Concepções de avaliação

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Quais os grandes desafios apontados hoje na arte de ensinar?  De que concepção de avaliação somos fruto e porque a dificuldade em avaliar?  Avaliar por nota ou menção/conceito? 


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ONTEM SELETIVA CLASSIFICATÓRIA EXCLUDENTE PUNITIVA PREMIAR OS EXCELENTES AUTORITÁRIA REPRODUTORA

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HOJE REGULATÓRIA MEDIADORA MOTIVADORA MOBILIZADORA SÓCIO AFETIVA COGNITIVA PROCESSUAL DIAGNÓSTICA CONTÍNUA AUTO AVALIATIVA QUALITATIVA


“ O processo de avaliação do resultado escolar dos alunos e alunas está profundamente marcado pela necessidade de criação de uma nova cultura sobre Avaliação que ultrapasse os limites da técnica e incorpore em sua dinâmica a dimensão ética” (ESTEBAN, Maria Teresa.pg.8)


Respeitar

os ritmos individuais de aprendizagem de cada aluno, garantir um vida escolar de sucesso e formar um cidadão consciente e confiante em sua capacidade - eis o principal objetivo da avaliação emancipatória.


 A avaliação emancipatória caracteriza-se como

um processo de descrição, análise e crítica de uma dada realidade, visando transformá-la.  Destina-se à avaliação de programas educacionais ou sociais. Ela está situada numa vertente político-pedagógica cujo interesse primordial é emancipador, ou seja, libertador,  visando provocar a crítica, de modo a libertar o sujeito de condicionamentos deterministas. O compromisso principal desta avaliação é o de fazer com que as pessoas direta ou indiretamente envolvidas em uma ação educacional escrevam a sua "própria história" e gerem as suas próprias alternativas de ação.  (SAUL, 2000, p. 61).


Qual concepção de sociedade e de educação está por trás desta concepção?  Por que a insistência e a crítica a tudo que a escola fez e faz até hoje quanto a avaliação? 


Não há fragmentação. Todos os instrumentos são importantes não havendo entre si pesos diferentes.  Exemplo de História: Idade antiga  Exemplo de Língua Portuguesa: Produção textual  O que está em análise numa avaliação processual são as habilidades e competências 


Portanto, no processo ensinoaprendizagem, a avaliação se reveste de um papel fundamental, devendo ser utilizada de modo a contribuir para a promoção do aluno, mediante um processo consistente, em que ela é exercida com todas as funções que lhe são inerentes: a diagnóstica, a formativa e a somativa, exercidas de forma conjugada,


A

função diagnóstica da avaliação é exercida com o objetivo de verificar os conhecimentos prévios de que os alunos dispõem, visando ao planejamento ou replanejamento das atividades.

Quais

são as estratégias mais adequadas a serem utilizadas tendo em vista as características do alunado?


Que falhas poderão ser atribuídas ao aluno?

Quais os motivos que levaram o aluno a não avançar no processo de construção do conhecimento?

Como o professor deve replanejar a sua atuação didática visando a que todos os alunos sejam capazes de alcançar os objetivos propostos?


“...o elemento essencial, para que se dê à Avaliação educacional escolar um rumo diverso ao que vem sendo exercitado, é o resgate de sua função diagnóstica. Para não ser autoritária e conservadora, a avaliação terá de ser um instrumento dialético do avanço, terá de ser o instrumento da identificação de novos rumos. Enfim, terá de ser o instrumento do reconhecimento dos caminhos percorridos e da identificação dos caminhos a serem perseguidos”. LUCKESI, Cipriano, pg43


Por que a dificuldade em avaliar?

Falta de Planejamento com critĂŠrios/objetivos/metas bem definidas - claras


 Quando

a função formativa da avaliação é exercida, não existe o pressuposto do sucesso ou do fracasso, nem do professor, nem do aluno: nela, o aluno descobre onde errou ou acertou e porque errou ou acertou; nela, o professor descobre o que deve ser mais enfatizado e de que formas os conteúdos devem ser revistos, tendo em vista os "erros" cometidos pelos alunos.


A

função formativa é orientadora e também diagnóstica: aponta mudanças necessárias, retroalimenta o processo, supera dificuldades.


1-Professor como Sujeito do processo - o professor se colocar na condição de sujeito do processo e desejar as mudanças. 2 - Mudança de postura - o que altera a realidade é a ação, é através de suas a tividades que o sujeito deixa sua marca no mundo.. A práxis, enquanto atividade específica do ser articulação viva entre ação e reflexão; é a ação informada pela reflexão (conhecimento, fins, estratégias) e a realização desafiada pela ação (com todo seu enraizamento histórico social;


3.Criticidade - é o exercício individual e também coletivo que se opõe à ingenuidade, à inserção na ideologia dominante e às pseudo-superações. O senso crítico deve ser mantido em relação ao próprio processo de mudança; é preciso sempre avaliar a mudança e se necessário, retificar o caminho.


4. Totalidade - É o esforço em direção à

apreensão do todo, mas tendo clareza do seu inacabamento, de que é uma atividade que nunca se esgota, uma vez que novas relações sempre podem ser descobertas ou estabelecidas.


