Jornal CSF em Portugues edição 04 de Março 2013

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Tudo que acontece no Brasil e Mundo que interfere direta e/ou indiretamente na igreja e corpo de Cristo

BRASIL, Março 2013

ANO I

Nº 4 www.jornal.comunicadoressemfronteiras.com.br

Estudo revela que 36% das brasileiras casam-se antes de completar 18 anos Pesquisa do Unicef revela que mais 140 milhões de garotas em todo o mundo estarão casadas até 2020; em muitos casos, há risco de violência doméstica. As Nações Unidas divulgaram, nesta quinta-feira, uma previsão sobre o total de casamentos infantis entre 2011 e 2020. Se os índices atuais forem mantidos, mais de 140 milhões de meninas terão se tornado esposas nos próximos sete anos. O total corresponde a 39 mil casamentos infantis por dia.

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No Rio, ONU lança aplicativo online para mulheres vítimas de violência Ferramenta busca oferecer informações sobre serviços de amparo na capital fluminense; iniciativa da ONU Mulheres, ONUHabitat e Unicef pode ser utilizada por qualquer pessoa com acesso à internet.

M. Horizontes - Inconformado

Estamos inconformados, revoltados e indignados com a atuação de alguns tele evangelistas que tem drenado sagazmente os recursos da igreja que deveriam ser destinados a obra missionária transcultural, principalmente aos povos menos alcançados da terra.

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Rádio, símbolo de status na província moçambicana da Zambézia

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Com os primeiros rendimentos, sonho de muitos habitantes locais é comprar um aparelho; meio de comunicação informa habitantes sobre inundações que afetam várias áreas. pág 3

Radio Web Visite nossa rádio web 24 hs no ar

Com muito mais notícia, música, informação... www.radio.comunicadoressemfronteiras.com.br em Portugues www.espanol.comunicadoressemfronteiras.com.br em Espanhol


GERAL

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Estudo revela que 36% das brasileiras casam-se antes de completar 18 anos Pesquisa do Unicef revela que mais 140 milhões de garotas em todo o mundo estarão casadas até 2020; em muitos casos, há risco de violência doméstica. As Nações Unidas divulgaram, nesta quintafeira, uma previsão sobre o total de casamentos infantis entre 2011 e 2020. Se os índices atuais forem mantidos, mais de 140 milhões de meninas terão se tornado esposas nos próximos sete anos. O total corresponde a 39 mil casamentos infantis por dia. Deste total mundial, 50 milhões terão menos de 15 anos de idade ao se casarem. O Fundo da ONU para a População, Unfpa, alerta que as menores tem maior risco de sofrer violência dos parceiros. Brasil Os números foram apresentados na sede da ONU durante um debate

sobre casamento infantil. Segundo o Unicef, o Níger é o país que tem o maior índice de casamentos com meninas: 75% são menores de idade. Entre os dez primeiros da lista, estão ainda Moçambique e Sudão do Sul. No Brasil, 36% das mulheres jovens que se casaram, entre 2000 e 2011, tinham menos de 18 anos de idade. Um outro país de língua portuguesa, que aparece na lista, é São Tomé e Príncipe, no oeste da África, com 34%.

aspirações de vida. A prática é mais comum na zona rural da África Subsaariana e em países do sul da Ásia. Segundo o Unicef, complicações com gravidez e parto são a principal causa de morte entre garotas de 15 a 19 anos nos países em desenvolvimento. A ONU destaca que em 158 nações, a idade legal para o casamento é 18 anos, mas a prática de forçar meninas ao casamento muitas vezes está ligada a tradições e normas sociais.

Violações A ONU lembra que o casamento infantil viola os direitos das meninas e interfere com a educação delas, com a saúde e suas

Índia continua registrando altas taxas de casamento infantil Nova Délhi, 3 fev (EFE) - Apesar de uma ordem emitida pela Corte Suprema indiana contra o casamento infantil, a prática continua sendo comum em várias regiões da Índia, segundo um estudo divulgado hoje pela ONG Centro de Pesquisa Social (CRS, na sigla em inglês). "A proporção de pessoas cujas comunidades ainda praticam o casamento infantil" é de 77,2% na região de Madhya Pradesh (centro do país), de 41% no Rajastão (noroeste) e de 10% em Uttar Pradesh (norte), segundo as estatísticas da organização. "O casamento infantil contribui virtualmente para cada problema social que faz com que a Índia continue atrasada em relação aos direitos das mulheres", disse a diretora da ONG, Ranjana Kumari, em entrevista à agência de notícias "Ians".

