The "Saloio" Lapiés

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OS LAPIÁS SALOIOS



Os Roteiros Fotográficos de Sintra

Os Roteiros Fotográficos de Sintra são uma outra forma de Ver Fotografia. São percursos organizados no âmbito do Centro de Cultura e Desporto Sintrense e visam descomplicar a prática fotográfica, ao mesmo tempo que dão às pessoas uma oportunidade única de convívio, descoberta de locais e das suas próprias capacidades fotográficas, quer tenham uma câmara reflex ou uma simples compacta. O programa pretende levar as pessoas a conhecerem lugares do concelho, de localidades a propriedades particulares ou públicas. Visa dar uma outra visão de locais que muitas pessoas visitam e permitir aos participantes o acesso a espaços onde nem sempre é fácil aceder ou sequer fotografar. Aberto a participantes com variado conhecimento fotográfico, não é uma oficina de fotografia, se bem que tenha o acompanhamentoo de um jornalistaa e fotógrafo, (eu) que vai acompanhar as pessoas ao longo do dia, resolver-lhes os eventuais problemas de descoberta dos seus equipamentos e auxiliar na obtenção de melhores fotografias. A conversa em torno da fotografia é uma presença constante, mas também está previsto um espreitar às lendas, estórias e História dos locais visitados.

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Introdução

Guiar um grupo de pessoas pelos espaços de memória do Concelho de Sintra é um exercício que me devolve um passado com que convivi durante anos. A minha escrita sobre História, histórias e Mitos, realizada ao longo de anos para diversas publicações, é suporte para uma redescoberta que se alicerça nas minhas aventuras pelo território onde nasci. Dezenas (centenas?) de artigos escritos para publicações como o Diário de Notícias, Correio da Manhã, A Capital, Tempo Livre, Mais, Crónica Ilustrada, Sábado (a original), Descobrir e Correio da Natureza, entre outras são um repositório de memórias concelhias - e não só - que remontam aos anos 80 e traçam um retrato de pontos chave para se entender a História de Sintra. Como jornalista limitei-me a juntar as peças dispersas de outros autores, adicionando-lhes sempre que possível factos novos, fruto da minha percepção dos locais, dado que sempre os visitei e fotografei para as minhas histórias, e do contacto com responsáveis por investigações em curso, que me ajudaram a compreender muito daquilo sobre que escrevi. Levar pessoas, mais de duas décadas volvidas, aos mesmos locais, para lhes despertar uma Visão fotográfica e contemplativa do Mundo, de modo a que construam a sua Visão pessoal alicerçada num maior entendimento da riqueza da diversidade de Visões, é um exercício


gratificante para que os eBooks que tento organizar com as fotografias de cada um são cruciais. Não são obras de arte fotográfica, mas testemunhos da arte de... cada um descobrir-se a si mesmo através das fotos que faz, e comparando-as com as Visões de outros. A evolução da técnica fotográfica é um processo lento, que não necessita de ser apressado. Há que entender as regras base, cimentar essa prática mecânica que dá os resultados essenciais para que a luz se arrume a preceito em cada enquadramento. Mas a exposição domina-se com relativa facilidade, pelo menos para a construção dos documentos fotográficos que se procura obter numa primeira fase. A verdadeira meta é outra: cultivar a Visão. A de cada um. Só possível quando se arruma a técnica com a consciência de que se entendeu o que faz, para depois se burilar os outros aspectos da captura fotográfica. É a documentação desse processo evolutivo que estes eBooks pretendem atingir. Na certeza de que a fotografia não é um destino, mas um caminho em si. Que nos faz ter outra Visão do mundo. Obrigado pela vossa participação nesta aventura! José Antunes roteiros fotográficos de sintra - 7