5. Visão do processo - A resistência em

relação à mudança pode estar relacionada à própria compreensão que o indivíduo tem dela: vale lembrar que mudar não significa necessariamente, romper com tudo o que se faz.


6. Trabalho Coletivo - A mudança na avaliação depende do educador, mas como ser de relações, numa atividade interativa, que depende também dos outros (colegas, alunos, pais). A participação coletiva ajuda na constituição de uma visão mais precisa do problema.


7.

Existe necessidade de desenvolvimento Êtico por parte do professor (e do coletivo da classe) no sentido de se comprometer com a aprendizagem efetiva do aluno. Ética

-


8. Estética - O processo de mudança pede também o desenvolvimento de uma certa estética, de uma nova sensibilidade tanto para o real como para a própria mudança.


Critérios para a elaboração dos instrumentos de avaliação numa perspectiva libertadora: 

Essenciais – dar ênfase ao que é fundamental

Reflexivos – levar a pensar, estabelecer relações

Abrangentes – o conteúdo da avaliação deve ser amostra representativa do que está sendo trabalhado

Contextualizados - a contextualização permite a construção de sentido


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Claros - dizem bem objetivamente o que se quer Compatíveis - no mesmo nível de complexidade do dia a dia. Nem mais fáceis, nem mais difíceis. Os objetivos não atingidos pelos alunos são retomados e retrabalhados imediatamente em sala de aula (recuperação contínua e ou paralela)


O professor faz autoanálise para saber se há necessidade de rever sua forma de ensinar daquele conteúdo ( replanejar de métodos e tempos, avaliação reguladora) ;

Esses objetivos são incluídos na próxima avaliação, dando oportunidade de expressão da nova síntese de conhecimento e permitindo ao professor, saber se os alunos superaram a dificuldade.( avaliação cumulativa)


Instrumentos de avaliação são entendidos como trabalhos, provas, tarefas e testes aplicados pelo professor que, analisados servem de dados de acompanhamento do aprendizado do aluno. A observação de tarefas e manifestações dos alunos não são em si um instrumento, mas uma ação do professor. Para que os dados observados se constituam em instrumentos, precisam se transformar em registros, sejam esses, anotações, conceitos ou notas. 


Metodologia passiva - ensino de caráter transmissivo, memorização mecânica.

Conteúdos sem sentido relevante para o aluno - alienados e alienante, desvinculados da realidade, fechados, esclerosados.

O Não –Ensino - É o vazio pedagógico, não há mediação.


Formação Frágil – professor que demonstra fragilidade na formação de competência para enfrentar conflitos;

Modismos - inovações jogadas para os docentes provocando desorientação e confusão;

crises de identidade


Necessidade de sobrevivência pedagógica - o professor que faz qualquer coisa que dê certo para sobreviver no contexto tão estressante da sala de aula.


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Organização Geral da Escola Alguns momentos institucionais que são fundamentais no processo de mudança da avaliação: O trabalho coletivo na escola, o projeto-político-pedagógico e o papel da equipe diretiva. Trabalho coletivo Decisão coletiva Estudos/formação continuada dos professores


Estabelecer uma linha comum de ação que perpasse todos os níveis de ensino e turnos da escola;  A escola precisa ter no seu cotidiano domínio sobre as bases legais; matrizes de referência e avaliação externa;  Autoavaliação do trabalho pedagógico, buscando equilibrio entre as tendências pedagógicas, o que os sistemas de ensino determinam e a concepção de cada professor 


Rever o regimento da Escola, procurando procedimentar critérios, normas e saber utilizar a legislação em seu favor


É indispensável a elaboração de instrumentos e procedimentos de observação, de acompanhamento contínuo, de registro e de reflexão permanente sobre o processo de ensino e de aprendizagem;


Não há fragmentação. Todos os instrumentos são importantes não havendo entre si pesos diferentes.  O que está em análise numa avaliação processual são as habilidades e competências 


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Mudar a avaliação significa provavelmente mudar a escola (Perrenoud, 1993a: 173), e, no limite, mudar a própria sociedade! O grande desafio então é: Escola se organizar para garantir a aprendizagem ( e o desenvolvimento) de todos


HOFFMAN, Jussara – Avaliar para promover.Editora Mediação  HOFFMAN, Jussara -Avaliação mediadora uma prática em construção da pré-escola à universidade – Editora Mediação; 


ESTEBAN, Maria Tereza, O que sabe quem erra?: reflexões sobre avaliação e fracasso escolar, Rio de Janeiro, DP&A Editora, 2001. ESTEBAN, Maria Tereza (org), Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos, Rio de Janeiro, DP&A, 2000. LUCKESI, Cipriano Carlos, Avaliação da aprendizagem escolar, São Paulo, Cortez Editora, 1996. _____________________, Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e recriando a prática, Malabares Comunicação e Eventos, Salvador Ba, 2005, 2ª edição.


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Mudar a avaliação significa provavelmente mudar a escola (Perrenoud, 1993a: 173), e, no limite, mudar a própria sociedade! O grande desafio então é: Escola se organizar para garantir a aprendizagem ( e o desenvolvimento) de todos


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