"Problemas como grandes índices de natalidade, pobreza crescente e desnutrição, pouca alfabetização, mortalidade infantil e baixa expectativa de vida continuarão" enquanto o costume estiver arraigado no país, alertou Kumari.

"Quase 45% de todas as mortes durante a gravidez ocorrem entre mulheres com menos de 24 anos e 15% dessas mortes podem ser atribuídas a complicações associadas ao parto e ao período de gestação", disse a diretora do CSR.

Apenas 12% da população de Uttar Pradesh, o estado mais povoado da Índia com pelo menos 166 milhões de habitantes, sabiam que o casamento infantil é ilegal, segundo os resultados do relatório.

Kumari destacou que os policiais entrevistados para elaborar o relatório sabem da existência do casamento infantil nestas regiões, mas não fazem nada para evitar a situação.

Em contraposição, mais de 80% dos moradores do Rajastão e 71,2% dos cidadãos de Madhya Pradesh tinham consciência de que a prática é proibida por lei. Além da sentença do Supremo contra o casamento infantil, em 1927, antes da independência da Índia, foi aprovada uma lei contra o costume, que ainda segue em vigor na nação.

Na Índia, o filho mais velho perpetua a linhagem, herda a propriedade e tem o dever de cuidar dos pais quando esses envelhecerem. Já ter uma filha significa arcar com o pagamento, no momento do casamento, de um dote que muitas famílias não podem se permitir pagar. Por isso, muitas famílias do campo se apressam em casar suas filhas, optam por abandonar as meninas ou em fazer o aborto

Editorial: Produção Jornalismo Gospel Fonte de matérias www.jornalismogospel.com.br

jornalismo@ jornalismogospel.com.br Jornalista Responsável José Eduardo Viana MTB37.737 BR jornalismo@comunicadores semfronteiras. com.br

Apoio desta edição: Rádio Onu ALC Missionário Aranibar Missão Billy Gran Escritorio São Paulo SP 0055-11-3522-9908 skype comunicadoressemfronteiras

O Governo indiano calcula em um milhão o número de feticídios que são registrados a cada ano no país.

Jornal Comunicadores Sem Fronteiras Edição On line em pdf Semanal Fechamento

17-03-2013 Apesar disso, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) eleva o total para 2,5 milhões, pois soma aos abortos de fetos femininos os assassinatos cometidos após o parto. EFE amp/db


Economia

Rádio, símbolo de status na província moçambicana da Zambézia Com os primeiros rendimentos, sonho de muitos habitantes locais é comprar um aparelho; meio de comunicação informa habitantes sobre inundações que afetam várias áreas. O Rádio é, ao lado do coqueiro e da bicicleta, considerado um símbolo de status na província moçambicana da Zambézia, no centro do país. O sonho de muitos habitantes locais é comprar um aparelho logo que têm os primeiros ganhos do pequeno negócio ou emprego. "Pequeno Brazil" Nomes célebres também distinguem a segunda província mais populosa de Moçambique. A capital, Quelimane, é conhecida como "Pequeno Brasil", pelo carnaval único, e muitos habitantes da província também se destacam pelos nomes pouco comuns. Saíde Meio-Dia é zambeziano e partiu para trabalhar na capital do país, Maputo, há 10 anos. Ele comprou o seu primeiro rádio logo que começou a trabalhar como guarda num prédio e

explica porque reclama para si o título de um dos maiores ouvintes. "Gosto de escutar. Eu escuto muitas coisas", confessa. Opções No Dia Mundial da Rádio, Saíde mostra que, como ouvinte, as opções foram ampliadas. Quando a área de origem está a ser afetada por inundações devastadoras, o amante de rádio diz que o aparelho se tem mostrado indispensável. "Tenho rádio, amplificador, DVD e televisores". "Por exemplo, como lá em casa há cheias. Se não fosse rádio eu não ia ouvir que lá em casa, na Zambézia, há cheias. Mas ouvi a notícia na rádio. Influência Em entrevista da capital da província, Quelimane, o jornalista António Zefanias fala da importância do rádio e da influência nos zambezianos.

