Edicao138

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Me nd es Ro be rto

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GENTE QUE FAZ

Almeri e o Berço Redenção

Eleições 2016 - A expectativa para o próximo Ano Opinião de eleitores da cidade de Cachoeira Paulista

“Chegará um dia em que a tecnologia ultrapassará a interação humana, e o mundo terá uma geração de idiotas” Albert Einstein

Edição 138

Almeri e o Berço Redenção Berço Redenção. Fundado em 30 de dezembro de 1979 pelo casal Antonio e Ramira Monteiro. E ainda não existia o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) quando a Instituição começou a abrigar crianças recém-nascidas desamparadas em regime de lar substituto. Em 35 anos já abrigou mais de cem crianças enviadas pelas autoridades ou trazidas pelas próprias mães ou parentes sem condições de criá-los, continua com o mesmo objetivo adaptando-se às leis vigentes e conta atualmente com 16 crianças com idade entre 1 e 21 anos, 3 delas frequentam a APAE da cidade. As outras crianças freqüentam a rede pública de ensino. Fica ali, na Margem Esquerda, Rua São Benedito, 75. Berço Redenção. Gosto da sonoridade deste nome. Parece que as palavras ninam a gente. Que ideia abençoada esta de acolher as crianças desvalidas e desamparadas, numa época em que nem existia o estatuto da Criança. Até porque não dá para ficar sentado esperando as iniciativas governamentais. A criança está ali, naquele momento, precisando de coisas básicas, o que fazer? Água parada não leva a lugar algum, fundamental é que façamos os caminhos . Almeri continuou o que Antonio e Ramira começaram e não se contentou somente em pegar o bastão, pegou também para si a incumbência de três crianças. Não se preocupou com a origem delas, se tinham ou não vícios, se a genética era defeituosa ou não, importava-se com três seres humanos que precisavam de um lar e de mãe. De ensino e de amor, mais do que pão. Não fez as contas, como tantos hoje fazem, do quanto custa uma criança. Você aí que me lê vai dizer o que ouço com muita frequência “mas antigamente era mais fácil!”. Não vou entrar nesse mérito, porque senão a discussão não tem hora para terminar. Mais fácil ou não, três crianças comem, bebem, vestem e vão para a escola. Almeri se doou para elas, além de se doar para toda a instituição. Dividiu o que tinha. Não tinha um computador, para chamar a atenção de uma boa parte da população, a midiatização é moda bem recente. Mas tinha garra, empenho, dedicação, respeito. Não teve computador, nem facebook, mas teve coragem. E por isso é preciso agradecer a esses pioneiros, que talvez tivessem medo de não conseguir, porque o medo é natural, mas o enfrentaram e seus frutos estão aí hoje. Criança esperança fica é aqui, em sua cidade. E tem muitos nomes, um deles é Berço Redenção. Faça como Almeri, cuide do seu quintal, porque assim é que se muda o mundo. Junia Botelho Homenagem Jornal Vale Vivo

12 a 25 de agosto de 2016

Ano VI

Em Aparecida...

Os deficientes visuais que se cuidem...

Com um investimento de quase 2 milhões e meio de reais, as calçadas da Av. Zezé Valadão em Aparecida receberam piso tátil direcional e deveriam guiar deficientes visuais pelo caminho seguro, mas se revelam armadilhas como mostra a foto abaixo. Em alguns trechos o piso tátil contorna as árvores. É o dinheiro do contribuinte sendo utilizado desta forma. Fotos: Ricardo Mendes/Jornal Vale Vivo

2 milhões e meio de reais é o valor da obra

Vale do Paraíba

A menos de dois meses das eleições, confira quem são os candidatos a Prefeito da sua cidade Páginas 03

Lorena

Conheça quem são as participantes do 13º Miss Comerciária Etapa Lorena!

Páginas 05

Vale do Paraíba

Mesários exercem função importante nas eleições Páginas 06

Lorena

Paratletas de Lorena treinam para o Campeonato Regional de Atletismo da Apae Páginas 08


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