Ano 3 - Edição 100 Lages, outubro Lages, 11 -de outubro11 de de 2013 - Ano 3 de 2013
R$ 2,00
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Economia
Expolages 2013 começa na próxima semana
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Regional Sinotruk:
Amures reforça pedido por Curso de Medicina
Divulgação
O sinuoso caminho até a confirmação Marcelo Vieira (Pakinha)
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Paulo Chagas
Caderno Especial Ed 100
Jornal Vitrine Lageana chega à centésima edição. Confira no Caderno Especial!
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O empresário Mauro Wolfart conta, em detalhes, todas as dificuldades vividas no processo que envolveu a história da Sinotruk, até a confirmação para Lages | PG. 21
Opinião
Lages, 11 de outubro de 2013 - Ano 3
Opinião do Leitor
Espaço reservado à opinião de nossos leitores. Caso você queira também se expressar, nos envie um email com sua opinião ou sugestão para:
A farra dos sacos plásticos
O Brasil é definitivamente o paraíso dos sacos plásticos. Todos os supermercados, farmácias e boa parte do comércio varejista embalam em saquinhos tudo o que passa pela caixa registradora. Não importa o tamanho do produto que se tenha à mão, aguarde a sua vez porque ele será embalado num saquinho plástico. O pior é que isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal, como se o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plástico. Nossa dependência é tamanha, que quando ele não está disponível, costumamos reagir com reclamações indignadas. Quem recusa a embalagem de plástico é considerado, no mínimo, exótico. A plasticomania vem tomando conta do planeta desde que o inglês Alexander Parkes inventou o primeiro plástico em 1862. O novo material sintético reduziu os custos dos comerciantes e incrementou a sanha consumista da civilização moderna. Mas os estragos causados pelo derrame indiscriminado de plásticos na natureza tornou o consumidor um colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes proporções. Feitos de resina sintética originadas do petróleo, esses sacos não são biodegradáveis e levam séculos para se decompor na natureza. No caso específico das sacolas
de supermercado, por exemplo, a matéria-prima é o plástico filme, produzido a partir de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD). No Brasil são produzidas 210 mil toneladas anuais de plástico filme, que já representa 9,7% de todo o lixo do país. Abandonados em vazadouros, esses sacos plásticos impedem a passagem da água - retardando a decomposição dos materiais biodegradáveis - e dificultam a compactação dos detritos. Essa realidade que tanto preocupa os ambientalistas no Brasil, já justificou mudanças importantes na legislação - e na cultura - de vários países europeus. Na Alemanha, por exemplo, a plasticomania deu lugar à sacolamania. Quem não anda com sua própria sacola a tiracolo para levar as compras é obrigado a pagar uma taxa extra pelo uso de sacos plásticos. A guerra contra os sacos plásticos ganhou força em 1991, quando foi aprovada uma lei que obriga os produtores e distribuidores de embalagens a aceitar de volta e a reciclar seus produtos após o uso. E o que fizeram os empresários? Repassaram imediatamente os custos para o consumidor. Além de antiecológico, ficou bem mais caro usar sacos plásticos na Alemanha. Em toda a Grã-Bretanha, a rede de supermercados CO-OP mobili-
Nossa Opinião A Serra Catarinense conta com forte aparato jornalístico, compreendendo especificamente a Região da Amures. Em todos os municípios existem formas de comunicação, seja de um jornal semanal impresso ou via rádio comunitária. Os meios se expandem conforme a necessidade de cada município. O viés disso tudo é o fato de que a comunicação precisa ter identidade local e dar à população o que ela quer exatamente saber, não importando a fonte. Os veículos de maior expressão regional, interagem igualmente. No entanto, levam a informação mais generalizada, com raras ponderações locais, e que atinjam o interesse local específico. Caso das rádios, jornais de circulação estadual e televisões, mas que
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zou a atenção dos consumidores com uma campanha original e ecológica: todas as lojas da rede terão seus produtos embalados em sacos plásticos 100% biodegradáveis. Até dezembro deste ano, pelo menos 2/3 de todos os saquinhos usados na rede serão feitos de um material que, segundo testes em laboratório, se decompõe dezoito meses depois de descartados. Com um detalhe interessante: se por acaso não houver contato com a água, o plástico se dissolve assim mesmo, porque serve de alimento para micro-organismos encontrados na natureza. Não há desculpas para nós brasileiros não estarmos igualmente preocupados com a multiplicação indiscriminada de sacos plásticos na natureza. É preciso declarar guerra contra a plasticomania e se rebelar contra a ausência de uma legislação específica para a gestão dos resíduos sólidos. Há muitos interesses em jogo. Qual é o seu?
O jornalista André Trigueiro é redator e apresentador do Jornal das Dez, da Globonews, desde 1996. O jornalista é pós-graduado em Meio Ambiente pela MEB COPPE/UFRJ (2001).
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Efapi 2013 Muitos lageanos foram a Chapecó conferir a Exposição Feira Agropecuária Industrial e Comercial, a EFAPI 2013. Trata-se da maior Expofeira do Sul do Brasil, aliada ao forte campo do entretenimento, com nada mais nada menos do que 80 shows planejados. A definição dos espetáculos foi feita através de processo licitatório, conduzido pela Prefeitura destinado à con-
tratação de empresa que fornece os shows nacionais do palco principal. Ficou estabelecido ainda um percentual mínimo a ser repassado ao Município. Nesse acerto, o valor máximo dos ingressos chega a 26 reais, conforme definido no edital. O controle e fiscalização da bilheteria ficaram a cargo do município. A Efapi encerra neste domingo (13).
Tanque revitalizado A Administração Municipal deu atenção especial ao Parque Jonas Ramos (Tanque). E, na noite de quarta-feira (9), uma solenidade marcou a entrega das benfeitorias, entre elas, a instalação da nova iluminação a base de led. Na ocasião também foram
devolvidos ao lago três cisnes com pedalinhos, que foram reformados pela Secretaria do Meio Ambiente. Autoridades municipais, imprensa e comunidade prestigiaram o evento. Ficou bom. Além disso, o Tanque conta agora com internet gratuita.
Impasse na 116 O Município de Lages tem sofrido com as novas determinações Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e que está fazendo com que a empresa de pedágio, a Autopista Planalto Sul execute o fechamento de acessos a empresas na margem da BR 116. Com nova ameaça de bloqueio do acesso à Vossko, o prefeito
Elizeu Mattos reagiu dizendo que se fecharem ele abre. “Não se pode simplesmente chegar e se achar no direito de fechar entrada de empresas. Daqui a pouco a BR116 será apenas um corredor de passagem de veículos”, disse o prefeito. Semana que vem ele vai à Brasília discutir o assunto com os cabeças do problema.
Buracos Não apenas um jornal
exercem grande parcela de contribuição informativa. No caso dos jornais, especialmente, a Serra Catarinense conta com periódicos radicados nos municípios, porém, atuam substancialmente, reforçando as notícias de abrangência regional e local. Em toda a Serra, circula um único jornal diário, de impressão regional. Os demais ganham cunho estadualizado, mas sempre com forte influência no campo da mídia e da informação. Os semanários têm enquadramentos diferenciados na visão avaliativa do leitor, que por sua vez, buscam a interação dos fatos, apenas pela característica textual ou gráfica do impresso que chega em suas mãos. No caso do Jornal Vitrine Lageana, o diferencial está exatamente no fato de pu-
blicar reportagens trabalhadas e com cunhos de real interesse do leitor, seguindo uma linha positiva, sem muito espaço à negatividade; notícias trágicas, ou fatores sensacionalistas a partir da desgraça alheia. Assim, ao chegar na edição 100, em mais de três anos de circulação, o semanário Vitrine Lageana segue crescendo e atingindo bons índices de aceitação, e consolidado dentro e um mercado de circulação concorrido. É o diagnóstico da proposta esperada. E, mais, bastante valorizado e respeitado pelas mais diversas classes sociais e formadores de opinião. Por fim, o indicativo é de que novos projetos estão muito próximos da execução, a partir dos ideais de seus executivos, que não veem temeridade nos desafios futuros.
Não se sabe quem contou o número de buracos nas ruas de Lages. De qualquer maneira alguém estimou em cerca de 4 mil. Mas, o importante é a providência a ser tomada, ou seja, a partir do relatório encaminhado à Defesa Civil
e a decretação de Situação de Emergência, o município pode executar os reparos imediatamente, em licitação. Serão investidos R$ 500 mil nos reparos dos buracos que tomam conta das principais ruas e avenidas.
