15/11/2014 - Saude - Edição 3.080

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Bento Gonçalves :: Sábado :: 15 de novembro de 2014

O paladar e o ganho de peso

As preferências pessoais podem interferir na sua dieta Página 5

Faça do damasco seu aliado O damasco previne contra várias doenças e auxilia no emagrecimento REPRODUÇÃO

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O chocolate pode ser bom para a saúde

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ua matéria-prima, o cacau, era considerada por maias e astecas o alimento dos deuses. Tamanha veneração talvez tenha se originado da dedução de que as sementes do fruto do cacaueiro escondiam diversas propriedades. Se eram realmente divinas, isso ainda carece de comprovação. No entanto, quase cinco séculos depois de os espanhóis enriquecerem o paladar europeu com um dos sabores do Novo Mundo, sobram evidências científicas de que o chocolate amargo, guloseima com um gosto peculiar justamente por ter maior teor de cacau na sua composição, promove uma série de benefícios para a nossa saúde. Os resultados de uma das pesquisas mais recentes sobre esse chocolate confirmam que ele protege o coração. O estudo revela que seu consumo rotineiro reduz os níveis da pressão arterial. O trabalho avaliou 44 pacientes entre 56 e 73 anos, pré-hipertensos ou no estágio inicial do problema. Durante 18 semanas parte deles consumiu 30 calorias diárias, ou 6,3 gramas de chocolate amargo, algo equivalente a um único pedaço de uma barrinha. Os demais participantes ingeriram o tipo branco. Aqueles ínfimos 6,3 g derrubaram a pressão que o sangue exerce sobre os vasos a máxima, ou sistólica, em 1,6 mm de mercúrio e a mínima, a diastólica, em 1 mm de mercúrio. Além disso, a prevalência da hipertensão problema que acomete cerca de 1 bilhão de pessoas no globo e é responsável por milhares de casos de infarto e derrame caiu de 86% para 68%. A queda de cada 2 milímetros de mercúrio na medida da pressão máxima já diminui bastante o risco de AVC ou infarto. No estudo, provou-se ainda que tudo isso pode se dar sem alterações no peso e nas taxas de açúcar e gordura na circulação. O segredo do chocolate amargo está na altísssima concentração de certos flavonóides, como as catequinas, substâncias encontradas no cacau. São elas que agem nas artérias, promovendo a queda da pressão. Esses compostos elevam a produção de óxido nítrico, um vasodilatador natural. O endotélio, a camada interna das artérias, fica mais flexível, assim o sangue passa por ali gerando menos pressão.

Para que isso ocorra é preciso que o consumo do alimento seja diário. Bastam de 30 a 40 gramas, ou quatro quadradinhos daqueles tabletes grandes. Outra boa notícia: o chocolate amargo não contribui para a subida do colesterol. Os polifenóis impedem a oxidação do LDL, o tipo ruim da gordura. Eles sequestram essa molécula, formando um complexo solúvel que é eliminado pela urina. Uma pesquisa japonesa investigou o papel da procianidina, outro componente do chocolate amargo, no controle do diabete tipo 2. Roedores obesos e com o mal consumiram uma beberagem de cacau rica na substância. Passado um tempo, os níveis de açúcar no sangue dos bichos caíram. Segundo os pesquisadores, isso pode ter ocorrido porque as tais procianidinas melhorariam a eficiência da insulina, o hormônio que bota a glicose dentro das células. Esse tipo de suplementação preveniu o diabete em camundongos obesos. Pesquisas com o chocolate amargo cheio de flavonóides mostraram que a ingestão de 100 gramas diários poderia garantir o mesmo benefício aos humanos, algo que ainda requer mais evidências. Portanto, se você é diabético, é cedo para sair se empanturrando. Na Espanha, uma pesquisa também focou sua mira nos flavonóides do cacau, mas dessa vez com o objetivo de avaliar sua ação no sistema imune de ratos jovens, principalmente em células do batalhão das defesas, como os linfócitos e os macrófagos. Os animais receberam uma dieta enriquecida com o alimento durante três semanas. Depois os especialistas chegaram à conclusão de que

