Edição 274

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Kete Ranna

POLÍCIA

Homem é preso com arma e drogas no Parque das Rodovias em Lorena Página 08

“A pobreza sequestra o cidadão, amarra, prende e o machuca intelectualmente” Edu Lira, fundador do Instituto Gerando Falcões (em entrevista à Folha em 14/10)

Foto: Divulgação

Série “escola Maria Zélia Freitas Lorena parte I” Eu já falei sobre a coordenadora desta escola, a Renata Camargo, então na verdade esta é a parte II da série! É uma equipe muito ligada e muito afinada, com vários talentos escondidos lá no Embauzinho, numa escola muito simpática. E muito bonitinha, limpa, muito limpa. E isso graças a quem? Também graças à Kete, que faz seu trabalho com muito gosto, porque ama deixar a escola um brinco para os visitantes. O grupo me recebeu para uma roda de conversa e eu fiquei bem impressionada com o prazer que essas pessoas têm em trabalhar ali. O trabalho doméstico é tão antigo como o mundo, mas continua a ser pouco reconhecido e pouco valorizado socialmente. E quando é um trabalho de faxina em uma escola, nem se fale! Mas como dizer que Kete é invisível? Logo que chegamos a primeira pergunta é: quem deixa essa escola assim tão linda? (falaremos também da Tamires, semana que vem). Estou reconhecendo seu justo valor e suas habilidades, e esperemos que isso seja reconhecido também pela sociedade, senão em questões de remuneração ou das dificuldades físicas, mas pelo menos pela sua competência. A valorização envolve também um espírito de proximidade com as equipes por parte da gestão e das equipes de recursos humanos. A valorização deve se tornar um dos principais valores por parte do empregador e deve fazer parte do DNA da empresa. Que é o que acontece aqui nesta escola. Kete fala bem, tem uma boa dicção, uma postura correta, nada do que vem acoplado aos estereótipos de uma servente de escola. Como todos os mais comuns dos mortais, ela tem sonhos: está estudando pedagogia. Ela gosta dessa criançada, que gosta dela também. Escola e família, família e escola, se entrelaçam em suas dimensões educacional, pedagógica, territorial, religiosa, política e social - os contatos entre os homólogos de classe, da cor da pele e religiosos e os não homólogos devem ser apreendidos empiricamente - e todos participam da construção dessas crianças. Para Émile Durkheim, “há uma educação inconsciente que nunca para”. E respeitar os funcionários começa pelo modelo de respeito entre a equipe, seus pares e seus superiores, que são imitados no comportamento de meninas e meninos. Tudo isso é parte da socialização. Porque a percepção de si e do mundo está ligada aos mundos praticados em casa e na escola. E sabem? Eu gosto desse mundo onde está Kete Ranna e seus parceiros da escola Maria Zélia Freitas Lorena! Júnia Botelho Homenagem Jornal Vale Vivo

Foto: Ricardo Mendes/Jornal Vale Vivo

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