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Ruy Sardá Behling Economista
Confusão à vista Faz quase 40 anos que a confusão está feita em várias ruas centrais de Lages. Refiro-me à chamada nova numeração que só trouxe transtornos e dor de cabeça pra muita gente, infelizmente. Tudo saiu da cabeça de dois jovens, de tradicional família lageana, quando o Dr. Juarez Rogério Furtado era o Prefeito do Município de Lages. Quando o prefeito Juarez viu que a tal nova numeração estava às avessas, mandou sustar o “trabalho”. Esses dois jovens, hoje são bons advogados, elaboraram muito bem uns “folders”, que convenciam qualquer pessoa a aderir a essa alteração na numeração das suas casas e prédios, eu também caí feito um patinho. A minha casa que já possuía dois números distintos chegou a ficar com quatro números diferentes. Mas,
felizmente, bem mais tarde, com a colaboração da então vereadora Elenice Borba, consegui normalizar a numeração da minha casa. Vou dar alguns exemplos da numeração de casas e prédios, aqui por perto. A minha casa está indicada pelos números 74 e 84, numeração oficial, correta, já no lado esquerdo consta o número 873, enquanto ao lado direito está inscrito o número 833, já à frente, existe o número 832, e mais acima, bem ao lado, está uma casa cuja numeração chamada nova está representada pelo número 822 e também pelo número primitivo 67, isto apenas na Rua Caetano Vieira da Costa, no trecho compreendido entre a Rua Quintino Bocaiúva e Rua Correia Pinto. Só para se ter uma ideia da baita confusão, no
final da Rua Caetano Vieira da Costa, proximidades da Avenida Belisário Ramos, existe um imóvel com o número 84. Pobre dos carteiros. Como é que eles podem se orientar com numeração em duplicidade, além da numeração inversa. Sugiro seja feita uma revisão completa da numeração dos nossos imóveis, principalmente os localizados em ruas centrais, e numere corretamente todas as casas, mesmo aquelas localizadas nos mais distantes bairros da cidade. Vou citar um belo exemplo aos dedicados funcionários públicos municipais, Berlim, capital da Alemanha e também capital do Estado de Berlim, é uma cidade cosmopolita, e quando lá chegamos nos disseram que a gente poderia sair à noite, sem qualquer receio, pois ali não existem
batedores de carteira, possui 3.500.000 habitantes, e para os alemães é considerada uma cidade pobre, então eu disse para mandar essa “pobreza” para o Brasil que nós a receberemos de braços abertos, tal fenômeno ocorreu porque durante a “Guerra Fria”, Berlim Ocidental era uma ilha dentro da chamada República Democrática Alemã, Alemanha Oriental, que de democrática não tinha nada, vivia sob a espada da temida União Soviética, felizmente já desmoronada, pois toda ditadura cai de podre; sua extensão territorial é enorme, ou seja, possui 60 km de oeste a leste, e 40 km de norte a sul, dispõe de enormes e amplas avenidas, super arborizadas, onde encontram-se verdadeiros bosques dentro da cidade, ali até as árvores são
numeradas. Os bons exemplos devem ser seguidos. Aqui em Lages fazem tudo ao contrário. Onde existia a antiga Praça da Bandeira, depois, Leoberto Leal, foi construído o Pronto Socorro Tito Bianchini, hoje Pronto Atendimento, parte da bonita Praça Vidal Ramos Sênior foi ocupada pelo Terminal Urbano de Transporte Coletivo, e para completar toda esta desgraça, as áreas verdes doadas à Prefeitura pelos loteadores, invariavelmente, são ocupadas pelos posseiros espertalhões, depois vem um vereador demagogo mostrar na televisão o título de propriedade cedido pela Prefeitura ao invasor. Se continuar assim, Lages vai ficar igual à cidade de Balneário Camboriú, sem área verde. É triste mas é verdade.
Mercado persa O bonito Calçadão Túlio Fiúza de Carvalho ultimamente anda tomado por vendedores ambulantes, dificultando o livre acesso dos transeuntes, inclusive nos últimos tempos fica estacionado ali um enorme veículo e ao seu lado, numa barraquinha ficam pessoas abnegadas vendendo bilhetes de sua rifa, presumindo-se tratar de um trabalho meritório em favor de alguma entidade filantrópica, só que ali não é um local adequado
para tal finalidade, pois o carro deveria ficar estacionado em uma das diversas ruas centrais e os vendedores deveriam circular pelos diversos logradouros da cidade. Miudezas – O piso da Praça da Catedral (Praça João Ribeiro) está desgastado, desbotado e feio, está pedindo melhores cuidados, e para completar o bendito busto do Getúlio Vargas está impedindo o livre transitar por aquele logradouro público, é
uma pena. Vi vários monumentos em praças públicas na Europa, mas nenhum deles atrapalha a visão dos prédios históricos. Há poucos dias a cidade de Lages estava infestada por ciganas, usando seus trajes coloridas e com dentes de ouro, ornamento que lhes dá status. Vi algumas pessoas estendendo a mão para que fosse lida a sua sorte. Em pleno século XXI ainda há quem acredite em cartomante. Algumas pessoas,
no desespero com a sua saúde, no amor e com sua debilitada situação econômico-financeira, tentam desvendar alguma coisa através das “sortistas”. Desejosas e ansiosas para desvendar coisas ocultas das suas vidas e da Divindade, na doce ilusão de que os males que as afligem serão dissipados e que as portas da felicidade se abrirão para elas. Numa outra ocasião, um gringo – saindo de uma agência bancária com uma boa
importância em dinheiro – foi abordado por uma cigana, a qual pediu o seu dinheiro para benzer, que prontamente entregou às suas mãos, depois da leitura da mão e do benzimento do dinheiro, ela o devolveu; mas logo depois notou que o volume do dinheiro havia diminuído, então procurou um policial militar e a interceptaram-na ali nas proximidades do Hospital N. Sa. dos Prazeres, quando a ladra devolveu o dinheiro. Coisas.
Política
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Agora Fernando Coruja defende o PMDB Nilton Wolff
Senador Luiz Henrique da Silveira exalta a inclusão de Fernando Coruja no PMDB
As especulações em torno da transferência ou não do médico Fernando Coruja Agostini para o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), foram sepultadas já no início da semana passada, mas principalmente, com o ato de filiação ocorrido na noite de sexta-feira (4), na Associação Empresarial (ACIL). O que mais chamou atenção foi a presença de todas as principais lideranças do Partido no Estado, exceto a do senador Casildo Maldaner, mas que mesmo assim, enviou mensagem
em vídeo justificando a ausência e dando as boas-vindas ao ex-líder do Partido Popular Socialista (PPS). O auditório ficou totalmente lotado. Vieram lideranças e demais partidários de todo o Estado. O objetivo era conferir o momento histórico para o PMDB. No entanto, o encontro político foi mais uma reunião de trabalho, com leve mistura de festa. A inclusão de Fernando Coruja e de mais uma centena de outros novos partidários não foram os únicos objetivos do encontro. O presidente da
Executiva Municipal, Cosme Polese, ressaltou a importância da organização dos municípios para a eleição das executivas locais, durante as convenções que devem acontecer, provavelmente no dia 22 ou 23 de novembro de 2013. Sobre Fernando Coruja, o tratamento foi de estrela. Elogiado por todos, ele passa a ser agora figura referencial do PMDB na Serra Catarinense, e deve se voltar para o projeto de ser o representante do Partido na Assembleia Legislativa, a partir da candidatura a deputado estadual. A partir de agora, ele inicia o planejamento com o respaldo do prefeito Elizeu Mattos, de toda a bancada regional, mas, principalmente com o aval de nomes como os do senador Luiz Henrique da Silveira, do vice-governador Eduardo Pinho Moreira. Além disso, conta também com o respaldo da bancada federal no Congresso. Segundo o deputado Mauro Mariane, o ingresso de Coruja no PMDB repercutiu na Câmara Federal. “A liderança de Fernando Coruja só fortalece o Partido na Serra e em Santa Catarina”, ressaltou Mariane.
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VITRINE POLÍTICA Por Paulo Chagas
Espaço do Coruja Paulo Chagas
Coruja agora é do PMDB
N
ão tenho dúvida que a adesão de Fernando Coruja só fortaleceu as alas do PMDB na Serra Catarinense. Se lembrarmos a condição do partido na região, nos últimos anos, foi penosa a aparição de líderes, até a ascensão de Elizeu Mattos. Coruja entra no partido na prateleira de cima e se soma aos projetos, como forte nome para ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa, a partir do pleito de 2014. O fato agora é o de que Elizeu não está mais sozinho no banco dos líderes regionais do PMDB.
Só com a fatura?
A
sociedade não pode ficar passiva diante dos problemas decorrentes da falta de estrutura. A tecnologia nos tempos de hoje deve, além de seguir avançando, estar à serviço da comunidade. Pois, há muito tempo o código de barras tem sido fundamental para o pagamento de faturas. Então vieram as lotéricas para também auxiliar na cobrança de contas do cotidiano. Para a minha surpresa, as lotéricas estão agora, sendo orientadas pela Caixa Econômica Federal,
para não receberem as contas, sem a fatura. Ou seja, o código de barras enviado por SMS, na tela do celular, ou anotado separadamente, não é mais aceito. Fica o questionamento. Afinal, o que vale? O papel da fatura ou os números do código de barras? Pesquisei sobre o assunto. Na palavra dos especialistas, o que realmente importa para identificar o produto é sua sequência numérica, que também pode ser digitada manualmente pelos caixas. Então?
Na troca de partido
Q
uem entende do assunto sabe que a posição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é de que, desconsiderando as exceções previstas na lei, no caso de troca de legenda, o mandato é do partido. Sabe também que a mudança de sigla só é permitida pela legislação
no caso de fusão de partido, criação de novo partido, mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário e grave discriminação pessoal. Portanto, em qual situação se encontra o vereador Március Machado, que trocou o PPS pelo PR?
Bem na foto
G
anha notoriedade a atuação do secretário regional de Lages, Gabriel Ribeiro. O jovem tem demonstrado habilidade no trato ao público, especialmente no direcionamento dos interesses administrativos em toda a região. Acompanha bem de perto as obras e ouve atentamente todas as reinvindicações. Para o Governo, um assistente comprometido com as causas da Região Serrana.
Paulo Chagas
Observo que: • O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) começa grande. Em Lages arrebatou oficialmente três vereadores: Felício, Appolinário e Bassin. Pastor Mendes pode ser o próximo; • Edição 100 do Jornal Vitrine Lageana publicou uma entrevista exclusiva com o empreendedor lageano da Sinotruk. Mauro Wolfart conta em detalhes o drama do processo até a confirmação da vinda da empresa para Lages. Não deixe de ler; • Nas entrelinhas da história, o que Lages não tem, e que precisa ter no campo da estrutura, mas principalmente na mudança comportamental do pensamento local. Assunto, que mais tarde devo abordar com ênfase. • O Aeroporto Regional, em Correia Pinto está entre as exigências da Sinotruk. Portanto, não justifica ver aquilo tudo lá parado.
Coruja agora é do PMDB
Cidade
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Vem aí o 4º Encontro dos Amigos de Lages Internet gratuita no Tanque Loreno Siega
Os organizadores Edésio Forbici e Beto Amaral lembraram também que o encontro terá atrativos culturais
Os organizadores estão trabalhando há várias semanas para que o 4º. Encontro dos Amigos, a ser realizado no sábado, dia 23 de novembro, na Via Gastronômica (Rua Emiliano Ramos – no centro de Lages) possa ser ainda melhor do que as edições anteriores. O
grande objetivo do evento, mais uma vez, é propiciar às pessoas e grupos de amigos que se encontrem, confraternizem, se alegrem e possam conviver intensamente durante aquele dia, melhorando suas relações de amizade e companheirismo.