houve um aumento na atividade de certas áreas envolvidas com a imunidade. Isso se verificou com maior intensidade no timo, órgão situado no tórax e responsável pela maturação dos linfócitos T, nossos guardiões contra vírus e bactérias. Descobriu-se também que o cacau protege os neurônios dos efeitos dos radicais livres. Mas e o chocolate com isso? Ele é feito com massa de cacau, onde se encontram os flavonóides do fruto. E repete o que todos os estudos já apontam: Dentre todos os tipos, o chocolate amargo é o que mais contém esse tipo de composto. Assim, ele é o único que pode ter um bom impacto na saúde. Além de não deixar o organismo fraco e vulnerável, o alimento mantém o humor da gente em alta. Sem falar na fenilalanina e na tirosina, dois aminoácidos que são precursores da noradrenalina e da dopamina, outra dobradinha envolvida no estado de felicidade natural. Quer motivo melhor para curtir esse sabor amargo? Bom apetite! É importante salientar que o consumo desse doce deve ser feito com muito controle e cuidado, especialmente para diabéticos. Fonte: mdemulher. abril.com.br


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Não confunda tumores com depressão S egundo dados da Organização Mundial da Saúde, 50% dos casos de depressão não são diagnosticados corretamente. E isso não ocorre apenas com essa doença, mas também com transtornos de ansiedade, psicoses e outros problemas psiquiátricos. E um dos motivos é que muitos problemas de origem física podem apresentar sintomas semelhantes a essas doenças. Justamente por isso, é função do psiquiatra fazer exames físicos em seus pacientes. Se a alteração comportamental é secundária a um problema orgânico, é essa causa que tem uma prioridade de tratamento e não seguir isso pode colocar a vida da pessoa em risco. Até porque o problema original não é tratado e ainda o paciente se expõe aos efeitos colaterais dos medicamentos sem necessidade. Então, só depois de excluir causas de doença física ou consequência do uso de drogas que o psiquiatra vê a possibilidade dos sintomas em conjunto corresponderem a um adoecimento mental.

Hipotireoidismo e hipertireoidismo

Excesso de cortisol Quando o hormônio cortisol está em excesso no nosso corpo, temos como resultado alguns sintomas comportamentais. Isso ocorre porque a substância tem efeito agressivo sobre o cérebro. Os sinais podem ser tanto depressivos quanto ansiosos, com excesso de energia e pensamentos grandiosos, sintomas psicóticos, como alucinações visuais (típicas de quadros com causas orgânicas) e quebras de realidade, e depressivos, tais quais prostração e perda de energia. Esse excesso de hormônio pode ocorrer tanto pelo uso de corticoides quanto por alguma alteração física. Mas é mais difícil confundirmos o segundo caso, pois ele tem sintomas físicos mais marcantes, como o ganho de peso.

Tumores Alguns tumores, dependendo da localização, podem também trazer esse tipo de sintoma. É o caso principalmente dos tumores que aparecem no sistema nervoso central. Nessas situações, o tipo de sintoma depende muito da parte do sistema nervoso central que é afetada e do tamanho do tumor. Um desses tipos é a doença de Cushing, em que um tumor produz hormônios o mesmo das glândulas adrenais, causando também esse efeito no organismo, causando sintomas relacionados à depressão. Por outro lado, existe um tumor chamado feocromocitoma, que ataca a glândula adrenal, e aumenta a produção de noradrenalina. Isso causa grande irritabilidade, e crises ansiedade intensa que se confundem com pânico, mas esses eventos têm como característica um aumento na pressão arterial.

Além disso, câncer na cabeça do pâncreas em idosos também manifestam sinais depressivos antes mesmo dos sintomas físicos. Normalmente essas manifestações demoram mais tempo para aparecer.

Doença de Parkinson Antes mesmo dos típicos tremores aparecerem, a doença de Parkinson apresenta também sintomas depressivos. Entre eles temos dificuldades com memória, atenção e concentração, baixa estima e alterações dos padrões de sono e apetite. Outros padrões, como a redução da expressão facial e movimentação mais lenta também podem se confundir com a depressão catatônica, em que há comprometimento dos movimentos. Quase 50% dos pacientes com Parkinson tem sintomas depressivos.

Medicamentos É sempre essencial que o psiquiatra se atente aos medicamentos que o paciente toma. Já sabemos, por exemplo, que os corticoides causam sintomas de origem psiquiátrica. Também

é clássico que os moderadores de apetite e os medicamentos para câncer e para hepatite com frequência levem à depressão. Remédios usados para tratamento de hipertensão, gastrite, doenças inflamatórias, doenças cardiovasculares, infecção, entre outros, também podem provocar sintomas semelhantes à ansiedade e depressão.