Entrevista: apostar em muito mais do que música e entretenimento Melhorar a relação entre o jovem e o rádio está no horizonte da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco. Em entrevista à Rádio ONU, Jonathas Mello, do projeto da agência que visa dar maior autonomia às rádios, considera relevante que o veículo aborde de forma mais ampla os assuntos que vão afetar o futuro dos jovens O entrevistado fala de estratégias para envolver mais crianças e jovens na produção de materiais além da música e do entretenimento. Além disso, a agência defende o investinmento na garantia da segurança do jornalista da rádio comunitária, pelo facto de serem "expostos a represálias, à censura e à insegurança.» Na conversa é também abordado o envolvimento da Unesco no apoio às rádios do Brasil, de Cabo Verde e de Moçambique com prioridade nos jovens, considerados "o setor mais extenso da audiência."

"Homem que é homem precisa ter rádio em casa. Estando ele longe dos seus familiares, imaginemos de uma região há cerca de 365km da cidade de Quelimane, se tiver um familiar que vive na cidade e precisa dar um abraço, deve recorrer à emissora-mãe a Rádio Moçambique para deixar uma dedicatória. A partir do distrito, ele consegue saber se o familiar está bem de saúde e este consegue mandar uma abraço."

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MUNDO

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No Dia Internacional da Mulher, ONU faz novo apelo pelo fim da violência Secretário-Geral relembra "atrocidades" contra mulheres ocorridas no último ano; já a chefe da ONU Mulheres sente-se "ultrajada" com altos índices de discriminação, violência e exclusão feminina. Em mensagem para marcar o Dia Internacional da Mulher, esta sexta-feira, o Secretário-Geral da ONU citou um "ano de violência doméstica é uma têm leis que tratam a crimes chocantes de vítimas de violência "que as questão pública. É uma violência de género. violência contra mulheres Nações Unidas estão com elas". questão de direitos humanos, e meninas". Serra Leoa Já a diretora-geral da ONU é uma questão neste caso de Mulheres, pediu à comunidade Ban Ki-moon fez defesa dos direitos das Para apoiar a autonomia internacional que garanta o direito referência à jovem que mulheres, e portanto não se de mulheres da Serra às mulheres de viverem livres da morreu na Índia após ser coloca na esfera privada". Leoa, uma delegação de violência. violada por um bando de alto nível da Nações Leis homens, e a "adolescentes Unidas chegou ao país Questão Pública Já a chefe da ONU Mulheres, que levaram tiros porque esta semana e participa A secretária de Estado dos Michelle Bachelet, lembrou buscavam ter acesso à nesta sexta-feira de uma Assuntos Parlamentares e da que no mundo, sete em cada educação". conferência sobre o Dia Igualdade em Portugal, Teresa 10 mulheres são vítimas de Internacional da Mulher. Renovação Morais, afirmou à Rádio ONU, vários tipos de atos violentos. A equipa é integrada pelo em Nova Iorque, que a violência Para Ban, "essas Ela fez um apelo aos diretor da Organização da doméstica é uma questão pública. atrocidades foram parte de governos para que acelerem ONU para o um problema muito maior, progressos e ações políticas "Há ainda muito quem entenda Desenvolvimento que permeia todas as concretas que ponham um que esta é uma questão privada. Industrial, Unido, Kandeh sociedades". O Secretáriofim na violência de género. Que o Estado e as políticas Yumlella, do diretorGeral destacou que a ONU públicas não se devem imiscuir na Apesar de "ver sinais de executivo do Onusida, "renova seu compromisso vida familiar, embora isso em mudança", Bachelet sente-se Michel Sidibé e pela em combater essa ameaça" Portugal, seja já uma mentalidade "ultrajada" porque meninas e jurista britânica, Cherie em todos os locais: casas, cada vez mais residual, até porque mulheres sofrem altos índices Blair, chefe da Fundação escritórios, zonas de o crime de violência doméstica de discriminação, violência e para Mulheres que leva o guerra e países pacíficos. está tipificado no Código Penal exclusão. Segundo a chefe da seu nome. enquanto tal. Alguns particulares Ban Ki-moon afirmou às ONU Mulheres, 160 países ainda não perceberam que é a

