Edição 267

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GENTE QUE FAZ Enfermeira e cuidadora

Espaço AEAL

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“Olho por olho, e o mundo acabará cego.” Mahatma Gandhi

FOTO: Divulgação

Maiza Rodrigues Maiza é uma menina ainda, mãe de dois filhos lindos, amorosa, dedicada, dinâmica, toma iniciativa, põe a mão na massa seja para o que for, sem medo, sem vergonhas, sem constrangimentos, sem causar constrangimentos. Tudo é simples, tudo é fácil, tudo é “vamos lá”. Enfrentou seus primeiros passos cuidando de minha mãe. Ela, o Bruno e a Adriana, a quem somos muito gratos. Ser enfermeiro é perder todos os dias: porque a vida é uma batalha perdida. Ela leva todos, sejamos nós quem formos. Mas quando precisamos de ajuda, são estas pessoas que estarão lá, por nós. Hoje nos deparamos com uma carência de sentido, nossa medicina parece estar se afastando do paradigma da cura para o paradigma tecnicista. Não pode se tornar ciência às custas da arte, pois a verdadeira medicina é a medicina humana. A questão do fim da vida permanece a da incompreensão do questionamento de nossas faculdades de expressão e do exercício de nossa liberdade humana. A pessoa no fim da vida é vulnerável, e ela acaba nos incentivando a mostrar a consideração que sempre deveríamos ter tido a todo momento de nossas vidas. Este dever de consideração proíbe distâncias. Devemos aceitar converter nossas mentalidades, nossas organizações e nossas práticas, para devolver a essa pessoa a possibilidade de expressar seus desejos e sua humanidade. A pessoa no fim da vida está limitada às angústias humanas e o que se deseja é um remédio para o desespero, que gostaríamos que fosse administrado mais frequentemente. Eu vi esses enfermeiros ter consideração com pessoas que não conheciam, mas que precisavam de cuidados paliativos - já sabiam que mais não poderiam oferecer! Cuidaram da doente, deram banho, perfumaram-na, pentearam seus cabelos, falaram-lhe com carinho e também acariciaram minha alma que sofria tanto quanto. Uns poucos dias antes Maiza não sabia nem quem eu era e mesmo assim abraçou minha filha e a mim mesmo depois que não precisava cuidar mais; mas na verdade precisávamos ainda mais de seus cuidados. Portanto, permitam-me ter um sonho imaginando o desaparecimento de todos os serviços de cuidados técnicos e mecânicos, pois todos os cuidadores médicos e paramédicos teriam um dia recebido uma formação sólida, prolongada e consistente, fortalecendo assim a qualidade do apoio às pessoas atendidas em ambiente hospitalar ou extra-hospitalar. Este sonho possível vai nos convidar a tomar consciência de nossas responsabilidades como cuidadores, cidadãos e seres humanos. Que Deus abençoe Maizas, cuidadoras cuidadosas e carinhosas e cuide bem delas também. Júnia Botelho Homenagem Jornal Vale Vivo

Felipe Rodrigues/Jornal Vale Vivo

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Curso de Panificação Projeto Cigana

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