Edicao132

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Sebastião Bá E a guarda mirim

Doe 1kg de alimento e concorra a uma bicicleta, início do passeio partir das 10h

“A melhor vingança é um sucesso estrondoso” Frank Sinatra

Ricardo Mendes

A guarda mirim em Cachoeira Paulista tem uma história bonita. No início ela se estruturou baseada nas regras da Polícia Militar, por isso as crianças de 08 a 18 anos recebiam instrução todos os dias, ou seja: marcha, como se apresentar ao seu superior, batendo continência, recebiam um nome de guerra, o uniforme deveria estar em ordem, nos quesitos limpeza e manutenção, a camisa branca tinha ombreira para receber os cordões amarelo, vermelho, verde, conforme iam sendo promovidos. A divisão mirim se distinguia dos outros por um quepe vermelho, em vez de preto. Havia a cerimônia de posse e de mudança de cordão, na câmara municipal com direito a madrinhas e padrinhos. Palestras eram realizadas sobre a educação no trânsito, saúde. Havia acampamentos, faziam-se trilhas. Instrução noturna com lanternas para que as crianças aprendessem a se encontrar. Onde eu situo o Bá nesta história? Ele sempre foi comprometido com as crianças. Ajudava na ordem unida, enviava cada um para o seu local de trabalho, acompanhava os acampamentos. Até 1996 a guarda mirim ainda tinha essa estrutura. Depois não acompanhei mais, no entanto soube da história de vários que foram para o Barro Branco, para a polícia rodoviária, que montaram uma equipe de motoboys, que foram efetivados no INPE e na Santa Casa e já estão quase para se aposentar (se é que já não se aposentaram!) A história do Bá e da guardinha se mistura. Hoje a guarda mirim não existe mais e no seu lugar está o aprendiz, que não tem a pompa e a circunstância, nem a mesma estrutura. Mas pelo menos com o projeto Amigos da Margem, Bá continua zelando. Está ali fazendo a ordem unida, organizando a fanfarra, vendo se as crianças estão indo bem na escola, correndo atrás de algum incentivo para levá-los a um passeio. É uma tarefa difícil porque não tem mais a equipe de instrutores de outrora. Dona Ruth, a supervisora, tinha três de seus filhos para ajudá-la, tinha o Edson Satim, que ajudava na ordem unida, mais os policiais do destacamento da cidade para ensinar a lidar com o trânsito. Bá hoje se “vira” consigo mesmo. Mas não desiste. E a criançada continua tendo a orientação para descobrir um caminho que lhes ofereça uma saída, que lhes dê uma oportunidade. Porque ouvem a harmonia de Sebastião Bá. Júnia Botelho Homenagem do Jornal Vale Vivo

Divulgação

Sebastião Bá

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