ONU destaca barreiras de acesso a empregos para pessoas com deficiência Alta comissária para os Direitos Humanos que visados tenham maior envolvimento na criação de leis e de políticas; apoios incluem acesso físico e combate a atitudes por detrás do fenómeno. A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos pediu atenção para uma série de barreiras enfrentadas pelas pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Falando esta quarta-feira em Genebra, Navi Pillay destacou que deve ser melhorada a acessibilidade aos locais de trabalho e além do seu acesso à educação e formação em várias competências. Leis e Políticas Um outro aspeto mencionado no pronunciamento da alta comissária foi a falta de envolvimento significativo das pessoas com deficiência na criação de leis e de políticas de formação e de

emprego. No debate anual os direitos das pessoas com deficiência, realizado à margem da Sessão do Conselho de Direitos Humanos, Pillay disse que o trabalho é um direito humano fundamental inseparável da dignidade humana. Comunidades Conforme destacou, em todo o mundo, milhões de pessoas com deficiência continuam a ter o direito negado, continuando excluídos da oportunidade de contribuírem de significativa para as suas comunidades. Pillay pediu acesso em termos físicos e o combate a atitudes que criaram barreiras para a participação igual das pessoas com deficiência, consideradas como incapazes de realizar várias funções. A alta comissária destacou ainda a existência de pessoas com deficiência que tendo recebido formação durante anos, continuam sem qualquer expectativa de vir a ter um emprego apesar da preparação

CURIOSIDADE


SEGURANÇA

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Relator pede redistribuição de papeis de género para segurança alimentar Perito sobre Direito à Alimentação defende que partilha de poder com as mulheres pode acelerar resultados; estudo aponta que as mulheres foram responsáveis por mais de metade do sucesso da redução da fome entre 1970 e 1995. O relator especial da ONU sobre o Direito à Alimentação, Olivier de Schutter, pediu estratégias de segurança alimentar que abordem as restrições culturais e a redistribuição de papeis entre mulheres e homens. O representante recomendou aos governos que seja dada maior autonomia à mulher, no relatório sobre Género e Direito à Alimentação. O documento foi apresentado, esta segunda-feira, no Conselho de Direitos Humanos em Genebra. Partilha de Poder O informe refere que a partilha de poder com as mulheres pode acelerar a redução da fome e a desnutrição, além de ser o passo mais eficaz para a realizar o direito à alimentação. A Rádio ONU entrevistou a responsável do Setor de Género, Equidade e Trabalho Rural da Organização da ONU para Agricultura e Alimentação, FAO, antes da apresentação do informe. Falando em Nova Iorque, Eve Crowley citou ações governamentais para promover a autonomia feminina nas sociedades, como parte da agenda de desenvolvimento pós-2015. Proteção Social "Há trabalhos periódicos , mas precisamos buscar formas de garantir que haja alimentos de forma permanente todo o ano. A Índia tem exemplos muito interessante de trabalhos públicos criados, sazonalmente, para favorecer os mais pobres, como exemplo interessante de base de proteção social." No relatório apresentado em Genebra, o relator avançou como medida imediata a remoção de todas as leis e práticas discriminatórias que impedem as mulheres que tenham acesso a recursos agrícolas como a terra, insumos e crédito. Redução da Fome O relator citou dados referindo que entre 1970 e1995, cerca de 55% dos resultados da redução da fome podem ser atribuídos à melhoria da situação das mulheres na sociedade. Mas, segundo referiu, a agricultura familiar tornou-se gradualmente feminizada, com um afastamento gradual dos homens dos campos em busca de empregos. Campos Agrícolas O facto tem agravado a sobrecarga das mulheres em campos e nas famílias, sendo negado a estas as "ferramentas para prosperar e melhorar a sua situação dentro e fora dos campos agrícolas." O especialista da ONU saudou iniciativas políticas para capacitar as mulheres, como cotas para mulheres em obras no setor público na Índia, mas alertou para continuação das barreiras à participação feminina. De Schutter disse tarefas como a busca de água, cuidar de jovens e de idosos, tribuídas à mulher custam cerca de 15% do Produto Interno Bruto, PIB, dos países de renda média. Nos países de baixa renda a fasquia é maior que um terço.


