Daniela Sacilotti
Coordenadora Projeto Guri
Piquete em Destaque
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Junia Botelho
“Quero mudar o Brasil, não quero me mudar do Brasil” Cármen Lúcia presidente do Supremo Tribunal Federal
As crianças que tocam violino ou piano aprenderão muito mais do que Mozart. A música permite às crianças se concentrar, saber como controlar suas emoções e reduzir a ansiedade. A música recorta um mundo de sons em nossa percepção ordinária e nos faz assim entrar em um reino de puros eventos. É daí que vem seu poder: o de expressar emoções, o de representar outros mundos. Um dos objetivos maiores da educação pela arte vai ao encontro dos objetivos da educação em geral: tratase de criar condições que permitem às crianças tomar consciência do seu potencial e de aprender a utilizá-lo. As ações da educação pela arte são antes de tudo educativas, pois forjam competências que permitem relações entre a experiência estética e os outros campos da experiência humana. Daniela Sacilotti Nascimento dos Santos é coordenadora do projeto Guri, um convênio entre Prefeitura Municipal e Governo do Estado, que já é realizado há alguns anos em nossa cidade e apresenta excelentes resultados. Oferece cursos de música para crianças e jovens entre 8 a 18 anos completos. Daniela é muito simpática, recebe todo mundo com o mesmo sorriso, trata as crianças bem, procura contornar as dificuldades que, como sabemos, os projetos culturais governamentais vêm enfrentando, em consequência da crise que assola o mundo, além do nosso país. E para isso é preciso ter jogo de cintura. E ter paciência. E como boa brasileira, ela não desiste. Ela precisa correr atrás das pessoas, convencê-las de que vale a pena ir até o antigo LAM, onde as salas são ótimas, estão reformadas e bonitas, convencê -las de que a música é de fundamental importância na formação das crianças e jovens, porque desenvolvem a sociabilidade e porque existe uma oportunidade de futura formação profissional e realização pessoal. “Nossa! Mas por que foi lá para o LAM, tão longe?” Um curso de violino, de violoncelo, de canto em nossa própria cidade, sem necessidade de transporte público não é longe. Esses cursos são caríssimos, os professores são profissionais que viveram sua vida inteira se dedicando. O curso, de certa forma, vai até o aluno. Longe? Para investir em nossos filhos, nada deve ser longe, ou difícil, ou custoso. É um investimento cujo retorno depende da persistência dos pais, além da persistência das crianças. Temos todos (minha filha Maria está lá, aprendendo violino) que entrar no ritmo, pegar no pé, o tempo todo lutar contra a preguiça e contra a vontade de deixar pra lá. Fazer de conta que não ouvimos os acordes desafinados do instrumento que nosso filho escolheu ou da música repetida vinte vezes por dia, errando no mesmo ponto. Parece longa a resposta. Mas será que você não percebe o quanto nossas crianças, ao tocar seus instrumentos, estão desenvolvendo suas sensibilidades, a sociabilidade, a cidadania, se preparando para a proteção contra as drogas, alcoolismo e a violência? Estão se tornando úteis à sociedade mas, mais do que isso, se tornando úteis a si mesmos. Daniela, Guto, Fabiana, Lucas, Ronaldo, e a toda a equipe: nosso muito obrigado! Que o Projeto Guri faça desabrochar talentos em Cachoeira Paulista, e em todas as cidades onde atua, por muitos e muitos anos. Júnia Botelho Homenagem Jornal Vale Vivo
Bueiros sem proteção oferecem riscos aos pedestres
Na entrada principal de Lorena, bueiro assusta pelo tamanho do buraco sem proteção alguma
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Cachoeira Paulista
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Gente que Faz
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Homem é baleado quando ia comprar pão em Cruzeiro
Corporação Musical
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EUTERPE Pindamonhangaba
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Briosa, valente e brava: 192 anos de teimosia
São impressionantes 192 anos de história e atividades ininterruptas e mesmo assim sem uma sede fixa • 07 de janeiro de 1899, os novos parlamentares eleitos pelo partido liberal tomam posse na Câmara de Pindamonhangaba, seria esse o grande evento do dia, se não houvesse o lançamento do hino Pindamonhangabense, escrito por Dr. João Marcondes de Moura Romeiro, música do maestro João Gomes de Araújo e executado pela já setentona Banda Euterpe. A televisão já havia feito sua entrada triunfal no Brasil, porém, os programas de rádio ainda detinham grande audiência. Em se tratando da Rádio Nacional, o prestígio era ainda maior ao adentrar seus estúdios para tocar sua música. Esse feito foi um dos grandes momentos vividos pela Corporação em 1964, quando tocou no programa de grande audiência, Lira do Xopotó.