ASCOM PML
O lançamento oficial do 4º Encontro dos Amigos aconteceu na manhã de quinta-feira (03/10), na Fundação Carlos Joffre do Amaral (FCJA). Além de Edésio Forbici, também marcaram presença representantes da imprensa, apoiadores e Roberto Ribeiro Dimas do Amaral (Vice-Presidente de Produto do SCC), a empresária Isabel Baggio, e o publicitário Luciano Serpa (Estratégia Comunicação e Marketing). Neste ano, a expectativa dos organizadores é levar para a Via Gastronômica pelo menos 80 diferentes tendas (cada uma com um grupo diferente de amigos). E neste dia cada uma dessas tendas deverá preparar e oferecer gratuitamente algum tipo de gastronomia aos visitantes (churrasco, carreteiro, frios, linguicinha com pão, frescal, entrevero e paçoca de pinhão, entre outros). Mais uma vez, o 4º Encontro dos Amigos realiza-se próximo ao aniversário de Lages (comemorado em 22 de novembro). E inclusive faz parte da programação da semana de festividades. Haverá segurança no local, banheiros químicos, além da presença de muitos artistas.
Micronet disponibilizou internet gratuita aos visitantes do Parque Jonas Ramos (Tanque)
O projeto de inclusão digital aberta começa a se tornar realidade, a partir da inciativa da empresa Micronet Multimídia em parceria da Prefeitura Municipal. Como o projeto está na fase inicial, o internauta terá, por enquanto, o direito de usufruir do serviço de internet com banda aberta, por apenas uma hora ao dia. A proposta vinha sendo discutida há muito tempo, inclusive, através da contribuição do
vice-prefeito Antonio Arcanjo Duarte. O serviço já está à disposição dos usuários e visitantes do Parque Jonas Ramos (Tanque). Para que o sistema funcione basta que o internauta registre o nome e telefone, numa caixa de informações, assim que o sistema identificar a máquina. “Estamos buscando outras parcerias para que possamos disponibilizar o serviço por mais tempo”, disse o empresário do provedor Micronet, Volnei Lima.
Cidade
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Troco da Bondade contempla APAE Marcelo Vieira (Pakinha)
O Angeloni contribui anualmente com o programa Troco da Bondade a três entidades. Uma delas a APAE
Em apenas cinco meses – de maio a setembro de 2013 – a campanha Troco da Bondade da rede Angeloni arrecadou em Lages R$ 9.923,51. O valor destinado à APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais foi entregue em mãos ao Presidente da entidade, Leoclides Manfredi, e à diretora da Escola, Vera Silveira da Silva, na tarde de
segunda-feira (7). A campanha Troco da Bondade é uma promoção da Ação Social Angeloni (ASA) e, a exemplo de outros anos, conta sempre com a participação da comunidade, que doa seu troco e o Angeloni acrescenta mais 5% do valor doado à entidade cadastrada. O objetivo da campanha é estimular a comu-
nidade a participar na promoção de uma sociedade melhor e mais justa para todos. Para participar do Troco da Bondade, o cliente diz ao atendente da farmácia ou ao operador de caixa do supermercado que quer doar seu troco. A doação eletrônica emite, junto com o cupom fiscal, um comprovante com o valor e o nome da instituição que o cliente está auxiliando. A cada final de mês, o valor total é encaminhado a diversas entidades, previamente selecionadas e que mudam a cada 4 meses. O projeto” Troco da Bondade” já beneficiou centenas de instituições em toda Santa Catarina e Paraná. E fazendo também a sua parte, o Angeloni acrescenta mais 5% sobre todo o montante das contribuições que, somado à participação do cliente, representam a grande diferença para quem realmente precisa. O grande mérito do projeto “Troco da Bondade” está centrado na participação de uma figura muito importante: o cliente Angeloni que, juntamente com a rede, ajuda a transformar a vida de muita gente.
Governo amplia bolsas de estudos à Uniplac Claine Andrade
Secretário regional Gabriel Ribeiro anuncia aumento de bolsas de estudos à Uniplac
A Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac) receberá uma cota extra de bolsas de estudo para atender acadêmicos dos cursos de graduação. Até o final deste ano, o governo do Estado irá repassar R$ 320 mil a mais que o valor total previsto – R$ 6 milhões. O anúncio foi feito pelo secretário de Desenvolvimento
Regional, Gabriel Ribeiro, durante a abertura da mostra científica da instituição, que encerrou nesta quinta-feira, 10. Os recursos são do Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional (Proesde). O fundo foi criado para ampliar o incentivo à formação superior. “Esse reforço financeiro ajudará
mais estudantes a concluir a jornada acadêmica”, diz o secretário Gabriel Ribeiro. De acordo com a reitoria da universidade, a nova cota beneficiará mais de 30 graduandos que têm perfil para receber bolsas. O valor do subsídio irá variar entre 25% e 80% (por bolsa), dependendo do curso.
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Autodefensoria e Família na APAE de Lages A Autodefensoria e Família é um movimento que ocorre nas APAEs de todo o Brasil e tem como objetivo quebrar barreiras sociais que limitam as escolhas, a expressão dos pensamentos e desejos das pessoas com deficiência intelectual, bem como visa a promoção da defesa dos seus direitos. Para isso, se faz necessário fortalecer esses sujeitos, favorecendo a sua tomada de decisão e a inclusão na escola, trabalho e nos outros espaços sociais. Para representar a Autodefensoria e Família, é eleito um casal de Autodefensores por alguns educandos através do voto. Os Autodefensores são educandos que têm como incumbência defender os interesses das pessoas com deficiência intelectual e reivindicar pelo exercício dos seus direitos sociais, liberdade de expressão, igualdade e justiça. Este ano, serão realizadas em todas as APAES as eleições para os Autodefensores, onde se processa em paralelo com a eleição de presidentes. O mandato dos Autodefensores é de três anos, sendo permitida uma reeleição consecutiva. Apenas integram a chapa, os educandos com deficiência intelectual e ou múltipla, matriculado na APAE, com idade mínima de 16 anos e que participam da Autodefensoria e Família. Para se candidatar é preciso ter alguns requisitos básicos como: ser responsável, saber ouvir os colegas, conhecer os seus direitos e deveres, saber trabalhar em equipe, aceitar a sua deficiência, saber expressar suas ideias e do outro, ter consciência do papel do Autodefensor, ter disponi-
bilidade para viajar, participar de encontros e reuniões, saber respeitar a hierarquia e ter perfil de liderança. Na APAE de Lages a eleição acontecerá no início de outubro, tendo como candidatos dois casais de Autodefensores. Para o processo de votação serão confeccionadas cédulas com fotos atuais e o nome dos candidatos. A votação é realizada em duas etapas, garantindo a votação nas candidatas e nos candidatos. O casal mais votado é o titular e o casal que recebe a segunda maior votação, serão eleitos como suplentes. A eleição segue os protocolos de um regimento elaborado pela Coordenadoria Estadual e Coordenadorias Regionais de Autodefensoria e Família do estado de Santa Catarina. Portanto os Autodefensores atuarão para que o direito e os interesses das pessoas com deficiência intelectual sejam garantidos e respeitados, tendo sempre como lema “Nada Sobre Nós, Sem Nós”. Equipe facilitadora: Pedagogas: Vera Lúcia Stuani Nunes Ângela Cristina Sadri Farias Psicóloga: Clarissa Zaparolli – CRP12/10204
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Educação
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Município contrata professores temporários UNIPLAC tem novo Reitor Divulgação
Claine Andrade
Professor Luiz Carlos Pfleger assumiu a condição de Reitor interinamente
O salário varia entre R$979,34 a R$1.958,67, conforme carga horária e função
Segue até o dia 1° de novembro o prazo para se inscrever no processo seletivo para formação de cadastro de reserva de professores que serão admitidos em caráter temporário no município de Lages. O concurso é válido somente para o ano letivo de 2014, conforme normas do edital, que está disponível no site da Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas (Fepese). Interessados podem se inscrever
no endereço eletrônico http:// educalages.fepese.org.br. A taxa de inscrição é de R$ 50,00 para qualquer disciplina que o candidato se propuser. O processo seletivo será realizado em duas etapas, sendo a primeira com prova escrita e a segunda com prova de títulos e tempo de serviço no magistério, todas em caráter temporário. A prova escrita, com questões objetivas e eliminatórias será realizada no
dia 17 de novembro, com duração de três horas. O resultado desta etapa será divulgado no dia 9 de dezembro. Os cargos compreendem desde a Educação Infantil, séries iniciais, educação especial, intérprete de libras e disciplinas no Ensino Fundamental e séries finais. O salário varia entre R$ 979,34 a R$1.958,67, conforme a carga horária e função.
Foi divulgada na segunda-feira, 07 de outubro, pela Fundação UNIPLAC, portaria com a exoneração, a pedido de seus nomeados, do cargo de Reitoria e Pró-Reitora de Ensino da Universidade do Planalto Catarinense. Os cargos eram até então ocupados pelo professor Elson Rogério Bastos Pereira e Vera Rejane Coelho, respectivamente. O Conselho de Administração da Fundação UNIPLAC, ainda na tarde de segunda-feira, nomeou através da Portaria nº 107, de 07 de outubro de 2013, o professor
Luiz Carlos Pfleger como reitor interino, até que a eleição para o cargo de Reitor aconteça. A primeira ação do novo reitor foi a de convidar a Professora Vera Rejane para retornar à função. Ela não só aceitou como reafirmou o seu compromisso com a Universidade. “Vou trabalhar ainda mais, com a ajuda de toda a equipe, na busca da qualificação da nossa instituição”, afirma. A nomeação foi realizada por meio da Portaria 108/2013 da Universidade do Planalto Catarinense.
