O Cachoeirense
Opinião de eleitores da cidade de Canas
Páginas 04
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José Maurício é o guardião da memória cachoeirense Há dezesseis anos colabora com a exposição filatélica e numismática -. Na verdade, todos nós deveríamos ser, pois cada um de nós tem uma parte significativa na História como um todo, mas nem todos têm consciência disso. José Maurício, editor do antigo jornal “O Cachoeirense” praticamente elaborava todo o jornal, que saía semanalmente, fazia revisão manual, sabe muito bem o que o progresso trouxe e levou. Porque a modernidade traz ganhos, mas também elimina alguns elementos interessantes. Às vezes é preciso perder para avançar. Trabalhou incansavelmente por 19 anos, desde 1977, quando a impressão ainda era de linotipo. Jornal que deixou saudade. Tinha personalidade. Mesmo se as pessoas deixaram de ler, ou de comprar, porque pesquisam na internet, não se pode deixar de admitir que a leitura com o livro ou o jornal nas mãos tem o seu charme. Pode ser que isso não tenha a mínima importância para a geração PC, essa coisa nostálgica do cheiro do papel, da textura, o virar das páginas ninguém nem vai ligar, talvez, nos próximos anos. E aí o que fará José Maurício com seu tesouro de papel e notas? Será que haverá colecionadores suficientes para avaliar e apreciar adequadamente essas preciosidades? A internet fabrica mil verdades históricas por dia todos os dias, há uma hiperinflação da informação, que fica arquivada até em “nuvens”, para não se perderem. O que será feito de tanta informação? Onde ficará armazenada? Quem se interessará pelo ontem tão ocupados estão com o hoje e consigo mesmos? José Maurício é tranquilo. Não se interessa com a velocidade do futuro que passa rápido demais. Devagar ele chega, devagar ele fala. Está liquidando sua história, esta que veio aos poucos, mais guardada na memória do que no papel. Herdeiros nem sempre têm o mesmo interesse, o métier nem sempre vira tradição. Os papéis viram poeira nos móveis da casa que não lhe pertence mais. Vai abaixo, papel, pedra e madeira, sem importância para outros. Importância nenhuma. Então para que se preocupar? José Maurício preserva o passado recente. Valoriza o que pode ser colocado em exposição, deixa em bom estado de conservação para as gerações futuras. Compra, vende, empresta, chama seus pares e refaz a história. Agora. Outros virão parece continuar seu trabalho. Ou não. ele vem, monta, reúne as pessoas cumpre sua função com muita responsabilidade e vai embora. Porque é comprometido. Hoje. Agora. A partir do passado que ele viveu e do qual tem algumas certezas. É assim que está fazendo história, o futuro depende do nosso comprometimento com o presente. Júnia Botelho Homenagem do Jornal Vale Vivo
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