Ed 911

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21 de Novembro de 2020 | Ano XVII | Edição 911 | CIRCULAÇÃO: PAULÍNIA E COSMÓPOLIS | e-mail: tribunapaulinia@gmail.com |

/JornalTribunaPaulinia | F: (19) 3833-3988 - R$ 1,80

Du Cazellato confirma liderança e é reeleito com 48,19% dos votos O

prefeito de Paulínia, Du Cazellato (PL) foi reeleito neste domingo, dia 15, com 48,19% dos votos válidos. No total, o atual prefeito, eleito há um ano na eleição suplementar, conquistou 26.932 votos. Entre os demais, Nani Moura (MDB) ficou com a segunda colocação, somando 35,08% dos votos com seus 19.605 eleitores. Robert Paiva (REDE) obteve 5845 votos, Dr. Gustavo Yatecola (Patriota) obteve 2337 votos, Édson do PT (PT) obteve 875 votos e Renato Cardoso (PDT) obteve 294 votos. “Fui eleito pela segunda vez consecutiva prefeito da nossa cidade. Muito obrigado à minha família por todo apoio que me dá, ao meu vice-prefeito Sargento Camargo”, publicou o prefeito nas redes sociais. Páginas 4e5

Prefeitura inicia parceria com Google For Education N

a tarde desta quinta-feira, 17, uma cerimônia online marcou o início da parceria entre Prefeitura de Paulínia e Google na

área da Educação. Num primeiro momento os educadores serão capacitados a usarem as ferramentas do Goo-

gle For Education. Diversos encontros ocorrerão nas próximas semanas. Cada reunião será dividida por segmento. Página 3

Cães da GM encontram drogas escondidas em mata do Flamboyant A

Equipe de Operações com Cães realizou uma ação, no sábado (14), de combate ao tráfico de drogas pelo Jardim Flamboyant em Paulínia. Moradores do bairro denunciam a prática de tráfico na região e no sábado, por volta das 17h, a equipe, com o emprego dos cães policiais, Cicatriz e Stallone, localizaram substâncias ilícitas escondidas mata adentro. Página 3

Paulínia Shopping volta a receber encontro de carros antigos no fim de novembro Página 9

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tradicional encontro de carros antigos, que acontece no Paulínia Shopping, volta no último domingo de novembro,

Paulínia confirma dois óbitos por Covid-19 Página 3

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Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Coronavírus informou nesta quarta-feira (18) mais dois óbitos por Covid-19 em Paulínia. Tratam-se de pacientes do sexo masculino, um com 64 anos, sem comorbidades informadas, que evoluiu a óbito no dia 17. O outro idoso tinha 87 anos, possuía antecedentes de doença cardiovascular e insuficiência renal. Faleceu dia 11.

depois de meses sem evento, devido à pandemia. Os organizadores V8&Cia convidam para o retorno, no dia 29 de novembro,

a partir das 8h. “Venha participar de nosso Evento Mensal de Carros Antigos e prestar homenagem os Opalas & Chevrolets”.

Campanha de vacinação contra poliomielite e sarampo é prorrogada Página 3 até dia 30 de novembro

DIRETO AO PONTO TRÉGUA, TRÉGUA, TRÉGUA Por Sami Goldstein Sérgio Pugliese, em um artigo para O Globo de 27/12/2012, assim retratou a “Trégua de Natal”: “A ‘Trégua de Natal’ foi um episódio curioso da Primeira Guerra Mundial e um marco na história. Durante os últimos dias de dezembro, soldados alemães, na região de Ypres, Bélgica, decoraram suas trincheiras com velas e enfeitaram algumas árvores em decorrência da chegada do Natal. Começaram, então, a cantar canções natalinas alemãs. Observando o que se passava nas trincheiras inimigas, soldados ingleses começaram a cantar suas próprias canções. Nesse momento, ambos os lados passaram a saudar um ao outro; era véspera de Natal e por seis dias a guerra cessou. De forma não-oficial, soldados inimigos fizeram uma trégua em meio às batalhas e promoveram o cessar fogo para celebrarem juntos o Natal, trocando presentes, cantando canções natalinas e até jogando peladas. O episódio nunca mais se repetiu após aquele dezembro de 1914, tornando-se quase um mito e, de fato, um marco histórico.” Nas últimas semanas, Paulínia literalmente virou um front de guerra. Como que preparados para uma batalha de vida ou morte, algumas tropas armaram-se até os dentes de ataques, ofensas e fake news. Já era esperado. Afinal, para estas, no plano político, o que estava em jogo era a sobrevivência. Entricheirados, enquanto uns atacavam pessoas, outros defendiam ideias. No meio disso, na “terra de ninguém”, o povo no fogo cruzado aguardando o desfecho. E o desfecho veio. A guerra acabou. Depois de oito intermináveis anos de incontáveis trocas de comando, finalmente temos a chan-

ce de ver uma chapa eleita pelo povo ter começo, meio e fim nos próximos quatro. Paulínia precisa disso: estabilidade. Somente com a estabilidade política teremos continuidade nos projetos e a verdadeira chance de uma cidade mais digna e próspera para todos. A democracia sagrou-se vencedora e agora é momento de todos darmos o próximo passo. Não faz sentido continuarmos de tocaia nas trincheiras. É tempo de união. É tempo de paz. Paulínia clama por paz. Deixemos de lado as armas das eleições e empunhemos flores de esperança para o futuro de nosso município. Que seja esse um marco divisor de águas. A história não conta o que houve com aqueles soldados de 1914 após a Trégua de Natal. Alguns sobreviveram? Provavelmente. Alguns morreram? Certamente. Mas a lição que fica é de que a vitória está aquém de derrubar seu oponente. Está, sobretudo, em poder ir além das próprias trincheiras ideológicas e egocêntricas, cruzar o campo de batalha e poder celebrar com o adversário. Quando o zunido das balas passa, voz da razão fala mais alto. Aqueles soldados de mais de cem anos atrás não tiveram essa chance. Nós temos! Trégua, trégua, trégua. Por Paulínia.


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