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Amures pede por curso de medicina Oneres Lopes
Presidente da Amures Edilson Souza entregou o documento em mãos ao governador
O presidente da Amures prefeito de Campo Belo do Sul, Edilson José de Souza entregou recentemente ao governador Raimundo Colombo ofício assinado pelos 18 prefeitos da Serra Catarinense pela implantação do Curso de Medicina, no campus da Udesc de Lages. A solicitação de atenção especial teve como justificativa uma série de fundamentações. E o governador disse ser uma ótima ideia e que fará o que puder para ajudar. Dentre as justificativas dos prefeitos, está o fato do único curso de graduação de Medicina disponível na região ser vinculado à Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac) e o valor da mensalidade em torno de R$ 3 mil, não sendo acessível à grande maioria acadêmica.
A carência de médicos na região e o Programa “Mais Médicos” que prevê a expansão do número de vagas de medicina e de residência médica, além do aprimoramento da formação médica no Brasil, também foram considerados pelos prefeitos ao governador. Os prefeitos argumentam ainda, que o campus da Udesc/Lages já possui infraestrutura básica de laboratórios que podem ser utilizadas na formação acadêmica de futuros profissionais médicos. Que Lages é um polo universitário com mais de 12 mil estudantes de graduação, pós-graduação e especializações e que há uma grande mobilização social pelo curso de medicina. O que explicou o governador
é que, o Estado repassa R$ 23 milhões por mês para a Udesc e aguarda um parecer técnico sobre a viabilidade de condições do novo curso. Raimundo Colombo chegou a comentar ser “um sonho” o curso. Mas foi taxativo ao afirmar que, o repasse do percentual constitucional à Instituição não será alterado. “A Udesc tem de fazer gestão com os recursos que são repassados. Todo mês cresce, porque a arrecadação cresce. Não sei se falta gestão, mas creio que faltam prioridades. O curso de Medicina é uma delas e como a Udesc não tem nenhum curso de medicina no Estado, somos favoráveis a esta proposta”, comentou o governador.
Reforma de salão centenário em Painel Fábio Ramos
Secretário Gabriel Ribeiro viu de perto o andamento das obras, na segunda-feira (7) . A visita foi acompanhada pelo prefeito Flávio da Silva Neto
O Governo do Estado está subsidiando a reforma de um dos símbolos históricos de Painel. Trata-se do centenário Clube 1º de Junho. O salão será transformado em um centro de eventos
que agregará atividades ligadas à cultura, educação e entretenimento. O local foi fundado em 1912, para a realização de festas direcionadas à elite serrana, e durante
várias décadas, as classes menos favorecidas não tiveram acesso a ele. Com o passar do tempo, a estrutura foi se deteriorando, e precisou ser interditada. O espaço ficou alguns anos fechado, e quase foi desmanchado. Porém, em 2012, o Conselho de Desenvolvimento Regional deu parecer favorável ao pedido de liberação de recursos do Fundo Social catarinense para a revitalização do salão, que atualmente pertence ao poder público municipal. A prefeitura está fiscalizando a reforma, orçada em R$ 357 mil. “O local será devolvido ao município, mas ao contrário do que aconteceu no passado, todos poderão frequentá-lo”, disse o secretário de Desenvolvimento Regional, Gabriel Ribeiro.
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Vitrine na visão do editor O campo da informação precisa de contornos diretos para a confecção dos diversos temas publicados. Seja na forma da simples notícia, ou na abordagem de conteúdos mais complexos, e nisso, se inclui a opinião. Assim, a dinâmica da escrita passa por critérios planejados, mas com ampla visão ética e profissional. Um jornal não se faz sem que haja, acima de tudo competência, em
Projeto gráfico
especial no campo editorial, e também através de pessoas comprometidas com cada linha traçada em suas páginas. E o Jornal Vitrine Lageana é um impresso talhado pelo comprometimento profissional, e que está cada vez mais próximo do leitor exigente. Ao pensar na publicação de conteúdos de cunhos positivos, deixa de lado a notícia em que se explora a desgraça alheia. Por isso, a notícias policiais ligadas as tragédias
O novo projeto gráfico já faz parte de um conceito de modernização do jornal. O impresso está passando por uma nova reestruturação, buscando cada vez mais, uma linguagem mais moderna, mais atrativa, a ser levada ao leitor. Lages, por si só, já tem um diferencial das outras cidades. Conforme explica o
sempre estarão distante de suas páginas. Por outro lado, a intenção é estender o espaço da leitura para pessoas de todas as idades e das mais variadas classes, respeitando, acima de tudo, os interesses da comunidade regional. Três anos, pouco tempo. O Vitrine Lageana é mesmo ainda uma criança, mas com pensamentos e ações de gente grande. Ser ainda um novato num mercado tão agressivo e competitivo não se traduz em inexperiência. Por trás do projeto, há pessoas de conhecimento e profissionalismo suficientes para encorajar os mais céticos. O periódico promete novidades para o futuro, e quer também comemorar muitos e muitos anos de vida e de trabalho.
diretor executivo do comercial, Ernani Fontoura o Jornal Vitrine, nesse caso, tem uma participação de leitores bem maior do que no litoral. Já o segundo veículo mais visto em se tratando de comunicação, na região é também o jornal. O primeiro é a televisão. O rádio aqui vem em terceiro. Mas em outras
regiões, aparece sempre em segundo. “Na Serra isso se inverte, porque existe uma expectativa de termos mais leitores. E por isso, fica o entendimento de que precisamos melhorar cada vez mais, porque temos um público bom e interessado de ler conteúdos de qualidade,”, ressalta Ernani.
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Declarações sobre o Jornal “ “ “ “ “ “
“O jornal Vitrine Lageana veio para ficar, e a cada edição ele se consolida como um canal de comunicação comprometido com informação, qualidade e respeito”.
“O Jornal Vitrine Lageana é diferente de outros jornais porque retrata o que há de melhor na cidade e na região”. Giovane Broering Diretor Presidente do Facvest
Gabriel Ribeiro Secretário de Desenvolvimento Regional de Lages
“Queremos parabenizar o Jornal Gazeta Serrana pelo seu aniversário de 100 edições. Trata-se de um periódico produzido e elaborado com muito capricho e atenção e que muito tem divulgado as boas iniciativas de Lages para seus leitores, dando excelente retorno
a seus clientes e anunciantes. O comércio de Lages tem encontrado nas páginas do jornal sempre um espaço privilegiado, com ênfase nas boas iniciativas empresariais e sociais, o que muito contribui com a democratização da informação e o estímulo ao empreendedorismo.
Em nome de todas as nossas empresas associadas, parabéns a todos os que fazem e vivem o dia-a-dia do Vitrine Lageana.”
Neste primeiro ano de atividades, o Jornal Vitrine Lageana já se constitui em um dos principais veículos de informação da Serra Catarinense, apresentando um conteúdo diversificado e agradável de ser lido. Cada editoria é destacada, mas vale mencionar o trabalho desenvolvido sobre a política, apresentando, de fato, o que é feito pelos representantes do povo, sem demagogia. Ao mesmo tempo, cumpre
seu papel social ao não se furtar de apresentar os problemas que acometem aos municípios da região, em especial, a Lages, cidade-mãe da Serra. Há também um destaque todo especial para a cultura, o esporte e a tecnologia. Além disso, o jornal é próximo do povo. A população se vê no Vitrine Lageana e este é um ponto que merece ser citado. Por fim, apresenta colunistas de destaque em suas edições, justifi-
cando o papel que cabe à imprensa formadora de opinião. Parabenizo toda a equipe do Jornal Vitrine Lageana pelo terceiro ano de publicação e desejo que muito mais trabalho de qualidade venha pela frente nos anos vindouros.
Nilton Rogério Alves Presidente da CDL Lages.
Forte abraço. Vereador Anilton Freitas
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Como tudo começou Marcelo Vieira Muniz explica que a iniciativa de criar o Jornal Vitrine partiu depois que deixou o Jornal O Momento, onde trabalhou por algum tempo. Naquela época, em certas ocasiões, parava para pensar, e achava que sempre faltava algo em termos jornalísticos para Lages, ou seja, um projeto diferenciado. Ao conversar com outras pessoas, ouviu muitos conselhos, caso do advogado João Matias, do professor Giovane Broerging, do Fabrício Toss, Marcius Lucius Castagna pois, são pessoas que veem a cidade de outra forma. Todos todos eram da opiniãode que Lages deveria ter um novo meio de comunicação que mostrasse as coisas boas que acontecem no Município. Além disso, primordialmente, abrir um espaço que resgatasse a história de Lages, e que não deixasse cair no esquecimento tantos fatos do passado, inclusive, de pessoas que também figuraram e contribuíram para que a história acontecesse. “Infelizmente, gerações futuras não terão oportunidade de saberem da história dos seus antepassados. Mas, um projeto novo de impresso jornalístico poderia contribuir para os registros”, salienta Marcelo. O nascimento do jornal, pode se dizer então, que surgiu de conversas entre ami-
gos. E, num desses momentos, Marcelo tomou em mãos um papel em branco e começou a rascunhar o projeto, já respaldado por alguns anúncios propiciados pelos amigos empresários que sugeriram a nova ideia jornalística. A decisão foi rápida. Imediatamente começou a fazer os levantamentos gráficos para a impressão e encontrar um parceiro para avançar nessa nova etapa. Foi então quando convidou o profissional Jeferson Homero dos Santos, que passou a cuidar da área administrativa. Conforme Marcelo, o trabalho do Jeferson contribuiu muito para a consolidação do Jornal. Na prática, com o jornal circulando com o nome de Vitrine, as notícias sempre foram voltadas para o que Lages tem de bom e melhor, deixando de lado os acontecimentos negativos. Mostrar o outro lado da moeda, que é a parte boa da cidade, passaria a ser publicada com mais ênfase.
Assim, no dia 22 de setembro de 2010, nasceu o Vitrine, justamente no dia do aniversário de Marcelo, e, na semana seguinte, depois de tudo formalizado legalmente, no dia 05 de outubo circulou a primeira edição, e com periodicidade quinzenal, por um ano e meio, aproximadamente. Vale ainda ressaltar que o nome Vitrine já tem 16 anos. É que anteriormente já fora usado em outros meios de comunicação que ele atuava ex:site Vitrinesc.
