19 de Agosto de 2017 | Ano XIV | Edição 744 | Circulação: Paulínia | e-mail: tribunapaulinia@gmail.com |
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Vereadores são acusados de ganhar cargos na Prefeitura em troca de arquivar investigações contra Dixon na Câmara Ex-secretário de Governo fez a denúncia e garante que além dos cargos da Câmara, legisladores têm mais 9 funcionários indicados por eles na Prefeitura de Paulínia. Prejuízo aos cofres públicos varia entre 18 e 20 milhões por ano
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ex-secretário de Governo de Paulínia, Aristides Aparecido Ricatto denunciou o prefeito de Paulínia, Dixon Carvalho e mais 13 vereadores por negociarem votos na Câmara em troca de cargos comissionados para seus cabos eleitorais na Prefeitura.
De acordo com a denúncia, Du Cazellato, Danilo Barros, Flávio Xavier, Fabio Valadão, Loira, Zé Coco, Xandynho Ferrari, Fábia Ramalho, João Mota, Marcelo D2, Marquinho Fiorella, Edilsinho e Manoel Filhos da Fruta participaram do esquema. Páginas 4 e 5
Suplentes poderão substituir vereadores Na tribuna da Câmara, Kiko cobra O mais atitude e menos discurso O Ex-secretário de governo diz que juntou “provas robustas” à representação que protocolou contra Dixon e os 13 vereadores
s discursos do vereador Kiko Meschiatti (PRB) na Câmara se tornaram o ponto alto das sessões ordinárias. Na última terça-feira (15), o legislador usou a tribuna para cobrar dos colegas vereadores mais atitudes que possam beneficiar a população paulinense. Ao longo de seu discurso, o vereador disse que fica contrariado quando ouve dos demais legisladores que o prefeito foi eleito pelo voto popular, como se esse fato o abonaria das irregularidades denunciadas pelos munícipes no Ministério Público e na Câmara. Página 6
Jornal Tribuna procurou um jurista especializado para dar sua opinião sobre o caso e explicar o que poderá acontecer caso a denúncia for protocolada na Câmara de Vereadores de Paulínia, local de trabalho dos 13 vereadores citados na representação.
Kiko disse que Paulínia tem uma política propositiva que se arrasta há décadas e está na hora de transformá-la numa política mais objetiva e efetiva
Possível candidato a prefeito pelo PMDB, Sanzio fala com exclusividade ao Tribuna
Pavan tem contas de 2012 reprovadas e está inelegível O
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scolhido como vice-presidente do PMDB na recente convenção municipal, Sanzio Rodrigues é considerado um possível candidato a prefeito pelo partido na próxima eleição. Trazendo no currículo a experiência de quem já foi candidato a prefeito e secretário municipal de Negócios da Receita de Paulínia, o jovem empresário de 34 anos é considerado como um dos principais expoentes da nova geração que atua para renovar a política local. Página 8
“Vamos para o oitavo mês e até agora não mostrou a que veio, não atende os anseios da população”, diz Sanzio sobre prefeito de Paulínia
Segundo o profissional, neste caso, por se tratar de parte interessada, os 13 vereadores, sem exceção, estarão impedidos de participarem da votação, nos termos dos artigos 5º e 7º do Decreto-Lei nº 201/1967 e suplentes devem assumir. Página 6
Ex-prefeito não poderá ser eleito por oito anos: ele gastou mais do que o permitido em publicidade em ano eleitoral
s vereadores de Paulínia reprovaram durante a 13ª Sessão Ordinária, realizada na terça-feira, dia 15, as contas do ex-prefeito José Pavan Júnior (PSDB) referente ao exercício de 2012, enquanto ele administrava o município. O parecer da Comissão de Finanças e Orçamento da Casa acatou a decisão do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo), que apontou irregularidades naquele ano do mandato. Página 3