Festa
“Seu” Alcides e o Grupo de Moçambique
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“Só existe dois dias do ano que não podemos fazer nada, um se chama ontem e outro amanhã...” Dalai Lama
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6ª Festa do Milho e Arroz em Canas oferece várias opções culinárias para o visitante
“Seu” Alcides Este texto- adaptado - vem de uma tese. Alcides Cruz está na internet de tão importante que é seu trabalho! Leiam o texto completo no link ao fim deste artigo. O grupo de Moçambique da Vila Hepacaré - Lorena/SP foi fundado em 13 de abril de 1975 por Alcides João da Cruz e coordenado por ele desde então. Tradição e autoridade garantem a preservação do arranjo de fé e práticas fundadas na gratidão. A grande maioria dos participantes do Moçambique é devota do Santo: “Precisa ter vocação; se não tiver vocação não adianta, daí, pega mesmo. Da minha turma, todos eles já receberam bênçãos na congada. Por isso que eu digo: tem que ser pessoas humildes, sérias e levar aquilo ali com bastante respeito, bastante carinho que alcança...” Alcides fala com orgulho de seu passado. Em Cunha, herdou a tradição de seu pai. Já em Lorena, depois de seis anos dançando em outros grupos, decidiu: “... eu achei que o certo era a gente ter o grupo da gente.”. A aprovação deste Moçambique veio da Igreja: “... o começo não foi muito fácil, porque quando ele - D. João Hipólito, então Bispo da Diocese de Lorena - me autorizou lá, eu tinha um pessoal que eu ia atrás deles, pra mode a gente começar o grupo, então eles tinham medo, tinha medo de vir a dançar e depois não dar certo, precisava parar, então eu falava não gente, que que é isso? Eu tenho autorização da igreja. Dom João autorizou, assinei um certificado. Eu tenho assinatura no livro da igreja da diocese.” Isso aqui é uma coisa séria, diz Seu Alcides. “Vamo tocá pra frente que isso aqui não tem problema não. Isso aqui é uma coisa séria. O trabalho sério que eu falo é assim, pessoas que se dedicam e que ele vai fazer na dança. Ele tem que fazer uma dança séria, e com bastante atenção pra não entrar no meio, se ele sai com São Benedito, ele tem que ir com respeito, né, manter o respeito. Lá não era assim, eles levavam o negócio meio a brincadeira, eles bebiam pinga, eles discutiam. Então isso não é certo, o certo mesmo é que já que tá seguindo uma procissão, uma religião, eu acho que tem que respeitar, não é mesmo? Qualquer coisa errada eu não aceitava. Eu era, porque nossa, esse grupo que eu tinha, pra gente juntar ele eu tive a autorização do Bispo, eu não fui assim formando de qualquer jeito, como os outros fazem, não, eu fiz uma confissão com o Bispo João e ele me autorizou num livro assinado e foi por isso que eu formei o grupo”. Hibridismo em um terno de São Benedito: reza e fé, sofrimento e esperança em um moçambique de Lorena: http://publicacoes.fatea. br/index.php/janus/article/viewFile/8/7 Júnia Botelho Homenagem Jornal Vale Vivo
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