Notas para uma visita

Em 1985, a 8 de Dezembro daquele ano, publiquei na revista de domingo do Correio da Manhã um primeiro artigo, "Nos Negrais há Pedras que Falam" sobre os Campos de Lapiás de Negrais. Mais tarde, a 25 de Fevereiro de 1990, publiquei na revista de Domingo do Diário de Notícias o texto "Maravilha de Pedra ainda não é Reserva Natural" transcrito nas páginas seguintes (protegido pelo Código de Direito de Autor). Muito mudou nos locais referidos, e não necessariamente para melhor. Apesar da protecção legislativa, nada se fez para proteger e promover um espaço que ao longo de anos revelou ainda mais razões para essa protecção. Um exemplo é a descoberta de uma villa romana na zona, que é a única a apresentar uma oficina de produção de mosaicos, vestígio que só por si justificaria maior empenho na preservação do conjunto. Sucessivos estudos e projectos elaborados por diferentes entidades ao longo de anos resultaram em nada no que toca uma intervenção no terreno. Um País onde existe dinheiro para obras faustosas e parolas como estádios de futebol mas que não consegue preservar devidamente a memória dos seus antepassados não parece ter o direito de chamar-se... País. É mais uma "tribo" - os Tugas? - que perdeu o sentido da realidade. A visita que organizei ao local, tendo por meta a fotografia e uma postura contemplativa ante as pequenas coisas que fazem o Todo - e longe de qualquer motivação turística associada a parques naturais e coisas tais visa despertar nas pessoas a consciência de que devem exigir que espaços como este sejam tratados como os grandes ícones da História nacional. Afinal, sem estes apeadeiros de percurso os destinos não existiriam. Que ninguém entenda isso superiormente - e que não se aproveite o potencial cultural, a vários níveis, de um espaço assim -, ultrapassa o meu entendimento. roteiros fotográficos de sintra - 9



Lapiás dos Negrais

Maravilha de Pedra ainda não é Reserva Natural

Bruxas em baile numa noite de lua cheia, túneis de lenda que o tempo tratou de medrar e o testemunho palpável de sedentários antepassados confluem na marmórea terra de Sintra, tesouro que o Hoem pôs a descoberto, esventrando o solo, em adoração da pedra. A mesma que, sob formas variadas, o pré-histórico pode ter cultuado. Ali, num dos mais espantosos campos de lapiás de toda a Península Ibérica. Role o viajante de quatro rodas até à povoação de Negrais, abandone o meio de transporte num dos recantos da terra e pergunte a quem passa onde ficam as pedras e logo o índigena gira os braços em jeito de catavento. Pedras, há-as por todos os lados, especialmente num arco, correndo de nordeste a sudoeste, abraço pétreo do campo de lapiás dos Negrais, mole calcária de facto estendendo-se além dos horizontes da localidade. O Lajão pode ser o primeiro ponto de uma viagem que é, necessariamente, um passo para um mundo estranho. Deixe para trás as casas da aldeia na direcção de sudoeste e procure uma imensa laje sobranceira a um caminho de pé posto. Alguns metros andados, a civilização fica para trás. Chilrear de pássaros enche o espaço, restolham os arbustos, talvez um roedor ou outro bicharoco em busca de alimento ou de um pouco de sol. Por vezes um roteiros fotográficos de sintra - 11