TECNOLOGIA

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OMS afirma que 360 milhões sofrem de perda de audição no mundo Estudo da agência da ONU diz que problema afeta 165 milhões de idosos com mais de 65 anos; crianças com menos de 15 anos também são atingidas. frequência que começa a prejudicar a audição. Temos que estar numa faixa sempre abaixo disso. No entanto, a gente vive em cidades com muitos ruídos, sons muito elevados, com construções civis, carros, buzinas, metalúrgicas e com som de mp3 e Ipod que de uns 15 anos para cá todo o mundo tem estado com esses aparelhos nos seus ouvidos. Tudo isso tudo, em conjunto, pode ser um dos fatores que vai provocar a surdez".

Um estudo da Organização Mundial da Saúde alertou que 360 milhões de pessoas no mundo sofrem de perda de audição. O documento foi divulgado, esta quarta-feira, em preparação para o Dia Internacional do Cuidado Auditivo, em 3 de março. A pesquisa mostra que a África Subsaariana apresenta um dos maiores índices de perda de audição incapacitante ao lado das regiões do Sul da Ásia e

Ásia-Pacífico. Cuidado Auditivo Falando à Rádio ONU; de Genebra, a médica da OMS, Regina Ungerer defendeu medidas de prevenção para centros urbanos, onde há grande exposição a riscos de perda auditiva. Cidades "Não estando perto de barulhos que sejam acima de 80 a 90 decibéis, uma

A agência diz que 32 milhões de crianças menores de 15 anos sofrem do problema, sendo as infeções do ouvido a principal causa da deficiência, especialmente em países de baixa e média rendas. Envelhecimento A OMS afirmou ainda que com o envelhecimento mundial da população, há mais casos de perda de audição. Um em cada três idosos, com mais de 65 anos, convive com a condição, no que corresponde a 165

milhões de pessoas em todo o mundo. A insuficiência de aparelhos auditivos para pessoas com o problema é tida como um desafio, numa altura em que a produção dos equipamentos supre a demanda de uma em cada dez pessoas. Aparelho Nos países em desenvolvimento, menos de uma em cada 40 pessoas que precisam de um aparelho auditivo tem acesso. A transferência de tecnologia é vista como forma garantir que mais aparelhos auditivos cheguem aos países em desenvolvimento. Doenças infecciosas como rubéola, meningite, sarampo e caxumba são tidas como as que mais podem levar à perda auditiva. A vacinação pode evitar a maioria dessas doenças. Lesões Além da exposição ao ruído excessivo, as causas comuns da perda auditiva incluem lesões no ouvido ou na cabeça, envelhecimento, causas genéticas e medicamentos que podem prejudicar a audição. O estudo cita ainda problemas durante a gravidez e no parto, como infeção por citomegalovírus e sífilis. A OMS afirma que metade dos casos de perda de audição pode ser facilmente evitada. A organização indica também a possibilidade de tratamento em caso de diagnóstico precoce e intervenções adequadas como aparelhos auditivos cirurgicamente implantados.