Delirium Muitos idosos hospitalizados têm como primeiro sintoma de interações medicamentosas, eventos infecciosos ou desidratação, um quadro chamado delirium. O paciente apresenta desorientação e dificuldade de atenção, passa a ter momentos de confusão com intervalos lúcidos e inverte o ciclo de sono. Apesar de específico, esse é o distúrbio psiquiátrico mais incidente em idosos que estão nos hospitais.

Infecções Bactérias chamadas de estreptococos causam também alguns tipos de infecções no nosso corpo que podem apresentar manifestações com-

portamentais, que podem ser confundidos com transtorno obsessivo compulsivo. Crianças que tiveram infecção por estreptococos, como a febre reumática, têm maior risco de apresentar sintomas obsessivos compulsivos e tiques. Mas são quadros um pouco mais raros.

Concussão Essa é uma lesão cerebral decorrente de alguma pancada ou queda que pode alterar a função do cérebro por um tempo. Entre os sintomas comuns após a queda estão episódios depressivos e ansiosos. Eles são sempre acompanhados por convulsões, intercaladas com depressões ou alucinações. É preciso tomar cuidado, porém, pois muitas vezes é necessário mesmo administrar medicamentos para os sintomas psicóticos, mas eles podem piorar as convulsões. A boa notícia, no entanto, é que a tendência é que esses sintomas só permaneçam por um tempo após a concussão cerebral. Fonte: minhavida.com.br REPRODUÇÃO

Problemas endocrinológicos normalmente mexem não só com o nosso físico, como com a nossa mente. E o caso mais expressivo são as alterações na tireoide: o hipotireoidismo, em que os hormônios dessa glândula são produzidos em menor quantidade, e o hipertireoidismo, em que eles são feitos em maior escala. É muito comum o primeiro quadro apresentar sintomas depressivos e ser confundido com uma depressão. O mesmo ocorre com o hipertireoidismo que pode levar a sintomas de ansiedade e confundir com uma doença psiquiátrica funcional como transtorno de pânico e transtorno de ansiedade generalizada. Tanto que o normal, e indicado na Diretriz de Manejo do Hipotireoidismo, é que todos os pacientes com depressão façam

o exame para diagnosticar seus níveis de hormônios tireoideanos, pois eles podem ter alguma alteração inclusive subclínica, ou seja, em que não há tanta variação nas taxas.

A ansiedade pode ser confundida com outros transtornos, procure um médico para o diagnóstico correto


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Damasco é aliado dos olhos e do trânsito intestinal

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amascos são frutas pequenas de cor amarelo-dourada e pele aveludada, com sabor adocicado e um leve toque de acidez. O damasco é botanicamente relacionado com amêndoa, ameixa, pêssego e nectarina. O damasco é fonte de vários nutrientes incluindo fibras, vitaminas A, C, E, complexo B, potássio, ferro, fósforo, magnésio e antioxidantes como carotenoides e flavonoides. Embora o processo de desidratação reduza o conteúdo de vitaminas solúveis em água e sensíveis ao calor, como a vitamina C, outros nutrientes tornam-se mais concentrados. O damasco seco possui uma concentração de minerais e de vitamina A muito superior à do damasco fresco. Por outro lado 100 gramas da fruta fresca têm 50 calorias enquanto 100 gramas de damasco seco têm 240.

Fonte de fibras O damasco é boa fonte de fibra dietética. Ele contém fibras solúveis que ajudam a reduzir os níveis de colesterol, aumentam o bolo fecal, aceleram o trânsito intestinal, previnem a constipação e doenças do cólon como a diverticulose. Uma porção de 100 gramas fornece 7 gramas de fibra.

Potássio

Damasco é uma ótima fonte de catequina, um polifenol com ação anti-inflamatória potente, pois inibe a atividade de uma enzima, presente no processo inflamatório. Os estudos têm mostrado que alimentos ricos em catequinas podem proteger os vasos sanguíneos de danos relacionados com a inflamação, e ainda ajudam no controle da pressão arterial.

Vitamina A e carotenoides Em 100 gramas de damasco seco estão 72% da dose diária recomendada para a vitamina A. Ela funciona como um antioxidante e é essencial para o crescimento celular, para o sistema imunológico e para a saúde dos olhos, ossos, pele, cabelos, gengiva e glândulas. Os carotenoides presentes no damasco dão a bela cor do fruto: luteína, zeaxantina, alfa e betacaroteno. Eles protegem a retina (a parte do olho que capta a imagem visual) dos danos causados pela luz ultravioleta. A luteína e a zeaxantina ajudam a prevenir a degeneração macular senil, a maior causa de cegueira na idade avançada.