coelho bravo atravessa, lesto, o carreiro. Veios abertos no calcário mostram quão diligentemente a água trabalhou a pedra para, ao longo de milhares de anos, formar os seus percursos. Cada vez mais fundo. Uma autêntica miniatura do Grand Canyon dos americanos ali ao alcance da mão. Dependendo da altura do ano é possível descobrir fetos, hera, jarros, orquídeas, lírios, madressilvas ou silvas na beira dos caminhos, no meio dos carrascos que parecem dar-se bem ali ou à sombra do carvalho português, habitante típico deste modelo ecológico que Eugénia Soares de Albergaria afirma ser importante defender pelo seu valor científico e beleza. assim escreveu a autora em texto de apoio a uma visaita realizada pelo Centro Nacional de Cultura à Reserva Nacional da Pedra Furada. Processo de 90 anos A "reserva" que ainda não o é, apesar de proposta nesse sentido (cobrindo uma área mais dilatada) apresentada pelos Serviços Culturais da Câmara Municipal de Sintra aos responsáveis pela Área da Paisagem Protegida, há mais tempo do que um só calendário permite contar. já em 1949 concitava a atenção da Ligapara a Protecção da Natureza. Após uma visita ao capo de lapiás da Pedra Furada, um dos passeantes, J. Brak-Lamy, proferiu uma palestra na Sociedade de Geografia de Lisboa e, salientando o duplo interesse geológico e paisagístico do conjunto, revelou que a Liga ia proteger o lapiás, dado que "tomou sobre os ombros a meritórtia tarefa de zelar pela defesa de quanto existe de notável no nosso País nos múltiplos domínios da História Natural". O campo de lapiás da Pedra Furada é hoje quase só memória, idas as pedras na voraz paixão pelo mármore em que a região é rica... O interesse pelas pedras que se estendem por Negrais, Granja dos Serrões, Maceira e Pedra Furada remonta, no entanto, ao princípio do século. Em 1908 já Léon Paul Choffat, geólogo suiço, que ao longo de 40 anos estudos a nossa terra dando avultada contribuição á Carta Geológica de Portugal, defendeu a criação de um parque nacional. Idêntica opinião exprime Ernest Fleury em Les Lapiés des Calcaires au nord du Tage, edição dos Serviços Geológicos de Portugal com data de 1917. A uma década do ano 2000 ainda não se sabe qual o futuro da "reserva" ou "parque nacional" que os investigadores classific am como um dos mais belos (ainda) da Península Ibérica. Quase noventa anos e o processo parece não ter fim... Ao interesse geológico da região juntou-se, na década de 50, a vertente arqueológica. Atento às histórias


contadas localmente, o arqueólogo Eduardo da Cunha Serrão meteu pés ao caminho e foi descobrir em Negrais a primeiraestação pré-histórica instalada num campo de lapiás. São quase dois quilómetros de um espaço onde as surpresas ainda não se esgotaram. A Moura na gruta Por esta altura já o leitor viu e reviu o Lajão, pelo que é tempo de avançar a pé até à Casa e Baile da Bruxa, mais a sudeste, local onde, garantem mulheres idosas, "tudo é possível". A história, recolhida por Cunha Serrão, assevera que perto da Casa da Bruxa, fenda aberta no calcário, há um penedo "sobre o qual elas dançam à noite". Toda uma toponímia fantástica povoa a zona de Negrais. Do monte das Antas ao Monte dos Mouros, a imaginação voa nas asas de lendas que, de tão repetidas, quase se tornam realidade. E quando se calcorreia entre os rochedos do campo de lapiás não é difícil crer em algumas das histórias contadas quase em segredo, um segredo que todos acabam por saber. Ocupado com a investigação do castro eneolítico de Olelas, Cunha Serrão ouviu dos habitantes da aldeia a história da "comunicação" entre a Gruta da Raposa, necrópole pré-histórica situada no vale da Calada, não longe dali, e a Gruta da Moura, recesso de rocha no monte dos Mouros. Uma porca desaparecida num buraco acaba por surgir quatro quilómetros adiante, factoaltamente improvável mas a servir para ligar dois pontos presos por um elo comum: a roteiros fotográficos de sintra - 13


