28 de Novembro de 2020 | Ano XVII | Edição 912 | CIRCULAÇÃO: PAULÍNIA E COSMÓPOLIS | e-mail: tribunapaulinia@gmail.com |
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Danilo Barros, a frente do PL, elege prefeito e três vereadores “Fomos coroados e um amigo, vereador aqui da Câmara, foi eleito prefeito de Paulínia duas vezes em um ano. Paulínia escolheu o melhor”, discursou na sessão da Câmara
O
PL (Partido Liberal), presidido por Danilo Barros, fez história nessas eleições municipais e se consolida como um partido vitorioso. Reeleito, o prefeito Du Cazellato, não deve enfrentar oposição na Câmara e ainda terá o apoio do veterano Fábio Valadão, que inicia o terceiro mandado e foi reeleito com 1.144 votos, e os novatos Messias Boi, com 881, e Helder Pereira, que conquistou 664 votos. “Os políticos precisam entender o que o povo quer. O resulta-
Acip e Prefeitura evitam corte de energia na região central P
ara quem não sabe, os lojistas da região central de Paulínia passaram momentos de angústia e ansiedade depois que receberam carta da CPFL avisando sobre desligamento programado para manutenção da rede, mas bem no dia da Black
Friday, o dia mais aguardado dos lojistas por meses. A data movimenta o comércio com descontos importantes e prepara o comércio para as vendas de Natal. Preocupados, vários lojistas se uniram e pediram ajuda da ACIP (Associa-
ção Comercial e Industrial de Paulínia), que em parceria com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Juliano Merkes, conseguiram reverter o quadro, evitando prejuízos incalculáveis, ainda mais nesse ano tão difícil. Página 4
Fabio Valadão, um vereador preparado M
il cento e quarenta e quatro votos. Este foi o número de eleitores que confiaram pela terceira vez um mandato de vereador ao advogado Fabio de Paula Valadão. Nascido em 14 de dezembro de 1977 (42 anos), advogado e empresário, reside em Paulínia a mais de 34 anos. Exerceu a função de assessor parlamentar por quase 10 dez anos e disputou até então 3 eleições, todas para Vereador, sendo eleito em todas elas. Como Vereador tem inúmeras Leis aprovadas (destaque para “Lei Lucas” que obriga treinamento em primeiros socorros em escolas e clubes recreativos), foi Relator da CEI que investigou o óbito de um recém nascido no Hospital Municipal de Paulínia e é considerado um dos políticos mais influentes da cidade. Página 4
Atleta de Paulínia fica entre os 15 no Open do Brasileiro de Kart Página 10
João Alécio, de 11 anos, se adequou rapidamente ao traçado técnico do Kartódromo Speed Park, em Birigui (SP), sede do Brasileiro
do das urnas foi uma verdadeira lição que deve ser aprendida por todos, principalmente pela oposição, que deve fazer uma releitura. A cidade votou pela estabilidade e isso deve ser respeitado.”, disse Danilo que ainda desejou que os reeleitos façam um mandato propositivo. “Com esse resultado fomos coroados e um amigo, vereador aqui da Câmara, foi eleito prefeito de Paulínia duas vezes em praticamente um ano. Paulínia escolheu o melhor, não tenho dúvidas”, analisou o jovem. P4
TSE desmente anulação das eleições por suspeita Página 3 de fraude DIRETO AO PONTO CARTA A ALGUÉM QUE QUER SER FELIZ Por Sami Goldstein Meu amigo, Kafka conta a história sobre um homem que chega à porta da felicidade. Seu passo é firme e decidido. Uma força invisível parece atrai-lo até ali. Era, de fato, sua porta da felicidade. Entretanto, enquanto se aproxima cheio de esperança, surge o guardião que, admirado e olhando-o fixamente, põe-se na sua frente. E como era amedrontador... Nosso homem fica um pouco perplexo, desconcentrado e sem capacidade de reação. Depois