Licopeno contra o câncer Damascos também são ricos em licopeno, um poderoso antioxidante da família dos carotenoides, que protege contra o câncer, particu-

A fruta também combate as câimbras, controla a pressão arterial e previne o câncer. Mas mesmo com todos esses benefícios deve ser consumido com controle

larmente de próstata, mama, laringe, esôfago e pulmão.

Bioflavonoides e polifenois O damasco é rico em outros bioativos com poder antioxidante, os flavonoides ou compostos fenólicos. Estes polifenois estão associados à redução de doenças por seu efeito protetor contra a ação de radicais livres, e ainda ajudam a prevenir a formação de catarata.

Quanto comer Uma porção corresponde a 10 unidades de damasco seco (uma média de 35 gramas), e isto equivale a 80 calorias. Ele pode ser consumido diariamente ao natural, ou pode ser acrescentado no iogurte, na salada de frutas, no suco ou vitamina. Fonte: minhavida.com.br FOTOS REPRODUÇÃO

Cem gramas de damascos secos contêm 33% da dose recomendada diária de potássio, enquanto a versão fresca tem 7%. O potássio combate câimbras e ajuda a manter a pressão arterial saudável, e quem não ingere o mineral de forma suficiente tem maior risco de desenvolver hipertensão.

Catequina combate a inflamação


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stamos comendo muito, cada vez mais, e com muita dificuldade em parar. Começamos a comer e só paramos ao ver o fim, em pouco tempo percebemos que devoramos tudo. Ansiedade, estresse, compulsão, o que esta acontecendo? Doenças da ansiedade e até mesmo transtornos alimentares podem justificar esse comportamento, mas, na maior parte das vezes, é apenas o paladar a nos passar uma rasteira. Nosso paladar tem predileção pelo doce e o salgado e se afasta do azedo e do amargo. Vários mecanismos fisiológicos estão associados ao controle do consumo alimentar. Reguladores hormonais estão envolvidos na sinalização de fome e saciedade e tende a manter o balanço energético neutro, estimulando ou inibindo o apetite de acordo com a necessidade do corpo humano. Sobressai-se ao controle hormonal, o mecanismo de recompensa. Esse mecanismo nos conduz ao alimento guiado pelo prazer, memória e aprendizado, e conta com a ajuda fundamental dos nossos sentidos. Visão, audição, aroma junto com o paladar nos conduzem na busca pelo alimento. Nossa língua apresenta receptores específicos identificados para cinco sabores: doce, amargo, salgado, azedo e umami. A predileção ao doce é inata, nascemos já gostando desse sabor. Somos

capazes de perceber a proteína a partir de receptores, há uma sensação prazerosa e suave em resposta ao consumo de fontes de aminoácidos, que são derivados proteicos, em especial ao sabor do glutamato. Aprendemos a gostar do salgado e quanto maior a quantidade de sal, maior o consumo. Nos afastamos do azedo e amargo por estarem relacionados a alimentos de potencial risco à saúde, como veneno e alimentos estragados. Quanto à gordura, ainda não foi identificado um receptor especifico para seu gosto, mas a composição em gordura dos alimentos parece afetar o consumo através de seu aspecto, textura e possivelmente o seu aroma. A combinação dessa textura agradável da gordura com açúcar ou sal nos deu alimentos irresistíveis e certamente fazem parte do nosso consumo cotidiano unicamente pelo prazer e não por necessidade nutricional. A indústria de alimentos soube usar todo esse conhecimento a serviço do consumo. Combinou sabores, juntou sal e glutamato; açúcar e gordura; sal, gordura e glutamato. Essas associações aumentam nossas respostas de prazer e podem justificar nossa incapacidade de interromper o consumo, mesmo estando já satisfeitos. Poucas pessoas são capazes de parar de comer espontaneamente alimentos ricos em