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Mudanças administrativas
A lição do Vitrine
Numa decisão consensual, num certo período, o então sócio e parceiro Jeferson Homero do Santos, preferiu se afastar do projeto. Diante da necessidade de uma nova contribuição pessoal para dar continuidade, principalmente no campo profissional, surgiu o nome de Ernani Fontoura, que também teve passagem pelo Jornal O Momento, e então foi convidado para fazer parte do projeto.
Nos mais de três anos de circulação, sempre existem as lições. No entanto, Marcelo destaca a alegria com que consegue trabalhar, ao lado de uma equipe também feliz e competente. E, junto com os colaboradores procurar disseminar o bem, pois, acredita que é o modo mais certo de se trabalhar em grupo e vencer na vida.
Nesse meio tempo, o empresário Volnei Lima também mostrou interesse em fazer parte do periódico Vitrine, optando em comprar os 50% do ex-sócio Jefferson, percentual este que também se divide com Ernane Fontoura. E, com a nova sociedade formalizada, o Jornal passou a se chamar Vitrine Lageana, e se estabeleceu em um ponto central da cidade e de fácil acesso.
O desafio Conforme Marcelo, infelizmente, as pessoas querem muito saber das tragédias, das tristezas alheias. Portanto, ao criar o Vitrine, precisava de um diferencial, e o lado bom começou a ser mostrado, obtendo assim, o respaldo dos investidores em mídia, e que passaram a aceitar
o novo produto. Foi na verdade uma aceitação psicologicamente positiva, ou seja, plantar o bem e colher o bem. A linha editorial passou a ser perseguida nesse sentido e com sucesso. “De coisa ruim já tem jornais especializados publicando. O Vitrine se propõe a trabalhar com o que de bom acontece. Esse é o diferencial e o nosso desafio”, argumenta mais uma vez. Todo o cuidado se volta para uma leitura do bem, e com extremo cuidado para com às crianças; para que elas também possam ler sem receio, a partir de textos bem elaborados e limpos. As pessoas precisam conhecer e saber da história e dos acontecimentos de uma forma “elegante”.
Sonho futuro Não só o Marcelo, mas todos os diretores querem fazer com que o Jornal Vitrine Lagena chegue em todas as casas, com a distribuição homogênea em todos os bairros. Atualmente, o periódico circula semanalmente, numa tiragem de 5 mil exemplares, e é distribuído em toda a região da Amures. A pretensão em expandir não tem limites. O sonho em progredir sempre pode levar o projeto muito longe, avançando a outras regiões como o Litoral, o Oeste, parte do Rio Grande do Sul, na região de Vacaria, e começar uma
interligação entre os dois Estados, valorizando as cidades fronteiriças. Por fim, quem sabe um dia o Vitrine Lageana possa se tornar diário. Aliás, algo que já foi e vem sendo avaliado, pois, empresários e forças políticas da região gostariam de ter na cidade um novo jornal diário. Só está faltando, segundo Marcelo, chegar ao ponto certo para a tomada de decisão, mas, a ideia que mais se aproxima da realidade no momento, e transformar o jornal em bissemanal. A proposta do diário fica para ser pensada mais adiante.
Agradecimento A Marcelo, em nome dos demais dirigentes faz um agradecimento especial a todos os que acreditaram e acreditam no projeto que alcançou a consolidação em pouco mais de três anos de circulação. “A edição 100, acaba sendo um marco histórico em toda a nossa trajetória de sucesso”, conclui.
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Ernani Fontoura:
Executivo do comercial O profissional veio a Lages há três anos atrás para assumir a direção de um importante jornal semanal. E o que pode observar em termos de mercado da mídia é que faltava mais agressividade nos projetos. O sentimento era de que o mercado andava um tanto acomodado em relação à comunicação. Com a entrada dele no comercial do Vitrine Lageana, pode implantar uma ideia mais agressiva, buscando uma sistemática de um marketing mais atuante, literalmente, nas 24 horas do dia. Com a nova proposta de atuação, Ernani sentiu que o jornal passou a ter mais participação no varejo dentre os demais jornais da cidade. Quanto à aceitação, ele afirma que o jornal tem
dado excelentes resultados aos anunciantes, e cita
como exemplo alguns “cases” que respaldam essa credibilidade. É o caso da Toyota, da Zapellini Veículos, que só anuncia em jornal com o Vitrine Lageana, e o outro veículo que ela mantém mídia é o SBT. E, na questão custo benefício o jornal Vitrine vende dois Etios mensalmente para a revenda, enquanto a TV vende a mesma quantidade.
Portanto, em relação do nosso custo benefício em comparação à TV é bem menor, o que torna um ótimo case para o jornal. Por outro lado, atualmente, o Vitrine Lageana procura ter uma identificação com o público mais formador de opinião, e por isso, temos produtos anunciados por clientes que se voltam a leitores de um poder aquisitivo maior. E, voltando aos cases dos veículos, todos os de marca importada, sejam da Toyota, Peugeot, Hyundai ou Honda, são veículos de linhas mais caras do que a dos populares, e nessa clientela ou público é que o jornal alcança boa penetração, e com resultados efetivos a partir dos anúncios neles publicados para comercializar esses tipos de produtos.
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A centésima edição Como tudo carece de transformação, o Jornal Vitrine Lageana chegou a um determinado momento que precisou se abrir para a mudança. No começo, se chamava apenas Jornal Vitrine. Para avançar no campo da nova era do impresso, veio a necessidade da reformulação, passando todo o Jornal por uma reformulação a partir da edição de nº 35. As mudanças evoluíram desde o conteúdo Editorial, bem como, do
Projeto Gráfico, Logomarca e o aumento de tiragem para 5 mil exemplares, além do número de páginas para 32, ful collor. A proposta, a partir da reformulação permanece com circulação semanal, em todas as sextas-feiras, levando uma informação transparente e didática. A área comercial, dirigida pelo Publicitário Ernani Fontoura, com larga bagagem no mercado da comunicação catarinense,
tendo passado pelos mais diversos veículos desde Grupo RIC Record, SBT, Globo, Band, Jornal O Estado, de Fpólis, Jornal de Balneário Camboriú, Jornal O Momento, de Lages, Jornal de Navegantes, Rádio Band FM, Guarujá AM, Guararema AM e Antena Um , entre outros. Ernani, além de sempre estar ligado à área comercial, imprimiu uma característica mercadológica buscando no varejo a sua
Abrangência de público Nosso público alvo abrange as classes A, B e C. Segundo o DIESE, são os grupos mais consumidores do Brasil. Assim, o periódico semanal leva ao leitor mais informação, buscando ainda alternativas com cadernos de Política, Cidade, Região da Amures, Social, Moda, Cultura, Esporte e Turismo. Por outro lado, a opção de ter uma linha mais de centro informando a notícia sem tomar partido. Com o aumento da tiragem para 5 mil exemplares, a distribuição ficou da seguinte forma: Lages - 3.500 | São Joaquim - 200 | Correia Pinto - 200 | Otacílio Costa - 200 Painel - 100 | Urupema - 100 | Capão Alto - 50 | São José do Cerrito - 100 Palmeira -100 | Bocaina do Sul - 100 | Bom Jardim - 100 | Bom Retiro - 100 Promocionais - 150
Participação social Ainda sobre a proposta do Jornal, a meta é consolidar ideias para ações sociais e o resgate histórico, além do compromisso de trabalhar com informações de responsabilidade aos leitores como é o caso da Centro de Recuperação Caminho Santo, que atende dependentes químicos. Dentre as parcerias, o Vitrine Lageana também faz parte do Trade de Comunicação da Serra Catarinense, uma entidade que congrega todas as empresas ligadas ao setor da comunicação da Região Serrana, bem como ACIL E CDL locais.
Dados Técnicos: Periodicidade: semanal Tiragem: 5.000 Fechamento: quinta-feira Circulação: sexta-feira Largura da mancha: 26,00 cm Altura da mancha: 35,00 cm Nº de Colunas: 5
principal fonte de recursos, não atrelando no Editorial nenhuma ideologia política. O intuito do editorial é noticiar os fatos sem tomar posições políticas, e deixar que o leitor faça a sua análise e conclusão. Objetivamente, o Jornal Vitrine Lageana também visa proporcionar aos clientes através das suas publicidades, os resultados satisfatórios no mercado da Serra Catarinense.
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Entrevista
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Sinotruk:
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Toda a celeuma envolvendo a oficialização da vinda à Lages, da montadora chinesa de caminhões, a Sinotruk, teve momentos extremos. Não havia, por parte dos empreendedores, nenhuma descrença quanto à decisão em favor do Município. A temeridade era maior, ou seja, a de que ela não viesse mais para o Brasil. Sobre o assunto, nossa reportagem conversou demoradamente com o investidor lageano, Mauro Wolfart, que contou com exclusividade todo o embaraço vivido no decorrer do processo, e que criou os diversos entraves até a oficialização para Lages, Santa Catarina.
