Edição 269

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GENTE QUE FAZ

Pastoral de Rua de Cachoeira Paulista

Espaço AEAL

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“A força não provém da capacidade física. Provém de uma vontade indomável.” Mahatma Gandhi

FOTO: Júnia Botelho

Pastoral de rua O trabalho que uma pessoa faz é muito importante. O que uma enfermeira, uma professora, um médico, um catador, uma contadora de histórias, um jardineiro faz em sua rua ou em seu bairro ou em sua cidade muda o seu espaço. Todos os homenageados aqui até hoje mostraram sua capacidade de transformação do mundo. Porque são gente que faz. Mas às vezes é preciso mais pessoas para ajudar nessa luta, especialmente daqueles que lutam para escapar da fome, da pobreza, das doenças endêmicas, da ignorância, dos vícios; para se colocar ao serviço dos homens e ajudá-los a compreender todas as dimensões dos problemas e convencê-los da urgência de ação solidária neste momento da história humana. A pastoral de rua não somente dá de comer, mas tenta conversar com essas pessoas em situação de rua, a quem eles chamam de irmãos - e fraternidade, empatia, amor por aquele que está sujo, cheira mal e nos dão medo não é nada fácil. Nem todos conseguem ficar na Pastoral de rua, que principalmente no momento de pandemia está com muito pouco pessoal. São muitos os chamados, poucos os escolhidos e muito menos ainda aqueles que se identificam e ficam, mas Lucimara Prata Santos da Cruz disse “que é algo que me fortalece”, mesmo se ela não entrou de cara no trabalho, quando foi chamada pelo padre Rivelino. Mas hoje ela diz que é “onde gosto de estar, mesmo muito cansada”. E lá estão também Luiz Gonzaga Santos da Cruz, o Brejão, a Sônia Aparecida Bastos de Carvalho, o Carlos Alberto de Carvalho, o Bel, e a Andreia Barros, firmes e fortes, acolhendo os irmãos de rua, fazendo até 40 marmitas e entregando toda sextafeira. Se você quiser ajudar, entregue alimentos ali no salão Paroquial, em frente à Igreja São Sebastião, do ladinho da farmácia, de segunda a sexta, ou diretamente para esse pessoal trabalhador às sextas a partir das 15h. Vocês sabiam que eles já fazem esse trabalho há 4 anos? Eu não! E como podemos ignorar coisas tão lindas de nossa cidade dessas pessoas que dão o que têm e fazem o que podem? Como podemos ignorar os irmãos, da pastoral, de rua? Esse trabalho só pode continuar se não nos omitirmos. O Bel, a Sônia e a Lucimara, que estão na foto, não me chamaram e não sabiam o que eu fui fazer lá, naquela cozinha muito limpa, com um cheiro bom de comida boa, mas me receberam com muita simpatia e falaram de seu trabalho com muito amor. Eu também fui chamada para, talvez, chamar mais gente e poder aumentar o número de pessoas que vai à secretaria da igreja ou ao salão paroquial levar um pacotinho de arroz ou um litro de óleo. Para sermos todos um pouco gente que faz. Júnia Botelho Homenagem Jornal Vale Vivo

Ricardo Mendes/Jornal Vale Vivo

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