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“Seo” Zé do LAM e sua tradição Rob

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As tradições estão competindo com a tecnologia. Disputando espaço com a TV, o celular, o computador, os tablets. Tudo está ao alcance das mãos, não é necessário sair de casa para assistir aos novos filmes do circuito, acompanhados de pizza e guaraná que se pedem por telefone. Na praça as pessoas não ficam mais observando seus filhos, nem conversando com as pessoas que encontram por ali, pois estão ocupadas demais falando com alguém que pode - até - estar ali sentada ao seu lado, mas que só conseguem encontrar mandando mensagens pelo celular. O mundo virtual é mais bonito. No entanto ainda existem algumas pessoas que só sabem fazer o que sempre fizeram, o que faziam seus pais, o que faziam seus avós. Gostam de cantar e de dançar, porque viver foi o que aprenderam a fazer. “Seo” Zé do LAM é um deles. Há muitos anos ele saía em Cachoeira Paulista porque participava das Folias de Reis que existiam na cidade. Os foliões passavam metade do ano cantando nas casas, para arrecadar dinheiro para o banquete dos Reis, na festa que os homenageava, que os homenageia, em janeiro. A cidade era uma mistura de festas. E de crenças. Zé do LAM não desistiu da tradição. Ainda canta e carrega no coração o amor de um homem por todos os homens e de Deus por seus filhos. Ainda quer bater nas portas e convidar todos a conhecerem a folia: dois de fundo, tendo à frente e ao centro o bandeireiro, que carrega o estandarte, a bandeira, que representa a devoção e a intenção de todos. À direita o mestre, ao mesmo tempo organizador e diretor da folia e autor da música e dos versos que se cantam durante a jornada. Os instrumentos são a sanfona, a viola, a caixa, o triângulo e o bumbo. E nenhuma folia estaria completa sem a presença de personagens especiais - os palhaços. Costume das zonas rurais, principalmente de Minas Gerais e do estado do Rio, ainda realizado por homens simples como “seo” Zé do LAM, eles vêm à rua lembrar a todos que nasceu numa humilde manjedoura, em Belém, o Salvador do Mundo, com a sua promessa de paz aos homens de boa vontade. (informações baseadas em Trindade, Solano. “Folias de Reis”. Manchete, Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1954) Júnia Botelho Homenagem do Jornal Vale Vivo

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