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Feira da Maçã de Armamar à espera de “muitos visitantes”

Entre os dias 22 e 24 de Outubro

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Armamar prepara-se para receber a edição 2021 da Feira da Maçã. A iniciativa da autarquia local vai decorrer de 22 a 24 de Outubro em modo presencial, mas com um plano de contingência para salvaguarda da saúde pública.

Assim, o espaço envolvente ao edifício do Tribunal volta a receber expositores, artistas, visitantes e muitos curiosos. A praça 25 de Abril foi alvo de obras profundas melhoram as condições em que o certame se desenrola. Recorde-se que o ano passado, por força das restrições impostas, a Feira da Maçã não se realizou nos moldes habituais.

Em entrevista à Gazeta Rural, a vereadora da Câmara de Armamar, responsável pela realização da feira, diz que “há uma expectativa muito grande”, depois “de meses de desconfinamento” e impedimento de realizar eventos. Claúdia Damião acredita que haverá “muitos visitantes”, uma vez que “as pessoas estão ávidas de sair, de voltar à ‘nova’ normalidade”.

Gazeta Rural (GR): tendo em conta as circunstâncias, que feira da Maçã haverá em Armamar?

Claúdia damião (Cd): Há uma expectativa muito grande, depois de meses de desconfinamento e com interdição de realização de eventos. Por isso, esperamos que esta Feira sirva para cumprir o objetivo principal, que é a promoção do território, do concelho, da maçã, a rainha do evento, sem esquecer todos os outros produtos locais, como o vinho e o azeite. Esperamos também que este certame sirva para podermos confraternizar, para nos reencontrarmos e descontrairmos, proporcionando algum lazer, animação, desporto e cultura.

GR: Há algumas alterações na disposição dos stands, mas também nos

circuitos que os visitantes poderão fazer?

Cd: Apesar das orientações serem no âmbito do desconfinamento, estamos a preparar um plano de contingência que, de alguma forma, salvaguarda algumas regras de segurança, essenciais neste contexto. Neste quadro, o recinto onde a feira vai ser realizada foi requalificado, dispondo de melhores condições para a sua realização. Haverá mais locais de estacionamento, garantindo-se vários pontos de entrada e saída do recinto, permitindo, desse modo, uma circulação mais fácil, para além dos procedimentos habituais, como dispensadores de álcool-gel e máscaras em locais estratégicos.

GR: tendo em conta a situação atual, que perspectivas tem para a feira?

Cd: Acredito que vamos ter muitos visitantes, uma vez que as pessoas estão ávidas de sair, de voltar a nova normalidade. Há momentos altos, como os programas de animação e de entretenimento cultural. Gostava de destacar a Caminhada e o Trail da Maçã de Montanha, onde temos pessoas inscritas de norte a sul do país para participar nestas duas iniciativas desportivas, que são momentos altos do programa da Feira.

GR: Como está a ser a campanha deste ano, quanto à produção de maçã no concelho?

Cd: Felizmente temos um ano de boa produção. Houve pomares atingidos pelas condições climatéricas adversas, mas foi uma minoria. A colocação dos canhões anti-granizo, pela Associação de Fruticultores de Armamar, evitou situações piores, como aconteceu noutros anos. Diria que, em termos de quantidade, qualidade e calibre da maçã, é um bom ano. Esperamos, por isso, que haja proveitos significativos para os nossos fruticultores.

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