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Quarta-feira, 25 de junho de 2014
Variedades Cultura, diversão e entretenimento
O sucesso das
Formação da banda Sextaneja (da esquerda para a direita): Dindo (que deixou o grupo recentemente), Junior Mineiro, Alexandre Toldo, Beto Malheiros e Alex Cortes
Silvia Dalmas geral3@jornalsemanario.com.br
A
ideia partiu de Leandro Santarossa, que tinha a intenção de fazer uma festa especial nas noites de sexta-feira no bar Estação Bangalô. E assim, músicos da região foram convidados por ele, com o objetivo de formar uma banda voltada para o estilo sertanejo universitário. “A gente sabe que santo de casa não faz milagre, mas dessa vez deu certo”, brinca Beto Malheiros, referindo-se ao sucesso imediato da banda. O acordeonista e vocalista ainda lembra do primeiro show do conjunto: “No final de 2008 conversamos sobre o projeto e estreamos na primeira sexta de 2009, depois de três meses de ensaio. A gente não tinha expectativa nenhuma, o Júnior Mineiro até achava que não daria certo. Mas a casa estava
lotada aquele dia e foi assim durante todos os finais de semana daquele ano. Sabe quando as coisas fluem? Deu muito certo”, comemora. Cinco anos depois, o sucesso continua e o público ainda lota o pub do bar para dançar as músicas sertanejas interpretadas pelos músicos. Primeiramente, não havia um nome definido, mas como o público já conhecia o conjunto como Sextaneja, ficou assim definido. “Inclusive, passamos trabalho, porque havia outras festas na região com esse nome e muita gente nos ligava para saber se iríamos tocar”, lembra Beto. Hoje, fazem parte da banda, além de Beto, os músicos Alexandre Toldo (baterista), Alex Cortes (baixista) e Junior Mineiro (violonista). Há um ano, a vocalista Bruna Machado também integra os shows realizados no Bangalô.
Trabalho autoral O repertório das noites inclui alguns dos maiores nomes do sertanejo, como Victor e Leo, César Menotti e Fabiano, Michel Teló, Jorge e Mateus, João Bosco e Vinícius, entre outros. Mas além deles, a banda também tem composições próprias, escritas por Beto, e já no primeiro ano de formação lançou um CD independente e autoral, intitulado “Fotografias”. “As mais tocadas nas rádios estão no nosso repertório, mas o álbum também caiu no agrado do povo. Algumas músicas nossas tocaram bastante nas rádios, como ‘Fotografias’, ‘Tic-Tac’, etc. Pessoal acabou conhecendo e gostando”.
Beto revela que a Sextaneja também é muito requisitada para tocar em casamentos e, nessas ocasiões, o repertório pode variar para outros estilos também. “Tocamos para agradar a todos os públicos, daí entra um pouco de rock, gaudério, etc”. Uma curiosidade é que o sertanejo, “carro-chefe” do grupo, não é o estilo de música preferido dos integrantes. “Como músico, meu preferido e do Alex é a música gaudéria e do Alexandre é o rock”, revela Beto. “Até, inclusive, temos outros projetos paralelos voltados para esses estilos. Mas a química entre nós fechou e é muito divertido tocar”.
Sucesso também na região Apesar da banda ter sido criada sos pedidos de fãs de outras cidades, exclusivamente para tocar no Ban- telefonemas de casas noturnas, fesgalô, não foi só em Bento Gonçal- tas de rádios e de empresas, comeves que ela ficou conhecida. Outros çamos a sair do ninho e ganhar esbares da região, de Caxias do Sul, trada. Hoje sabemos que estamos Vacaria, Lagoa Vermelha e Marau, no caminho certo levando alegria ao passaram a entrar em contato para nosso público. Realizamos em média agendar shows. “Depois de tanto 10 a 12 shows por mês. Em Caxias, tempo na mesma casa, após diver- as noites sertanejas começam ainda
na terça-feira, o pessoal gosta muito por lá”, afirma Beto. Sobre os projetos para o futuro, Beto afirma que a banda ainda não tem nada definido. “Depende do cenário do sertanejo no Brasil. Tem altos e baixos, mas é um estilo alegre que ainda leva muito público para as festas. Acredito que muitos sucessos virão”.
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