reflexao 18 e 19 janeiro

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Centro de Ciências Sociais Licenciatura em Ensino Básico – 1º Ciclo Disciplina: Estágio 4º Ano/ 1º Semestre Docente: Mestre Helena Paula 2009/2010

Reflexão Semanal (18 e 19 /1/10) A aula do dia 18, começou com a professora a elogiar a nossa apresentação de Temas da Cultura Contemporânea, mais precisamente sobre a Globalização. Referiu que parecíamos já uns professores, o que para nós foi muito bom, pois apresentar um trabalho com o professor Nelson Veríssimo é sempre uma tarefa difícil para nós. Posteriormente a Marta e o Carlos, falaram sobre um rapaz, que continua a portar-se mal e a agredir vários colegas. Provavelmente poderá vir a ser expulso da escola, pois já é reincidente neste tipo de comportamento. No entanto a proposta dos colegas, foi no sentido deste mesmo aluno fazer trabalho

comunitário.

O

professor

cooperante

disse-lhes

que

muito

provavelmente esta ideia não será aceite, pois os regulamentos da escola não prevêm este tipo de sansão. O que poderá acontecer neste caso é o aluno ser expulso da escola. A professora Helena, por sua vez, propôs que talvez fosse boa ideia contactar um técnico da Segurança Social, porque este aluno, é uma criança carenciada e deve ter algum tipo de apoio. Depois foi pedido à Rute que falasse um pouco sobre o seu dia de estágio e apenas referiu que o que tinha presenciado de novo na sua aula, tinha sido o momento da Matemática Colectiva. Logo a seguir, a Patrícia falou sobre a nossa semana de estágio, onde fez questão de salientar o momento em que comentou negativamente um trabalho apresentado no momento do Ler, Mostrar e Contar. Porque achou que devia ter justificado o facto de não ter gostado. Penso que é importante justificarmos perante os alunos o porquê das coisas, pois é a única maneira de perceberem e de aceitarem aquilo que dizemos. O facto de fazermos uma crítica negativa a um aluno, por si só não é muito saudável, pois poderá inibi-lo perante os colegas, mas se for justificado o porquê já pode ser aceite próprio. Outro assunto focado foi o Sábado Pedagógico a que a Mafalda assistiu. Começou por dizer que apesar de ter tido muita dificuldade em arranjar tempo 1


para estar presente, mas que tinha valido a pena, pois tinha sido um momento, onde pôde ver que reflectir é necessário e que só assim vemos que erramos e aprendemos com os nossos erros. Terminada a ronda pelas escolas e pelas vivências de cada um de nós, foi referido que após a apresentação do professor Luis Mestre, quase todas as professoras alteraram qualquer coisa nas suas rotinas. Seguidamente a Professora Helena falou numa professora que após vários anos usando o método analítico-sintético, veio ao Sábado Pedagógico porque queria saber mais coisas para poder vir a incluir o método de leitura do MEM, sem problema algum, pois o que importa é o resultado final, independentemente do método que nós utilizamos. Comentou depois que acahava a nossa turma mais cooperativa, ou seja, que havia mais cooperação entre nós. Pessoalmente, penso que este facto se deve à necessidade de todos atingirem bons resultados no final do ano lectivo, pois sendo o último ano, há a necessidade de tirar boas notas, visto estarmos quase a entrar no mercado de trabalho e a média de fim de curso contar bastante para arranjar emprego. No entanto penso que este hábito de trabalhar em grupo, se tivesse sido incutido mais cedo, talvez houvesse mais cooperação. Na Terça-feira fizemos a análise ao doc 5 da página 42 à 49 que aborda a cooperação educativa na diferenciação do trabalho de aprendizagem. (ler e reflectir). Entretanto a Marta falou sobre o seu primo que tem NEE, e sobre o modo pouco ortodoxo, com que é tratado pela sua professora, o que até fez com que se emocionasse e deixasse verter algumas lágrimas. A Professora Helena disse uma frase que achei importante: “…professores assim, podem mudar o rumo de uma criança pela negativa.”. Concordo plenamente, pois ser professor é uma responsabilidade muito grande e faz parte do professor não fazer

nenhum

tipo

de

descriminação

até

porque

os

meninos

são

responsabilidade nossa. Por outro lado não existe nenhum conteúdo científico que comprove uma relação determinista entre cultura e classe social, por isso é que foi referido na aula que o professor não deve rotular nenhuma criança logo no início. José João Pereira Fernandes Aluno nº2074906

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