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“Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim.” Millôr Fernandes
Roberto Mendes
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A linguagem poética da pedagogia
JACAP RUN/2020
Renata de Castro Camargo Barbosa A linguagem poética da pedagogia Renata é coordenadora da Escola Maria Zélia Freitas Lorena, bairro do Embauzinho. Escola municipal de crianças pequenas. Bairro distante do centro de Cachoeira Paulista. Renata deve dirigir treinamento, desenvolver recursos educacionais, fornecer treinamento, adaptá-lo aos desenvolvimentos educacionais, sociais, econômicos e técnicos. E deve ter um domínio completo da metodologia de pesquisa nas ciências humanas. Numa escola pobrezinha de um bairro longe do centro da cidade, onde não há muitos colaboradores. Então o que ela faz? Eu acredito que ela se maravilha com a existência do mundo e o vê como um milagre. Ela trabalha para a construção do milagre. Recorre, portanto, a várias estratégias: ela é bailarina e dança para os grandes e para os pequenos. Ela é escritora, imprime seu livro e ensina os grandes e os pequenos a ler. Ela é contadora de histórias, põe um chapéu e se transforma, traz os personagens e povoa a escola de sonhos. É poeta: espalha cartas por aí, para resgatar a tradição de fazer um carinho no outro, mesmo a distância. E as ações poéticas fazem com que as coisas se tornem visíveis, mostram, produzem presença quando interpretam o mundo, refazem o mundo, rearranjam, recontam. Os gestos de Renata são sempre poéticos, porque gosta do que faz, faz porque gosta e põe em cada gesto muito cuidado, muita dedicação, muito carinho. Informa e, mais do que isso: forma. Ensina. Incentiva a imaginação - faz sua equipe e as crianças a criar aquilo que veem para que a imagem vá ao real e não que parta do real. Traz pessoas para mostrar que são das nossas ficções, nossas fabulações, que extraímos nossas configurações de mundo, nosso real. Os poetas, os escritores, os músicos, os contadores de história são artesãos da linguagem configurando imagens, que fazem o pensamento decifrá-las em outra linguagem. O humano não vem ao mundo já falante, ele precisa inventar a fala. Todas as crianças devem aprender a falar (e a projetar visões) com outros. Renata ajuda tanto crianças quanto adultos a aprender a imaginar, a operar e transfigurar o mundo através das diversas linguagens. Fazendo-se presente, tornando o outro presença, agindo, apesar de toda falta de estrutura. Expõe a experiência de busca da linguagem, vestindo-se de personagens ou sendo ela mesma. E as crianças dessa escola são participativas, atentas, curiosas, perguntadeiras, educadas, interessadas. Andam dizendo por aí que esse mundo não tem mais jeito, não. Que está tudo errado, “parem o mundo que eu quero descer”. Será? Esta vocação infantil da linguagem, esta dimensão-limite interna da linguagem, entre ela e a infância, ainda há de mudar o mundo. Por enquanto há Renatinha, mudando o Embauzinho e seus moradores. Júnia Botelho Homenagem Jornal Vale Vivo
Divulgação
Sincomerciários Lorena promove ‘Café da Manhã’ em homenagem às mulheres Luiz Alfredo, presidente do Sincomerciários e as comerciárias Ana Maria Ypolito (esq.) e Juliana Giseli Mendes
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CORONAVÍRUS:
O que muda na região Página 04 Roberto Mendes
Câmara de Cachoeira Paulista homenageia as mulheres Várias atrações foram oferecidas às mulheres, como corte de cabelo que contou com a participação de salões de beleza da cidade. Página 07
Na foto em destaque, a presidente da Câmara e idealizadora do evento, vereadora Mariza Hummel, o vereador Thales Satim e Adila Marlene, Presidente do Fundo de Solidariedade de Cachoeira Paulista
Mulher é presa por tráfico de drogas em Lorena Divulgação/ Polícia Militar
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BASE SINDICAL COMERCIÁRIA DIVULGA AS DELIBERAÇÕES DO “MULHER VALORIZADA” Página 04
Ex-vereador de Lorena parabeniza administração pela implantação de câmeras de monitoramento Página 03
Câmaras Municipais alteram rotina de trabalho Página 03