VL – Sr. Mauro, após todo esse difícil processo, o que pode ser dito a respeito da Sinotruk? MW - Depois da confirmação definitiva da Sinotruk para Lages, o trabalho agora está sendo feito em torno do detalhamento do projeto final, com adequação às normas brasileiras. A terraplenagem deve começar ainda este ano, em dezembro, ou no mais tardar em janeiro, e a construção da fábrica, provavelmente em abril ou maio. Desde já está sendo feito um trabalho para que se transfira para Lages a empresa importadora que hoje está sediada em Curitiba (PR), e que faz a revisão e a montagem dos caminhões antes da entrega. Junto com ela virão cerca de 40 mecânicos e todo o quadro de vendas dos caminhões importados. Fazendo isso, abre-se a possibilidade de que também se inicie o treinamento de outros profissionais. Essa empresa importadora, posteriormente vai se transformar na fábrica. A transferência pode ocorrer em janeiro de 2014. VL – Mas, o Sr. pode explicar exatamente o que ocorreu no processo? Por que tudo se tornou difícil? MW - No último ano, em função dos entraves gerados pelo Governo Federal foram bastante difíceis, principalmente, a conquista das licenças. Por outro lado, o governo municipal e o estadual sempre apoiaram e encamparam a ideia da fábrica vir para Lages. Porém, sem a autorização do Governo Federal, do qual o processo todo enfrentou uma enorme resistência, antagônica ao que se apregoa, ou seja, para que novas empresas se instalem no Brasil. Percebeu-se que as dificuldades se ampliavam devido aos lobbies de concorrentes que não queriam a vinda da Sinotruk para o País. VL – Mas em momento algum vocês deixaram de acreditar? MW - Sempre se acreditou que empresa viria para Lages. A temeridade era de que se perdesse o embalo do projeto e até mesmo o interesse dos chineses, que sempre disseram que somente montariam uma fábrica no Brasil se ela produzisse no mínimo, cinco mil caminhões por ano. Caso contrário não se viabilizaria a instalação. Por outro lado,
a importação dos caminhões vem ocorrendo desde 2009, com vendas crescentes, tanto, que até 2012 já haviam sido instaladas 36 revendas. As dificuldades da legalização da entrada dos caminhões no Brasil, às enfraqueceram. Por mais de um ano, nenhuma dessas revendedoras recebeu caminhões; ficaram sem o produto no mercado, devido à retenção no Porto de Itajaí, de 400 caminhões, pagos, inclusive. Eles chegaram em agosto de 2012 e só foram liberados agora, em setembro de 2013. Diante do quadro, a empresa importadora ficou descapitalizada. Dentre as despesas, juros altíssimos e estadia dos caminhões no porto, gerando um prejuízo grandee no período. VL – E qual foi o reflexo de tudo isso, além da descapitalização? MV - No momento em que a importadora não pode entregar os caminhões, algumas lojas estabelecidas não aguentaram. E das 36 delas instaladas, 10 fecharam temporariamente. Agora, começa tudo de novo. Antes, a projeção do crescimento indicava que no final de 2014, já estaríamos vendendo 5 mil caminhões com folga, o que aninou os chineses. VL – O que exatamente implicou no desenrolar do processo? MW - A nova lei para veículos importados visando proteger o produto nacional criada pelo Governo fez com que as vendas declinassem. Porém, não se esperava que o mecanismo atingisse também o setor de caminhões ou máquinas industriais, por serem bens de produção. E, para a surpresa do nosso grupo de empresários, a lei, quando publicada, constava o enquadramento dos caminhões. Isso ocorreu em setembro de 2011, até que a Associação dos Importadores de Automóveis começou a pressionar o Governo Brasil contra essa medida injusta e que poderia provocar um quebra-quebra em todas as marcas de automóveis importados. A pressão deu certo, e o Governo modificou a lei, voltando um pouco atrás, permitindo que se importassem 50% sem IPI, e o excedente então, que se cobrasse o imposto. Mas, nova surpresa ocorreu. O Governo beneficiou somente os automóveis, e, para os
Marcelo Vieira (Pakinha)
a história que poucos sabem O empreendedor lageano da Sinotruk, Mauro Wolfart conta, em detalhes, todas as dificuldades passadas até a oficialização da vinda da empresa a Lages.
caminhões não houve exclusão da carga tributária. O problema acabou sendo direcionado apenas sobre a Sinotruk, pois, era a única empresa no ramo de caminhões que pleiteava a importação. Além disso, para liberar os 400 caminhões do Porto de Itajaí, havia a exigência de que se pagassem os 30% do IPI, porém, inviabilizaria a comercialização no Brasil, tornando o produto bem mais caro em comparação com outros já estabelecidos. Uma luta desigual. Usamos de liminares junto ao STF para vencer as barreiras e o Governo Federal concedesse a mesma isonomia dada aos demais competidores. VL – E como o grupo empreender conseguiu sustentar-se? M - Nesse período, os empresários brasileiros estavam, além de descapitalizados, muito preocupados com a situação. Pois, o Governo até então, ignorava até mesmo a ordem judicial. Foi quando entrou em ação o governador Raimundo Colombo, que abraçou a causa e ajudou a pressionar politicamente para que a liberação ocorresse, pois já estava quase inviabilizando a vinda da fábrica, principalmente porque o grupo de empresários do Brasil estava enfraquecido, endividado e sem perspectiva de poder importar caminhões. Do lado dos chineses, a descrença também acontecia. Não havia como explicar o fato de não estarmos vendendo nada. A estratégia foi seguir lutando contra as forças contrárias e esperar nova reação do mercado, a partir desse novo momento já com os caminhões livres para o comércio. VL – Nesse entremeio foram muitas as especulações, inclusive, de a fábrica ir par outra cidade? MW - Diante da consolidação da fábrica para o Brasil e a liberação dos caminhões do Porto, Lages, como já era a cidade escolhida, não houve em nenhum movimento para escolha de outro local, e o projeto foi levado à diante. Portanto, não há mais receio de que a empresa deixe de vir. Mas houve receio de que ela não viesse nem mesmo para o Brasil. Por outro lado, foi preciso o entendimento de que de cada 15 itens a serem usados na fabricação dos veículos, 10 têm de ser nacionais.
VL – Embora a fase tenha sido difícil, o Sr. teve contribuição direta na consolidação do projeto e quais as perspectivas com a vinda da empresa? MW – Foram etapas vencidas desde há dois anos atrás, e desde então, havia várias perspectivas locais para instalação. E, como a importadora terá uma participação na fábrica, ela passa a ser sócia também. Eu mesmo lancei Lages como candidata e, assim, foi vendida a ideia para os chineses. Muitos dizem que Lages tem uma “nuvem negra” e de que na hora “H”, fogem e se desviam para outra cidade, infelizmente. VL – E como tudo se definiu para que os chineses optassem por Lages? Não foi assim, do nada? MW - Não. Antes de a empresa Sinotruk decidir foi realizada ampla pesquisa de mercado, e o curioso, é que Lages perdeu em todos os quesitos. Entre os problemas, a falta de Aeroporto funcionando; uma região que não tem estradas duplicadas para facilitar a logística de automóveis e nem a distribuição de peças. E, uma empresa desse porte precisa estar bem localizada e ter ampla estrutura de distribuição. Além disso, culturalmente a cidade não tem espírito empreendedor e de trabalho. Outro item que pesou foi o alto índice de reclamatórias trabalhistas na região. Ainda outros fatores, foram citados, tais como a falta de cursos na área, falta de mão-de-obra especializada, entre outros itens. VL - Mas como, então Lages, reprovada em todos os quesitos conseguiu atrair a empresa? MW - Primeiro, porque havia alguém do grupo de investidores, de Lages, e que persistiu na ideia de trazer a empresa. Mas, o que mais pesou mesmo foi a participação do governador Raimundo Colombo, que lutou com todas as forças. Pois, nesse caso, não basta apenas influência política. Empresas desse porte avaliam toda a tecnicidade para instalação do empreendimento, e Lages, infelizmente, está na contramão disso. Os governos estadual e municipal acabaram concedendo
muitos benefícios, caso da doação do terreno, mais a terraplenagem e a isenção de impostos. Mas não somente isso. No pacote da Carta de Intenções, o Governo do Estado se comprometeu em fazer o aeroporto em Correia Pinto funcionar; em criar cursos de Engenharia Mecânica e Mecatrônica e ajudar a desenvolver essa cultura. Então, em tudo o que Lages perdia para outras cidades, Raimundo Colombo se comprometeu em fazer por aqui. E toda essa luta em prol do empreendimento, acabou então sendo decidido por Lages, contrariando totalmente informações ventiladas pela imprensa que a Sinotruk estaria migrandoi para Caxias do Sul. VL – Está tudo assegurando então. Nos fale sobre o mercado e o que mais pode ser dito sobre a fábrica chinesa? MW - O empreendimento, portanto, está assegurado sim, devendo empregar inicialmente 300 pessoas, e aumentar o quadro de colaboradores gradativamente, devendo chegar a mil empregos diretos e indiretos. Quanto à comercialização, a Sinotruk, além do mercado nacional vai atender a todos os países da América Latina. Outro fato que poucos sabem é o de que a ZF voltou a estudar a possibilidade de se instalar em Lages, pois, ela é forte fornecedora de transmissores de caminhões. O assunto vem sendo conversado entre as empresas. VL – Para finalizar, o que o Sr. gostaria de dizer, em especial? MW – Faço questão de frisar, por uma questão de justiça e reconhecimento, de que o governador Raimundo Colombo, dirigentes do Município, e os demais colaboradores como o presidente da SCPar, Paulo César da Costa, Jurandi Agustini e Marcelo Cchlichting, todos tiveram grande participação desde o começo do processo. Mas o que pesou mesmo foi o fato de o governador Raimundo Colombo ter aceitado muitas das condições, mas só o fez, desde que o empreendimento viesse para Lages. Caso contrário, não. O Governador teve influência direta na consolidação oficial do projeto Sinotruk e se comprometeu a dar toda a logística estrutural na instalação da fábrica em Lages.
22 Mostra SESC de dança Lages, 11 de outubro de 2013 - Ano 3
Vitrine Cultural
Divulgação
Henrique Beling
Divulgação
hbeling@hotmail.com
Revolution Festival Fotos Divulgação
De 23 a 26 de Outubro acontece em Lages a Mostra SESC de Dança. Destaque para os dias 23 e 24 de outubro com apresentação da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil com o espetáculo: “Mundo Líqui-
do”– do coreógrafo Luiz Fernando Bongiovanni Martins. Também a presença da Cia. de Danças Millennium de Itajaí/SC, no dia 25, com a “A EVOLUÇÃO” - Cia de Dança Millenium – Itajaí/SC.