de vacilar por alguns instantes, senta-se no chão e fica pensativo, ensimesmado. E assim passa um bom tempo... Em seguida, começa a olhar ao seu redor, curioso: a porta, as janelas, o prédio, como se buscasse um modo de entrar e enganar o guardião. Nenhuma solução parece suficiente. Nervoso, luta com o desejo, a dúvida, a indecisão... E vai embora. Passam-se os anos e todos os dias o homem caminha em direção à porta da felicidade. Quantas maravilhas deveriam estar aguardando apenas pelo momento em que atravessasse pela soleira. Mas lá está o guardião, imponente como uma resistente muralha. O tempo não perdoa e o homem, já muito velho e doente, sente-se esmorecido. Quem sabe esse seu estado inspire compaixão ao guardião e o deixe entrar... Assim, reunindo as últimas forças, aproxima-se da porta e pergunta com voz moribunda: - Se esta é a porta da minha felicidade, por que nunca me deixou entrar? E o guardião, surpreso, retruca: - Mas você nunca me pediu... Felicidade... Poucas letras que contém dentro de si o segredo da existência humana. É uma palavra que precisa ser pensada, para não a termos como poesia separada da realidade. Vale lembrar que o direito à felicidade é assegurado pela Declaração dos Direitos do Homem, aprovada pela Organização das Nações Unidas. Portanto, embora amemos a poesia, não se trata de suspirar pelo impossível, como alguns entendem ser a poesia. A felicidade só é impossível àqueles que temem lançar-se ao desafio de buscá-la. Não a vejo como um objetivo, mas como um ideal. Não é uma situação, mas uma decisão. Talvez não a conquistemos, mas teremos iniciado o caminho rumo ao seu encontro. E, principalmente, teremos dado um sentido, uma razão à nossa vida. É melhor fechar-se numa concha e desistir da felicidade pelo puro medo do desconhecido? É verdade: a felicidade traz consigo o sabor do desconhecido.
Passamos inúmeras vezes durante nossa existência por portas da felicidade. Queremos saber o que há lá dentro; se realmente vale a pena. Imaginamos mil coisas e esperamos que ela se abra para nós com todas as garantias, pois somos merecedores. Com isso, esquecemos do essencial: pedir para entrar. O problema não é quem merece ou deixa de merecer, mas quem toma uma atitude e corre atrás do que acredita e quer para si! E perdemos nossa chance, pelo mero receio de superar nossos próprios limites. Meu amigo, muitas outras portas poderão abrir-se para você, mas talvez aquela se feche para sempre. A felicidade é uma estrada longa e sinuosa, plena de armadilhas, e é muito mais fácil abandoná-la que trilhá-la. Quem quiser ser feliz haverá de remar contra a maré, não esperando aplausos ou incentivo para esta empreitada. Felicidade não é um prêmio; é uma escolha e ainda mais: um verdadeiro atrevimento. Afonso Duarte de Barros dizia “felizes os que sonham, ainda que não possam realizar os sonhos.” Às vezes precisamos deixar o passado para sonhar – mesmo sabendo que talvez não tenhamos as asas necessárias para alcançar as nuvens da felicidade–, mas tudo nesta vida tem seu preço. A questão é: arcamos com os custos de nossa felicidade ou não? Deixemos o velho de fora e abramos espaço para o novo. Assuma um compromisso comigo hoje e diga a si mesmo: eu vou ser feliz! Nesta melodia da vida, não podemos deixar passar sequer uma nota. Meu amigo, estarei aqui esperando pelo seu sucesso. Pois mesmo que fracasse, será um vencedor por apenas ter tentado. Faça de sua poesia uma história viva e repleta de momentos felizes. Sempre haverá um amigo a apoiá-lo, palmas abertas a felicitá-lo e um braço estendido a consolá-lo. Afinal, não há quem feche a porta da amizade. Boa sorte!