África regista maior crescimento de ligações domésticas à internet, diz UIT Agência espera que haja mais telefones móveis que habitantes em todo o mundo no próximo ano; continente detém metade da taxa de conexão da Ásia. O continente africano registou o maior número de ligações domésticas da internet nos últimos quatro anos, com uma subida anual de 27%, revelou esta quarta-feira, a União Internacional para as Telecomunicações, UIT. No relatório "O Mundo em 2013: Fatos e Números da Tecnologia de Informação e Comunicação", consta, entretanto, que o continente detém metade da taxa de conexão da Ásia, situada em 32%. Telemóveis A Europa continua a ser o continente mais conectado à internet com 75% de penetração. Em todo o mundo, o número de assinaturas do serviço de telefonia móvel está a aproximar-se de 7 mil milhões. Em 2014, espera-se que com o alcance da marca haja mais telefones móveis que habitantes no planeta. Populações Em entrevista à Rádio ONU, de Paris, o assessor da Unesco para Informação e Comunicação, Guilherme Canela, considerou urgente que as populações tenham acesso às tecnologias. " (Existe a necessidade de uma estratégia) no desenvolvimento de políticas públicas adequadas para que essas tecnologias cheguem a essas populações de uma maneira menos desigual e não aprofundem desigualdades que antes se viam em outros sectores da economia e da vida." Mulheres No mundo em desenvolvimento, apenas 31% da população devem estar conectadas até o fim deste ano, enquanto nos países em vias de desenvolvimento a taxa é de 77% A UIT destaca que os homens estão mais conectados que as mulheres. Ao todo, 1,5 mil milhão de homens trafegam pela rede, 200 milhões a mais que as mulheres.


EDUCAÇÃO No Rio, ONU lança aplicativo online para mulheres vítimas de violência Ferramenta busca oferecer informações sobre serviços de amparo na capital fluminense; iniciativa da ONU Mulheres, ONU-Habitat e Unicef pode ser utilizada por qualquer pessoa com acesso à internet. As Nações Unidas lançam nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, um aplicativo gratuito para celulares e computadores, com informações sobre o atendimento a mulheres e meninas vítimas de violência na capital fluminense.

Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia, das Nações Unidas.

A iniciativa da ONU Mulheres, do Unicef e do ONUHabitat marca o Dia Internacional da Mulher. O objetivo da ferramenta online é oferecer o maior número possível de informações sobre serviços e órgãos da Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.

Acesso facilitado

Informação sobre direitos Qualquer pessoa com acesso à internet pode baixar o aplicativo, que tem o apoio da Embaixada Britânica no Brasil. Para a Coordenadora da Área de Eliminação da Violência da ONU Mulheres no Brasil, Daniela Pinto, o diferencial do aplicativo é disponibilizar à vítima de violência toda a informação sobre seus direitos. "Através dessa ferramenta, que é uma imagem, você consegue ver que, de onde você está, há toda uma série de equipamentos do governo e de ONGs da sociedade civil que podem te ajudar com orientação, com informação e com atendimento imediato." Jovens

Daniela Pinto acrescenta que a ONU caminha e acompanha o desenvolvimento da sociedade em razão do maior acesso dos jovens a ferramentas online. "Hoje em dia todos os jovens e todas as crianças têm acesso muito facilitado a computadores, Internet e esses equipamentos móveis, então é um desenvolvimento da sociedade. Nós já temos números e dados de que informações transmitidas através dessas plataformas e dessas mídias sociais têm um efeito e um impacto muito grande, então é um caminho para o desenvolvimento que estamos caminhando em paralelo." Segundo a funcionária da ONU Mulheres, por ser um problema estrutural e cultural de diversas sociedades, a violência contra a mulher deve ser enfrentada por meio da aproximação com os jovens para que ocorra uma mudança cultural. A ferramenta é parte da iniciativa "Safe and Friendly Cities for All", ou "Cidades Seguras e Amigáveis para Todos", desenvolvida em mais de oito municípios em todo o mundo, incluindo, agora, o Rio de Janeiro. *Apresentação: Leda Letra, com reportagem do Unic Rio.

