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“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Claudio Abramo
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Carolina de Moura Peres Mãe especial Eu fui babá por alguns anos, quando estudante, e cuidei de uma criança com AME, uma doença degenerativa. As doenças degenerativas são patologias que levam a uma deterioração progressiva de um ou mais órgãos. Frequentemente de origem genética, essas doenças costumam ser muito pesadas para o paciente e também para os familiares envolvidos. Alguns sintomas podem ser minimizados, mas ainda não há cura total para essas doenças. Charlotte tinha 5 anos e já estava em estágio avançado. Em nossos corações tentamos encontrar explicação para a dor desses inocentes. É preciso muita fé para ser mãe desses pequeninos. Fé em si mesmos, como pais, acreditando que é possível ter força suficiente por ambos. Acreditar que é necessário o exercício diário e mostrar para o pequenininho, que não tem noção de futuro, de que vai valer a pena. Crianças querem o hoje, o agora, que a mãe disfarça o cisco no olho e conta uma história, muitas vezes para si mesma. Noah quer andar e correr como seus amiguinhos e primos. Ele não pode. Ainda não. A fé nos leva a crer que, se o homem já foi à Lua, certamente trará boas notícias para quem só deseja se levantar, ir até a porta e correr para a rua. Desejo simples. Em 1969 um homem andava na lua, esse projeto irrealista alguns anos antes se tornou realidade graças à pesquisa. Portanto, talvez possamos ver uma criança sendo cuidada e curada graças à pesquisa e aos meios colocados à disposição de pesquisadores cheios de talento, mas que muitas vezes não têm os meios financeiros para avançar rapidamente na descoberta de doenças que existem desde o começo do mundo e que nem nome tinham! Esperemos. A mamãe de Noah não cruza os braços. Faz por ele, porque sente na pele - mas também por todos os que estão na mesma situação. Faz petições, abaixo assinados, conscientiza, quando fala das ações governamentais, criou uma página no facebook: https://www.facebook.com/ameonoah/. Grita do jeito que sabe, e como pode. Não somente por ele, mas pelos que sofrem, mães e filhos. Ela acredita que assim consegue despertar alguém sobre a importância do fato de existirem pesquisas e cientistas e faculdades e pessoas que participam de tudo isso, de perto ou de longe, que doam, emprestam, colaboram. Para que todos possam aproveitar o resultado dessas pesquisas, para que o dinheiro chegue a todos que dele necessitam. Curta a página AME Noah. Ame o Noah. Doe, se puder. E se não puder, tenha fé! Júnia Botelho Homenagem Jornal Vale Vivo
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“Mãe especial”
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Durante a tarde festiva, livros do escritor e poeta Tommaso Squillace estavam à venda. Interessados podem adquirir através do tel. (12) 2103-4955, com Fabíola Ferretti Página 05
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POLÍCIA
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