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GENTE QUE FAZ Ricardo Mendes
Entretenimento & Conhecimento Página 07
Espaço AEAL ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS E AGRÔNOMOS DE LORENA PROPOSTA DE ATIVIDADES PARA 2021 Página 05 “E lembre-se sempre, na tristeza ou na felicidade, que isso também passa.” Chico Xavier
Ricardo Mendes o jornalista do Vale Vivo Nos jornais televisivos ou impressos só conhecemos quem aparece na capa ou na abertura. Aquele que sai para procurar a notícia, o repórter ou o câmera, ficam escondidos e não lhes damos nenhuma importância. É mais ou menos assim em todas as áreas: aquele que faz a capa de um livro, quem procura seu nome lá no meio dos créditos? Alguém ouve o nome do dublador dos filmes que assiste? Quem põe o dinheiro no caixa eletrônico dos bancos? Tudo parece acontecer magicamente. Só porque eu liguei um botão e a música preenche o meu espaço, esqueço que ainda existem pessoas por trás de tudo isso. Aqui neste jornal, o Vale Vivo, existe alguém que teve a ideia de publicar todas essas homenagens feitas até hoje, das pessoas que admiramos. Que corre atrás de alguém para escrever sobre essas pessoas. Que horas antes da edição se desespera porque eu ou o outro autor das homenagens se esqueceu de mandar o arquivo. Trabalha incessantemente para dar tudo certo. Para ficar tudo perfeito. Porque a questão principal é que a excelência deve prevalecer sobre todas as outras coisas. É sentir que o leitor se sente como se esse jornal tivesse sido feito especialmente para ele. Por isso existe o Gente que faz, porque esses leitores são especiais e nós nos dirigimos a ele e a seu círculo de amigos. E existe o Ricardo, regendo tudo, ouvindo cada nota desafinada e batendo o ritmo com sua batuta para ninguém se perder. Era ele que conseguia fazer a orquestra executar a ópera todas as vezes, e mal olhávamos para ele! Conversávamos correndo antes de um artigo ou outro. E só nos demos conta de sua importância quando ele parou de repente, sem avisar. E então começamos a admirar as páginas deste jornal com outros olhos. Suas cores, os artigos, como são bem escritos. Cadê ele? Como assim, não está hoje? E nos damos conta, outra vez, de que precisamos cuidar de quem amamos, do nosso tempo, porque tudo termina e não recebemos aviso prévio. Precisamos agradecer todos os que estão fazendo a diferença neste mundo, perguntar o nome do carteiro, dar um copo d’água para o lixeiro, dar bom dia para o senhorzinho que caminha todos os dias indo e voltando da estação. Podemos não mais vê-los amanhã, mas pelo menos eles sabem o quanto são importantes para nós. Seja bem-vindo, Ricardo! Vai voltar para a coxia novamente, mas agora todos sabem quem está regendo a orquestra! Júnia Botelho Homenagem Jornal Vale Vivo
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