As Oficinas da Mostra: “Danças Urbanas - Hip Hop e House Dance” c/ Thurbo Braga – Itajaí/SC “VIDEODANÇA: DANÇA, IMAGEM e MOVIMENTO” c/ Sarah Ferreira - Fpolis/SC “Composição em Dança: A incerteza como condição de existência” c/ Elke Siedler – Fpolis/SC “Ballet Clássico” c/ Henrique Beling – Lages/SC
De 11 a 13 de Outubro acontece a 6ª edição do Revolution Festival na Pousada Refúgio do Lago, num movimento trance com música eletrônica, exposi-
ções, workshops e muita arte entre as montanhas das Pedras Brancas. Para quem não acredita em turismo cultural, eis a prova. O
organizador do evento é de Porto Alegre, e a maioria desta tribo vem de diversas regiões do Sul do Brasil. Os ingressos já estão esgotados para edição 2013.
CTG do Barbicacho Aconteceu na primeira semana de outubro, uma reunião geral no CTG do Barbicacho Colorado, para prestação de contas e balanço das atividades realizadas em 2013. A participação no Festival Nacional da Cultura Gaúcha, em rodeios nas cidades de Espumoso, Vacaria, Pinhal da Serra, Turvo, Lages e Canoas, foram de grande valia, com destaque às Invernadas Mirim e Adulta, e categorias
individuais, como intérprete vocal, declamação, violão solo, gaita e chula. Na comitiva do CTG Barbicacho Colorado em torno de 200 pessoas por evento e com inúmeras conquistas. Outros eventos também chamaram atenção, como a participação do CTG na Festa do Pinhão. A 1ª Gincana do CTG do Barbicacho Colorado. E a participação na Semana Farroupilha também foi marcante.
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vmodels.contato@gmail.com
Nando Velho
Bruno Rosa
Photographic
A modelo que está sendo grande destaque da Agência V Models, Victoria Komorowski fez um novo editorial que em breve estará estampada em diversas mídias. A produção foi da talentosa Franciéle Lima e a beleza ficou por conta de Cloves Durães de Balneário Camboriú. A bela veste Suelen Amorim e acessórios Mitriê.
A Agência V Models foi tomada por sorrisos e muita simpatia dessa gatinha aqui... Emilly Padilha de Liz, que deixou todos encantados em seu primeiro ensaio como modelo infantil da Agência. Vestindo roupas e acessórios da loja Beni Kids, e calçados Amabile Valentine. Ela foi clicada pelas lentes de Bruno Rosa com a produção de Leticia Zanchetta!
A modelo da Agência V Models, Bruna Valim em sua participação no Catálogo Intercoiffer by Leia Ávila. Foto: Nando Velho. Looks Charme Loja. Produção: Ana Lopes. Incrível trabalho. Parabéns a todos!
Segurança
Diretran distribui informativos de trânsito Nilton Wolff
A coordenadora dos Agentes de Trânsito, Claudia Silva, diz que sempre que há oportunidade a diretoria está presente esclarecendo dúvidas e prestando orientações
Os agentes de trânsito estão distribuindo materiais informativos alertando sobre os perigos do trânsito em Lages. O pessoal tem
aproveitado alguns eventos onde há grande circulação de pessoas para promover a divulgação através da entrega de panfletos. Foi o que
ocorreu no sábado que passou, quando houve grande circulação de famílias no parque Jonas Ramos (Tanque), durante o evento Criança na Praça. Na ocasião, a Diretoria de Trânsito de Lages (Diretran) montou um estande prestando orientações às pessoas com foco na conscientização. Grande quantidade de folders e panfletos contendo material sobre a educação no trânsito foi distribuída. Regras e leis de trânsito, campanhas nacionais e projetos desenvolvidos no município fazem parte do conteúdo informativo. A coordenadora dos Agentes de Trânsito, Claudia Silva, diz que sempre que há oportunidade a diretoria está presente esclarecendo dúvidas e prestando orientações. “Desta vez está mais focado à família e às crianças, através de material sobre o projeto dos Agentes Mirins, já visualizando o Dia da Criança, que se aproxima”, diz.
Estudo para novas câmeras de segurança O prefeito Elizeu Mattos conversou, esta semana, com o coronel Roberto Vidal Fonseca, do 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM), para propor uma parceria entre a Secretaria de Segurança Pública e a Prefeitura de Lages para aumentar o número de câmeras de moni-
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toramento na cidade. Queremos proporcionar mais segurança à população”, explica o coronel. O prefeito solicitou à Polícia Militar um estudo mais aprofundado e indicação dos locais estratégicos para a instalação de dez a 15 câmeras – segundo os órgãos de
segurança, Lages conta com 33 desses equipamentos, atualmente. “É o primeiro encontro em que estamos tratando do assunto. Depois do levantamento detalhado faremos nova reunião, envolvendo a Secretaria de Segurança e Ordem Pública”, disse o prefeito.
Cleber de Souza Borges Tenente Coronel PM
(Perguntas ou sugestões enviem um e-mail para a Redação ou para cleber.s.borges@ hotmail.com, ou visite o blog www.clebinho-oazedo.blogspot.com.br)
PM/SC é a única no Brasil a ter equipe em desaparecimentos No Brasil existem somente duas delegacias especializadas e exclusivas em desaparecimentos (Minas Gerais e Paraná), sendo que somente em Santa Catarina existe este tipo de serviço, oportunizando as famílias vitimadas pelo desaparecimento, além da 1ª resposta, a divulgação, procura, prevenção e encaminhamento psicossocial dessas famílias. O que é o Programa S.O.S Desaparecidos? No Brasil são 200 mil desaparecimentos por ano sendo 40 mil de crianças e adolescentes. Todos os anos, em Santa Catarina, temos aproximadamente três mil registros de desaparecidos. Diante disto, a Polícia Militar lançou no dia 24 de Outubro de 2013 o Programa S.O.S Desaparecidos, focado em missões de atendimento e resposta ao desaparecimento, priorizando as crianças e adolescentes. O Programa ainda cria a Coordenadoria Estadual de Pessoas Desaparecidas, onde através de uma equipe, terá disponibilidade e exclusividade de dedicação na busca, divulgação e armazenamento de dados de desaparecidos. Uma vez coletados os dados referentes às possíveis causas dos desaparecimentos, estaremos contribuindo para que esses dados mobilizem a sociedade, o governo e as universidades,
visando a futuras pesquisas e programas de prevenção, com o objetivo de garantia e de defesa dos direitos do cidadão brasileiro priorizando as crianças e adolescentes. Nesse sentido, o Programa S.O.S. DESAPARECIDOS, fortalece a política pública na área social, uma vez que participa na articulação e potencialização da rede de proteção da criança e do adolescente, despertando as parceiras de organizações governamentais e não governamentais, além de dar um grande suporte operacional para os desaparecimentos de adultos. Dados estatísticos sobre desaparecimentos em Santa Catarina Após um trabalho de pesquisa no Sistema Integrado de Segurança Pública (SISP), verificamos que de janeiro de 2005 a outubro de 2011, Santa Catarina registrou 8.017 casos, oficialmente, de desaparecimento de Crianças e adolescentes, perfazendo 42,7% de todos os registros de desaparecimento no mesmo período. Nestes sete anos já foram registrados 18.773 casos de desaparecimentos. Só em Florianópolis são 650 registros de crianças desaparecidas no mesmo período. Saiba mais em http://www. pm.sc.gov.br/desaparecidos/ index.html
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Economia
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Estrutura para a Expolages 2013 está quase pronta Paulo Chagas
Cobertura na área dos julgamentos dos animais está sendo montada
De 15 a 20 de outubro, ou seja, na semana que vem, a cidade de Lages (SC) sedia mais uma edição da Expolages. O evento, que todos os anos movimenta o agronegócio, a indústria, a construção civil, o comércio e os serviços da região, promete mais uma vez superar
as expectativas e contribuir para o turismo de negócios no estado. O evento abre oficialmente na quinta-feira (17), no Parque Conta Dinheiro, em Lages. Trata-se de uma das mais importantes feiras do agronegócio do sul do país, organizada pela Associação Rural de
Lages, juntamente com a Associação Empresarial (Acil) e o Sindicato da Construção Civil e do Mobiliário (Sinduscon). Como de costume, os visitantes vão poder conferir exposições, julgamentos e leilões de bovinos de diferentes raças e com o mais eleva-
do padrão genético catarinense. Ao todo serão sete leilões sendo que o primeiro inicia dia 17, quinta-feira, às 15h com gado geral. “Esperamos que o agronegócio movimente este ano algo superior ou próximo a 1,8 milhão de reais, valor alcançado ano passado somente na comercialização de animais”, comenta o presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Pamplona. Os julgamentos de ovinos, bovinos e vacas jersey prometem ser outra grande atração da feira, uma vez que reúnem animais de alta seleção genética e das melhores cabanhas do estado. Como o ano anterior, as provas serão realizadas sob uma estrutura coberta em frente ao Sindicato Rural. Para os apaixonados por cavalos, uma novidade: além da tradicional prova do cavalo crioulo, que credencia ao Freio de Ouro, a Expolages 2013 realiza, também, a prova do cavalo campeiro e do cavalo manga larga marchador. Expolages Multissetorial A parte da feira organizada pela Associação Empresarial de Lages (Acil) e pelo Sindicato da Cons-
trução Civil e do Mobiliário de Lages (Sinduscon) também terá novidades este ano. Além de uma área de dois mil metros quadrados totalmente reformada, climatizada e moderna, o setor traz as mais variadas tendências do mercado em diferentes áreas. De acordo com o presidente da ACIL, Luiz Spuldaro, este ano são 66 estandes para expositores. A Midilages, por exemplo, deve apresentar as mais variadas tendências no campo da informática. Já o SEBRAE promete mostrar o setor de marcenaria e as sofisticadas linhas de móveis produzidas em Lages. Entidades institucionais como o Banco da Família e a Assembleia Legislativa de Santa Catarina também terão espaço. A Expolages 2013 também vai contar com o 4º Salão do Imóvel, oportunizando aos visitantes a chance de conhecer e fechar negócios com construtoras, incorporadoras, imobiliárias, instituições financeiras e outras empresas do segmento. Além disso, está previsto um ciclo de palestras voltadas ao setor empresarial e ao agronegócio, que devem ocorrer no novo auditório construído dentro dos novos pavilhões.