pré-história. A lenda, com algumas variantes e mais alguns bácoros, contava-a já Virgílio Correia, em 1914, após um passeio pela serra de Olelas. Na década de 60, é ainda Cunha Serrão quem tal indica na revista "Arqueologia", um trabalhador da região garantia que o bisavô "via com frequência, de noite, na entrada da gruta, uma moura, e sempre que chamava a atenção de alguém para o fenómeno, o vulto desaparecia". Fósseis mágicos Se da moura nem rasto, já a Sepultura do Rei Mouro é um monumento palpável, que nos leva até ao século V ou III séculos antes de Cristo, em plena Idade do Ferro. Bem longe do "rei mouro", portanto, e também, crê o investigador, distante da "sepultura" que o topónimo indica. A construção, de forma rectangular, com uma entrada numa parede virada a oeste, situa-se ao longo do monte da Pedranta, a nordeste do núcleo central do lapiás. A ausência de ossadas reafirma ainda mais a ideia do arqueólogo. Cunha Serrão adianta que alguns pormenores do Rei Mouro lembram as casas de uma povoação pós-hallstática (estação austríaca do primeiro período da Idade do Ferro). De entre o espólio recolhido, hoje exposto no Museu Regional de Sintra, o investigador destaca os 32 fósseis de equinodermes, formas insólitas (como uma estrela de cinco pontas) que "muitas vezes sugeriram conceitos relacionados com magias e cultos...". Quer nos Negrais quer nos restantes locais onde o calcário aflorou à superfície para ser desbastado pelo vento e moldado pela água, o pulsar do fantástico é o mesmo. São simples pedras na beira do caminho. Mas parecem algo mais (será que o não são?) quando se lhes atenta nas formas. Um urso parece vigiar ali, duas tartarugas espreitam mais além. Estranhas figuras que, se hoje fazem sorrir qume passa, outrora podem ter adquirido outro significado. Santuário de Pedra Cunha Serrão não desdenha considerar que o local pode ter assumido o papel de um centro de cultos primitivos de litolatria, constituindo, portanto, esses insólitos aglomerados de pendos algo semelhante a um santuário das populações neolíticas e calcolíticas vivendo na zona do lapiás (um labirinto oferecendo razoáveis condições de segurança) ou vindas de longe para cultuar as formas antropo e zoomórficas. A hipótese é interessante (e faz pensar nos fósseis do Rei Mouro) mas o investigador deixa no ar as reticências que só uma investigação cuidada pode suprimir.


Aberturas circulares escavadas nas rochas que compõem o bestiário mágico do lapiás marcam o olho, símbolo de vida latente. O arquólogo chama a atenção para as cavidades serem diferentes das encontradas noutros rochedos. E pergunta: quando e por quem foram abertas na rocha? A resposta a esta questão pode resolver uma série de enigmas pendentes na vasta zona de uma "reserva natural" que não o é e que continua, apesar do seu interesse científico a diversos níveis, ameaçada de destruição. Para Cardim Ribeiro, arqueólogo e responsável dos Serviços Culturais da edilidade sintrense, isso é uma prioridade. É que os olhos pétreos que vigiam aquela zona - um passeio obrigatório - podem fechar-se ante uma nova exploração de pedra. NOTA do autor: O texto acima texto foi mantido tal e qual como foi publicado em 1990 pelo que algumas referências nele feitas não são válidas actualmente. Publica-se aqui para demonstrar as preocupações sentidas na altura. O visitante do local nos dias de hoje verificará "in loco" que elas são tão ou mais importantes de recuperar actualmente. E efectivamente, se estender essa visita a uma breve consulta na Web sugere que existem múltiplos estudos e propostas para o local... mas nada foi feito desde a colocação de placas. É assim na West Coast da Europa. roteiros fotográficos de sintra - 15



as fotografias

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O CCDS e o José Antunes apostaram, para este segundo Roteiro Fotográfico de Sintra, na Granja dos Serrões Campo de Lapiás. Tenho de confessar que a escolha foi excelente pois os locais por onde passámos são de uma beleza e riqueza fantásticas. Desde as flores, às rochas, passando pelas borboletas e diversa passarada, neste local podemos encontrar tudo o que faz as delícias de qualquer fotógrafo. Relativamente ao primeiro passeio, o grupo participante neste segundo Roteiro foi enriquecido com novos elementos que demonstraram ter exactamente os mesmos objectivos Aprender a fotografar melhor, conhecer novos locais, partilhar experiências entre todos os elementos e distribuir simpatia e boa disposição em todas as direcções. Desta vez o S. Pedro resolveu marcar presença no início do Roteiro com uma chuvita que não fez esmorecer ninguém e no fim do Roteiroo com um ruidosoo arraial em redor do local onde almoçámos e onde o Zé Antunes estava a dar uma das suas aulas. Para finalizar, quero agradecer a todos os participantes, e em especial ao José Antunes e ao CCDS por mais um dia muito bem passado. Novamente, ATÉ BREVE! Alexandre Silva