sal, como salgadinhos de pacote ou pipoca temperada, assim como é quase improvável abandonar uma barra de chocolate pela metade. Esse descontrole não esta associado à compulsão. O sal fica na língua estimulando o centro os receptores gustativos. Assim como o açúcar e a textura do chocolate conferida pela gordura impregnam por toda a boca e nos fazem querer mais. Nossa história de aprendizado do alimento, somado à resposta intensa de prazer promovido pelo paladar, dominam nosso consumo nesses momentos. Esse sistema de recompensa pode ser modulado ao longo da vida e iniciativas de mudança de hábito e reeducação alimentar nos ajudam a controlar esse consumo desenfreado. Nossos sentidos conseguem se adaptar e, após pouco tempo sem receber estímulos intensos, rejeitam muito sal ou muito açúcar. Há neutralidade no paladar quando passamos a comer alimentos mais suaves como frutas. Não deixamos de receber sinalizações de prazer, só modificamos a fonte estimulante e voltamos a ter controle sobre nossas escolhas. Escolher alimentos saudáveis é sempre a melhor escolha.Esse é um caminho não muito tranquilo, mas é uma rota segura que vai de encontro à saúde e vida longa! Fonte: minhavida.com.br

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O paladar contribui para o ganho de peso


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Nova técnica que reduz gordura localizada PHOTO ART

Dra. Andressa Frare Pauletto Médica Responsável Técnica Visualitté Clínica Médica 3055.4405

(principalmente na região dos glúteos, coxas, abdome e braços.)

Como funciona

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Criolipólise é um procedimento que congela e mata as células de gordura para destruir os “pneuzinhos”. Essa técnica usa baixas temperaturas para acabar com a gordura localizada. O aparelho é colocado na superfície da pele, fazendo as células de gordura serem congeladas a temperaturas negativas para serem destruídas. A médica Andressa Frare Pauletto explica que, em contato com a baixa temperatura, as células de gordura - chamadas de adipócitos - se rompem totalmente. Em consequência, o corpo entende que elas não fazem mais parte do organismo e as expele naturalmente. O tratamento vem fazendo tanto sucesso que está sendo chamado de “a nova lipoaspiração”, com a diferença de que diferentemente desse método, a Criolipólise não é um procedimento cirúrgico.

Indicado para • Tratamento da gordura localizada • Tratamento da celulite

A Criolipólise é um método no qual o tecido gorduroso vai sendo resfriado lentamente pelo equipamento. O paciente fica aproximadamente 1 hora congelando cada área a ser tratada, podendo realizar até 4 horas de procedimento, ou seja, quatro áreas distintas. Ao final deste período, terá ocorrido um resfriamento importante da área a qual a gordura está sendo tratada, até chegar a menos 15 graus. O tratamento provoca um edema (inchaço) importante, aumentando o volume da pele, que se torna avermelhada. O processo provoca a apoptose, ou seja, morte das células gordurosas, eliminadas pelo organismo. O paciente deve fazer o programa de pré e pós-procedimento proposto pela clínica para que os resultados sejam potencializados. Os estudos mostram que o método é seguro e que este novo conceito na redução da gordura localizada é efetivo, podendo o paciente perder até 25% de gordura corporal na área trabalhada, e o que é melhor, de forma totalmente segura, não invasiva, e o paciente pode voltar as suas atividades normais logo após a sessão. Após 2 meses

da realização do tratamento, caso necessário e após avaliação de profissional habilitado, o paciente poderá realizar nova sessão.

Resultados esperados Perda de até 25% da gordura corporal localizada. Perda de medidas Pode ser realizados no abdômen, flancos, interior das coxas, culotes, costas etc. Após a Criolipólise, a médica indica para melhor resultado associar o algumas sessões de Manthus;. O Manthus é tecnologia que associa o ultrassom de alta potência a um gerador de estímulos elétricos e correntes polarizadas estereodinâmicas capazes de reduzir medidas e melhorar o aspecto de ondulação da pele, como celulites e estrias, além de tratamento pré e pós-operatório. Nesse caso potencializa o efeito da criolipólise, acelerando o processo. Sua potência é cinco vezes maior que um ultrassom comum e a área de atuação é nove vezes maior, obtendo resultados mais rápidos em menor tempo.

A criolipólise possibilita a perda de até 25% de gordura corporal localizada


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Uma dupla nutritiva e saborosa N

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a mesa dos brasileiros, um prato típico e muito apreciado traz mais do que sabor. O tradicional arroz com feijão também é uma combinação perfeita do ponto de vista nutricional. Historicamente, uma das hipóteses da origem do prato no cardápio brasileiro se deu por meio da miscigenação. Arroz e feijão são uma dupla nutritiva e saborosa. O arroz branco foi incluído na alimentação devido à forte influência portuguesa. Já o feijão, incorporou-se à culinária primeiro com os indígenas - que comiam a leguminosa com farinha, e depois com os negros escravos, que tinham o hábito de ingerir feijão em todas as refeições.

