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GENTE QUE FEZ Ricardo Mendes/ Jornal Vale Vivo
“Plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro”, assim disse o poeta cubano José Martí no século XIX Izilda Lorena plantou muito mais que uma árvore, teve três belos filhos e a sua história de vida certamente seria uma enciclopédia. Muito mais do que árvores, plantou sementes de bondade, amizade, companheirismo, cumplicidade, lealdade, honestidade e tantos outros adjetivos, que germinaram e cresceram em nossos corações, transformando no que se pode chamar de um seio familiar. Lembro-me ainda hoje, após o terceiro filho (a caçula), quando gostava de cantar a música de Erasmo Carlos “Mulher”, onde eu identificava aquela mulher cuja sapiência realmente não tinha preço, pois era de uma sabedoria ímpar, sempre sensata e que conduzia a família com muita maestria. Somos, de fato, quatro dependentes e carentes da força dessa mulher. Uma força que serviu de alicerce para que cada um dos fi lhos e deste que subscreve, possa dizer que valeu a pena cada dia vivido, intensamente, e cheio de amor. Amor, palavra pequenina, mas que no âmago da sua grandeza não foi economizada na pronúncia por todos esses anos de convivência. Aqui faço uma observação, não economize para usar essa palavra com seu ente querido, pois o sentimento de felicidade por ter pronunciado dezenas de centenas de vezes, agora serve de bálsamo para nós. Nada foi em vão! “Mamãe querida, me lembro bem do seu último “Deus lhe abençoe”, do nosso último beijo, do último áudio com as suas gargalhadas, da nossa última confidência, do nosso último abraço, da última vez que lhe vi em vida (a senhora sorria enquanto me ouvia falar desenfreadamente “eu te amo, mãe... mãe, te amo, te amo, te amo mãããe...”). Seguiremos cuidando da plantinha, cuidando uns dos outros, honrando tudo que a senhora nos ensinou”, Dorinha (a filha mais velha). “Uma amiga e companheira maravilhosa, por toda a vida, chamada MÃE. Relembrar dos nossos intensos momentos juntos, dos calorosos beijos e abraços, é sentir a sua presença viva em nossos corações! A vida e seus ensinamentos, que com muita fé em Deus durante a trajetória, nos possibilita reerguer a cada amanhecer. Mãe e Rainha, não nos separamos, apenas seguimos os propósitos a nós colocados, mas deixando um pouco de si e levando um pouco de nós. Obrigado por ser a nossa mãe, eternamente. Te amamos!!!!”, o filho do meio, Cadô. “Mamãe, mamãezinha, mãe, mãezona! Amor, gratidão e saudade... muita saudade! Palavras que resumem meu sentimento por essa mulher maravilhosa e perfeita! Obrigada por ter sido a melhor mamãe do mundo! Continue cuidando, orando e olhando por todos nós mesmo daí de cima, como sempre fez! TE AMO ETERNAMENTE, MINHA RAINHA! Beijos e abraços, de sua caçulinha Nanucha, Nãna, Pô, Popô e Polyanna quando eu estava aprontando rs. Saudades eterna...”, a filha caçula. “Vó, a senhora foi a pessoa mais maravilhosa que eu já conheci, a senhora me ajudou nos meus maiores problemas, era sempre a senhora que estava lá ao meu lado para me dar apoio ou secar as minhas lágrimas. A senhora sempre se preocupava com o próximo, no mínimo ato possível, ajudava quem fosse. E para nossa tristeza e saudade o céu ganhou mais um anjo. Lhe amarei eternamente vovó”, seu neto Vitinho (vó é mãe duas vezes). O seu legado? Está na família que soube estruturar, nos ensinamentos que transmitiu e nos amigos que conquistou. Finalizo com a frase famosa do autor do livro O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry, “Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”, sintetiza esses anos de convivência. Amor eterno do seu “rei”, filhos e neto. Ricardo Mendes, Dorinha, Cadô, Pô e Vitinho. Homenagem do jornal Vale Vivo
A SUPER MÃE
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