O aplicativo foi desenvolvido com base nas necessidades de comunidades no Rio de Janeiro. A iniciativa é inspirada em projetos semelhantes do Programa Interagencial de

Dobrou o número de países com leis para punir a violência contra crianças Representante especial de Ban Ki-moon disse que 34 países têm legislações para combater o crime; mais de 80 nações têm em suas agendas projetos para prevenir agressões e abusos contra menores. A representante especial do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, Marta Santos Pais, afirmou que mais de 30 países já têm leis para combater a violência contra crianças e a venda de menores. A declaração foi feita na reunião do Conselho de Direitos Humanos, esta quinta-feira, que está discutindo o assunto em Genebra, na Suíça. Agenda Segundo ela, o combate à violência contra as crianças faz parte da agenda de ação de mais de 80 nações. Pais disse ainda que apesar dos

avanços dos últimos anos, mais em relação à prevenção e à eliminação da violência, muitos desafios ainda persistem. A representante de Ban falou sobre importantes metas estratégicas para evitar e acabar com a violência. Para Santos Pais, os países precisam ratificar e implementar os tratados dos direitos das crianças. Campanha Além disso, ela pediu a promoção de campanhas para incentivar a adesão dos países, como a da ratificação Universal dos Protocolos Opcionais da Convenção sobre os

Direitos da Criança. Santos Pais disse que desde que essa campanha foi lançada por Ban Ki-moon, em 2010, 26 países adotaram o protocolo que trata da venda de crianças e da prostituição e pornografia infantil. Esforços Ela disse também que está comprometida com os esforços para esclarecer e aprofundar o conhecimento geral sobre a prevenção à violência e a proteção das crianças. Pais explicou que é crucial incluir a proteção das crianças contra a violência como uma das prioridades da Agenda Global de Desenvolvimento pós-2015.

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Missões

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M. Horizontes - Inconformado Estamos inconformados, revoltados e indignados com a atuação de alguns tele evangelistas que tem drenado sagazmente os recursos da igreja que deveriam ser destinados a obra missionária transcultural, principalmente aos povos menos alcançados da terra.

Diante do exposto entendemos claramente que os homens e mulheres mais abençoados da terra são os bilionários. Em primeiro coríntios 15 verso 19 mostra que se a nossa esperança fosse somente nesta terra seríamos os mais miseráveis entre os homens. “ Por que este Desígnio é tão importante para ti? – É o único lugar onde a benção de Deus estará esperando por ti”

O que nos impressiona é que isto não é avaliado, estudado, combatido, denunciado e nos entristece muito vermos isso crescendo e induzindo muitos crentes fiéis incautos ao erro. É lamentável ver crentes comprometidos enriquecendo tais líderes pensando que eles estão fazendo o bem.

“ A prosperidade não te segue na terra, a prosperidade está no lugar para onde você foi designado”

Analisem a realidade de que em nossa pátria temos mais de 150 tribos indígenas sem nenhum obreiro e no mundo tempos mais de duas mil línguas sem nada do livro sagrado e que precisa de recursos para treinar e enviar obreiros preparados para a tarefa mais difícil da terra que ficou para o fim.

Onde está a generosidade para abençoar os menos favorecidos, pobres e não aumentar a riqueza dos milionários da fé? Somos apenas canais de bênçãos do Senhor, tanto pobres como ricos.

Não podemos nos conformar com a sagacidade dos milionários da fé que a cada dia tem ludibriado os crentes brasileiros para tirar os recursos que deveriam ir para a obra missionária transcultural. Estamos enviando uma parte de um capítulo de nosso livro: "OS INCONFORMADOS – Onde estão eles no século XXI". O objetivo é para uma reflexão, portanto veja o vídeo, link abaixo, e o analise. Estamos orando para que o Senhor levante profetas para denunciar esses influentes exploradores da fé, pois se nada for feito vamos ver uma decadência ainda maior na vida cristã e na obra missionária. O título do capítulo é: A INFLUÊNCIA DE MURDOCK NA EXPLORAÇÃO DA FÉ. Vejamos algumas das declarações perniciosas e antibíblicas proferidas por Murdock durante o Programa de Silas Malafaia e, sigamos o exemplo dos bereanos que escrutinavam, investigavam, pesquisavam e/ou conferiam os ensinos paulinos com as Escrituras. Devemos aprender com os bereanos que foram elogiados pelo apóstolo Paulo que os chamou de nobres. Se eles foram capazes de conferir os ensinos do apóstolo Paulo, nós os cristãos hodiernos devemos fazer muito mais com esses paladinos da confissão positiva: (http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded &v=0Hujr_Dy3uk) “A coisa mais importante que eu faço a cada dia não é orar, não é ler minha Bíblia. O que eu faço a cada 24 horas é escrever perguntas. As perguntas são sementes para novos períodos. O teu sucesso vai acontecer na velocidade das tuas perguntas”. O que entendemos de tal confissão é que a leitura, meditação do livro sagrado e a oração não são os fatores mais importantes da vida cristã. É uma rejeição velada aos ensinos bíblicos.