Nutrição em alta Arroz e feijão são, de fato, uma dupla inseparável devido à riqueza de nutrientes. Aminoácidos que um não tem o outro possui, por exemplo. Esses alimentos se complementam. Segundo a Embrapa, um prato de arroz com feijão garante a absorção de mais de 80% da sua proteína. Além de ser uma excelente fonte de proteína, o arroz oferece carboidratos, vitaminas e sais minerais. B1: garante o bom funcionamento do sistema nervoso e muscular e do coração; B2: importante para olhos, células nervosas e metabolismo de carboidratos, das gorduras e das proteínas; B3: fundamental para manter a pele saudável, o sistema

O arroz e o feijão quando consumidos juntos formam uma dupla perfeita nervoso e o aparelho digestivo em bom funcionamento, além de contribuir para a diminuição do colesterol.

Combinação saudável O consumo desses alimentos juntos, traz mais benefícios à saúde que quando ingeridos separadamente. Apesar de ser uma rica fonte proteica, o feijão guarda certa desvantagem, pois o organismo não consegue digerir todas as proteínas que ele oferece. Porém, quando

o alimento é consumido com outro cereal, como o arroz, o organismo consegue fazer a digestão de todas as vitaminas e proteínas. O Guia Alimentar do Ministério da Saúde prevê a ingestão de arroz e feijão todos os dias. A dica da nutricionista para uma proporção ideal é uma porção de feijão para duas de arroz. O consumo diário desses alimentos também ajuda a prevenir doenças. A fibra do arroz e a do feijão reduzem o risco de

distúrbios cardiovasculares, diabetes, câncer de cólon, entre outros. E mais: contribuem para um melhor funcionamento do intestino. Outro prato que pode se tornar um inimigo nutricional é a famosa feijoada, com sua mistura de carnes: linguiça, toucinho, orelha de porco, rabo, pé, carne-seca, costelinha e lombo. A grande quantidade de gorduras se sobrepõe à riqueza dos nutrientes do feijão preto com arroz. Uma boa notícia para aqueles que não conseguem abrir mão do prato é que já existe a versão light da feijoada. Basta eliminar a carne de porco e substituí-la pela carne seca magra. Evita a gordura sem perder o sabor. A fibra do arroz e a do feijão reduzem o risco de distúrbios cardiovasculares, diabetes, câncer de cólon, entre outros. E mais: contribuem para um melhor funcionamento do intestino. A dupla mais consumida pelos brasileiros no dia-a-dia é o arroz polido - popularmente conhecido como arroz branco - e o feijão carioca - com tom próximo ao bege, de grãos menores e mais claros que o tipo rajado (marrom). O arroz polido, porém, depois de descascado para tornar-se branco perde vitaminas e minerais. Já o feijão carioca, cujo nome nasceu das listras que lembram o calçadão de Copacabana, é rico em proteína, zinco, ferro e cálcio, entre outros minerais. Embora menos populares, existem outros tipos do grão e

da leguminosa que podem incrementar o cardápio sem deixar de lado a tradição e, sobretudo, os benefícios ao organismo. Arroz parbolizado: ainda na casca, passa por um processo, sem agente químico, no qual é imerso em água aquecida sob pressão e exposto ao vapor e secagem. Desse procedimento resulta um grão com mais nutrientes em relação ao arroz polido, como vitaminas e sais minerais. Arroz integral: não passa pela etapa de polimento, pois apenas sua casca é retirada. Daí sua coloração mais escura, o gosto mais acentuado e a textura mais dura após o cozimento. é mais nutritivo que o arroz tradicional por reter grande parte dos nutrientes que são eliminados no processo de polimento. Feijão-branco: é a variedade ideal para preparar saladas ou pratos mais elaborados, graças aos seus grãos de tamanho grande. Possui, em sua composição, amido resistente, ideal para queimar gorduras. Feijão-preto: ajuda a controlar o colesterol e a hipertensão arterial. é bastante consumido na Região Sul e nos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro. Feijão-de-corda: também conhecido como feijão-caupi ou fradinho, é fonte de proteína e energia, razão pela qual faz parte da dieta alimentar da população de países subdesenvolvidos. O Brasil está entre os maiores produtores e consumidores mundiais. Fonte: einstein.br


