GENTE QUE FAZ
100 anos de alegria
EXPOTERRA PIQUETÃO 2022 Confira a programação
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“Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” 1 Coríntios 15:33
Foto: Ricardo Mendes/Jornal Vale Vivo
100 anos de alegria
Essa figura alegre, fruto de um encontro casual, quando de um momento que adentrava em um Uber conduzido por um amigo, me proporcionou minutos de prosa deliciosa, onde, de forma resumida, contou-me parte de sua trajetória de vida. Posteriormente, em sua residência, pude vivenciar mais histórias e registros vividos por este pastor que faz questão de agradecer por todas as conquistas até hoje, lágrimas brotaram naturalmente, e olha que foram histórias... Baiano de Castro Alves, nascido em 27 de fevereiro de 1922, ainda jovem foi para Santos/SP e depois orgulhosamente tornou-se candango. Ajudou a construir o Supremo Tribunal Federal, na época do então presidente Juscelino Kubitschek. Em meio à essas lembranças, com fartura de sorrisos, conta “causos” vividos naquela época. Uma das histórias contadas por esse admirável ancião, reporta ao dia em que com mais três funcionários e o presidente Juscelino, subiu vários andares para colocar os arrebites na estrutura metálica da obra do STF. “Eu não me lembro quantos arrebites na estrutura metálica eram no início, mas lá em cima terminava com oito arrebites e tem um canto lá que tem sete e um parafuso, que foi o Juscelino Kubitschek que pôs o parafuso e nós apertamos do outro lado”, diz o candango sorridente, com uma memória invejável. Após deixar sua marca na construção de Brasília, “seu” Leandro voltou para Santos, depois foi para Guaratinguetá e por fim em Lorena. Em Lorena constituiu família, 6 filhos, 15 netos e 4 bisnetos (do primeiro casamento). Em seu segundo matrimônio, “seu” Leandro está casado há 18 anos com a senhora Tomazia Maria da Conceição Souza. Aliás, a parte afetiva merece um capítulo à parte, uma história digna de um livro, um romance atrelado aos desígnios de Deus. “Seu” Leandro recebeu o título de Cidadão Lorenense e homenagem na Câmara Municipal da cidade pelos 50 anos como pastor da Igreja Assembleia de Deus, um ofício que tem muito orgulho de falar, tendo deixado “obras” edificadas em várias cidades em Minas Gerais e no Vale do Paraíba. Constantemente, Leandro é convidado para ministrar conferências e palestras, podendo, com a lucidez que lhe é pertinente, contar a sua experiência de vida e como faz para “pastorear ovelhas”. Com tanta história, tantos sorrisos, “seu” Leandro deixa a receita, “não reprima as emoções” diz, “chore, ri, cante, fale, não guarde consigo” E finaliza dizendo: “o choro é edificante, se você não pode falar, chore, se você não pode chorar, ria, o sorriso é saúde”. Contar 100 anos em poucas linhas é humanamente impossível, mas o prazer de ouvir as histórias desse centenário, ah... isso é incomensurável, um exemplo de persistência e vitórias. Parabéns pelos 100 anos bem vividos, “seu” Leandro. E tome chimarrão... sempre!!! Ricardo Mendes Homenagem Jornal Vale Vivo
02 a 15 de julho de 2022
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