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GENTE QUE FAZ
Jairo Ferreira de Souza
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De 30 de julho a 07 de agosto Festa do Senhor Bom Jesus
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Edição 137
Jairo e o brechó embaixo do viaduto Os brechós têm sua origem nos mercados de pulgas da Europa, onde se podia comprar e vender praticamente tudo. Feiras ao ar livre, peças de segunda mão, sem muita preocupação com a higiene, daí a origem do nome “mercado de pulgas”. No Brasil do século XIX, no Rio de Janeiro, um mascate chamado Belchior ficou conhecido por vender roupas e objetos de segunda mão, que depois progrediu para a loja de artigos Casa do Belchior. A crescente popularidade do local fez com que o nome Belchior fosse associado a estabelecimentos que vendiam produtos usados e antigos (até Machado de Assis usou a expressão “loja de belchior” em um de seus contos). Com o tempo o nome se transformou por corruptela em “brechó”. O viaduto de Cachoeira Paulista é um lugar animado, todos os dias, durante o dia. E o animador principal é o Jairo, que “mora” ali há mais de vinte anos. Uso o verbo morar porque acredito que ele passa mais tempo ali do que em sua casa. Ele fala alto, dá gargalhada, conta histórias e principalmente faz transações. Ali ele tem os mais diversos objetos, mas na verdade se trata mais ou menos de seu escritório, porque acaba sendo intermediário de trocas e vendas. Muitos o procuram para ter certeza de conseguir fazer um bom negócio. E ganham de brinde uma boa conversa. Ele conhece todo mundo, porque o seu espaço fica num lugar de passagem: a encruzilhada que leva para a Margem Esquerda (a Rive Gauche cachoeirense!), para a Vila Carmen, para o Pé Preto (que Santa Terezinha, que Turma 26, que nada, simpático mesmo é este apelido) e para o Centro. Quase na passagem da linha do trem. Quando o trem resolve parar, as pessoas têm algumas alternativas: ou dão a volta, lá pelo buraco do prefeito (aquele túnel quase em frente à padaria tem nome? não sei não...), ou sobem o viaduto, ou ficam proseando com o Jairo, que está sempre ali, sempre de bom humor, sempre com um material diferente. Não falam só da qualidade ou do preço dos produtos, também contam histórias, compartilham notícias. A troca, a barganha, está no sangue do homem e é feita desde o princípio do mundo. Existe um prazer em “breganhá”, o vendedor dá um preço mais alto só esperando o comprador rebater com outro preço baixo demais e assim ferrarem na disputa. Se a venda sai ou não sai, pouco importa, contanto que seja feita a breganha. Até mesmo em uma loja, qualquer pessoa pede um “descontinho”, porque está pagando à vista, porque vai pagar em dinheiro, porque quer mais barato mesmo. O prazer de pechinchar. Se você gosta também, dê uma passadinha lá na Rua Silva Caldas, e dê uma olhadinha no brechó do Jairo, embaixo do viaduto. É diversão garantida! Júnia Botelho Homenagem Jornal Vale Vivo
Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida. Platão
29 de julho a 11 de agosto de 2016
Ano VI
Convenções Partidárias
Primeira convenção partidária em Lorena lança candidatura de Sylvinho Ballerini a prefeito e Dr. José Evandro a vice-prefeito Confira essa e mais outras convenções municipais na página 03
8º Festival Gastronômico do Arroz da Colônia do Piaguí
Variedades de pratos e um grande público marcaram mais um ano do festival O Festival Gastronômico é um projeto de valorização turística e promocional do principal produto atualmente na região do Vale do Paraíba que é o “arroz especial”. Este festival é uma idealização do Com. Giampaolo Bonora, Cônsul Honorário da Itália em Guaratinguetá, juntamente com a Prefeitura Municipal de Guaratinguetá e a Paróquia N.S. de Fátima, que se unem para preparar este evento, promovendo gastronômica e culturalmente o arroz com suas variadas espécies e modos diversos de preparo juntamente com os produtores de arroz especial da região. O Com. Giampaolo Bonora, juntamente com Jose´ Francisco Ruzene da marca “Arroz Preto Ruzene” e outros rizicultores, pretende que esta região e, principalmente a Colônia do Piagui, seja conhecida como a região do cultivo de arrozes especiais, como: preto, vermelho, basmati, jasmim, cateto, mini-arroz, que tanto podem ser usados em grãos como farinha de arroz.
Roseira
Segurança
Lorena
Mais segurança para as crianças
Estado cria grupo de Combate à Violência a Profissionais de Saúde
Prefeitura Municipal gasta valor excessivo em rotatória ineficaz
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