Esta afirmação contradiz com o ensino bíblico de que no mundo teríamos aflições, sofrimento e lutas que nos fazem crescer e que o apóstolo Paulo Jesus e os heróis da fé do capítulo 11 de Hebreus não foram abençoados.

Então a Palavra do Senhor Jesus é contraditória quando ordena que o jovem rico venda tudo e dê aos pobres e o siga. O mesmo ocorre com o registrado em Tiago 2.5: "Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que são pobres quanto ao mundo para fazê-los ricos na fé e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?" “Um problema é uma porta para a prosperidade” “O futuro depende de quem você honra.” “ A autoridade é a fonte da promoção, ninguém que está debaixo pode te promover. A pessoa que te dá instruções é a pessoa que está autorizada a te promover” “ Somente um tolo corrige uma autoridade” Onde estão os profetas de Deus que alertaram, procuraram mostrar os erros de governantes, líderes religiosos e do próprio povo. Será que eles eram ou são tolos? Ou isto é uma estratégia ardilosa de autodefesa contra possíveis questionamentos de seus clichês? “Você vai mantê-lo(Livro Desígnio) contigo pelo resto da sua vida. Você vai ensinar este livro à família toda, vai ensina-lo a teus amigos. Você Nunca vai querer este livro (Desígnio) distante de você, é poderoso, não há nada como ele no mundo” O amor ao dinheiro e o poder estão no coração dos pregadores da Teologia da Prosperidade. O foco deles está nas riquezas materiais. Enquanto a Bíblia nos adverte a focar os esforços nas coisas eternas e atemporais ou nas coisas que são de cima (sem tratar com relaxo das coisas temporais, evidentemente), os profetas da riqueza direcionam o rebanho a focar os esforços naquilo que é passageiro e que a ferrugem e a traça devoram. É impressionante vermos as aberrações que saem da boca desses que são intitulados homens de Deus. Não queremos fazer aqui uma apologia da “Teologia da Miséria” ou doutrina franciscana que reforça a pobreza como indicativo de boa espiritualidade. A Bíblia não nos mostra esse caminho. O caminho que as Escrituras nos apontam é que tendo muito ou não tendo bens materiais a nossa felicidade consiste em nosso relacionamento pessoal com Deus através de Cristo. O apóstolo Paulo mostra isso que diz que estava contente na abundância e na ausência, pois os recursos eram destinados para a expansão do evangelho e para os pobres da Judéia. A nossa satisfação deve estar no Senhor. Ele é a nossa verdadeira riqueza. É NELE onde deve estar o nosso coração, alma e pensamento. O caminho que as Escrituras nos apontam é que tendo ou não tendo bens materiais a nossa felicidade consiste em nosso relacionamento pessoal com Deus através de Cristo. A nossa satisfação deve estar no Senhor. Ele é a nossa verdadeira riqueza. É NELE onde deve estar o nosso coração, alma e pensamento. Nesta segunda, 11 de fevereiro, enviamos mais quatro jovens para um país "fechado" da Ásia e esperamos enviar no dia 09 próximo mais oito e a cada mês queremos enviar uma equipe. Una conosco neste glorioso empreendimento que enaltece, honra e glorifica o Senhor ao enviar obreiros para os povos menos evangelizados da terra. No amor do Senhor que merece toda a glória, Cleonice e David Botelho Horizontes América Latina

“ Todo homem pobre sempre está fazendo o que ele odeia fazer, mas todo homem rico está fazendo aquilo que ele ama fazer”

Bradesco - Agência 1020 - Conta 3474-6

A premissa acima nos leva a uma conclusão clara de que o rico é feliz e abençoado, enquanto ser pobre é maldição.

uniasia@mhorizontes.org.br

CNPJ - 59.958.983.0001-16


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