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Roteiro Fotográfico Sintra

De novo realizou-se mais um roteiro fotográfico em Sintra, com a escolha por José Antunes nosso professor, de um local espetacular desconhecido de todos nós mas aqui tão próximo. Com o apoio do CCD Sintrense que disponibiliza autocarro e meios para nos deslocarmos para próximo da localidade de Pedra Furada, Campo de Lapiaz, Granja dos Serrões, e como vai sendo hábito tivemos de novo a companhia da chuva para criar um ambiente próprio ao nosso passeio, e a vontade e o desejo de fotografar tudo o que mexe, rapidamente demos por nós após uma pequena introdução sobre o local onde nos encontrava-mos quase parecia que todos sabíamos ao que íamos e o que tínhamos a fazer, com base no roteiro anterior todos os repetentes pensavam já ter a lição estudada e a base de f125/16. Após o início do percurso foram surgindo diversas situações a registar, e de novo por mim falo, pensamos sempre que temos o equipamento insuficiente para o que se pretende apreender e registar perante um local magnífico e vistas espetaculares dignas de todos os registos, mas também já vou aprendendo que quem não tem cão caça com gato, mas que também se consegue caçar, e que a experiencia e os erros necessários de cometer são toda a base de aprendizagem. O tempo voa e a barriga vai dando horas, fizemos então um pequeno percurso pedestre no sentido de Maceira, junto a um pequeno ribeiro, com vistas bonitas, e que mais tarde se identificou como Rio Mourão, onde terminamos para o repasto num local magnífico e acolhedor, e que após já mais confortados, trocamos impressões e métodos de uso de toda a base da fotografia falando-se de velocidade e abertura. Foi sem dúvida um dia bem passado, não esquecendo a colaboração dos mais experientes que também vão dando umas dicas e ajudas valiosas dos registos que pretendemos obter, ficando também registada a vontade de repetir a experiencia. Amadeu Agostinho Sintra, 12 de julho de 2012


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Estive no 2º Roteiro Fotográfico do CCD, que decorreu na Granja dos Serrões. Foi um dia muito agradável, em que aprendi algumas regras (que é preciso segurar a máquina com as duas mãos, e mais importante, não esqueci os tais 125/16... hehehe). A minha experiência e saber sobre Fotografar é quase nada (fotografo sempre em automático), mas envio 4 dos meus "melhores" registos, com um pequeno comentário sobre o dia: "Porque um dia de chuva é tão belo como um dia de sol, não perdemos o entusiamo e partimos para um dia agradável, à descoberta do que nos rodeia. O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis. Obrigada." Anabela Almeida


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Gostei muito do passeio, foi um dia com a natureza - os sons, os cheiros, as cores - e os olhos estiveram abertos, atentos, contemplativos! E o Zé convidou-nos a olhar para as pequenas coisas que ignoramos no no nosso dia a dia tão rotineiro. O convívio foi ótimo e enriquecedor. Obrigada e até um próximo encontro! Fátima Monteiro


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Mais um dia bem passado e mais uma vez uma surpresa de destino e como não podia deixar de ser fomos presentiados com chuva, nada que nos detenha de fotografar a vegetação com cores deslumbrantes. Desta vez fomos mais para o interior deste meu lindo Concelho, para o Campo de Lapiás da Granja dos Serrões. Um local muito bonito mas que precisa muito de ser recuperado. Isabel Puga


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Gostei muito do nosso "passeio fotográfico", não apenas por um ou outro pormenor de ordem técnica que fui apanhando, apesar da minha nabice, mas, sobretudo, pela forma como soube estimular-nos para lançarmos sobre as coisas um olhar atento, sem o qual não há técnica que nos valha. Jacinto Bettencourt