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ronco é um ruído provocado por estreitamento ou obstrução nas vias respiratórias superiores durante o sono. Esse estreitamento dificulta a passagem do ar e provoca a vibração dessas estruturas. Isso pode ser um sintoma da síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), patologia caracterizada por parada respiratória com duração de pelo menos dez segundos nos adultos, e dois ou três segundos nas crianças. O ronco é também um fator de desagregação familiar, muitas vezes levando a pessoa que ronca a dormir em quarto separado, bem como torna a pessoa que ronca motivo de criticas entre amigos, família ou quando tem que dividir quarto de hotel. A Apneia Obstrutiva do Sono é um mal que atinge uma grande parcela da população, sendo mais presente nos homens que nas mulheres e na faixa dos 30 aos 60 anos. É um problema que traz riscos à saúde do paciente. Estudos afirmam que as pessoas com apneia têm 30% mais chance de sofrer enfarto e acidentes vasculares cerebrais (AVC). A quali-

dade do sono também é afetada e as pessoas que sofrem deste mal podem apresentar sintomas como ronco alto, falta de ar durante a noite, dores de cabeça matinais, esquecimentos frequentes, irritação e nervosismo durante o dia, sonolência diurna excessiva e dificuldade de concentração, o que faz com que as chances de sofrer acidentes de carro e no trabalho subam cerca de sete vezes. Para a indicação do tratamento adequado, a presença da apneia do sono deve ser determinada e sua severidade quantificada objetivamente, através da polissonografia.

Os tratamentos mais eficazes para o tratamento da apneia do sono são O primeiro passo para a resolução do problema é evitar o fumo, álcool e sedativos e, principalmente, controlar o peso, pois a obesidade é um fator que determina ou agrava a apneia. • Os aparelhos de pressão positiva (CPAP, imagem abaixo) que são compostos

de um compressor de ar, de um tubo e uma máscara que, injetando ar nas vias aéreas, mantém as paredes da faringe afastadas e impede o colapso da via aérea. Tem sua indicação principal nos casos de apnéias moderadas ou graves. São adaptados pelo médico especialista em sono. • As cirurgias, que podem ser a redução dos tecidos da garganta (uvulopalatofaringoplastia) através da remoção da úvula e parte do palato mole, e das cirurgias para avanço uni ou bi-maxilar (CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS) que consistem no avanço da parte óssea bucal (maxila e mandíbula). São realizadas pelo Otorrino (Uvulopalatofaringoplastias) ou pelo Cirurgião Bucomaxilofacial (Ortognáticas). • Os aparelhos orais (imagem abaixo) que são placas presas aos dentes, que se articulam entre si avançando a mandíbula e com isso afastam os tecidos da garganta, aumentando a passagem do ar e evitando o ronco e a apneia do sono. De fácil adaptação, são indicados nos casos de ronco primário (sem apneia) e nas apnéias obstrutivas leves e mode-

O ronco acaba afetando a relação entre o casal, levando até a dormir em quarto separado radas. Também não deixa que a boca se abra quando a pessoa dorme e relaxa a musculatura, possibilitando um sono de qualidade, refletindo na melhora do seu humor, na qualidade de vida, na energia e na concentração para os afazeres do dia a dia. Tem sido a alternativa mais conservadora no tratamento do ronco e da apnéia do sono. São adaptados por dentistas com conhecimento e treinamento em medicina do sono. O tratamento com aparelho intra oral do Sistema PLG desenvolvido pelo médico Luiz Roberto Godolfim baseia-se num diagnóstico adequado, alicerçado na multidisciplinaridade, seguindo os preceitos e protocolos desenvolvidos pelas principais entidades internacionais (American Academy of Sleep Medicine, American Sleep Disorders Association, Academy of Dental Sleep

Medicine, Sociedade Brasileira de Sono). Os aparelhos intra orais vão ajudá-lo no tratamento da apneia obstrutiva do sono e do ronco, aumentando sua qualidade de vida e melhorando suas relações pessoais e matrimoniais. Em caso de identificação com esses sintomas procure pelos profissionais capacitados para sanar suas dúvidas e se for seu caso, lhe proporcionar um tratamento de excelência. Fonte: dentistadosono.com.br

Aparelho intra oral PLG, evita o ronco

FOTOS REPRODUÇÃO

Ronco e síndrome da apneia do sono O


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