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Clarisse e Aline
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“O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente” Mahatma Gandhi
Divulgação
A farmácia da família Paiva é uma portinha, ao lado de um casarão bonito, azul, no centro da cidade. Ela existe desde 2003, mas a dupla Clarisse Paiva e Souza Lacerda, advogada, e Aline Paiva Souza Andrade, farmacêutica está à frente desde 2014. É bom ver a cidade progredindo e recebendo várias empresas grandes, com nomes conhecidos e assim temos mais opção. Liberdade de escolhas. Mas ser do interior também é ter a vantagem de se conhecer aquelas pessoas que estão do outro lado do balcão e poder perguntar sem medo, sem constrangimento, sem vergonha, porque elas se tornam nossos amigos e entendem nossas idiossincrasias. E como estão vendo nossos filhos crescendo, a partir de dados que já conhecem, além da letra garatujada do médico mais impessoal impossível, oferecem um algo a mais. “Mas sua filha já é uma moça, acho que não tem problema nenhum se você levar o comprimido, faz mais efeito.” Ou “Você sempre leva esta pomada, ela é boa mesmo? Já me perguntaram e eu não soube dizer.” Pesquisam, quando não podem responder na hora. Ou puxam a orelha e mandam a gente ir procurar um médico, porque nem tudo o farmacêutico e a advogada podem resolver, nem com a melhor de suas intenções. Elas sempre têm um sorriso bonito e um bom conselho. Ajudam no que podem. Porque o medicamento (talvez) cure a doença, cicatrize um machucado, feche uma ferida, mas uma boa palavra e um bom sorriso fazem bem para a alma. Hoje o médico dá cada vez menos opiniões claras por dois motivos: primeiro, porque a ciência avançou e o diagnóstico pode ser mais preciso, portanto, o médico teria que levar bem mais tempo tentando dar mais explicações do que antes - e tendo que brigar com a dra. Internet. E também por razões de responsabilidade. É um pouco o mesmo para advogados. Em muitos casos, é difícil dar uma opinião simples e clara, porque também aqui a essência jurídica progrediu, os casos de responsabilidade são mais frequentes e as interpretações do comportamento factual que dão origem a interpretação jurídica são mais complexas. Ouve-se o tempo todo, consequentemente, reclamações desses dois profissionais. Clarisse e Aline falam de maneira tranquila, explicam com palavras simples, porque elas querem somente amenizar algumas angústias e dizer “não, isso não é nada. Esse remédio é só para tirar a sua dor de cabeça”. E é uma dor de cabeça a menos para esse cliente. Elas não vão além de suas funções, nem assumem a função do médico. Não fazem consultas. Apenas garantem que seus clientes saibam o que lhes foi prescrito, para o que foi, estão atentas e são boas ouvintes. Em uma época em que as pessoas não conseguem mais dialogar, porque só querem exibir seu status em rede social, que vivem das aparências e a opinião só interessa se for igual à minha, é um alívio ter onde ir para ser ouvido, mais do que para ouvir. É um alívio não somente porque nos ajuda a nos curarmos, mas ajuda a ter paz. Um lugar onde somos um indivíduo e não uma cifra em um relatório financeiro. Os rituais, as mezinhas, as benzedeiras, as tradições “dos mais velhos” tinham tempo para uma oração. Clarisse e Aline nos oferecem seu tempo e uma oração. É bem mais do que vamos buscar! Júnia Botelho Homenagem do Jornal Vale Vivo
Divulgação Rede Social CpiUm Pmesp
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Divulgação: Prefeitura Cruzeiro