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Com uma manhã chuvosa, a lembrar o 1º Roteiro Fotográfico, fomos até à Granja dos Serrões em pleno parque natural Sintra – Cascais. Local conhecido por Museu da Pedra: um dos mais belos exemplos nacionais de um campo de lapiás do modelo cársico, formado por autênticas esculturas "assinadas" pelos agentes atmosféricos. Só é pena estar ao abandono e muita pouca gente o conhece. Mesmo assim é um bom local para se tirar umas fotos de belo efeito, nunca esquecendo os ensinamentos do mestre José Antunes. Na povoação de Maceira esperava-nos um belo almoço, acompanhado pelo chilrear das aves e pelo canto da água a correr. Mais um dia bem passado na companhia de amigos e pela partilha de experiência e ensinamentos. Nunca esquecer, para uma foto bem-sucedida, o Sr. 125/16. Júlio Lopes foto da capa


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Quando conseguimos escutar a natureza tudo se nos mostra diferente. A chuvinha da manhã que, teimosa, tentou fazer desistir alguns, foi preciosa para poder fotografar as gotas de água acabadas de formar nas plantas rasteiras e escondidas, mas nem por isso menos interessantes. Foram essas imagens que escolhi para o e-book deste fantástico passeio. Igualmente a primeira pedra que fotografei, que está como que a dizer-nos: “Benvindos”, ficará comom testemunhaa daa nossa passagemm porr este Campo de Lapiás da Granja dos Serrões. Obrigada a todos pela participação e companhia, ao José Antunes pela escolha criteriosa dos locais onde nos leva, pelos ensinamentos e dedicação e ao Centro de Cultura e Desporto Sintrense pela organização destes roteiros. Maria Emília Pires Sintra, 7 de Julho de 2011


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Visita ao Parque Natural de Sintra-Cascais Granja dos Serrões II Roteiro Fotográfico CCDS A fotografia ajudou-nos a disciplinarr o olhar, estarmos atentos à diversidade de todo o cenário envolvente focando pormenores e nuances de cores e ritmos que nos oferece a natureza. Estacamos ao ver as formas rochosas que emergem por entre o carrascal interrogando-nos como a natureza pode servir de inspiração ao “fazer” construtivo do homem. Agradecemos ao Centro de Cultura e Desporto Sintrense a sensibilização para a preservação e conhecimento mais aprofundado do Parque Natural Sintra-Cascais. Pena que tenhamos observado com tristeza todo o abandono e lixeira existente. Notámos ainda a incongruência entre a placa informativa sobre a Granja dos Serrões que alude à não utilização de armas de fogo e logo adiante surge nova placa anunciando o Clube de Treino de Caça de Caçadores de Pero Pinheiro. Maria Joana Mourão Sintra, 7 de Julho de 2012


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O dia foi maravilhoso, com todos os elementos da natureza a nosso favor: um pouquinho de chuva pela manhã, sol para o resto do dia, um local surpreendente, o José Antunes para nos recordar o número mágico - 1/125 f/16 – todo o enquadramento histórico, cultural, e a magia da fotografia, companheiros solidários e com toda a boa disposição do mundo bem como toda a excelente organização e apoio da Câmara. Excelente. Paula Correia


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Prefiro viverr num mundoo em que a minha vida é rodeada de mistério do que viver num mundo tão pequeno que a minha mente o entenda totalmente" Harry Emerson Fosdick


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eBook produzido com Adobe Photoshop Lightroom 4 pdf criado em Adobe Acrobat X os textos e fotografias publicados neste eBook s達o propriedade dos respectivos autores e n達o podem ser retirados ou usados fora do contexto deste eBook sem autoriza巽達o expressa dos respectivos autores. Por favor respeite-os.


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edição das fotografias, produção de eBook: José Antunes Os Roteiros Fotográficos de Sintra são uma organização do Centro de Cultura e Desporto Sintrense com orientação fotográfica e de percursos de José Antunes

Julho 2012






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