Agronegócio
Campos das Tropas vai dobrar produção Paulo Chagas
carne nobre do projeto Campos das Tropas é comercializada somente no Supermercado Mezzalira, em Lages
A partir de janeiro de 2014, o consumidor da carne nobre Campos das Tropas, que está sendo comercializada em um único supermercado de Lages, (Mezzalira) deverá mais do que dobrar a capacidade de abate. Desde que o projeto começou a disponibilizar a carne, a partir do abate de animais de raças britânicas, e todos precoces, com até 24 meses de vida, estão sendo abatidos cinco
animais por semana, portanto, não está mais atendendo a demanda. A expectativa para o ano que vem é abater no mínimo 500 animais pelo programa; o que dá uma média de 12 animais por semana. Conforme a coordenadora do programa, Caroline Ribeiro, o aumento da capacidade de abate se deve à adesão de mais nove produtores, sendo que destes, seis, são terminadores, e que já estão em
processo de adequação às exigências do programa, mantido pela Associação Rural de Lages. Além disso, esses produtores possuem planteis com o cruzamento de animais com raças britânicas, e já estão implantando a rastreabilidade em seu rebanho. “Assim, dentro de alguns meses eles estarão aptos a abater seus animais com segurança alimentar para o consumidor”, ressalta Caroline. Por outro lado, é importante o consumidor saber que, em se tratando de novilhos precoces, não há porque temer pela qualidade da carne dianteira. O argumento é que nesse caso, por se tratarem de animais com a média de 24 meses de idade, não há carne de segunda. A falta de conhecimento de como preparar esta carne está represando a completa saída do produto. Nesse caso, basta que o consumidor observe as orientações no modo de preparo, que estão no folder Campos das Tropas. “Estas carnes têm a mesma qualidade e maciez, semelhantes aos cortes considerados nobres (traseiro). Como por exemplo, o acém, é bom para assados de panela, refogados, carnes recheadas ou picadinhos. Já o músculo pode ser usado como carne moída, molhos, ou carne de panela”, explica Caroline.
Produtores vivem Dia de Campo na Coxilha Toninho Vieira
O objetivo é levar o conhecimento e experiência profissional adquirida para além das porteiras da fazenda Rodeio
Aproximadamente 125 pessoas, entre produtores de todo o Estado, professores e estudantes dos cursos de agronomia e veterinária, participaram do 3º Dia de Campo, no último final de semana, na fazenda Rodeio, na Coxilha Rica. O evento mostrou o avanço de mais de 13 anos de estudos e pesquisas sobre o melhoramento de pastagem, focando num sistema de produção de menor custo. A Prefeitura de Lages, através da Secretaria de Agricultura e Pesca, foi parceira do evento que acontece a
cada dois anos. Para o engenheiro agrônomo e idealizador das pesquisas e do Dia de Campo, Flávio Krebs Ramos, o apoio da prefeitura foi de suma importância. “O esforço da equipe da Secretaria de Agricultura e Pesca em melhorar e facilitar os acessos à fazenda, incluindo a colocação de placas indicativas, foi fundamental”, diz. Flávio destacou o sistema de produção de menor custo, objetivando levar ao produtor essa possibilidade. “Procurei focar na ideia de produ-
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zir pasto de qualidade e com baixo custo, utilizando os insumos de adubo, calcário e manejo correto da pastagem”, explica. Após o longo período de estudos, o objetivo é levar o conhecimento e experiência profissional adquirida para além das porteiras da fazenda Rodeio. “Queremos o desenvolvimento aos demais produtores interessados nesta forma de manejo de pasto e, transmitindo passo a passo todas as etapas deste trabalho, evidencia-se uma alternativa viável”, reitera Flávio.
cesarmissioneiro@hotmail.com
Nossa Senhora da Conceição Aparecida Nossa Senhora da Santa Conceição Aparecida, conhecida popularmente por Nossa Senhora Aparecida, símbolo máximo da devoção religiosa católica dos brasileiros. Foi encontrada em 12 de outubro de 1717, pelos pescadores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso, quando lançaram suas redes de pesca no rio Paraíba do Sul com o intuito de sequestrar do rio o melhor pescado, afim de, agradar o Governador da Capitania de São Paulo, D. Pedro de Almeida e Portugal, que iria passar pelo povoado de Guaratinguetá, ponto de partida de mais uma rotineira canoagem que passaria a chamar-se, “A pescaria milagrosa”. Conta a história que primeiro veio na rede a estatueta da santa sem a parte da cabeça, noutro içar das redes surgiu a cabeça da Santa. Durante quinze anos a imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso sendo constantemente visitada por devotos que lhe atribuíam graças alcançadas e milagres. As visitas foram avolumando e a família construiu um pequeno oratório. Em 26 de julho de 1745, o vigário de Guaratinguetá inaugurou a primeira capela. Em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior inaugurada solenemente em 1888, ano da abolição da escravatura. A princesa Isabel neste ano em visita à Igreja ofertou à Santa, uma coroa de ouro cravejada com diamantes e rubis, mais a capa azul ricamente adornada. Esta Igreja é a atual Basílica Velha. Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi proclamada padroeira oficial do Brasil em 16 de julho de 1930 e o feriado oficial de 12 de outubro a partir de 1980. O fato é que todos nós, os seres humanos, buscamos algum tipo de proteção extracorpórea e a proteção mais urgente é sem dúvida a proteção divina, sobretudo, se for urgentíssima. Instintivamente tentamos conectar com o plano divino solicitando ajuda ao que nos escapa das mãos no plano terrestre. Nossa Senhora Aparecida (das águas), protetora
dos ginetes, São Sebastião e São Francisco protetores dos animais, Nossa Senhora do Bom Parto das parturientes, Santa Margarida para expulsar placenta humana, Santa Bárbara e São Gerônimo protetores contra tempestades com raios. Assim somos nós os frágeis humanos que nos primeiros anos de vida buscamos proteção junto aos semelhantes mais velhos, nossos pais e familiares. Na medida em que a infância vai embora, vai se manifestando o instinto de acreditar em algo que não enxergamos, mas acreditamos e sentimos que existe. Na casa grande das antigas fazendas do Brasil eram comuns oratórios com uma ou várias imagem de santos, espaço sagrado e misterioso, onde o acesso era permitido somente a algum religioso ou amigo da família que por ali passasse, aos familiares nos dias de oração e nas aflições individuais. As imagens eram santificadas e seu valor estava acima das moedas, eram escudos mentais e espirituais de seus fiéis. Depois que as imagens ficaram mais comuns e mais baratas, surgiram pequenos oratórios coletivos fora das casas; alguns no local onde alguém se salvou de algum acidente em agradecimento à divindade protetora. Nas casas dos peões que não tinham poder para comprar imagens sagras caras e raras, muitos nem tinham casa própria. Então como manifestar sua resignação, humildade e pedir proteção divina? Quem se interessar procure os últimos porque estão em extinção. São panos brancos, alvíssimos, estendidos nas paredes, decorando e dando vida às tábuas nuas dos ranchos, bordados com linhas de uma ou várias cores formando siluetas de imagens de santos e frases bordadas exaltando os santos, pedindo proteção ao lar e aos seus familiares. Curiosidade: na propriedade Rancho Missioneiro foi encontrada uma pedra com 30 cm de altura, a silueta exata da imagem de Nossa Senhora Aparecida, com a coroa e a capa.
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Fotos Paulo Chagas
Esporte
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Inter treina para enfrentar o Jaraguá Celso Aurélio
durante a semana a equipe também realizou atividades em academia
O Internacional de Lages está em franca atividade visando a partida do próximo domingo em Jaraguá do Sul contra o Jaraguá. A equipe colorada folgou na rodada de último domingo. Durante a semana os trabalhos foram intercalados entre a parte física e tática. A equipe lageana está com 4 pontos na tabela de classificação e busca em Jaraguá do Sul, uma vitória para consolidara a classificação à final do returno, já que o time do Norte do Estado é considerado uns dos favoritos ao título. Na decisão do primeiro turno as duas equipes fizeram a final. A partida está marcada para as 15h30min no Estádio João Marcatto.
Joinville é campeã dos 26º Joguinhos O sábado (5) em Criciúma foi o dia de Joinville comemorar o título de Campeão Geral da 26ª edição dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina. Os joinvilenses fecharam a competição em primeiro lugar, com 150 pontos. Foram campeões no feminino do atletismo, ginástica rítmica, fu-
tebol, e no masculino do tênis de mesa, basquete e futsal. É o nono título de Joinville na história dos Joguinhos. Criciúma, que buscava uma conquista inédita, fechou a participação em segundo lugar, com 126 pontos, depois de ter sido campeã no atletismo, no hande-
bol masculino, no feminino da natação, no tênis de mesa, além do ciclismo. Blumenau (ainda é a maior campeã, com 13 conquistas) ficou em terceiro lugar (103 pontos) sendo campeã no futebol e na natação, ambos no masculino, e na ginástica artística feminina.
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CA Esportes Por Celso Aurélio
Precisa da vitória O Internacional de Lages estará jogando em Jaraguá uma partida onde precisa da vitória. Se conseguir tal objetivo a equipe colorada vai estar conquistando importante passo para ir às finais do returno. O time lageano busca tal con-
quista para evitar uma final, já que foi campeã do turno. Será importante que a equipe jogue aberta e com o foco na vitória, pois, time por time o Inter é mais. “Pensemos nisso enquanto é tempo”
Futsal Até o final desta edição ainda não tinha sido divulgada a tabela do returno do campeonato Estadual da Divisão Especial de Futsal. O Caça e
Tiro Honolulu com plantel reformulado, aposta em um bom desempenho nesta fase da competição. Vamos aguardar
Em Foco Celso Aurélio
Ala e pivô Juninho, oriundo do futsal de Pato Branco PR, é o mais novo reforço da equipe do Caça e Tiro Honolulu para o returno da competição. A ele boas vindas! Valeu galera, até a próxima edição!
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