabendo que quem define o estado de polaridade elétrica na célula é a qualidade do meio (líquidos que a banham), consequentemente, quadros de intoxicação orgânica alteram a resposta celular, logo isto permite que possamos ter uma gama enorme de possibilidades de rótulos diferentes de doenças, cada qual com seus medicamentos e especialistas, porém quem estará cuidando da qualidade dos líquidos corporais, fatores determinantes da resposta celular? É cientificamente seguro uma pessoa usar 5 ou mais medicamentos diferentes, cronicamente? Pode este ser humano estar usando um medicamento para silenciar o sintoma gerado pelo efeito colateral de outro medicamento? Isto é científico?

Saiba que negligenciar tal fato pode ser fonte de uma das causas

de você estar dependente de medicamentos ... Sabe o que acontece nos chamados processos crônicos de adoecimento? As células perdem a capacidade de produzir seus receptores, e os tecidos deixam de responder, perdem o ritmo natural e acontecem situações bizarras, fonte dos mais diversos sinais e sintomas gerados pelo acúmulo de toxinas, que podem estar sendo combatido, simplesmente, com mais “toxinas” para silenciar sintomas, enquanto os

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Alimentos para baixar a pressão arterial

Doenças crônicas e medicamentos contínuos. Cuidado!

líquidos que banham suas células se enchem de mais toxinas. Pode tal situação acarretar maior consumo de medicamentos, apesar de você ver sua saúde deteriorar?

Pense nisto e pergunte ao seu médico.

Busque mais informações a respeito da Medicina Integrativa, saiba mais sobre o conceito real de como gerar mais saúde, pois tratar doença não gera mais saúde, mas pode gerar mais doença, consultas, exames, próteses, enfim.

CLÍNICA DERMATOLÓGICA Doenças da Pele - Cabelos - Unhas Luz intensa pulsada e laser

Dra. Juliana Gasperin - CREMERS 25730 | RQE 16129 Dra. Ana Elisa Ioppi - CREMERS 30822 | RQE 25780 Dra. Mariane Stefani - CREMERS 26252 | RQE 19680 Rua Dr. Casagrande, 466 Sala 203 | Fone: 3452.0399

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Setembro amarelo e a importância de falar sobre o suicídio e o luto dos sobreviventes Divulgação

Franciele Sassi Psicóloga Especialista em Teoria, Pesquisa e Intervenção em Luto e Perdas CRP 07/24082 Telefone 9934.1643

O QUE É O HERPES-ZÓSTER? O herpes-zóster é uma erupção cutânea dolorosa popularmente conhecida como “cobreiro”, que se caracteriza pela formação de bolhas que podem resultar em pequenas feridas. As bolhas podem durar várias semanas. Elas frequentemente aparecem em uma parte do corpo e é causado pelo mesmo vírus que causa a catapora (ou varicela).

Pode causar dor intensa e durar meses ou anos. Em algumas pessoas, essa nevralgia pode interferir nas atividades diárias normais, como caminhar e dormir, e nas atividades sociais, também pode causar distúrbios emocionais. A dor pode se manifestar de várias formas: alguns como uma queimação ou pulsação, outros como perfurante, penetrante e/ou cortante.

A dor intensa pode ocorrer a partir de situações tão corriqueiras como uma brisa ou um toque da roupa na pele.

Além de dor intensa, as pessoas com herpes-zóster podem apresentar outras complicações, como: cicatrizes; infecções bacterianas na pele; fraqueza; paralisia muscular; perda da audição ou da visão.

O herpes-zóster pode levar à hospitalização. Em casos raros, o herpes-zóster pode levar à morte.

PREVENÇÃO DO HERPES-ZÓSTER - A principal medida para se prevenir da Herpes-zóster, ou qualquer outro tipo de herpes, é evitar o contato físico com as lesões ou feridas do paciente acometido.

- A vacina, que combate a catapora (varicela), que já é recomendada para crianças, também pode ser aplicada em adultos que nunca contraíram o vírus, para evitar que a pessoa seja acometida pela Herpes-zóster.

- Já existe uma vacina específica para a prevenção da Herpes-zóster e é utilizada em adultos a partir de 50 anos de idade: dose única.

A Medicina Preventiva disponibiliza a vacina com preços especiais.

Venha conferir!

Informe-se no Serviço de Vacinação do Tacchimed, pelo telefone (54) 3455-4175.

Fone: (54) 3455-4121 - www.tacchimed.com.br

O suicídio é um fenômeno que acompanha a humanidade desde os tempos mais remotos. É um tema complexo e, por esta mesma razão, de difícil manejo.

As ciências têm se debruçado de forma transdisciplinar na tentativa de compreender as razões intrínsecas à autodestrutividade humana. Observa-se que a tendência suicida tem aumentado nos últimos cinquenta anos, no mundo inteiro. Atinge a sociedade como um todo, sendo considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um problema de saúde pública, sem distinção de raça, cor, crença, classe social. Além disso, traz um paradoxo que envolve a escolha de morrer versus o medo social da finitude.

O suicídio afeta profundamente os familiares, amigos, conhecidos e demais pessoas que apresentavam algum tipo de vínculo com a pessoa que

morreu. Trata-se de um caso especial de perda, um tipo de luto não-reconhecido, dentre outras razões, por ser mal compreendido pelo senso comum e superficialmente discutido pela sociedade, podendo acarretar em fator de risco para os sobreviventes, uma vez que o suicídio acaba sendo resguardado a um fato isolado, muitas vezes mantido em segredo pelos familiares, o que acaba reforçando o estigma social já instaurado.

Os sobreviventes de um suicídio estão envolvidos em um processo de luto peculiar e, por esta mesma razão, é importante que sejam amparados de forma sistêmica, abrangendo todos os membros familiares

que se mostrarem disponíveis para a busca de uma produção de sentido para a perda. Afinal, o luto pelo suicídio trata de sentimentos como saudade, raiva, angústia, culpa, medo, vergonha, e está submerso em questionamentos sobre o que poderia ter sido feito: “e se...” e na busca por respostas: “por que”. A terapia do luto, por sua vez, é um recurso eficaz para os enlutados, de modo a construir novos significados para o suicídio do ente querido e para a própria vida dos sobreviventes.

Até porque querer matar-se não significa necessariamente querer morrer, mas muitas vezes este ato acaba sendo visto pela pessoa que está desesperada como a única alternativa para amenizar ou fugir do sofrimento insuportável. É possível encontrar caminhos outros para a resolução de conflitos que não o suicídio.

Buscar ajuda com familiares, amigos ou pessoas de confiança, entre eles profissionais especializados nesta abordagem e preparados para falarem sobre o assunto é uma possibilidade que oportuniza a continuidade da vida. A importância de falar sobre suicídio e buscar formas de preveni-lo está em também promover qualidade de vida e bem-estar a todos. Falar sobre o assunto, portanto, constitui uma forma de compreendê-lo e combatê-lo, e deve ser feito de forma intensa e constante, pois ainda existem muitos mitos e inverdades acerca das tentativas e efetivações de morte.

Do mesmo modo, o luto pelo suicídio deve ser um objeto de preocupação e cuidado para os sobreviventes, familiares, amigos, enfim, toda a sociedade que, consequentemente sofre influências importantes a partir do fenômeno e de sua repercussão.