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GENTE QUE FAZ “O que aprende com o povo”
Reeleição em Canas
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“O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não.” Mahatma Gandhi
Divulgação
Padre Fabrício Beckmann Minha mãe não batizou seus filhos quando pequenos. Não todos. Só aqueles que os padrinhos, já convidados, não davam sossego e diziam que estava “na hora de batizar essa criança, comadre!” Então nos levava a todos os lugares para que conhecêssemos e escolhêssemos nossa direção. Como guarda-mirim, aos 9 anos, ajudei o Ditinho macumbeiro a entregar presentes para as crianças no natal - e aquele lugar me fascinava! Dia desses o Padre Fabrício me convidou para falar sobre os santos negros, na semana da consciência negra. E não falei de Nossa Senhora Aparecida ou de São Benedito, mas da umbanda e do candomblé. Porque naquele momento acreditei que o melhor era falar de algo que não estivesse tão batido e que pudéssemos conversar sobre. Fiquei completamente encantada com sua postura, sua educação e o respeito durante toda a discussão. Ele não reprovou nem concordou, apenasmente aceitou com toda condescendência e ficou em paz. Ganhou toda a minha admiração. O que faz padre Fabrício? Entende. Compreende. Escuta. Respeita. “Minha fé e vocação não surgiram do nada. Nasceram e se desenvolveram a partir da convivência com pessoas caridosas que se doavam para a comunidade”. Entre essas o avô, Rodolfo, com quem frequentava a Conferência dos Vicentinos, e Terezinha Generoso - “aquela mulher era um exemplo”. A infância e a adolescência em família, a educação cristã e a formação intelectual de qualidade moldaram o jovem Fabrício, que se tornou um homem generoso, caridoso, altruísta e culto. O profundo conhecimento de Filosofia e de Teologia, o pensamento articulado e a voz calma e pausada, além da objetividade, completam o perfil do padre Fabrício, atualmente à frente da Paróquia da Imaculada Conceição, em Cruzeiro/SP. Ele se quer aprendiz do povo e por isso “vai onde o povo está”: acredita em ir lá na comunidade, ser igreja no meio das comunidades, prática habitual desde sempre. “Em Silveiras, tirava um dia da semana para celebrar nas comunidades, muitas vezes em quintais das casas, salões. Isso é essencial para que os fiéis se conscientizem de que é a Igreja que deve ir ao encontro do povo...”, completa, empolgado. A observação da comunidade, o resgate e a valorização da cultura local também fazem parte de seu serviço à Igreja. Tem profundo conhecimento intelectual adquirido na leitura constante de pensadores diversos e na observação das pessoas e do meio em que vive. A poesia, a natureza e os animais são paixões que emprega na evangelização. Em andanças pela zona rural da Diocese coleciona fotografias de paisagens, de pessoas e das festas religiosas. Ressalta que depende de seus paroquianos, pois, sem eles não daria conta da organização das festas, das missas ou de cumprir sua agenda de atividades. Padre Fabrício não se dissocia do cidadão: vive o que prega, evangeliza por meio do exemplo de vida. Vida longa ao padre Fabrício! Júnia Botelho Colaboração Laurentino Gonçalves Dias Júnior Homenagem Jornal Vale Vivo
Setembro Amarelo: O cuidado da saúde mental na pandemia Anualmente setembro é dedicado a campanha de conscientização a prevenção ao suicídio. Sendo tabu para boa parte da população, o assunto requer bastante cuidado e atenção, justamente por enfrentar dificuldades na identificação de sinais. Página 05
Marangoni destaca trabalho pelos R$ 220 milhões à população do Vale do Paraíba
Página 03 Pedro Hummel
Santa Casa realiza o primeiro implante coclear Por Pedro Hummel A Santa Casa de Misericórdia de Guaratinguetá realizou, através do Dr. Gustavo Arruda Passos Freire de Barros a primeira cirurgia de Implante Coclear do município. Estiveram presentes na cirurgia o Dr. Flávio Serafini, professor de otorrinolaringologia da Unitau; Dr. Carlos Alberto Nicolao, anestesista; Sr. César da eletroneuromiografia do nervo facial; Dra. Julia Dutra, otorrinolaringologista e Dr. Rômulo Augusto Barros, otorrinolaringo-
Instituto Ruth Guimarães lança “Concurso de leitura em voz alta” Página 02
logista e Provedor da Santa Casa de Guaratinguetá. Os implantes cocleares são usados por pessoas que sofrem de perda auditiva ou diminuição da capacidade auditiva, de grau severo a profundo e são recomendados para pessoas que são pouco beneficiadas pelos aparelhos auditivos. O paciente, de 54 anos, morador da cidade de Cruzeiro SP, passou pelo procedimento de implante bilateral, ou seja, beneficiando ambos os lados da audição.
Lei de Desdobro e isenção do ITBI auxiliará moradores em Lorena
UNIFATEA (Centro Universitário Teresa D’Ávila) lança Parque Tecnológico
EP DE STÉFANO FERRAZ PASSA DE 300 MIL VISUALIZAÇÕES!
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